Buscar

TCC Nota 10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

8
Universidade Paulista
Educação a distância 
jéssica bonifácio gonçalves.
o conceito do Brincar na Educação Infantil.
itanhaém – sp 
2021
Universidade Paulista
Educação a distância 
jéssica bonifácio gonçalves.
o conceito do Brincar na Educação Infantil.
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia. 
Universidade Paulista – Objetivo.
Orientação: Profa Celina U. F. Nascimento
itanhaém – sp 
2021
	Gonçalves, Jéssica Bonifácio.
....O CONCEITO DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL / Jéssica Bonifácio Gonçalves. - 2021.
....41 f.
....Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Paulista, ITANHAÉM, 2021.
....Orientador: Prof. Celina U. F Nascimento.
....1. Jogos. 2. Brincadeiras. 3. Crianças. I. Nascimento, Celina U. F (orientador). II. Título.
 Elaborada de forma automática pelo sistema da UNIP com as informações fornecidas pelo(a) autor(a).
AGRADECIMENTOS.
 
À Deus, que permitiu e possibilitou meus estudos me abençoando com saúde e discernimento. À minha família através de apoio e dedicação, em particular ao meu marido Gilmar, que constantemente esteve ao meu lado, me ajudando e incentivando. A minha Orientadora CELINA ULRICH FERNANDES NASCIMENTO. Pela força, incentivo e colaboração que teve quanto ao meu trabalho, sem dúvida toda ajuda que tive foi muito importante nessa jornada, que se concretizou na realização desta pesquisa, e possibilitou enxergar novos avanços como discente e futura profissional da educação.
A todos, o meu muito obrigada!
resumo
O brincar na educação infantil é o tema central desta monografia. O objetivo é debater e refletir sobre soluções para uma aprendizagem eficaz e sem erros. No entanto, a brincadeira existe de forma incansável no dia a dia das crianças e, por outro lado, do ponto de vista do significado, da probabilidade e da polêmica das brincadeiras, tem contribuído muito para o seu crescimento. É necessário observar e compreender que o brincar não é apenas uma atividade diária das crianças, pode ser uma fonte de conhecimento relacionado ao seu desenvolvimento global. Quando uma criança está brincando, ela finge, imagina e se liberta, aprende a controlar seus ataques e superar seus medos. Usando uma revisão da literatura, primeiro descreve termos como brinquedos e jogos para entender melhor o assunto. Posteriormente, na concepção de alguns escritores como Piaget e Vygotsky, ele analisou o processo de evolução dos jogos em diferentes estágios do desenvolvimento infantil, bem como as características e particularidades dos brinquedos como ferramentas, e procurou compreender as atividades lúdicas das crianças. Entre os pontos, vale destacar as vantagens das atividades recreativas e as desvantagens da falta delas. As crianças precisam ser expostas a esses momentos divertidos de atividade e ser educadas para garantir que gostem de nós de uma forma que atenda às suas necessidades em diferentes fases de suas vidas. A diversidade de exposição aos brinquedos pode estimular o movimento, a expressão e a imaginação das crianças, ajudar a superar obstáculos e promover seu crescimento geral. Enfim, dedicar ações pedagógicas que possam ajudar os professores a promover a aprendizagem por meio do brincar. Consequentemente, precisamos batalhar por melhorias na educação.
PALAVRAS -CHAVES: Aprendizagem. Jogos. Brincadeiras
ABSTRACT 
Play in early childhood education is the central theme of this monograph. The objective is to debate and reflect on solutions for effective and error-free learning. However, games exist tirelessly in children's daily lives and, on the other hand, from the point of view of meaning, probability and controversy of games, it has contributed a lot to their growth and understanding. It is necessary to observe and understand that playing is not just a daily activity for children, it can be a source of knowledge related to their overall development. When a child is playing, he pretends, imagines and breaks free, learns to control his attacks and overcome his fears. Using a literature review, first describe terms such as toys, games and games to better understand the subject. Later, in the conception of some writers such as Piaget and Vygotsky, he analyzed the evolution process of games at different stages of child development, as well as the characteristics and particularities of toys as tools, and sought to understand children's play activities. Nowadays. Among the highlighted points, it is worth highlighting the advantages of recreational activities and the disadvantages of their lack. Children need to be exposed to these fun times of activity and educated to ensure that they like us in a way that meets their needs at different stages of their lives. The diversity of exposure to toys can stimulate children's movement, expression and imagination, help them overcome obstacles and promote their overall growth. Finally, dedicate pedagogical actions that can help teachers to promote learning through play. Consequently, we need to strive for improvements in education.
KEYWORDS: Learning. Games. jokes
	
SÚMARIO
 INTRODUÇÃO	8
CAPÍTULO I BREVE HISTÓRICO DO ENSINO INFANTIL E SEU	10
CRESCIMENTO COM OCORRER DOS ANOS.	10
Elementos fundamentais.	10
CAPÍTULO II A NOTORIEDADE DOS JOGOS E DAS BRINCADEIRAS NA	16
EDUCAÇÃO.	16
2.1 A ludicidade através da História	16
2.2 O lúdico na atuação ensino aprendizagem escolar	18
CAPÍTULO III JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS AUXÍLIOS COM DESTINO AO CRESCIMENTO.	23
3.1 Educar e Aprender Disciplina por auxílio de Entretenimentos.	26
3.2 Mediações de Ensinos na Educação Infantil.	28
3.3 A Ludicidade X Simplicidade	32
3.4 O lúdico na Prática Docente.	33
CONSIDERAÇÕES FINAIS:	37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:	39
	
	
 INTRODUÇÃO.
A partir desse estudo bibliográfico com o tema “O conceito do Brincar na Educação Infantil” Para ampliar esse tema, foram formuladas as seguintes questões: como o brincar auxilia as crianças na educação infantil? Portanto, a questão que fundamenta esta análise é discutir como os jogos e brincadeiras contribuem para uma infância saudável, ajudando-os a aprender com segurança. 
O objetivo deste trabalho é cobrir os princípios da teoria da metodologia e lúdica, além de fornecer atividades absurdas nos métodos de ensino da educação infantil. Brincar é uma forma divertida de aprender, pois, neste caminho as crianças trazem para brincar o que encontram, entendem e vivenciam. 
A educação infantil é a primeira etapa da educação básica, por isso, as pessoas acreditam que a essência da diversão é a forma correta de se obter uma aprendizagem efetiva e também a construção da identidade da criança. Acredita-se que faltam sempre as brincadeiras no cotidiano escolar, o que condiz com a visão psicológica e pedagógica do desenvolvimento infantil.
Atividades lúdicas podem cultivar a atenção, a imaginação e a memória das crianças. Em suma, há muitos aspectos que as crianças realizam na pré-escola. Outro objetivo é destacar o papel do professor como mediador, que pode tornar sua sala de aula mais ativa e feliz no dia a dia, aliar-se à brincadeira de brincar, buscar postura de análise e reflexão, identificar os interesses e necessidades das crianças, a partir de sua realidade, suas experiências, suas emoções e descobertas produzem um trabalho docente. 
Quando os pesquisadores consideram a brincadeira um método de metacomunicação, eles começam a estudar os seus efeitos, ou seja, a possibilidade das crianças entenderem a linguagem e os pensamentos umas das outras. O importante nas atividades lúdicas não é apenas o seu resultado, mas também como a atividade é realizada,o momento da vivência, para quem vive momentos de fantasia e realidade consigo mesmo e com os outros.
Dessa forma, atividades de entretenimento podem ajudar a experimentar eventos e beneficiar o aspecto cognitivo. As crianças que já participaram de jogos e brincadeiras em grupo saberão trabalhar no coletivo, após aprender a aceitar as regras do jogo, você também passa a respeitar o grupo e as normas sociais. 
É brincando bastante que a criança vai aprender ser um adulto consciente capaz de participar e engajar-se na vida de sua comunidade. (VIGOTSKY, 1994, p.82-83). Portanto, neste campo de pesquisa, este trabalho será dividido em três capítulos. No primeiro capítulo, acontece um breve relato da história e da evolução da educação infantil. O segundo, vai ser destacado a importância dos jogos na educação, encerrando assim a conexão entre as atividades e as crianças e o terceiro será apresentado a cooperação entre jogos na educação infantil. 
Como uma pesquisa bibliográfica metodológica, os princípios teóricos da pesquisa com base em livros e artigos publicados na internet são entendidos como as pesquisas desenvolvidas por diferentes estudiosos temporalmente, e as recomendações de pesquisa deste artigo são mantidas. 
A brincadeira é um fator muito importante no desenvolvimento da socialização infantil, produz novas descobertas a cada momento e analisa o ambiente em que está inserida. Na era tecnológica atual, a diversidade dos brinquedos faz parte da liberdade de valor, e da liberdade de valor até que a tecnologia eletrônica mais inovadora tenha desaparecido. Esses problemas afetaram muito a vida das crianças e interferiram nas atividades lúdicas das crianças. 
