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verbo parte 2

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LINGUAGENS I 
PROF. RIAN GERAISSTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTENSIVO ENEM 2020 
Disciplina: Linguagens I 
Professor: Rian Geraisste 
Aula: Verbo 
 
Verbos 
 
O verbo é a palavra que indica ação, estado, mudança de estado e 
fenômeno da natureza. Apresenta variações de acordo com suas flexões de: 
modo (indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo (presente, pretérito e 
futuro), número e pessoa (singular e plural) e voz (ativa, passiva e reflexiva). 
 
Para compreendermos, vejamos as definições a seguir: 
 
1) Variações dos verbos 
 
A) Modo 
Revela a atitude do falante em relação à ação que enuncia. Pode ser de três 
tipos: 
 
• Modo indicativo - Mostra certeza do que está sendo enunciado. 
Exemplo: Comprei muitos doces. 
Comprarei muitos doces. 
 
• Modo subjuntivo- Mostra a incerteza do que está sendo enunciado. 
Exemplo: Se eu pudesse, compraria muitos doces. 
Pode ser que eu compre muitos doces hoje. 
 
• Modo imperativo - Mostra uma ordem, pedido ou conselho do falante. 
Exemplo: Não grites com sua irmã! 
Pegue a caneta. 
 
Observação: O modo imperativo é atemporal, ou seja, não é relacionado ao 
presente, passado ou futuro. 
 
B) Tempo 
 
Os tempos verbais são: Presente, pretérito(Pretérito Perfeito, Pretérito 
mais-que-perfeito e Pretérito imperfeito) e Futuro( Futuro do presente e do 
pretérito ). 
 
• Presente 
 
Apresenta relação com um fato ou ação que ocorre no momento em que 
se fala. 
Exemplo: Eu canto neste coral. 
 
• Pretérito Perfeito 
Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi 
totalmente terminado. 
Exemplo: Eu cantei neste coral. 
 
•Pretérito mais-que-perfeito 
Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. 
Exemplo: Ele já cantara neste coral, quando os alunos novos chegaram. 
 
• Pretérito imperfeito 
Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não 
foi completamente terminado. 
Exemplo: Eu cantava neste coral. 
 
• Futuro do presente 
Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao 
momento atual. 
Exemplo: Ele cantará neste coral. 
 
• Futuro do pretérito 
Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato 
passado. 
Exemplo: Se ele pudesse, cantaria neste coral. 
 
C) Número 
 
O verbo apresenta flexão de número quando indica o singular ou o plural 
em sua forma. Aparece no singular quando se refere a uma única pessoa e 
no plural quando faz referência a mais de uma pessoa. 
 
Exemplo: Ele foi à festa - Singular 
Eles foram à festa - Plural 
 
D) Pessoa 
 
Os verbos se flexionam em número (singular ou plural) e pessoa - 1ª, 2ª, 3ª 
- do singular ou plural. 
 
Exemplo: Eu fui à festa - 1ª pessoa do singular 
Tu foste à festa - 2ª pessoa do singular 
 
Ele foi à festa - 3ª pessoa do singular 
 
E) Voz 
 
A voz do verbo faz referência ao tipo de relação entre sujeito e verbo. 
 
• Voz ativa 
Acontece quando o sujeito pratica a ação. 
Exemplo: O médico atendeu a paciente. 
 
• Voz passiva 
Acontece quando o sujeito sofre ação. Pode ser de dois tipos: 
 
- Analítica: Apresenta locução verbal 
Exemplo: Casas são alugadas. 
 
- Sintética: Apresenta verbo na 3ª pessoa e partícula "se" 
Exemplo: Alugam-se casas. 
 
• Voz reflexiva 
Acontece quando o sujeito pratica e sofre a ação. 
Exemplo: Ele cortou-se com o estilete. 
 
 
2) Estrutura dos verbos 
 
Em relação à estrutura, um verbo pode apresentar os seguintes elementos: 
 
A) Radical 
 
Parte invariável que expressa o significado essencial do verbo. 
Exemplo: 
 
Amei - Amam - Amavam 
 
B) Tema 
 
Radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence 
o verbo. 
Exemplo: 
 
Amava 
 
• São três as conjugações: 
 
 
1ª - Vogal Temática - A - (falar) 
2ª - Vogal Temática - E - (vender) 
3ª - Vogal Temática - I - (partir) 
 
C) Desinência modo-temporal 
 
É o elemento que designa o tempo e o modo do verbo. 
Exemplo: 
 
Amávamos- indica o pretérito imperfeito do indicativo 
 
Amasse- indica o pretérito imperfeito do subjuntivo 
 
D) Desinência número-pessoal 
 
É o elemento que designa a pessoa do discurso (1ª, 2ª ou 3ª) e o número 
(singular ou plural). 
Exemplo: 
 
Amamos- indica a 1ª pessoa do plural 
Amavam-indica a 3ª pessoa do plural 
 
3) Tipos de verbos 
 
Os verbos da língua portuguesa são podem ser: regulares, irregulares, 
anômalos, defectivos e abundantes. Veja as definições a seguir: 
 
A) Regulares 
São aqueles em que o radical permanece o mesmo em toda a conjugação. 
Exemplo: 
 
• Cantar 
Eu- Canto 
Tu- Cantas 
Ele- Canta 
Nós- Cantamos 
Vós- Cantais 
Eles- Cantam 
 
B) Irregulares 
 
São os verbos cujos radicais se alteram ou cujas terminações não seguem o 
modelo da conjugação a que pertencem. 
Exemplo: 
 
•Ouvir 
Eu- Ouço 
Tu- Ouves 
Ele- Ouve 
Nós- Ouvimos 
Vós-Ouvis 
Eles- Ouvem 
 
C) Anômalos 
 
Verbos que apresentam mais de um radical ao serem conjugados. 
Exemplo: 
 
•Ser 
Eu- Sou 
Tu- És 
Ele- É 
Nós-Somos 
Vós- Sois 
Eles- São 
 
D) Defectivos 
 
Não se apresentam em todas as flexões. 
Exemplo: 
• Abolir 
 
Eu - X 
Tu- Aboles 
Ele- Abole 
Nós- Abolimos 
Vós- Abolis 
Eles- Abolem 
 
E) Verbos abundantes 
 
Apresentam duas ou mais formas equivalentes. 
Exemplo: 
 
•Aceitar - Aceitado / Aceito 
•Corrigir - Corrigido / Correto 
 
4) Tempos Compostos 
 
 
São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e 
haver e como principal verbos no particípio. Veja: 
 
A) Pretérito Perfeito Composto do Indicativo 
 
Indica fato que tem ocorrido com frequência ultimamente. É formado por: 
locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Indicativo e o 
principal no particípio. 
Exemplo: 
 
Eu tenho lido muito ultimamente. 
 
B) Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo 
 
Indica desejo de que algo já tenha ocorrido. É formado por auxiliar ter ou 
haver no Presente do Subjuntivo e o principal no particípio. 
Exemplo: 
 
Espero que você tenha lido muito. 
 
C) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Indicativo 
 
É formado por: auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e 
o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-
perfeito do Indicativo simples. 
Exemplo: 
 
Eu já tinha estudado colégio antigo, quando conheci Márcia. 
 
D) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Subjuntivo 
 
É formado por: auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo 
e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Imperfeito 
do Subjuntivo simples. 
Exemplo: 
 
Eu teria estudado no colégio novo, se não me tivesse mudado de cidade. 
 
E) Futuro do Presente Composto do Indicativo 
 
É formado por: auxiliar ter ou haver no Futuro do Presente simples do 
Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do 
Presente simples do Indicativo. 
 
Exemplo: 
 
Amanhã, quando você chegar, eu já terei partido. 
 
F) Infinitivo Pessoal Composto 
 
É formado por: auxiliar ter ou haver no Infinitivo Pessoal simples e o 
principal no particípio, indicando ação passada em relação ao momento da 
fala. Por exemplo: 
 
Para você ter comprado esse carro, necessitou de muito dinheiro. 
 
 
5) Tempos Primitivos e Derivados 
 
Os tempos verbais simples são formados a partir de três tempos verbais: o 
presente do indicativo, o pretérito perfeito do indicativo e o infinitivo 
impessoal. 
Esses três tempos são chamados de primitivos. Os restantes tempos 
verbais, criados a partir destes, são chamados de tempos derivados. Veja : 
 
A) Tempos verbais derivados do presente 
 
• o presente do subjuntivo; 
 
Formado a partir do radical da 1.ª pessoa do singular do presente do 
indicativo. A terminação é substituída pela vogal e nos verbos da 1.ª 
conjugação e pela vogal a nos verbos da 2.ª e da 3.ª conjugações. 
 
Presente do indicativo: 
 
eu amo (am-o) 
eu corro (corr-o) 
eu parto (part-o) 
 
Presente do subjuntivo: 
 
que eu ame (am-e) 
que eu corra (corr-a) 
que eu parta (part-a) 
 
• Imperativoafirmativo 
 
No imperativo afirmativo, a 2.ª pessoa do singular e do plural são formadas 
a partir da 2.ª pessoa do singular e do plural menos o s final. 
 
Presente do indicativo: 
 
tu amas 
vós amais 
tu corres 
vós correis 
tu partes 
vós partis 
 
Imperativo afirmativo: 
 
ama tu 
amai vós 
corre tu 
correi vós 
parte tu 
parti vós 
 
• Imperativo negativo 
 
O imperativo negativo e as restantes formas do imperativo negativo são 
iguais às formas verbais do presente do subjuntivo. 
 
Presente do subjuntivo: 
 
que tu ames 
que tu corras 
que tu partas 
 
Imperativo negativo: 
 
não ames tu 
não corras tu 
não partas tu 
 
B) Tempos derivados do pretérito perfeito do indicativo 
 
Os tempos verbais derivados do pretérito perfeito do indicativo são: 
 
• o pretérito mais-que-perfeito do indicativo; 
 
• o pretérito imperfeito do subjuntivo; 
 
• o futuro do subjuntivo. 
 
 
Esses três tempos verbais são formados a partir do tema do pretérito 
perfeito do indicativo, encontrado com a eliminação da desinência número 
pessoal da 1.ª pessoa do plural: 
 
nós amamos - mos = ama 
nós corremos - mos = corre 
nós partimos - mos = parti 
 
No pretérito mais-que-perfeito do indicativo é acrescentada a desinência -
ra. 
 
ama + -ra = amara 
corre + -ra = correra 
parti + -ra= partira 
 
No pretérito imperfeito do subjuntivo é acrescentada a desinência -sse. 
 
ama + -sse = amasse 
corre + -sse = corresse 
parti + -sse = partisse 
 
No futuro do subjuntivo, é acrescentada a desinência -r. 
 
ama + -r = amar 
corre + -r = correr 
parti + -r = partir 
 
C) Tempos derivados do infinitivo impessoal 
 
Os tempos verbais derivados do infinitivo impessoal são: 
 
• o futuro do presente do indicativo; 
 
• o futuro do pretérito do indicativo; 
 
• o pretérito imperfeito do indicativo; 
 
• o infinitivo pessoal; 
 
• o gerúndio; 
 
• o particípio. 
 
 
O futuro do presente do indicativo, o futuro do pretérito do indicativo e o 
pretérito imperfeito do indicativo são formados a partir do tema do 
infinitivo impessoal, encontrado com a eliminação do -r final: 
 
amar - r = ama 
correr - r = corre 
partir - r = parti 
 
No futuro do presente do indicativo, é acrescentada a desinência -ra (ou -
re) tônica. 
 
ama + -rá = amará 
corre + -rá = correrá 
parti + -rá = partirá 
 
No futuro do pretérito do indicativo, é acrescentada a desinência -ria (ou -
rie). 
 
ama + -ria = amaria 
corre + -ria = correria 
parti + -ria = partiria 
 
No pretérito imperfeito do indicativo, é acrescentada a desinência -va (ou -
ve) nos verbos da 1.ª conjugação e a desinência -ia (ou -ie) os verbos da 2.ª 
e da 3.ª conjugações. 
 
ama + -va = amava 
corr(e) + -ia = corria 
part(i) + -ia = partia 
 
O infinitivo pessoal, o gerúndio e o particípio, embora não sejam tempos 
verbais e sim formas nominais do verbo, são também formadas a partir do 
infinitivo impessoal. 
 
No infinitivo pessoal, são acrescentadas as desinências de número e pessoa. 
 
