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VIOENCIA DOMESTICA CONTRA MULHERES

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Roteiro para a elaboração do Pré projeto de intervenção
Nome:Evanise Mendes Dos Santos RU:1144701
Local de Estágio: CREAS
Supervisor de Campo: Rosenilda Alves De Souza CRESS: 6013
1.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES 
2. CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE INSTITUCIONAL 
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, está localizado no Município de Lucas do Rio Verde no estado do Mato Grosso AV: Bahia 218 Bairro Jardim Das Palmeiras e funciona nos dias de Segunda á sexta no horário de 07:00hs às 18h00hs 
 É um espaço de fácil acesso por estar localizado em um bairro de grande movimentação e centralizado em relação aos demais bairros. O CREAS conta com profissionais que desempenham um excelente trabalho profissional:01 coordenador,03 psicologos,04 assistentes social, 02 técnicos de nível médio e um técnico de abordagem social. Os referidos profissionais atuam nos seguintes serviços: serviços de proteção e atendimento Especializado a Família e Indivíduos (PAEFI); serviço de proteção social a adolescente em cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Proteção de Serviços á Comunidade; Serviço. O CREAS é uma unidade pública pertencente a política de assistência social dentro da proteção social especial de média complexidade. Considerando a definição expressa na Lei n°12.435/2011,é a unidade publica Estatal de abrangência municipal ou regional que tem como papel construir-se em lócus de referência, nos territórios, da oferta de trabalho social especializado no SUAS a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação de direitos. Sua implantação, funcionamento e a oferta direta dos serviços constituem responsabilidades do poder público local e, no caso do CREAS Regionais, do Estado e municípios envolvidos, conforme o pacto de responsabilidades.
3. PROBLEMATIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Sabemos que a violência doméstica se tornou nos últimos anos um tema bastante discutido pela sociedade, No Brasil a noção de violência de gênero tem suas origens marcadas pela noção de “violência doméstica contra mulher” que se difundiu principalmente entre as décadas de 1970 e 1980. Isso se deu em função de mobilizações de mulheres contra assassinatos cometidos por seus cônjuges, além de outros tipos de violências ocorridas no espaço familiar, como a psicológica, espancamentos e outras formas de maus tratos., a lei Maria da Penha trata especificamente da violência doméstica contra a mulher, no ART.7º enumera algumas das formas de violência doméstica contra a mulher, violência física, psicológica, sexual, patrimonial O ato da violência é praticado por agressores que normalmente possuem um relacionamento amoroso ou familiar com a vítima, alguns fatores que potencializam a agressões estão presentes no uso abusivo do álcool e drogas e outras, e relacionado também a forma como o que o homem foi criado em seu ambiente familiar. A Criação do Patriarcado’, de 1986, da já citada Gerda Lerner. Entretanto, uma das formas mais recorrentes de instituição do patriarcado na sociedade moderna está nas formas de violência doméstica contra a mulher. Estupro, feminicídio, violência doméstica e o assédio sexual são alguns atos que, apesar de malvistos da boca para fora e criminalizados por lei, tem uma base de sustentação ideológica e são frequentes por conta de sua validação pela estrutura do patriarcado. Por que as mulheres demoram para denunciar e como fazer uma denúncia contra alguém que faz parte do seu convívio familiar? 
4.JUSTIFICATIVA 
“A violência tem merecido lugar de destaque entre as preocupações cotidianas, gerando políticas governamentais em diversos países do mundo” (SANTI; NAKANO; LETTIERE, 2010, p.198). Para as autoras, órgãos como a Organização Pan-Americana de Saúde, consideram que a violência adquiriu um caráter endêmico e passou a um problema de saúde pública devido número significativo de vítimas que vem apresentando prejuízos orgânicos e emocionais (SANTI; NAKANO; LETTIERE, 2010). Visto que no município de Lucas do Rio Verde a violência contra as mulheres vem sendo um problema frequente e que causa prejuízos inclusive na adesão das mesmas ao autocuidado com a saúde, elaborei um projeto de intervenção a fim de minimizar os danos e sensibilizar as mulheres para o problema, e entender por que demoram tanto tempo para denunciar o agressor.
	5. OBJETIVOS
	GERAL: Sensibilizar e conscientizar mulheres referente a temática com o intuito de minimizar os riscos.
	ESPECÍFICOS: Realizar levantamento de fatores impeditivos para realizar a denúncia;
Proporcionar processos de reflexão referente à temática;
Produzir material informativo para sensibilização e orientação;
.
6. PÚBLICO ALVO 
Mulheres vítimas de violência atendidas pelo CREAS?
7. CRONOGRAMA – 
	