Diante do que foi relatado, alguns esclarecimentos são necessários para auxiliar a compreensão dos valores, tais como: interpretação dos brinquedos-brincadeira; A visão de Vygotsky e Piaget sobre como as crianças e o universo se comunicam e se familiariza; o significado simbólico dos brinquedos e jogos, especificações, os requisitos e a probabilidade de tarefas divertidas infantil.
CAPÍTULO I BREVE HISTÓRICO DO ENSINO INFANTIL E SEU
CRESCIMENTO COM OCORRER DOS ANOS.
1.1 Elementos fundamentais.
A educação infantil mostra que ao longo dos anos houve muitas mudanças e melhorias em sua função, em particular no que diz respeito à escola infantil. Ela passou por vários momentos antes de cumprir sua missão em um período histórico e social. No início não havia nenhuma figura de ensino sendo feito no ambiente doméstico, e isso ficou informalmente, por procurar aprender como o homem deixa de ser arcaico e eles começam a nascer, nós, portanto, temos as primeiras manifestações da educação como ensino. 
 Na Idade Média (476 D.C até 1453), sua infância não existia, a criança era vista como um adulto em miniatura, a criança usava a mesma categoria de roupa que os adultos e era tratado da mesma forma. Em alguns casos, quando são marginalizados, oprimidos e capazes de realizar certas tarefas por conta própria, eles se colocam no mundo do trabalho sem compaixão ou empatia. Naquela época, as crianças eram levadas para outras casas para morar com adultos devido à falta de consciência social e mudanças significativas de comportamento e cuidados. No entanto, essa imagem acolheu o interesse juvenil de aristocratas e intermediários invejosos do final da idade média e estudou sofás, filósofos e educação para aceitar mal a outros cidadãos do país. Ele se quebra e muda conforme a pessoa. 
De criancinha pequena, ela se transformava imediatamente em homem jovem, sem passar pelas etapas da juventude, que talvez fossem praticadas antes da Idade Média e que se tornaram aspectos essenciais das sociedades evoluídas de hoje. A transmissão dos valores e conhecimentos, e de modo geral, a socialização da criança, não eram, portanto, nem asseguradas nem controladas pela família. A passagem da criança pela família e pela sociedade era muito breve e muito insignificante para que tivesse tempo ou razão de forçar a memória e tocar a sensibilidade. (ARIÈS,1981, prefácio IX, p. 9)
Segundo Cardoso em reportagem na revista online Capitolina (2016) as pessoas de mais idade sempre falam sobre suas vidas enquanto eram crianças, e como eram tratadas, que francamente era bem diferente da forma como as crianças atuais são analisadas. Como resultado, o relacionamento entre as crianças e suas famílias passou por grandes mudanças, com o passar dos anos, a compreensão das crianças e dos jovens foi mudando, de acordo com relatos antigos, é claro que as crianças são toleradas e punidas por comportamentos cruéis, como abandono, violência física, verbal e abuso sexual. 
As crianças não têm nenhuma proteção, a sociedade as considera como adultos em miniatura e, quando desenvolvem independência física, são consideradas crianças. Essa criança não tem uma imagem diferente da dos adultos, então ela só precisa fazer e aprender as atividades diárias, elas foram enviadas a outras famílias para receber novos ensinamentos de vida, as crianças passaram muito pouco tempo com suas famílias e logo foram enviadas para outros lugares, a família foi rapidamente encaminhada para outras pessoas, então ela se comunicou carinhosamente com todos da família fora da comunidade. 
Enquanto a criança era amamentada, ela logo voltou para a empresa de adultos e tornou-se empresa, mas estudou lá. Naquela época, a criança era considerada apenas um objeto de serviço existente, então ela sabia de antemão os serviços que os adultos realizavam.
 Durante o Renascimento (início do século XVII), o ensino não tinha uma estrutura adequada para a aprendizagem das crianças. Não havia estrutura escolar adequada para eles, então os educadores da época repassavam seus conhecimentos para pessoas de todas as idades, inclusive em praças ou igrejas.
 Como não há ensino para a idade das crianças, todas estudavam juntas, mas não há estrutura de conteúdo, elas apenas participam das atividades de convivência e aprendem o próprio dia a dia. Esta criança pode aprender apenas por meio da interação com outras pessoas, jovens e adultos. Infelizmente, eles ainda não estão expostos aos padrões da educação infantil. “A criança era, logo, diferente do homem, apenas no tamanho e na força, enquanto as outras características permaneciam iguais” (ARIÈS, 1981, p. 14). 
No fim do século XVII, com o passar do tempo, iniciou-se o processo de ida à escola. Uma escola apareceu e, com ela, este é o primeiro lote de resultados de uma aula. Naquela época, as crianças podiam ser separadas por idade, separando-se de mais adultos. Na época, esses espaços eram chamados áreas de quarentena. Essas instituições ainda não têm uma compreensão clara do conceito de infância. 
O estágio de desenvolvimento dos alunos ainda não foi determinado, e eles não pesquisaram com responsabilidade o processo educacional proporcionado às crianças. É na era contemporânea que ocorreram mudanças na educação infantil. A partir daí, a família assume total responsabilidade pelos filhos e zela pelo seu bem-estar. No entanto, no decorrer do século XVII, o estado começou a controlar o controle do pai sobre os filhos. Naquele momento, o infanticídio não era mais aceito, então o primeiro trimestre foi criado para crianças abandonadas. Desde então, eles são vistos como pessoas vulneráveis e dependem de suas famílias. 
No final do século XVII, o conhecimento das crianças sobre a expectativa de vida aumentou, naquela época, por meio da igreja, da família e dos métodos de educação, explorava-se a prática da higiene e vacinação. A igreja comparou a imagem das crianças com a imagem dos anjos, mostrando serem inocentes e puros. Então, as pessoas perceberam a influência fundamental da igreja naquela época. Na igreja, Deus sempre preferiu os filhos porque são inocentes e não pecam, o que leva todos a amar e cuidar dos filhos, tendo a educação como principalobrigação dos pais para com os filhos. 
Com o final do século XVII e início do século XVIII, a violência física contra as crianças está diminuindo, no entanto, outras categorias de punição estão sendo impostos às crianças, como o isolamento em um espaço escuro. Nessa época, as crianças passaram a ser vistas como "riqueza econômica", o que aumentou a preocupação da sociedade com a mortalidade infantil. 
O estado dá grande atenção ao atendimento às mães necessitadas e à prestação de serviços médicos e de saúde. Com base nesse movimento, a família assume total responsabilidade pelo exercício físico, pela ética intelectual e pelo comportamento sexual dos filhos, podendo até ser punido. Assim, nasceu uma estrutura familiar mais organizada, os pais não consideram os filhos, propriedade, mas precisam ensinar sua existência com boa motivação e sabedoria. 
Em 1959, a Assembleia Geral das Nações Unidas formulou a "Declaração Universal dos Direitos da Criança", que garantia os direitos das crianças e estipulou o seguinte: 
A criança tem direito a receber educação escolar, a qual ser á gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares. Dar-se-á à criança uma educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita – em condições de igualdade de oportunidades – desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral. Chegando a ser um membro útil à sociedade. [...] A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras, os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito. [...] (Dallari & Korczak. 1986, Princípio VII, p.21-61)
Na década de 1970, ocorreram muitos casos de urbanização, industrialização e entrada da mulher brasileira no mercado de trabalho, a busca por vagas em creches tornava o governo responsável perante as instituições públicas, pois parques infantis e creches, além de particulares encarregados de instituições aumentou a oferta de vagas. Consequentemente, esse aumento não foi bem organizado e acabou levando os serviços prestados às pessoas serem instáveis, principalmente a classe baixa. 
Rapidamente percebemos que a educação infantil no Brasil é nova, porque leva muito tempo para romper com sua característica original de ser totalmente baseada na ajuda. Devido aos desejos e necessidades das pessoas, mas procuram incluir todas as crianças em instituições de acolhimento de crianças, diante disso, a LDB 4.094, em 1961 propôs a incorporação do jardim de infância ao sistema de ensino. O Colégio Menezes Vieira foi o primeiro jardim de infância estabelecido no Rio de Janeiro, Brasil (a capital do Brasil na época) em 1875. 
Seguiu-se a Escola Americana de São Paulo em 1877 e a Escola Caetano de Campos em 1986. Quando as instituições públicas atendiam às crianças das camadas mais populares, as propostas dos particulares, de caráter pedagógico, funcionavam em meio turno, dando destaque à socialização e à preparação para o ensino regular. 
Nota-se que as crianças das diferentes classes sociais eram submetidas a contextos de desenvolvimento diferentes, já que, enquanto as crianças das classes menos favorecidas eram atendidas com propostas de trabalho que partiam de uma ideia de carência e deficiência, as crianças das classes sociais mais abastadas recebiam uma educação que privilegiava a criatividade e a sociabilidade infantil (KRAMER, 1995, p. 30). Consequentemente, a expansão não planejada tem gerado inseguranças de atendimento e diferenciação da classe social nos serviços prestados à comunidade. Os de maior poder aquisitivo foram para creches, enquanto os que não gostaram financeiramente foram para creches. 