No gerúndio, é acrescentada a desinência -ndo. 
 
ama + -ndo = amando 
corre + -ndo = correndo 
parti + -ndo = partindo 
 
No particípio, é acrescentada a desinência -ado nos verbos da 1.ª 
conjugação e a desinência -ido nos verbos da 2.ª e da 3.ª conjugações. 
 
am(a) + -ado = amado 
corr(e) + -ido = corrido 
part(i) + -ido = partido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVENDO AS COMPETÊNCIAS 
 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
A partir dos anos 20, com os estudos desenvolvidos por Bakhtin e seu grupo, 
a língua passou a ser vista como um fenômeno social e os enunciados 
passaram a ser considerados como uma grande rede responsiva: cada 
enunciado responde a enunciado anterior e, ao mesmo tempo, espera 
resposta de um outro enunciado posterior. 
 
Super-Homem 
(A Canção) 
 
I 
Um dia 
Vivi a ilusão de que ser homem bastaria 
Que o mundo masculino tudo me daria 
Do que eu quisesse ter 
 
II 
Que nada 
Minha porção mulher, que até então se resguardara 
É a porção melhor que trago em mim agora 
É que me faz viver 
 
III 
Quem dera 
Pudesse todo homem compreender, oh, mãe quem dera 
Ser no verão o apogeu da primavera 
E só por ela ser 
 
IV 
Quem sabe 
O Super-homem venha nos restituir a glória 
Mudando como um deus o curso da história 
Por causa da mulher 
 
Gilberto Gil. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/search.php?q=super%20homem. 
 
1. A divisão do texto Super-Homem em partes ou apartados nos mostra 
uma estrutura bem delimitada com uma sequência lógica que facilita sua 
 
compreensão. A atenção aos verbos empregados no poema é indispensável 
para que se possa explorar o sentido do texto. 
 
Relacione as quatro estrofes do poema aos comentários apresentados a 
seguir, numerando-os de I a IV, de acordo com cada uma delas. 
 
( ) Revela esperança débil e frouxa, e expectativa. Esses dois sentimentos 
são linguisticamente manifestados por uma interjeição e um verbo no 
subjuntivo. Aparece, ainda, um gerúndio, demarcando a maneira como 
ocorre a ação. 
( ) Expressa o tempo presente, dentro do qual se divisa um passado 
anterior a outro passado. 
( ) Foi estruturada de modo a expressar desejo e vontade, função que se 
realiza com o uso da interjeição e de uma forma do subjuntivo. 
( ) Inicia-se com uma expressão indicativa de tempo, mas de um tempo 
indeterminado. O emprego do pretérito perfeito sugere que a ação indicada 
pelo verbo já está concluída. Os recursos linguísticos empregados na estrofe 
imprimem, na mente do leitor, a inviabilização do que seria o desejo do 
sujeito lírico. 
 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
 
A) IV, II, III, I. 
B) III, I, II, IV. 
C) II, IV, III, I. 
D) II, I, III, IV. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Para responder à(s) questão(ões), leia o texto a seguir. 
 
Sujinho e saudável 
 
Pesquisas confirmam que não se deve levar a extremos os cuidados com a 
higiene das crianças, sob pena de expô-las a alergias e infecções. 
 
 Uma série de pesquisas feitas desde o fim dos anos 80 leva os 
cientistas a acreditarem que [...] o exagero do esforço de manter as crianças 
afastadas das 10bactérias com que 8elas 1se deparam no 6seu dia a dia pode 
minar as resistências do organismo e abrir caminho para as 11doenças 9que 
2se quer evitar. A mais recente dessas pesquisas, desenvolvida pela 
Universidade da Califórnia e divulgada há três semanas, conclui que as 
bactérias Staphylococcus epidermidis, presentes na superfície da pele 
 
humana, agem sobre as células da epiderme para bloquear os processos 
inflamatórios. Essa ação evita que pequenos ferimentos infeccionem. 
Ocorre que essas bactérias são destruídas por desinfetantes, 5detergentes 
e sabões. 
 A secretária gaúcha Andreia Garcia acredita que as mães de hoje são 
excessivamente preocupadas com a higiene das crianças. 7Seu filho 
Guilherme, de 4 anos, adora andar descalço e brincar na terra até ficar 
encardido, mas nunca leva bronca. “Acho que um pouco de vitamina S, 3de 
Sujeira, reforça as defesas do organismo”, ela diz. A pesquisa americana 
confirma a teoria batizada pelos cientistas de hipótese da higiene. Segundo 
ela, até os 5 anos de idade, quando o sistema imunológico da criança está 
em fase de amadurecimento, o contato com bactérias traz dois benefícios: 
prepara o corpo contra alergias e previne doenças autoimunes. [...]. 
 “Nosso organismo precisa treinar a tolerância aos agentes externos”, 
diz o imunologista Victor Nudelman, do Hospital Albert Einstein, de São 
Paulo. A técnica em radiologia Marília Mercer, de Londrina, atribui à saúde 
dos filhos Mateus, 4de 10 anos, e Gabriel, de 2, à liberdade que têm para 
brincar na terra. “Deixo as crianças livres. Se elas caem ou ingerem algo que 
não devem, não me desespero”, ela diz. 
 
BUTTI, Nathália. “Sujinho e saudável”. Veja, Saúde, 16 dez. 2009. p. 122-123. 
 
 
2. Com relaçãoà estrutura frasal e a recursos coesivos presentes no texto, 
assinale verdadeira (V) ou falsa (F) nas afirmações a seguir. 
 
( ) No subtítulo, a substituição de “las” por “lhes” é adequada sob o ponto 
de vista da norma-padrão, haja vista a bitransitividade do verbo expor. 
( ) Em “seu dia a dia” (ref. 6) e “Seu filho” (ref. 7), os termos sublinhados 
retomam o mesmo referente no texto. 
( ) Os elementos “elas” (ref. 8) e “que” (ref. 9) referem-se, 
respectivamente, a “bactérias” (ref. 10) e “doenças” (ref. 11). 
 