	07/22
	08/22
	09/22
	10/22
	Identificar o publico alvo
	x
	x
	
	
	Orientação do supervisor de campo e supervisor 
Acadêmico 
	x
	x
	
	
	Pesquisas bibliográfico sobre o tema
	x
	x
	
	
	Entrega do Pré-projeto
	
	x
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	x
A violência, provavelmente, sempre fez parte da experiência humana. Nos tempos atuais a violência pode ser entendida como uma doença presente no corpo social. Ora surge como causa, ora como consequência, e seu impacto pode ser mundialmente verificado de várias formas. A cada ano mais de um milhão de pessoas perdem a vida, e muitas mais sofrem ferimentos não fatais resultantes de autoagressões, de agressões interpessoais ou de violência coletiva. Em geral, estima-se que a violência seja uma das principais causas de morte de pessoas entre 15 e 44 anos em todo o mundo (ARENDT, 2013; CORREA, 2016). A violência doméstica contra a mulher tem sido um problema cada vez mais em pauta nas discussões e preocupações da sociedade brasileira. O quantitativo de mulheres violentadas supõe, dentre outras, uma imposição de fraqueza do agredido, deixando ao agressor uma falsa sensação de poder, o que, por sua vez, pode iniciar um círculo entre fraqueza, poder, medo, terror e novamente fraqueza, poder e assim por diante (MOURA, 2009).
Violência emocional e psicológica: consiste em desprezar, menosprezar, criticar, insultar ou humilhar a vítima, em privado ou em público, por palavras e/ou comportamentos; criticar negativamente todas as suas ações, características de personalidade ou atributos físicos; gritar para atemorizar a vítima; destruir objetos com valor afetivo para ela, rasgar fotografias, cartas e outros documentos pessoais importantes; persegui-la no trabalho, na rua, nos seus espaços de lazer; acusá-la de ter amantes, de ser infiel; ameaçar que vai maltratar ou maltratar efetivamente os filhos, outros familiares ou amigos da vítima; não a deixar descansar/dormir entre muitas outras estratégias e comportamentos (NETO, 2014)
 
 REFERÊNCIAS:
ARENDT, S.; CORREA, J. D. Intimate Partner Violence Making the Case for Joint Couple Treatment. The Family Journal, 1 jan. 2014. v. 22, n. 1, p. 62–68. Acesso em: 17 Jul 2022. 
BRASIL. Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006 - Lei Maria da Penha. [S.l.], 2006. Disponível em: Acesso em: 15 Jul 2022. 
NETO, M. B.; PADOVANI, R. DA C.; WILLIAMS, L. C. DE A. Terapia de grupo cognitivocomportamental com agressores conjugais. Estud. psicol. (Campinas), mar. 2005. v. 22, n. 1, p. 13– 21. Acesso em: 15 Jul 2022. 
MOURA, R. DA C.; WILLIAMS, L. C. DE A. Psycotherapy intervention with a batterer: a case study. Psicologia em Estudo, dez. 2002. v. 7, n. 2, p. 13–17. Acesso em: 15 Jul 2022. 
INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO. Percepção da sociedade sobre violência e assassinatos de mulheres. Disponível em: Acesso em: 01 Ago. 2022.
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Assinatura do Estagiário
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Assinatura do Supervisor de Campo
 Carimbo Nº do CRESS

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