Portanto, cerca de um século depois, com a promulgação da Constituição de 1988, a criança só obteve o direito à educação infantil garantido fora do âmbito da proteção e assistência legislativa, a constituição estabelecia a educação infantil como responsabilidade do governo brasileiro em seu Artigo 208, IV: “[...] O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de: atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;”(Brasil, 1988).
 Com a implementação da Emenda nº 53 da Constituição de 2006, este projeto sofreu alterações, que regulamenta a Educação Infantil para crianças de até cinco anos de idade: “[...] Educação Infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006); (Brasil, 1988) ”. Conforme a Emenda Constitucional nº 53 a criança de seis anos que até então era atendida na creche, passaria a ser atendida no primeiro ano do ensino fundamental.
Acerca de 1990, a Constituição Federal (Dois anos após a aprovação da CF, foi instituído o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para reafirmar os direitos constitucionais relativos à educação infantil.
Segundo Ferreira, a lei é mais que um documento legal simples porque
Inseriu as crianças e adolescentes no mundo dos direitos humanos. O ECA estabeleceu um sistema de elaboração e fiscalização de políticas públicas voltadas para a infância, tentando com isso impedir desmandos, desvios de verbas e violações dos direitos das crianças. Serviu ainda como base para a construção de uma nova forma de olhar a criança: uma criança com direito de ser criança. Direito ao afeto, direito de brincar, direito de querer, direito de não querer, direito de conhecer, direito de sonhar. Isso quer dizer que são atores do próprio desenvolvimento. (FERREIRA, 2000, p.184)
Em 1996, foi promulgada a "Emenda Constitucional" e promulgada a " Diretrizes e bases da educação". A LDB 9394/96, também conhecida como "Lei Darcy Ribeiro", comprovou a importância da educação infantil como primeira etapa da educação básica, abrangendo ao ensino fundamental e médio. Em 1988, o Ministério público emitiu os "Subsídios para o Funcionamento de Instituições de Certificação em Educação Infantil", o documento apoia o desenvolvimento de normas e diretrizes para a educação infantil no Brasil. 
No mesmo ano, foi criado o “Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil” (RCNEI), o qual constituiu uma série de citações e guias didáticos. Entendemos que antes de analisar uma criança como um sujeito passivo, ela só receberá informações, dessa forma, ela deve agir de acordo com os desejos da sociedade, ou melhor, ela não tem tempo, nem voz simples e direito de brincar, sonhar, interação não são avaliados. 
Embora seja muito importante, com o surgimento do ECA, antes de começar a se reunir com pessoas ativas, seus direitos são garantidos e respeitados, essas pessoas precisam antes entender seus saberes, desejos e necessidades. Então, quatro anos após o desenvolvimento do ECA, o Ministério da Educação (MEC) emitiu uma medida crucial chamada: Política Nacional de Educação Infantil. 
Construindo simultaneamente o " Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil” (RCNEI) formulada pelo Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Educação (CNE) determinou as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), das quais o caráter é busca apontar de forma obrigatória a organização pedagógica de Educação Infantil para os sistemas dos municípios e dos estados. Essas ferramentas são essenciais para o planejamento e avaliação de propostas pedagógicas para as creches brasileiras. 
Em 2000, o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira realizou um censo da primeira infância para obter as informações necessárias sobre a educação infantil no Brasil, em 2001, foi aprovado o Plano Nacional de Educação até 2010 e, para a educação infantil, o plano estabeleceu vinte e seis metas a serem cumpridas em período permanente. 
Porém, devido a várias modificações, como passar do tempo, percebemos que avançamos na educação infantil, porém, considerando que tais avanços ainda estão muito distantes em nosso país, ainda há um longo caminho a percorrer. O direito à educação não pode ser obtido, mas sabemos que a partir do momento em que a sociedade busca ter instituições de seguridade social, ela exige instituições que tenham e recebam educação de qualidade, e que os direitos das crianças possam ser conhecidos levando em consideração o meio ambiente em que vivem, assegurando a estabilidade da criança na escola, para que lhe proporcione uma causa por intermédio do convívio com a ludicidade.
CAPÍTULO II - A NOTORIEDADE DOS JOGOS E DAS BRINCADEIRAS NA
EDUCAÇÃO.
2.1 A ludicidade através da História.
Antunes (2005, p.33) diz que “[...] as implicações da carência lúdica ultrapassam as delimitações da brincadeira espontânea”. No decorrer da história, o jogo é tido como forma de deslocamento, execução, atividade e ao mesmo tempo lúdico, agradável, prazeroso, encantador, oferecendo ao indivíduo a oportunidade de construir sua própria identidade.
 Segundo Kishimoto (1999), em Roma e na Grécia antiga, foram fundamentados os primeiros estudos do jogo na educação. Platão declarava que os anos iniciais das crianças careceriam de brincar, jogar, isto é, educação igualitária para ambos os sexos. Para frisar que as atividades lúdicas das crianças são extremamente importantes, pois lhes proporcionam a formação do caráter e da personalidade, Aristóteles vê a brincadeira como uma atividade extremamente importante na vida das crianças em sociedade, não apenas uma forma de passar o tempo.
 O jogo, durante um bom tempo, permaneceu restrito somente como um passa tempo, passando a ser apontado como um descanso importante para as atividades que requeiram esforços físicos (KISHIMOTO, 2002), portanto, o jogo é utilizado como ferramenta auxiliar para apoiar o desenvolvimento intelectual das crianças, sendo também utilizado no processo de ensino com o auxílio. Kishimoto (1996) diz que o brinquedo educativo é utilizado nas escolas desde o Renascimento:
O jogo serviu para divulgar princípios de moral, ética e conteúdo de história, geografia, e outros a partir do Renascimento, o período de compulsão lúdica. O Renascimento vê brincadeira como uma conduta livre que favorece o desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo ao entender as necessidades infantis, o jogo infantil torna-se forma adequada para a aprendizagem dos conteúdos escolares. Assim, para se contra por aos processos verbalistas de ensino, à palmatória vigente, o pedagogo deveria da forma lúdica ao conteúdo. (KISHIMOTO,1996, p.28)
Porém, no processo de ensino nas escolas, os brinquedos educativos são inseridos no conteúdo como ferramentas de aprendizagem. Logo, alguns estudiosos, como filósofos e educadores, começaram a considerar os jogos como ações espontâneas na infância e usaram sua imaginação e criatividade nos jogos. Em breve, pode-se perceber que essas brincadeiras estão criando um novo espaço para o desenvolvimento infantil. Desde então, a educação infantil passou a ser considerada um método de ensino para crianças de 0 a 6 anos, passando a ser também obrigatório.
Friedmann (1996, p. 56), afirma que é necessário dar atenção especial ao jogo, pois as crianças têm o prazer de realizar tarefas através da ludicidade. Quando realmente acontecer, eles experimentarão o mundo imaginário, tão distante de sua vida normal. Brincar na escola é diferente de brincar em outros lugares, brincar na escola é para a aprendizagem das crianças, por isso envolve toda a equipe de ensino
 As escolas passaram a valorizar sua cultura, tornando-as pessoas ativas e capazes de construir seus conhecimentos por meio de práticas pedagógicas. Portanto, o professor também assume outro papel, ou seja, o mediador e Barros (2009, p. 36) assegura que “O espaço da Educação Infantil não pode ter a percepção de espaço escolar, mas sim de espaço para a infância, envolvidas por um currículo emergente [...]”. Portanto, na análise do conteúdo acima, a autora acredita que, no ambiente escolar e no cotidiano, a educação pré-escolar e o brincar são de extrema importância para as crianças. 
O brincar, atividade essencial para o desenvolvimento infantil, não pode ser visto somente como fins didáticos para a alfabetização. Tem que ser percebido como uma atividade essencial e potencializada do desenvolvimento, e que proporciona à criança durante seu processo a capacidade de ler o mundo adulto, opinando e criticando. (BARROS, 2009, p.38)
Do ponto de vista histórico, esse tipo de jogo é realizado em um contexto cultural e tem desempenhado um papel importante no crescimento das crianças. Essa explicação teórica possibilita trazer muitas contribuições importantes, para que as pessoas entendam a necessidade de brincar no ambiente escolar.
 Atualmente, os brinquedos educativos vêm ganhando cada vez mais espaço nas salas de aula das crianças, pois são utilizados como recurso para promover a aprendizagem de forma agradável, natural e espontânea. 
Por meio da utilização de jogos e brincadeiras na escola, a aprendizagem torna-se significativa, explorada e potencializada, pois essa prática envolve a situação real da criança, para que novos conhecimentos possam ser adquiridos, jogos, brinquedos e brincadeiras devem fazer parte do cotidiano escolar, independente de tempo, cultura e classe social.
2.2 O lúdico na atuação ensino aprendizagem escolar.
 Atualmente, a necessidade de ludicidade na psicologia e no ensino de conceitos é particularmente útil para o desenvolvimento das crianças no ambiente escolar. Portanto, é possível observar a importância da ludicidade, pois é uma ferramenta que auxilia no processo de ensino e, consequentemente, beneficia os diversos aspectos da cognição infantil e a estrutura de seus conceitos de interação e cooperação. 