A sequência correta é: 
 
A) F – V – F. 
B) V – F – V. 
C) F – F – F. 
D) V – V – F. 
E) F – V – V. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
 
TEXTO 2 
 
Muitas vezes, 2passamos a utilizar 11expressões sem ter certeza de seu 
significado. 10“Capital humano” é 9uma delas. Afinal, o que significa isso? 
3Será que podemos mensurar o valor de um indivíduo? 4Colocar etiqueta 
de 8preço e 1transformá-lo7 em parte do patrimônio empresarial? 
Certamente 5tem gente que gostaria que 12assim fosse. Contudo, essa 
atitude 13não só é insensata como improdutiva. Apenas o desenvolvimento 
dos talentos e habilidades de um indivíduo que 6atue com objetivos claros 
e de forma voluntária e comprometida, a partir de 14um trabalho integrado, 
15pode gerar resultados de valor. 
 
Dulce Magalhães. In: Revista AMANHÃ, p.146 
(fragmento) 
 
3. Sobre a expressão “transformá-lo” (ref. 1), afirma-se: 
 
1. Passou por um processo semelhante ao que deve sofrer a combinação 
“fazer + as”, para ser usada. 
2. É formada por um verbo e seu complemento. 
3. Poderia ser substituída corretamente por “transformar- lhe”, pois as duas 
formas são aceitáveis no contexto. 
4. Apresenta o verbo no infinitivo. 
5. Está correta para o uso culto, e corresponde à forma coloquial 
“transformar ele”. 
 
Todas e somente as afirmativas corretas estão reunidas em: 
 
A) 1 – 2 – 4 – 5 
B) 1 – 4 – 5 
C) 2 – 3 – 4 
D) 1 – 3 – 5 
E) 2 – 3 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
CIDADÃOS COM CIDADANIA 
RUY CASTRO 
 
 
RIO DE JANEIRO – Um chiclete ou toco de cigarro jogado na rua atrai 
outro chiclete ou toco de cigarro. Uma garrafa pet atirada na pista pela 
janela de um carro induz a que outro cretino, passando de carro, atire outra 
garrafa. Um monte de lixo não recolhido na calçada leva o indivíduo a 
 
despejar mais lixo na calçada, achando que o ponto está liberado para 
vazadouro. 
Uma faixa com os dizeres "Maricotinha, te amo" ou "Obrigado a 
santo Agapito pela graça alcançada", estendida de poste a poste, de um 
lado a outro da rua, estimula que alguém pendure outras faixas apregoando 
"Vendem-se túmulos" ou "Jazigos abaixo do custo", como já vi perto de 
cemitérios, penduradas de árvore a árvore. 
Uma tabuleta na porta de um açougue prometendo "Coxão mole a 
xis reais o quilo", empatando metade da calçada, é um convite a que 
farmácias, lanchonetes, locadoras de vídeo etc. atravanquem o resto da via 
pública com seus anúncios. Um carro estacionado com duas rodas no 
passeio está a um passo de botar as outras duas rodas no passeio e 
interrompê-lo de vez. 
Uma pichação na fachada de um prédio leva outro pichador a 
emporcalhar o prédio ao lado ou a tentar competir com o primeiro, 
pichando os andares mais altos. Um grafiteiro autorizado a cobrir uma 
parede com seus horrendos desenhos estará apenas se prevalecendo da 
coação que sua categoria impõe ao poder público – ou este libera o grafite, 
por ser uma "arte", ou os grafiteiros vão na marra e pintam do mesmo jeito. 
Tanta imundície revela abandono e é uma porta aberta para a 
criminalidade – bandidos sentem-se bem em meio a ela. Algumas 
prefeituras fazem sua parte, mas os cidadãos precisam ajudar, exercendo a 
cidadania. Embora pertença a todos, o espaço público não é a casa da mãe 
joana. 
(Folha de S. Paulo, Opinião A2. 19 de maio de 2008) 
 
4. Considere o seguinte trecho: 
 
Uma tabuleta na porta de um açougue prometendo “Coxão mole a xis reais 
o quilo”, empatando metade de calçada, é um convite a que farmácias, 
lanchonetes, locadoras de vídeo, etc. atravanquem o resto da via pública 
com seus anúncios. 
 
A forma nominal do verbo “prometer” pode ser reescrita de várias formas 
(ainda que com alterações de sentido), como se observa nas alternativas a 
seguir, exceto em: 
 
A) (...) desde que prometa “Coxão mole a xis reais o quilo”... 
B) (...) caso prometa “Coxão mole a xis reais o quilo”... 
C) (...) que promete “Coxão mole a xis reais o quilo”... 
D) (...) na qual promete “Coxão mole a xis reais o quilo”... 
E) (...) por meio da qual se promete “Coxão mole a xis reais o quilo”... 
 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
OS CÃES 
 
 - Lutar. Podes escachá-los ou não; 1o essencial é que lutes. Vida é luta. 
Vida 2SEM LUTA é um mar morto no centro do organismo universal. 
 DAÍ A POUCO demos COM UMA BRIGA 3de cães; fato que AOS OLHOS 
DE UM HOMEM VULGAR não teria valor. Quincas Borba fez-me parar e 
observar os cães. Eram dois. Notou que 4ao pé deles estava um osso, 
MOTIVO DA GUERRA, e não deixou de chamar a minha atenção para a 
circunstância de que o osso não tinha carne. Um simples osso nu. Os cães 
1(6)mordiam-se, rosnavam, COM O FUROR NOS OLHOS... Quincas Borba 
meteu a bengala 5DEBAIXO DO BRAÇO, e parecia EM ÊXTASE. 
 - Que belo que isto é! dizia ele de quando em quando. 
 Quis arrancá-lo dali, mas não pude; ele estava arraigado AO CHÃO, e 
só continuou A ANDAR, quando a briga 2(7)cessou INTEIRAMENTE, e um dos 
cães, MORDIDO e vencido, foi levar a sua fome A OUTRA PARTE. Notei que 
ficara sinceramente ALEGRE, 6posto contivesse a ALEGRIA, segundo 
convinha a um grande filósofo. Fez-me observar a beleza do espetáculo, 
relembrou o objeto da luta, concluiu que os cães tinham fome; mas a 
privação do alimento era nada para os efeitos gerais da filosofia. Nem 
deixou de recordar que em algumas partes do globo o espetáculo é mais 
grandioso: as criaturas humanas é que 3(8)disputam aos cães os ossos e 
outros manjares menos APETECÍVEIS; luta que se complica muito, porque 
entra em ação a inteligência do homem, com todo o acúmulo de sagacidade 
que lhe deram os séculos etc. 
 