A sensação de prazer durante as atividades de entretenimento torna a interação entre professores e alunos de aproximação. A educação por meio de jogos pode enriquecer o vocabulário e aumentar a capacidade de raciocínio, assim sendo, os professores não podem excluir a dimensão lúdica do brincar, pois envolvem uma dupla função: diversão e educação. O ato de brincar enriquece a dinâmica das relações sociais em sala de aula e fortalece a relação entre professores e alunos.
Portanto, a escola deve desempenhar o papel de estimular os alunos a trocar ideias e cooperar, e proporcionar-lhes a socialização, pois isso é muito relevante para o seu desenvolvimento, sendo assim: 
É possível utilizar jogos, especialmente aqueles que possuem regras, como atividades didáticas, porém é preciso que o professor tenha consciência de que as crianças não estarão brincando livremente nessa situação, pois há objetivos didático sem questão. Nesse caso, o professor torna-se um mediador entre as crianças e os objetos a conhecer, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagem em que articulem os conhecimentos prévios, trazidos pela criança, àqueles que a escola deseja transmitir. (CORIA & LUCENA, p.46,2012)
Saber que brincar é um importante momento de interação, e que os jogos permitem uma boa conexão com a interação, portanto, os professores passarão a ser importantes no papel relacionado às atividades humorísticas (proporcionando interação e aprendizagem). Porém, o ato de enfrentar um professor brincalhão é extremamente importante.
 De acordo com Gomes (2004), a ludicidade vai além da proporção da linguagem humana. O autor chegou à seguinte conclusão: “Dessa forma, a ludicidade é uma possibilidade e uma capacidade de se brincar com a realidade, modificando o mundo” (GOMES, 2004, p. 145). O autor também discutiu: 
Como expressão de significados que tem o brincar como referência, o lúdico representa uma oportunidade de (re) organizara vivência e (re)elaborar valores, os quais se comprometem com determinado projeto de sociedade. Pode contribuir, por um lado, com a alienação das pessoas: reforçando estereótipos, instigando discriminações, incitando a evasão da realidade, estimulando a passividade, o conformismo e o consumismo; por outro, o lúdico pode colaborar com a emancipação dos sujeitos, por meio do diálogo, da reflexão crítica, da construção coletiva e da contestação e resistência à ordem social injusta e excludente que impera em nossa realidade. (GOMES, 2004, p. 146)
Atividades interessantes são de grande ajuda para o ensino e aprendizagem da educação infantil. É imprescindível no dia a dia da escola, e o papel do professor diante da prática também é muito importante, pois deve proporcionar às crianças interação, aprendizado e novas possibilidades.
 Os jogos são uma poderosa fonte de comunicação, é através dos jogos que crianças podem interagir umas com as outras, ´por meio dessas atividades, elas podem dar sentido a diferentes objetos e desenvolver sua imaginação, aguça a fantasia, e é esse tipo de imaginação que faz as crianças se voltarem para a abstração. O importante é que a escola observe a necessidade desse processo imaginativo na estrutura de pensamento abstrato da criança.
 Conforme Piaget cita, a criança se evolui de forma natural, intelectual e social através da brincadeira. Para o autor, é determinado ser o conteúdo da inteligência, sendo considerada uma atitude livre e espontânea. A expressão do livre arbítrio das crianças também é para a diversão do jogo. O grau de estágio intelectual da criança será marcado pela atitude lúdica da criança.
 Segundo PIAGET (1967) “O jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral.”. Por meio dos jogos, sintetiza o conhecimento, basicamente O acima é durante o período sensório-motor. 
As crianças agem sobre objetos, organizam seu espaço e tempo, expandem o conceito de habilidade e alcançam representação e lógica, são incentivadas a usar sua inteligência enquanto se esforçam para brincar bem e superar as dificuldades. Além disso, conforme o jogo avançava, eles ficavam mais animados. Por meio de atividades interessantes, eles sistematizam conceitos, estabelecem relações lógicas, entendem a percepção e se socializam. 
Na visão de Vygotsky (1981), os jogos e brincadeiras infantis são o resultado de procedimentos sociais, enquanto as atividades sociais e culturais livres surgem dos valores e hábitos de pessoas estabelecidas ou grupos sociais, segundo ele, o brincar não deve ser determinado como uma atividade que apenas dá prazer à criança, já que, outras atividades dão experiências de alegria mais acentuadas e outras não são tão prazerosas e só dão satisfação de acordo com o resultado. 
Assim sendo, os jogos devem ser entendidos como atividades que atendam às necessidades das crianças. Para ter conhecimento das crianças, devemos primeiro entender suas dificuldades e interesses, para que a motivação e orientação possam ser eficazes e eficazes, e buscar desenvolver um estágio de progresso. Segundo a autora, o brincar pré-escolar é muito importante para a socialização das crianças e permite algumas mudanças em seu desenvolvimento psicológico e de personalidade.
No início, os brinquedos não eram invenções de fabricantes profissionais, mas sim em oficinas de artesanato usando madeira, tecido, estanho e chumbo derretido como matéria-prima. Como forma de aumentar a renda familiar e reutilizar as matérias-primas excedentes, os artesãos fizeram modelos em miniatura de réplicas do mundo real. No entanto, essas miniaturas eram destinadas a adultos, que as requeriam para fins específicos, como os soldadinhos de brinquedo usados ​​para visualizar as estratégias militares de guerra da época.
Com o tempo, os brinquedos em miniatura se tornaram maiores, mais coloridos e mais diversos em materiais. Atualmente, os materiais utilizados na sua fabricação são provenientes de matérias-primas industrializadas, como os plásticos. Hoje, são inúmeros os brinquedos de diferentes tipos, cores, formatos e utilizações no mercado. No entanto, a proximidade de alguns brinquedos com a realidade vai atrapalhar a criatividade das crianças, pois não há espaço para a imaginação fluir. Um exemplo disso são os brinquedos movidos a bateria, que na verdade brincam sozinhos, enquanto a criança está apenas olhando. 
[...] Diferindo do jogo, o brinquedo supõe uma relação íntima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência e um sistema de regras que organizam sua utilização”. (Kishimoto, 1999, p.17) 
Ao brincar, ela mudou seu apego àquele objeto, tornando essa atividade muito importante para o seu desenvolvimento. "A criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação ao que vê. Assim, é alcançada uma condição que começa a agir independentemente daquilo que vê” (Vigotsky,1998, p. 127).
O brinquedo viabiliza à criança uma criação de um mundo imaginário. Segundo Vygotsky (1984) os brinquedos não são representantes, mas tarefas infantis. Porque um símbolo é um ícone, e em brinquedos, sua interpretação está fora de alcance com os objetos aos quais eles estão frequentemente conectados. Vygotsky enfatizou a importância dessa tarefa de crescimento, enfatizando que ela cria uma zona de desenvolvimento mais próximo, pois, ao brincar, as crianças excedem as habilidades da própria idade e imitam o idoso em sua atitude. 
Como Vygotsky, Bruner enfatiza o papel da linguagem, do diálogo e da ciência no desenvolvimento da compreensão e da percepção. Bruner nos mostrou o quão importante é a relação entre os conceitos biológicos e culturais:
Para que a psicologia avance na compreensão da natureza e da condição humanas, ela deve aprender a entender a interação sutil da biologia com a cultura. A cultura é provavelmente o último grande truque evolutivo da biologia. Ela liberta o Homo sapiens de modo que este pode construir um mundo simbólico suficientemente flexível para atender às necessidades locais e se adaptar a uma infinidade de circunstâncias ambientais. Tentei mostrar como a capacidade de intersubjetividade do homem é fundamental nesta adaptação cultural. Ao fazê-lo, espero ter deixado claro que, embora o mundo da cultura tenha atingido uma autonomia própria, ele é restrito por limites biológicos e por predisposições biologicamente determinadas. Então, o dilema do estudo do homem é compreender não apena os princípios causais de sua biologia e de sua evolução, mas entendê-los à luz dos processos interpretativos envolvidos na extração de significado. Desdenhar o poder da cultura em moldar a mente do homem e abandonar nossos esforços de fazer com que este poder passe para o controle humano é um ato de suicídio moral. (BRUNER, 2001, p. 171)
Para Bruner, a brincadeira infantil parece ser um método relacionado a procedimentos naturais e sociais. Portanto, o autor distingue entre a estrutura do jogo e a linguagem. A brincadeira está relacionada à natureza social infantil da criança e é uma forma de linguagem própria da infância, sendo assim, o termo brincar é escolhido como um laboratório do pensamento infantil organizado por uma linguagem simbólica única a partir de brinquedos, equipamentos do cotidiano, objetos de construção e regras que se associam sucessivamente à infância. 
O brincar funciona como uma esfera na qual a criança se constitui como um indivíduo agindo e criando a partir de seu potencial de desenvolvimento, criando seu próprio conhecimento, segundo Wallon (1968), cada criança brinca, pois essa é a sua peculiaridade, conforme a criança cresce, a criança se desenvolve e a brincadeira muda. No iníciosão um tipo excepcionalmente funcional, são os crescimentos mais transparentes à procura de efeitos como tocar objetos, reproduzir sons e sons semelhantes à ficção, jogos de boneca, etc., que requerem uma tarefa explicativa mais complexa.
 Os jogos de aquisição que se seguem logo em seguida são determinados pela assimilação e percepção das coisas, dos seres, das imagens, ou seja, do lugar ao redor da criança. Por fim, criar jogos a partir dos quais a criança transforma objetos, criando combinações e criando novas, com aprendizado e criação. O jogo pode até parecer uma tarefa a princípio contrária ao início da atividade, seria característica do perfil adulto por implicar relaxamento.
A criança desconhece a atividade produtiva do adulto e a brincadeira passa a ter um papel importante nas atividades que realiza. Porém, o jogo pode adicionar muita energia em comparação com a atividade obrigatória e na maioria dos casos pode ser difícil em sua eficácia e percepção Wallon (1968) compreende que nas etapas da evolução da criança pode providenciar atividades exploratórias das quais a criança tende a tirar proveito de todas as formas possíveis. Gradualmente, os jogos testemunham o surgimento de todos os tipos de funções e experiências, como sensibilidade, socialização, memória, pronúncia e enumeração.
 No que se refere ao adulto, o autor acredita que o jogo é quase o contrário, ou seja, o adulto tende a se distanciar das atividades lúdicas ao longo do tempo, buscando complementar as necessidades produtivas da existência. O trabalho surge como oposição ao jogo. Talvez por isso o adulto experimente momentos relaxantes ao lado da criança, quando ela consegue e consegue se engajar em atividades sem compromissos profissionais sérios. Assim, o jogo simboliza essencialmente a transgressão das atividades práticas da existência, mas, por outro lado, a criança não as afasta ou contradiz, mas inclui-as como insuficientes na ação lúdica. 
Jogos e brincadeiras estão presentes em todos os aspectos da vida de um indivíduo, tornando sua existência extraordinária. De certa forma, o brincar tem que estar presente e introduz algo importante nas relações humanas, permitindo que a criatividade surja.
 De acordo com Vygotsky (1998):
O brincar é fonte de desenvolvimento e de aprendizagem, constituindo uma atividade que impulsiona o desenvolvimento pois a criança se comporta de forma mais avançada do que na vida cotidiana, exercendo papéis e desenvolvendo ações que mobilizam novos conhecimentos, habilidades e processos de desenvolvimento e de aprendizagem (VIGOTSKY, 1998, p. 81)
Então, existe uma estreita relação entre o brincar e a educação para juntos, enriquecerem o ensino dos conteúdos escolares e como método de incentivo ao ensino de acordo com as necessidades dos alunos. Os jogos lúdicos proporcionam ao aluno a oportunidade de vivenciar situações problemáticas à medida que progride por meio de jogos programados e gratuitos que proporcionam conhecimentos sobre experiências com lógica e raciocínio, e oferecem atividades físicas e mentais que facilitam a socialização e indicam atitudes realistas, intelectuais, sociais, morais, culturais e linguístico.
CAPÍTULO III - JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS AUXÍLIOS COM DESTINO AO CRESCIMENTO.
Acredita que a educação é uma parte contínua, duradoura e alegre, que começa antes do nascimento do indivíduo, continua com a educação do país e se estende por toda a vida, continuando na escola e além. Portanto, os professores podem ajudar a promover a mudança social, começando com o crescimento individual e comum, promovendo a mudança e usando-a como um importante fator impulsionador para as tarefas educacionais.
Os alunos com dificuldades de aprendizagem mudam gradualmente a imagem negativa do comportamento cognitivo e experimentam que aprender é uma atividade interessante e desafiadora. Por meio de atividades lúdicas, os alunos ganham autoconfiança, incentivam o questionamento e a correção de comportamentos, analisam e comparam opiniões, organizam e cuidam dos materiais utilizados. Para Pereira e Souza:
Através do jogo, o aluno encontra um a forma de alcançar os objetivos traçados de forma motivadora. O jogo é considerado, por muitos autores, como uma atividade importante no desenvolvimento do Homem. É uma atividade onde se pretende atingir um objetivo e em que se tem de seguir regras, mais ou menos restritas. O jogo é um a forma “inteligente” de criar nos alunos uma autodisciplina e sentido de cumprimento das regras propostas. Os alunos têm uma perfeita noção de que se infringirem as regras poderão ser penalizados no jogo. Têm a liberdade de fazer, mas, se o fizerem, terão de se responsabilizar pelos seus atos. O respeito e empenho na atividade de jogo são inclusivamente, um exercício de cidadania porque também na sociedade em que vivem os, tem os regras de conduta e leis que se não as cumprirmos, terem os de ser responsabilizados pelos nossos atos. (PEREIRA E SOUZA, 2012, p. 21)
Em suma, pode-se dizer que os jogos são considerados um auxílio educacional e uma forma de motivar os alunos a aprender. Nesse sentido, os professores não podem considerar apenas um hobby ou uma forma de entreter os alunos. Também precisa estar relacionado a atividades que possuem determinados objetivos e ferramentas de aprendizagem a serem alcançadas. É preciso trabalhar muito no jogo e ter disciplina. Todos respeitam o espaço dos colegas. Além disso, permite que a criança entenda que em um jogo ela pode vencer, perder e tentar novamente, na esperança de um dia vencer.
 Para despertar o crescimento intelectual das crianças, é necessário criar um ambiente adequado para que possam explorar espontaneamente os factos envolventes, deve ser um ambiente animado e alegre para proporcionar aos professores e alunos momentos agradáveis do dia a dia. O professor deve ampliar todo tipo de brincadeira e brincadeira, pois quando uma criança tem uma experiência prazerosa, ela se sentirá realizada, então desenvolverá um bom hábito e será levada para aquele lugar, a probabilidade de voltar é ampla. A sala de aula é o ambiente em que ela cresceu e fortaleceu o método de socialização que iniciou na família. Ações de ensino baseadas em jogos podem mudar todo o ambiente escolar.
 Os professores podem se tornar independentes, críticos e altamente confiantes. Com base nessa suposição, eles podem usar os professores como um intermediário para ajudar a reduzir a diversidade social, deste modo, caberá ao professor orientar e mediar o processo de desenvolvimento do conhecimento e orientar os alunos a aprenderem de forma significativa.
Porém, é importante que desde o primeiro dia de entrada na sala de aula, a criança tenha a mesma oportunidade de começar a processar todos os jogos e jogar o que quiser, independente do sexo, sendo estimulada a pensar e assumir que é capaz de fazê-lo. Nessa forma de comportamento, os professores podem colaborar para que as crianças possam aprimorar e modificar suas habilidades sem se sentirem diferenciadas ou restritas a qualquer tipo de atividade. 
Quando o trabalho é feito com amor e carinho, ele promoverá o crescimento da autoconfiança, fazendo com que as crianças se sintam confiantes e naturalmente mais felizes é essencial, atividades interessantes são ricas e eficientes, ajudam a resolver dificuldades intelectuais e emocionais, estimulam a vida social e, portanto, simbolizam uma contribuição indispensável ao aprendizado.
 Por meio dessas atividades, a criança finalmente absorveu a cultura esportiva à qual foi apresentada de maneira ordeira. A brincadeira é entendida como um comportamento que gira em torno do próprio jogo, que possibilita à criança entrar em um mundo imaginário e desenvolver um significado simbólico em sua mente: 
O jogo e a brincadeira permitem ao aluno criar, imaginar, fazer de conta, funciona como laboratório de aprendizagem, permitem ao aluno experimentar, medir, utilizar, equivocar-se e fundamentalmenteaprender. (VYGOTSKY & LEO NTIEV,1998, p.23).
Jogos não são apenas um ato de brincar, mas um ato de ficar fascinado, maravilhar-se com os brinquedos e fantasiar. Portanto, observa-se que este jogo supera os jogos comuns, pois possibilita ao aluno obter grande desenvolvimento em seus estudos. As atividades aplicadas em sala de aula devem auxiliar no crescimento do raciocínio lógico. Segundo Cória-Sabini e Lucena (2004), os jogos promovem desafios, geram prazer, novos conhecimentos, mas é preciso criar um ambiente adequado para o uso do lúdico e explorá-lo com base nas possibilidades pedagógicas. Para as crianças, os jogos não são apenas comportamentos lúdicos simples. As informações fornecidas pelo jogo auxiliam no alcance dos objetivos pré-estabelecidos e também ajudam a estimular o desenvolvimento geral da criança. Em que momento uma criança está brincando, ela pode lidar com suas emoções e vontades.
No momento em que uma criança brinca, ela é capaz de lutar com seus sentimentos e vontades. De acordo com os autores Smole, Diniz e Candido, (2000, p.14)
Brincar é mais que uma atividade lúdica, é um modo para obter informações, respostas e contribui para que a criança adquira certa flexibilidade, vontade de experimentar, buscar novos caminhos, conviver com o diferente, ter confiança, raciocinar, descobrir, persistir e perseverar; aprender a perder percebendo que haverá novas oportunidades para ganhar. Ao brincar a criança adquire hábitos e atitudes importantes para seu convívio social e para seu crescimento intelectual e aprende a ser persistente, pois percebe que não precisa desanimar ou desistir diante da primeira dificuldade.