5. Identificadas as classes das palavras retiradas do texto e relacionando a 
segunda coluna em relação à primeira, assinale a sequência correta a 
seguir: 
 
(1) adjetivo 
(2) substantivo 
(3) verbo 
(4) pronome 
(5) advérbio 
(6) conjunção 
(7) preposição 
(8) locução adjetiva 
(9) locução adverbial 
(10) locução substantiva 
 
(11) locução prepositiva 
 
( ) o essencial (referência 1) 
( ) sem luta (referência 2) 
( ) de cães (referência 3) 
( ) ao pé deles (referência 4) 
( ) debaixo do (referência 5) 
( ) posto (referência 6) 
 
A) 1-8-8-9-11-3 
B) 1-9-8-9-7-3 
C) 2-8-8-9-11-6 
D) 2-9-10-10-9-11 
E) 2-8-8-10-9-6 
 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
 
Leia o texto abaixo e responda à(s) questão(ões) a seguir. 
 
O lema da tropa 
 
O destemido tenente, no seu primeiro dia como comandante de uma 
fração de tropa, vendo que alguns de seus combatentes apresentavam 
medo e angústia diante da barbárie da guerra, gritou, com firmeza, para 
inspirar seus homens a enfrentarem o grupamento inimigo que se 
aproximava: 
– Ou mato ou morro! 
Ditas essas palavras, metade de seus homens fugiu para o mato e 
outra metade fugiu para o morro. 
 
6. Considere o seguinte trecho do texto: 
 
“– Ou mato ou morro! 
Ditas essas palavras, metade de seus homens fugiu para o mato e outra 
metade fugiu para o morro.” 
 
No fragmento acima, para que houvesse redução de possibilidades 
interpretativas, do ponto de vista morfológico, e manutenção do sentido 
original desejado pelo tenente, bastaria que ele, ao encorajar seus 
combatentes, 
 
A) acrescentasse preposições, como, por exemplo, “para”, antes dos 
substantivos, criando locuções adverbiais. 
 
B) acrescentasse determinantes às palavras, como, por exemplo, o artigo 
definido“o” antes dos substantivos. 
C) conjugasse os verbos pronunciados no tempo presente do modo 
indicativo. 
D) pronunciasse as palavras considerando-as como verbos na forma 
nominal do infinitivo. 
 
7. No texto acima, considerando os aspectos morfológicos da Língua 
Portuguesa, a construção do humor se efetua, principalmente, pela 
 
A) falta de capacidade linguística dos combatentes que, ao confundirem as 
palavras do tenente, no contexto, atribuíram valores de advérbios aos 
verbos pronunciados pelo tenente. 
B) ausência de interpretação plausível por parte dos combatentes que, ao 
ouvirem as palavras, confundem suas classes gramaticais, atribuindo a elas 
valores inadmissíveis na Língua Portuguesa. 
C) capacidade que os combatentes tiveram de interpretar as palavras 
pronunciadas, confundindo verbos com substantivos, justificando, com 
isso, a vasta flexibilidade de sentidos de uma língua em sua situação de uso. 
D) capacidade de os combatentes trocarem, propositalmente, as classes 
morfológicas das palavras pronunciadas pelo tenente, justificando o medo 
deles e a rigidez de significados e inflexibilidade de sentidos de tais palavras. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Leia o texto de Jacques Fux para responder à(s) questão(ões). 
 
Literatura e Matemática 
 
 Letras e números costumam ser vistos como símbolos opostos, 
correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens completamente 
diferentes e, muitas vezes, incomunicáveis. Essa perspectiva, no entanto, 
foi muitas vezes recusada pela própria literatura, que em diversas ocasiões 
valeu-se de elementos e pensamentos matemáticos como forma de melhor 
explorar sua potencialidade e de amplificar suas possibilidades criativas. 
 A utilização da matemática no campo literário se dá por meio das 
diversas estruturas e rigores, mas também através da apresentação, 
reflexão e transformação em matéria narrativa de problemas de ordem 
lógica. Nenhuma leitura é única: o texto, por si só, não diz nada; ele só vai 
produzir sentido no momento em que há a recepção por parte do leitor. A 
matemática pode, também, potencializar o texto, tornando ainda mais 
amplo o seu campo de leituras possíveis a partir de regras ou restrições. 
 
 Muitas passagens de Alice no País das Maravilhas e Alice através do 
espelho, de Lewis Carroll, estão repletas de enigmas e problemas que até 
os dias de hoje permitem aos leitores múltiplas interpretações. Edgar Allan 
Poe é outro escritor a construir personagens que utilizam exaustivamente 
a lógica matemática como instrumento para a resolução dos enigmas 
propostos. 
 Explorar as relações entre literatura e matemática é resgatar o 
romantismo grego da possibilidade do encontro de todas as ciências. É fazer 
uma viagem pelo mundo das letras e dos números, da literatura comparada 
e das ficções e romances de diversos autores que beberam (e continuarão 
bebendo) de diversas e potenciais fontes científicas, poéticas e 
matemáticas. 
<http://tinyurl.com/h9z7jot > Acesso em: 17.08.2016. Adaptado. 
 
8. No texto, entende-se que: 
 
A) o substantivo literatura, no primeiro parágrafo, está utilizado no sentido 
denotativo, pois se refere à produção escrita informal. 
B) o verbo dizer, no segundo parágrafo, está utilizado no sentido 
denotativo, pois há um substantivo que possui voz ativa. 
C) o substantivo matemática, no segundo parágrafo, está utilizado no 
sentido denotativo, pois as incógnitas são representadas por letras gregas. 
D) o advérbio exaustivamente, no terceiro parágrafo, está utilizado no 
sentido conotativo, pois está relacionado ao cansaço dos escritores. 
E) o verbo beber, no quarto parágrafo, está utilizado no sentido conotativo, 
pois remete ao sentido de absorver intelectualmente. 
 
9. Descubra e aproveite um momento todo seu. Quando você quebra o 
delicado chocolate, o irresistível recheio cremoso começa a derreter na sua 
boca, acariciando todos os seus sentidos. Criado por nossa empresa. Paixão 
e amor por chocolate desde 1845. 
Veja, n. 2.320, 8 mai. 2013 (adaptado). 
 