Por meio de atividades lúdicas, pode-se não só proporcionar aos alunos oportunidades de adquirir conhecimentos e construir conhecimentos, mas também proporcionar condições para o desempenho escolar, além de promover o desenvolvimento de habilidades e a formação da população.
Conforme Cória -Sabini e Lucena (2004, p.32).
Alunos com dificuldades de aprendizagem tem no jogo experiência em que aprender é uma atividade interessante e desafiadora e vão adquirindo autoconfiança e são incentivados a questionar e corrigir suas ações.
Quando as crianças participam de brincadeiras, elas ampliam seus conhecimentos por meio do diálogo e da discussão com os pares, o que pode acontecer nessa interação. Mas quando uma criança está brincando sozinha, ela pode transformar brinquedos em humanos e animais antes de seus próprios pensamentos e imaginações, capazes de se comunicar, e construir uma rica imaginação para o seu desenvolvimento. “Brincar é muito importante, porque, enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também ensina hábitos necessários ao seu crescimento” (BETELHEIM, 1988, p.168.).
Para a educação infantil, as escolas precisam praticar jogos e brincadeiras, pois as crianças se expressam por meio de brincadeiras e aprendem a respeitar as regras de sua sociedade. Além disso, a diversão e a alegria de brincar cultivara a autoestima das crianças. As atividades lúdicas na escola permitem que as crianças desenvolvam suas habilidades motoras, intelectuais e sociais.
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de acriança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais (BRASIL - RCNEI 1998, p.22)
À frente disso, é essencial estimular às crianças o uso de jogos e brincadeiras, porque percebe-se que existe entre as mesmas uma enorme comunicação, porquanto elas se comunicam, se expressam, expondo suas angústias e felicidades. Segundo Vygotsky:
A brincadeira tem um papel Fundamental no desenvolvimento do próprio pensamento da criança. É por meio dela que a criança aprende a operar com o significado das coisas e dá um passo importante em direção ao pensamento conceitual que se baseia nos significados das coisas e não dos objetos. A criança não realiza a transformação de significados de uma hora para outra (VYGOTSKY, p.54,1994)
Todavia, o educador precisa avaliar seu dever de incentivador, investigar, inovar nas brincadeiras e jogos, valorizando, contudo, a expressão individual das crianças, proporcionando atividades que cada educando possa se demonstrar espontaneamente. É transversalmente essas interações que acontecem em sala de aula entre os alunos, que desenvolvem nos mesmos o apreço juntamente com os demais, o mecanismo dos conhecimentos sociais, físicos e cognitivos.
3.1 Educar e Aprender Disciplina por auxílio de Entretenimentos.
Constantemente no envolvente da Educação Infantil é acurado que se utilize os jogos e as brincadeiras, pois são recursos que serão bem utilizados no dia a dia das crianças, conforme um meio para auxiliar no aprendizado delas. Às vezes, muitos docentes usam de forma inadequada por não fazerem algumas considerações de como usá-los.
Muitas propostas pedagógicas para creches e pré-escolas baseiam-se na brincadeira. O jogo infantil tem sido defendido na educação infantil como recurso para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. O modo com o ele é concebido e apropriado pelos professores infantis, todavia, revela alguns equívocos. (OLIVEIRA,2008, p.230).
Ao brincar, o professor precisa perceber que as crianças não apenas brincam espontaneamente, mas também têm a finalidade de ensinar, mas precisa ser o mediador entre as crianças e os materiais, e proporcionar oportunidades de aprendizagem, promovendo os conhecimentos prévios que trazem. Transmita com eles para aqueles que você deseja.
 Mesmo que seja uma tarefa lúdica, a brincadeira não pode ser trazida para a sala de aula apenas para ocupar o tempo livre, ou mesmo para tentar aquecer as crianças em um dia agitado, deve haver sempre uma meta a ser alcançada para que quando sejam citadas, não vai perder tempo nem terá um mau desempenho. 
Assim sendo, o professor precisa estar atento para que desta forma ele possa separar melhor os jogos que traz para a sala de aula, e perceber que cada forma de jogo vai contribuir, para que a educação na prática seja significativa, que o faz de conta, jogos de regras, quebra-cabeças, dentre outros, contudo, diante de todos, o educador seja um intermediário contínuo. 
O faz de conta ajuda o docente a condizer mais próximo do figurado da criança.
[...] O faz de conta permite não só a entrada no imaginário, mas a expressão de regras implícitas que se materializam nos temas das brincadeiras. É importante registrar que o conteúdo do imaginário provém de experiências anteriores adquiridas pelas crianças, em diferentes contextos. [...]. Os conteúdos veiculados durante as brincadeiras, os materiais para brincar, as oportunidades para interações sociais e o tempo disponível são todos fatore que dependem basicamente do currículo proposto pela escola. (KISHIMOTO,1999, p. 44.)
À frente destes jogos, caso a criança faz de conta, ela está se manifestando contando suas vivências, e o docente pode igualmente apresentar intervenção sobre aquela simbologia que ela cria no decorrer das brincadeiras, de acordo com Kishimoto (1999), os jogos de construção auxiliam no discernimento da criança e colabora para que ela possa demonstrar teus sentimentos, dando ao professor a oportunidade de observar os obstáculos enfrentados por elas, e dessa forma poder ajudá-las. 
É muito importante que os professores usem jogos construtivos porque ajudam na aprendizagem das crianças e na sua compreensão da aprendizagem. Brincar é uma forma muito interessante de aprendizagem para as crianças, pois existem regras e acordos que precisam ser seguidos, e em certa medida contribuem para o desenvolvimentomoral pessoal, por isso os professores, principalmente na educação infantil, utilizam-no para o ambiente escolar, de diferentes modalidades de jogos, deixando as crianças aprenderem enquanto brincam e que vejam os jogos como uma maneira de ajudar a socializar e acrescentar no cognitivo e motor. 
Os professores conhecem e sabem das vantagens que as brincadeiras e jogos podem possuir no crescimento das crianças e o quanto são eficazes no aprendizado delas, de acordo:
[...] o processo de construção do saber por meio do jogo como um recurso pedagógico ocorre porque, ao participar da ação lúdica, acriança inicialmente estabelece metas, constrói estratégias, planeja, utilizando, assim, o raciocínio e o pensamento. Durante o jogo ocorrem estímulos, obstáculos e motivações, momento em que a criança antecipa resultados, simboliza ou faz de conta, analisa as possibilidades, cria hipóteses e com esse processo constrói o saber. (RAU, 2007 p.56)
Os jogos são uma grande ajuda, permitindo que crianças de quatro a cinco anos aprendam de uma maneira agradável e os deixem felizes de fazer o que estão fazendo, se trabalharem corretamente com eles. Os professores devem trabalhar com jogos que tenham como objetivo principal garantir a aprendizagem espontânea, pois estimulam as crianças a usar a imaginação. A disposição do ambiente e o fornecimento de materiais podem ou não favorecer o crescimento autônomo das crianças. 
Portanto, o ambiente em que os materiais são colocados, a acessibilidade aos mesmos e o compartilhamento do compromisso, dedicação, armazenamento e organização dos materiais com as crianças são atitudes que as estimulam a desenvolver maior autonomia.
31
3.2 Mediações de Ensinos na Educação Infantil.
Para a coleta de dados relacionados à questão a ser investigada, o estudo utilizou um programa de pesquisa bibliográfica, que visa explorar a literatura existente sobre comportamento docente, com base na jogabilidade, e abordar o tema com a profundidade necessária. Nessa pesquisa, livros, periódicos científicos, artigos, periódicos e outros materiais científicos foram consultados na busca de aprofundar e reformular novos conhecimentos que embasam as pesquisas e as questões levantadas.
 A brincadeira oferece às crianças a possibilidade de estabelecer identidades como autonomia e cooperação. Partindo dessa hipótese, propõe-se uma ação docente que perpassa a educação infantil, para que as crianças possam socializar e se sentir felizes na sala de aula da educação infantil com sentimentos.
•	 Atividades lúdicas - Jogos com brincadeiras: Este tipo de jogo é mais comum e frequente entre as crianças, permitindo múltiplas variações (jogo individual, jogo de equipa, jogo de equipa, jogo de equipa, etc.). Nos jogos com bola, o professor dá uma bola a cada duas ou três crianças, é recomendável brincar com as mãos ou chutar com os pés. Você também pode organizar alguns jogos em grupo. Brincar com a bola desenvolverá conceitos como espaço, força, direção, direção, geometria, contagem e velocidade. Pode-se sugerir que a bola na raia, a posição da bola, a bola de boliche, a bola de basquete, etc. sejam auxiliadas para delimitar o local e determinar as regras do jogo. 
•	Brincadeiras de rua - são brincadeiras com muito exercício físico e devem ser retomadas no jardim de infância. A amarelinha é uma atividade, também chamada de calçados, ginástica ou caracol. Esquema corporal, organização espacial, contagem, sequência numérica, localização e percepção espacial, comparação de quantidade, medição de força, equilíbrio, figuras geométricas.