O texto publicitário tem a intenção de persuadir o público-alvo a consumir 
determinado produto ou serviço. No anúncio, essa intenção assume a 
forma de um convite, estratégia argumentativa linguisticamente marcada 
pelo uso de 
A) conjunção (quando). 
B) adjetivo (irresistível). 
C) verbo no imperativo (descubra). 
D) palavra do campo afetivo (paixão). 
E) expressão sensorial (acariciando). 
 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Leia o texto abaixo e responda à(s) questão(ões). 
 
O Português é, sem sombra de dúvida, uma das quatro grandes 
línguas de cultura do mundo, não obstante outras poderem ter mais 
falantes. Nessa língua se exprimem civilizações muito diferentes, da África 
a Timor, da América à Europa — sem contar com milhões de pessoas em 
diversas comunidades espalhadas pelo mundo. 
Essa riqueza que nos é comum, que nos traz uma literatura com 
matizes derivados de influências culturais muito diversas, bem como 
sonoridades e musicalidades bem distintas, traz-nos também a 
responsabilidade de termos de cuidar da sua preservação e da sua 
promoção. 
A Língua Portuguesa não é propriedade de nenhum país, é de quem 
nela se exprime. Não assenta hoje – nem assentará nunca – em normas 
fonéticas ou sintáticas únicas, da mesma maneira que as palavras usadas 
pelos falantes em cada país constituem um imenso e inesgotável manancial 
de termos, com origens muito diversas, que só o tempo e as trocas culturais 
podem ajudar a serem conhecidos melhor por todos. 
Mas porque é importante que, no plano externo, a forma escrita do 
Português se possa mostrar, tanto quanto possível, uniforme, de modo a 
poder prestigiar-se como uma língua internacional de referência, têm vindo 
a ser feitas tentativas para que caminhemos na direção de uma ortografia 
comum. 
Será isso possível? Provavelmente nunca chegaremos a urna Língua 
Portuguesa que seja escrita de um modo exatamente igual por todos 
quantos a falam de formas bem diferentes. Mas o Acordo Ortográfico que 
está em curso de aplicação pode ajudar muito a evitar que a grafia da Língua 
Portuguesa se vá afastando cada vez mais. 
O Acordo Ortográfico entre os então “sete” países membros da CPLP 
(Timor-Leste não era ainda independente, à época) foi assinado em 1990 e 
o próprio texto previa a sua entrada em vigor em 1 de janeiro de 1994, 
desde que todos esses “sete” o tivessem ratificado até então. 
Quero aproveitar para sublinhar uma realidade muitas vezes 
escamoteada: Portugal foi o primeiro país a ratificar o Acordo Ortográfico, 
logo em 1991. Se todos os restantes Estados da CPLP tivessem procedido 
de forma idêntica, desde 1994 que a nossa escrita seria já bastante mais 
próxima. 
 
Porque assim não aconteceu, foi necessário criar Protocolos 
Adicionais, o primeiro para eliminar a data de 1994, que a realidade 
ultrapassara, e o segundo para incluir Timor-Leste e para criar a 
possibilidade de implementar o Acordo apenas com três ratificações. 
Na votação que o parlamento português fez, há escassos meses, 
desse segundo Protocolo, apenas três votos se expressaram contra. Isto 
prova bem que, no plano oficial, há em Portugal uma firme determinação 
de colocar o Acordo em vigor, não obstante existirem, na sociedade civil 
portuguesa – como, aliás, acontece em outros países, mesmo no Brasil -, 
vozes que o acham inadequado ou irrelevante. 
O Governo português aprovou, recentemente, a criação de um fundo 
para a promoção da Língua Portuguesa, dotado com uma verba inicial de 
30 milhões de euros e aberto à contribuição de outros países. Esperamos 
que esta medida, ligada às decisões comuns que agora saíram da Cúpula de 
Lisboa da CPLP, possa ajudar a dar início a um tempo novo para que o 
Português se firme cada vez mais no mundo, como instrumento de poder e 
de influência de quantos o utilizam. 
A Língua Portuguesa é um bem precioso que une povos que o mar 
separa mas que a afetividadeaproxima. Como escrevia o escritor lusitano 
Vergílio Ferreira: 
 
 Da minha língua vê-se o mar. 
 Da minha língua ouve-se o seu rumor, 
 como da de outros se ouvirá o da floresta 
 ou o silêncio do deserto. 
 Por isso a voz do mar 
 foi a da nossa inquietação. 
 
(COSTA, Francisco Seixas da. A língua do mar. Jornal O Globo, 28 jul. 2008. Texto adaptado.) 
GLOSSÁRIO 
CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa 
 
10. Em que opção a afirmação feita está correta? 
 
A) O vocábulo “então” significa “em momento futuro” em “O Acordo 
Ortográfico entre os então ‘sete’ países membros da CPLP [...]” (6º 
parágrafo). 
B) No trecho “[...] Portugal foi o primeiro país a ratificar o Acordo 
Ortográfico, logo em 1991.” (7º parágrafo), o termo destacado estabelece 
uma relação de conclusão. 
C) No trecho “Se todos os restantes Estados da CPLP tivessem procedido de 
forma idêntica, desde 1994 que a nossa escrita seria já bastante mais 
 
próxima.” (7º parágrafo), o termo sublinhado exprime a noção de 
concessão. 
D) Em “[...] o parlamento português fez, há escassos meses, [...].” (9º 
parágrafo) e “[...] há em Portugal uma firme determinação [...].” (9º 
parágrafo), o verbo “haver” indica tempo decorrido e existência, 
respectivamente. 
E) Em “[...] sonoridades e musicalidades bem distintas [...].” (2º parágrafo) 
e “[...] é um bem precioso que une [...].” (11º parágrafo), os termos 
sublinhados têm a mesma classe gramatical, mas significados diferentes. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
 
 
11. Considerando as frases a seguir: 
 
I. “Minha nova bolsa da Luiz Vitão”. 
II. “Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos”. 
 
A) Na frase II, “tamanho” é um pronome demonstrativo, pois substitui o 
substantivo “bolsa”. 
B) Na frase II, segundo a norma padrão, é inadequada a concordância de 
número entre o sujeito e o verbo. 
C) Na frase I, as palavras “nova” e “minha” são, respectivamente, advérbio 
e pronome. 
D) Na frase I, é inadequada a concordância do pronome possessivo com o 
substantivo “Luiz Vitão”. 
E) Na frase II, o pronome “seus” faz referência a um terceiro personagem 
que não aparece na tira. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
APRENDA A CHAMAR A POLÍCIA! 
 