•	Teatro - expressão e comunicação com jogos simbólicos, jogos de ficção.
•	Pequenos recantos na sala de aula - bonecos, histórias, jogos de combinar, jogos de matemática, etc. Cada canto da sala de aula reflete a vida diária de cada grupo. A cada idade, cada turma vai estabelecer seu próprio espaço e se adaptar ao ritmo de cada criança. Os pequenos espaços devem se adaptar à realidade e às necessidades das crianças. 
· Massinha de modelar - auxilia no fortalecimento da musculatura das mãos e dedos, além de estimular o desenvolvimento da motricidade fina, é também um jogo divertido e criativo. Os professores também podem inserir novos itens na atividade de modelagem, como palitos de dente, olhos de plástico, rolos de PVC, etc.
•	Atividades musicais: Conforme RCNEI (1998, p.45): “A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio ”Intenciona- se aplicar a música também com instrumento para competições tais como: karaokê, apresentações entre outros.
· Cantigas de Roda – Segundo o RCNEI (1998, p. 59): “O canto desempenha consideráveis importância na educação musical infantil, pois integra melodia, ritmo e harmonia, sendo excelente meio para o desenvolvimento da audição”
Na ocasião em que as crianças cantam e imitam o que ouvem, elas criam as condições necessárias para uma ampliação de um banco de dados de informações, que lhes permitirá criar e se comunicar por meio dessa linguagem no futuro.
· Amarelinha - um jogo em grupo onde você pode tirar números de 1 a 10 no chão na seguinte ordem: dois quadrados, um quadrado e a sequência numérica. Após o último conjunto de números, desenhamos o mesmo céu que alcançamos. No início do jogo, o participante joga um certo número de peras. A pedra não pode cair. No caminho de volta, ele deve agarrar a pedra, não cair e não pisar na corda. Quem completa o circuito sem um único erro ganha mais rápido.
· Pular corda - Resistência, flexibilidade, coordenação, psicomotricidade. Pular corda é um esporte real, através do qual você pode testar a resistência do seu filho. É um esporte que pode ajudar as crianças a testar e superar os limites de força e resistência. Além de rápido, também os ajudará a se tornarem ágeis, pois esse esporte exige movimentos rápidos e saltos frequentes. Quando se trata de exercícios de resistência, a energia investida no exercício aumenta exponencialmente. É o caso das cordas, que envolvem saltos curtos e depois muitos saltos, o que libera adrenalina. Outra vantagem de pular crianças é que isso pode aumentar sua capacidade de reação e equilíbrio, bem como sua visão espacial.
· Quente ou frio - Podem ser jogados em ambientes fechados (como salas de aula) ou ao ar livre (como parques e jardins). Nesta atividade, uma criança é vendada enquanto as outras crianças escondem um objeto. Em seguida, as crianças selecionadas começam a procurar por tais objetos e receber sugestões de seus pares por meio de palavras como "quente" ou "frio". Quanto mais perto você está do objeto encontrado, mais "quente" ele fica; quanto mais longe, mais "frio" ele fica. Portanto, variantes como "sorvete" ou "pegando fogo" também podem ser usadas. Estratégia e lógica são os elementos básicos para o sucesso dos participantes aqui. Além disso, o espírito de equipe também foi aprimorado, pois as crianças precisam decidir em conjunto onde esconder os objetos e como orientar seus colegas.
· Pega - Pega - O jogo é um dos jogos mais famosos entre as crianças. Não requer nenhum material específico e não tem um determinado número de participantes. Além disso, pode ser aplicado a todas as idades. No entanto, as crianças precisam de muito espaço para correr. A regra é, uma criança é selecionada como "apanhadora" e as outras devem fugir para evitar serem apanhadas. Quando o "apanhador" encontra um de seus colegas, eles trocam de papéis e a criança apanhada torna-se um "apanhador". Esta atividade é muito indicada para desenvolver o sentido de orientação das crianças, bem como a agilidade, a capacidade de raciocínio e a velocidade.
· Estátua - Um bom jogo de desenvolvimento de equilíbrio, atenção e paciência é "estátua". Há uma música nele para toda a classe dançar. Quando as crianças estão muito relaxadas e relaxadas, aproveitando o momento de relaxamento, a música para.Na ausência de música, os participantes devem parar imediatamente de se mover e permanecer na mesma posição em que estão, como uma estátua. A criança que conseguiu ficar parada por mais tempo venceu o jogo.
· Morto e Vivo - É uma boa forma de exercitar a atenção e o equilíbrio das crianças. É adequado para crianças com mais de 5 anos e pode ser colocado onde houver espaço suficiente. Nele, um participante é selecionado para liderar o jogo, enquanto os demais participantes são dispostos em fila, um ao lado do outro. As crianças selecionadas usarão as palavras "morto" e "vivo" para mostrar o caminho a seus colegas. Os participantes devem se agachar quando ouvirem "morto" e se levantarem quando ouvirem "vivo". Conforme os comandos se tornam mais rápidos, o jogo se torna mais complicado. Portanto, as crianças precisam de atenção especial. Quem não segue as instruções é eliminado e quem chega no final vence.
· Passa anel - Em uma roda, escolhe uma criança para passar o anel, e os outros juntam as mãos para formar uma concha com eles, mas ninguém vê. A criança passa o anel de mão em mão até que deixe uma mão e segura o anel. Escolha uma criança para adivinhar onde está o anel. Este jogo pode exercer observação, concentração e concentração. Quem adivinhar onde está o ringue vai ganhar, quem errar vai sair do jogo.
· Trabalho com blocos lógicos – pode-se arranjar em um dos cantos da sala, um ambiente que contenha diversos blocos de madeira, de várias formas, cores e tamanhos.
Afirma ainda o RCNEI (1998, p. 138):
A roda de conversa é o momento privilegiado de diálogo e intercâmbio de ideias. Por meio desse exercício cotidiano as crianças podem ampliar suas capacidades comunicativas, como afluência para falar, perguntar, expor suas ideias, dúvidas e descobertas, ampliar seu vocabulário e aprender a valorizar o grupo como instancia de troca e aprendizagem. Desta forma, faz-se necessária a conscientização do professor quanto ao seu importante papel no desenvolvimento de atividade utilizando jogos e brincadeiras. Ele é o principal mediador em sala de aula, é quem planeja as aulas, organiza todos os espaços, disponibiliza materiais, promove e participa das brincadeiras, mediando à construção do conhecimento. (RCNEI, p.138, 1998)
Seguidamente, vê-se que a representação do docente frente à comunicação dos discentes na sala de aula se faz indispensável. Constata-se que esse é um momento onde os alunos podem construir troca de experiências, inteligências, acontecimentos do dia adia, entre outros.
3.3 A Ludicidade X Simplicidade
Para as crianças, brincar é muito importante porque permite que elas expressem e investiguem as pessoas e o mundo. A infância precisa de brincar, porque cria um espaço propício à inteligência das crianças brincar é a característica básica de nosso ser humano. As crianças se concentram no comportamento de brincar, e essa concentração varia de acordo com o estágio de desenvolvimento de cada pessoa.
 Para que este momento produza qualidade na educação infantil, é necessário que os adultos fortaleçam esse momento e planejem cada detalhe, espaço, tempo e material. “O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas” (PIAGET, 1976).
Os professores que planejam usar jogos instrucionais em sala de aula fornecem aos alunos criatividade, raciocínio e interesse, facilitando assim o processo de construção do conhecimento. Porém, jogos e brincadeiras no ambiente escolar precisam ser entendidos como uma atividade humana, não como uma atividade humana. Os jogos infantis em sala de aula permitem que os professores entendam suas vidas, entendam a compreensão de todos sobre o mundo e promovem muito o desenvolvimento de sua imaginação.
A criança se expressa pelo ato lúdico e é através desse ato que a infância carrega consigo as brincadeiras. Elas perpetuam e renovam a cultura infantil, desenvolvendo formas de convivência social, modificando -se e recebendo novos conteúdos, a fim de se renovar a cada geração. É pelo brincar e repetir a brincadeira que a criança saboreia a vitória da aquisição de um novo saber fazer, incorporando o a cada novo brincar. (CRAIDY E KAERCHE R 2001, p .103)
Conforme Oliveira (2008), o diálogo, as relações que acontecem no âmbito escolar entre os alunos, são marcadas pela afetividade em todos os seus aspectos. A ludicidade também cria um vínculo afetivo entre professor e aluno, e com os diversos objetos de conhecimento, além de auxiliar na disposição dos alunos perante as atividades propostas pelo professor.