 
Tenho sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém 
andando sorrateiramente no quintal de casa. 
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que 
vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro. 
Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas 
internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não 
ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente. 
Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço. 
Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da 
casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por 
perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. 
Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma: 
– Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não 
precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 
12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago 
danado no cara! 
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros 
da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a 
turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste 
mundo. 
Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com 
cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa 
do Comandante da Polícia. 
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse: 
– Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão. 
Eu respondi: 
– Pensei que tivesse dito que não havia nenhuma viatura disponível. 
 
Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/OTQzODk4/. Acesso em: 27/08/2015. Adaptado. 
(Autor desconhecido, mas há quem atribua a autoria a Luís Fernando Veríssimo.) 
 
12. Considerando o que está dito no texto, assinale a alternativa correta. 
 
A) Em “Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no 
interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma 
viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que 
fosse possível”, os verbos destacados em negrito estão na terceira pessoa 
do plural, e isso permite deduzir que o narrador falou com mais de uma 
pessoa da polícia quando deu o primeiro telefonema. 
B) Na frase “Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco 
carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de 
TV e a turma dos direitos humanos [...]”, o sujeito do verbo “estavam” é 
 
composto e posposto ao verbo. 
C) Em “Tenho sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém 
andando sorrateiramente no quintal de casa”, o termo destacado em 
negrito é um pronome substantivo que substitui “uma noite de insônia”. 
D) A frase “Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e 
trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro 
que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente” mantém o 
mesmo sentido do texto se os termos destacados em negrito forem 
substituídos, respectivamente por: à medida que, por conseguinte, 
deixaria, que espiava. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
TEXTO I 
 
Almeida e Costa comprão para remeterem para fora da Província, huma 
escrava que seja perfeita costureira, engomadeira, e que entenda 
igualmente de cozinha, sendo mossa, de bôa figura, e afiançada conduta 
para o que não terão duvida pagala mais vantajosamente; quem a tiver e 
queira dispor, pode dirija-se ao escriptorio dos mesmos na rua da fonte dos 
Padres, N. 91. 
(Gazeta Commercial da Bahia, 19 de setembro de 1832) 
 
TEXTO II 
 
COSTUREIRA 
 
Fábrica de roupas precisa c/ experiência de 2 anos comprovada em carteira. 
Comparecer c/ documentos na Rua São Cristóvão, 814. 
São Cristóvão, RJ. 
(EXTRA, 12/ 09/ 2002) 
 
TEXTO III 
 
Anúncios classificados 
 
Vendedoras. Ótima aparência, excelente salário. Rua tal, nº tal. Recusada. 
 
Boutique cidade precisa moça boa aparência entre 25 e 30 anos. Marcar 
entrevista tel. nº tal. Recusada. 
 
Moças bonitas e educadas para trabalhar como recepcionistas. Garantimos 
ganhos acima de um milhão. Procurar D. Fulana das 12,00 às 20,00 horas, 
na rua tal, nº tal. Recusada. 
 
 
Senhor solitário com pequeno defeito físico procura moça de 30 anos para 
lhe fazer companhia. Não precisa ser bonita. Endereço tal. 
 
Desta vez ela não disfarçou a corcunda nem pôs óculos escuros para 
esconder o estrabismo. Contratada. 
(CUNHA, Helena Parente. Cem mentiras de verdade, 1985). 
 
13. Do texto I: 
 
A) Selecione 2 (dois) verbos e 2 (dois) substantivos que apresentem forma 
ou emprego diferentes da atual; 
B) Reescreva-os na forma vigente. 
 
14. E não há melhor resposta 
que o espetáculo da vida: 
vê-la desfiar seu fio, 
que também se chama vida, 
ver a fábrica que ela mesma, 
teimosamente, se fabrica, 
vê-la brotar como há pouco 
em nova vida explodida; 
mesmo quando é assim pequena 
a explosão, como a ocorrida; 
mesmo quando é uma explosão 
como a de há pouco, franzina; 
mesmo quando é a explosão 
de uma vida severina. 
 (João Cabral de Melo Neto, "Morte e vida severina") 
 
A) A fim de obter um efeito expressivo, o poeta utiliza, em "a fábrica" e "se 
fabrica", um substantivo e um verbo que têm o mesmo radical. 
Cite da estrofe outro exemplo desse mesmo recurso expressivo. 
B) A expressividade dos seis últimos versos decorre, em parte, do jogo de 
oposições entre palavras. 
Cite desse trecho um exemplo em que a oposição entre as palavras seja de 
natureza semântica. 
 
15. Cultivar amizades, semear empregos e preservar a cultura fazem parte 
da nossa natureza. 
 
A) Explique o efeito expressivo que, por meio da seleção lexical, se obteve 
nesta frase. 
 
B) Reescrevaa frase, substituindo por substantivos cognatos os verbos 
CULTIVAR, SEMEAR e PRESERVAR, fazendo também as adaptações 
necessárias. 
 
 
GABARITO 
 
Resposta da questão 1: [A] 
A primeira estrofe é iniciada por uma expressão indicativa de tempo, mas 
de um tempo indeterminado: “um dia”. O verbo viver está no pretérito 
perfeito do indicativo: “vivi”, indicando que se trata de um período já 
concluído. Os recursos linguísticos empregados na estrofe imprimem, na 
mente do leitor, a inviabilização do que seria o desejo do sujeito lírico: 
“ilusão de que ser homem bastaria”, “o mundo masculino tudo me daria”. 
Na segunda estrofe, os verbos estão no presente do indicativo: “É a porção 
melhor que trago em mim agora / É que me faz viver”. Há, no entanto, um 
único no pretérito mais-que-perfeito do indicativo (“resguardara”), tempo 
verbal que indica um passado anterior a outro passado. 
A terceira estrofe foi estruturada de modo a expressar desejo e vontade, 
função que se realiza com o uso da interjeição (“oh”) e de um verbo no 
pretérito imperfeito do subjuntivo (“pudesse”). 
A quarta estrofe revela esperança débil e frouxa (“Quem sabe / O Super-
homem venha nos restituir a glória”), e expectativa (“Mudando como um 
deus o curso da história”). Esses dois sentimentos são linguisticamente 
manifestados por uma interjeição (“quem sabe”) e um verbo no presente 
do subjuntivo (“venha”). Aparece, ainda, um gerúndio, demarcando a 
maneira como ocorre a ação (“mudando”). 
 
Resposta da questão 2: [C] 
Todas as afirmações são falsas. Na primeira, a substituição de “las” por 
“lhes” seria inadequada, já que, na oração, o pronome exerce função de 
objeto direto e “lhes” designaria o objeto indireto que já consta na oração 
(“a alergias e infecções”). Na penúltima, o pronome “seu” refere-se a 
“crianças” na primeira ocorrência e à “secretária gaúcha Andreia Garcia”, 
na segunda. Na última, o elemento “elas” (ref. 8) refere-se a “crianças” e 
não a “bactérias” (ref. 10). 
 
Resposta da questão 3: [A] 
 
Resposta da questão 4: [D] 
 
Resposta da questão 5: [C] 
 
Resposta da questão 6: [D] 
[A] Incorreto. O uso de preposições alteraria o sentido do período; seriam 
apenas alternativas para a fuga. 
[B] Incorreto. O uso de artigos também alteraria o sentido do período, 
 
indicando substantivos. 
[C] Incorreto. As formas já estão conjugadas no Presente do Indicativo, logo 
não expressaria o desejo do tenente. 
[D] Correto. Ao preferir as formas verbais no infinitivo, o tenente daria 
ordens mais claras a respeito do seu desejo. 
 
Resposta da questão 7: [C] 
[A] Incorreto. A intenção do enunciador foi mencionar verbos; os 
combatentes, no entanto, compreenderam os termos como se fossem 
substantivos. 
[B] Incorreto. Os valores interpretados pelos combatentes são plausíveis na 
Língua Portuguesa, a ponto de compreenderem os verbos como se fossem 
substantivos. 
[C] Correto. A ambiguidade gerada na situação retratada demonstra que a 
língua apresenta flexibilidade, a ponto de os mesmos termos serem verbos 
para o enunciador e substantivos para os destinatários. 
[D] Incorreto. A troca não foi proposital; mesmo que fosse, tal ambiguidade 
indica a flexibilidade de significados e sentidos dos termos. 
 
Resposta da questão 8: [E] 
[A] incorreta. O uso realmente é denotativo, no entanto faz menção à 
produção escrita artística. 
[B] incorreta. O uso é conotativo (“o texto, por si só, não diz nada”); além 
disso, o sentido conotativo ou denotativo não se deve estritamente à voz 
verbal empregada. 
[C] incorreta. O uso realmente é denotativo nas duas ocorrências; não há 
relação entre o sentido do vocábulo e a utilização de letras gregas. 
[D] incorreta. O uso é denotativo, mas está relacionado ao esforço das 
personagens 
[E] correta. No último parágrafo, o verbo “beber” está empregado no 
sentido conotativo, uma vez que não significa “ingerir líquido”, mas 
absorver intelectualmente diversas fontes para a produção literária. 
 
Resposta da questão 9: [C] 
Na primeira frase do texto publicitário, o uso do imperativo nos termos 
verbais “descubra” e “aproveite” configura o uso da função apelativa da 
linguagem sob a forma de um convite, tentando persuadir o público-alvo a 
consumir determinado tipo de chocolate. Assim, é correta a opção [C]. 
 
Resposta da questão 10: [D] 
[A] “Então” traz ideia de passado. 
[B] nesse caso, “logo” traz uma ideia temporal, de prontidão, e não 
 
conclusiva. 
[C] “se” exprime ideia de condição 
[E] no primeiro caso, “bem” é advérbio e no segundo é substantivo. 
 
Resposta da questão 11: [B] 
Na frase II, “tamanho” é um substantivo e o pronome “seus” faz referência 
à proprietária da bolsa, o que invalida as opções [A] e [E]. Na frase I, as 
palavras “nova” e “minha” são, respectivamente, adjetivo e pronome 
possessivo ligados ao substantivo “bolsa”, contrariando o que se afirma em 
[C] e [D]. É correta a opção [B], pois, para atender às regras da gramática 
normativa, o verbo deveria acompanhar o sujeito no plural: “devem caber 
todos os seus sonhos”. 
 
Resposta da questão 12: [B] 
[A] incorreta – os verbos conjugados na 3ª pessoa do plural, em tal 
contexto, indicam a ocorrência de sujeito indeterminado: algum atendente 
da Polícia conversou com o narrador, porém este não sabe exatamente 
quem o fez. 
[B] correta – o verbo conjugado na 3ª pessoa do plural concorda com o 
sujeito composto “cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do 
resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos”, posposto, uma 
vez que foi escrito após o verbo. 
[C] incorreta – o pronome é adjetivo, pois atribui característica ao 
substantivo “noite”. 
[D] incorreta – no contexto apresentado, “como” é uma conjunção causal, 
portanto não pode ser substituída pela locução conjuntiva proporcional “à 
medida que”; “mas” é uma conjunção adversativa, portanto não pode ser 
substituída pela locução conjuntiva conclusiva “por conseguinte”. As 
demais alterações propostas poderiam ser feitas, sem alteração de sentido. 
 
Resposta da questão 13: 
A) comprão / pagá-la / dirija-se 
mossa / escritório / dúvida 
 
B) compram / pagá-la / dirigir-se 
moça / escritório / dúvida 
 
Resposta da questão 14: 
A) Nota-se o mesmo recurso em "fio" e "desfiar", ou seja, substantivo e 
verbo formados a partir de um mesmo radical. 
B) Exemplo de oposição semântica se dá entre os termos explosão e 
franzina ou explosão e pequena. A palavra "explosão" cria a expectativa de 
 
potência, amplitude, grandiosidade; os adjetivos franzinos (o mesmo que 
enfraquecida, débil) e pequena contrariam essa expectativa, configurando 
a oposição semântica. 
 
Resposta da questão 15: 
A) Cultivar, semear e preservar são verbos que remetem ao universo da 
natureza agrícola. A escolha lexical sugere que o homem aplique o mesmo 
processo da natureza em sua conduta social. 
B) O CULTIVO de amizades, a SEMEADURA de empregos e a PRESERVAÇÃO 
da cultura fazem parte da nossa natureza.

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