O trabalho de jogos e brincadeiras está relacionado com as emoções, proporcionando aos alunos relações afetivas e emocionais, emoção essa que é característica do processo de ensino, segundo a teoria da walloniana, as duas são indissociáveis, atividade emocional para Dantas significa:
Realiza a transição entre o estado orgânico do ser e a sua etapa cognitiva racional, que só pode ser atingida através da mediação cultural, isto é, social. A consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica: corresponde à sua primeira manifestação. Pelo vínculo imediato que se instaura com o ambiente social, ela garante o acesso ao universo simbólica da cultura, elaborado e acumulado pelos homens ao longo de sua história. Dessa forma é ela que permitirá a tomada de posse dos instrumentos com os quais trabalha a atividade cognitiva. Neste sentido, ela lhe dá origem. (DANTAS, 1992, p. 85-86)
O autor acredita que a escola é basicamente um ambiente educacional cuja principal função é transferir conhecimentos e proporcionar aos alunos oportunidades de aquisição e reconstrução de conhecimentos. Portanto, o professor / aluno, a relação aluno / aluno, o afeto familiar e o carinho estarão presentes. Tendo, uma das partes importantes dessa emoção é o diálogo, que pode ser alcançado por meio de regras, e jogos.
 O conhecimento é estabelecido por meio de ações e interações, quando um indivíduo interage efetivamente no processo de produção do conhecimento, ele aprende ligando suas atividades mentais à interação com outra pessoa. Consequentemente, a sala de aula deve ser um espaço de formação onde o brincar pode ser utilizado para promover a aprendizagem, pois o brincar e os intelectuais são parceiros de uma mesma realidade, ou seja, é uma condição necessária para a ampliação pessoal.
3.4 O lúdico na Prática Docente.
A maioria dos professores que atuam em sala de aula hoje vem de uma escola onde o conhecimento é dividido, de uma escola que investe na transmissão de informações, mas nem sempre se relaciona com os saberes conhecidos dos alunos. Porém, como professores, é necessário promover uma educação voltada para o desenvolvimento e habilidades para que os alunos possam compreender e interferir no mundo em que vivem. Certamente não é uma tarefa fácil.
Em que momento, nós mencionamos à educação infantil compreendemos que a ludicidade possui o dever básico, Santos (2007) declara “a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. ” Alguns educadores não perceberam a verdadeira importância do "brincar", e o quanto ele pode promover o desenvolvimento dos indivíduos, da sociedade e da cultura. Os educadores precisam entender as crianças, os homens, os cursos e a educação para que seu ensino possa dar uma contribuição positiva para a sociedade.
 Ressalte-se que não se trata de um processo de acumulação, mas de reorganização, pois, ao absorver novos conhecimentos, essa estrutura vai se modificando. Porém, a partir da pré-escola, devido à importância da interação e transformação entre as diferentes áreas do conhecimento, a escola deve realizar seu trabalho de forma interdisciplinar. 
Para tornar o ensino agradável para alunos e educadores, é necessário utilizar jogos e atividades interessantes como recursos metodológicos, que podem ser soluções para melhorar o processo de ensino e aprendizagem e tornar mais eficaz o trabalhopedagógico desenvolvido pela nossa escola. Cheio de vitalidade e alegria, pois toda prática pedagógica precisa proporcionar aos alunos alegria no processo de aprendizagem. Entende-se que a utilização de jogos e atividades lúdicas como estratégias de ensino pode ajudar a despertar o interesse dos alunos pelas atividades escolares, melhorar seu desempenho e promover o aprendizado. De acordo com, Luckesi (2000, p. 2):
O que a ludicidade traz de novo é o fato de que quando o ser humano age de forma lúdica vivencia uma experiência plena, isto é, ele se envolve profundamente na execução da atividade. Sendo assim, o trabalho utilizando a ludicidade pode contribuir par a que o aluno tenha maior interesse pela atividade e se com prometa com sua realização de forma prazerosa. (LUCKESI, 2000, p. 02)
Segundo o autor, pode-se enfatizar que o ser humano precisa participar de um determinado jogo em um determinado momento de sua vida para que possa vivenciar a experiência completa. Diante disso, a utilização de trabalhos interessantes pelos professores pode aumentar o interesse dos alunos em participar de cursos sugeridos por educadores. Entende-se que por meio da brincadeira as crianças criam e possuem poder, esquecendo-se da distância entre elas e os adultos. Assim, eles estabeleceram sua própria inteligência e sua própria maturidade social. O que precisa ser enfatizado é que jogar ajuda os participantes a desenvolverem confiança em si mesmos e em suas habilidades.
O lúdico, merece a atenção de todos os educadores, pois é muito importante para o desenvolvimento das crianças, sabendo que cada criança é uma existência única, com experiências e dificuldades diferentes, portanto, o que é útil para uma pessoa nem sempre é útil para outra, os professores devem usar os mais diversos métodos de ensino para estimular o interesse, a criatividade, a interação e a capacidade de observar, experimentar e inventar. As crianças aprendem de forma mais eficaz a partir do momento em que se divertem aprendendo, portanto, espera-se que os professores reflitam e reconheçam a importância das atividades lúdicas no processo de aprendizagem, e os professores devem compreender os jogos e objetivos que podem usar no processo de ensino / aprendizagem. 
Os docentes devem incentivar, explicar e impor o seu comportamento para que a criança aprenda descobrindo e compreendendo que está aprendendo sem cobrança rígidas, professores desempenham o papel de mediadores na construção do conhecimento, criam situações para as crianças e exercem a capacidade de pensar e resolver os problemas levantados. 
Por isso, ao preparar uma resposta, fez perguntas de diferentes maneiras para verificar a segurança dos alunos, e desafiou de forma encorajadora a prova de conceito conquistada na época. Ribeiro (2011) alega que o docente tem como dever “possuir característica básica de observação, ter olhos e ouvidos bem atentos e sensibilidade para perceber as necessidades de seus alunos”. Assim sendo, educar requer sensibilidade e empatia por parte do docente que precisa direcionar atenção a todos os seus alunos.
É o adulto, na figura do professor, portanto, que, na instituição infantil, ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na ida das crianças. Consequentemente é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias e brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar. (RCNEI, 1998. p.28).
O processo de ensino e aprendizagem cotidiano apresenta desafios na busca pela compreensão do mundo e de sua realidade, e os professores devem continuar a se desenvolver nele, os jogos são um recurso de ensino, desenvolvimento e educação de forma prazerosa. A utilização de jogos no processo de ensino é importante, pois são considerados ferramentas auxiliares no processo de formação humana. Conforme Smole, Diniz e Candido, (2000, p. 14)
Brincar exige troca, de pontos de vista, o que leva a criança observar os aconteci mentos sob vária perspectivas, pois sozinha ela pode dizer e fazer o que quiser [....] mas, num grupo, diante de outras pessoas, percebe que deve pensar aquilo que vai dizer que vai fazer, para que possa ser compreendida.
É da competência do professor despertar o interesse dos alunos pelo jogo, para isso, utiliza-se um processo mais dinâmico e criativo para que a aprendizagem de ambas as partes seja satisfatória. Este tipo de habilidade lúdica é adequado para o desenvolvimento de cada criança, dando oportunidade de expressar dificuldades, principalmente promovendo e satisfazendo a curiosidade por meio de jogos úteis e divertidos.
Com essa visão, conseguimos reconhecer que as atividades que se dispõe de jogos simbolizam um essencial recurso pedagógico. Os novos Parâmetros Curriculares Nacionais alegam:
Os jogos constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que est es sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de soluções. Propicia a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações. (PCN’ s, MEC, 1998, p.47)
A intenção deve partir do professor em consonância com seu plano de ensino e este deverá estar vinculado ao projeto pedagógico da escola de forma unificada. Dessa forma, através do que se almeja atingir, o docente define quais objetivos quer alcançar com aquela determinada atividade de jogo ou brincadeira, que pode ser utilizado (a) tanto para construir conceitos ou ainda para a fixação de conceitos já existentes.
No entanto, os professores de educação infantil precisam estar cientes de que, devido a fatores variáveis ​​relacionados aos grupos de alunos envolvidos, eles podem não conseguir alcançar os resultados esperados no desenvolvimento das atividades selecionadas. Para Carneiro (2011), “falta preparo aos profissionais que atuam no mercado, mas acima de tudo, falta disponibilidade para mudar”. Sendo assim, é preciso maior empenho e dedicação por parte tanto da escola quanto do educador para desenvolver um bom trabalho.
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Diante a exploração da história da educação, observamos como os métodos e comportamentos de civilizações antigas afetaram sua trajetória de desenvolvimento, fazendo-a passar por várias etapas até atingir as funções educacionais e de entretenimento das atuais escolas de educação infantil. Em suma, concluímos que diversão e educação caminham juntas para o crescimento social, intelectual e pessoal dos alunos, ajudando a formar cidadãos íntegros, despreocupados, éticos e produtivos para serem o seu crescimento.
A brincadeira das crianças no jardim de infância é muito importante, porque a vida lúdica fortalece a ação, o desempenho e a criatividade, colabora para superar obstáculos e desenvolve sua imaginação. Sabemos como é importante brincar quando as crianças vão embora. Sempre haverá crianças brincando, mas devido ao ritmo da sociedade pós-industrial, observamos que houve uma diminuição, na área e na fase, determinado a brincar.
Atualmente, nem todas as crianças influenciam positivamente o desenvolvimento de atividades lúdicas e interessantes. Algumas acabam sendo altruístas e dispersas devido ao excesso de brinquedos, enquanto outras são privados de seus benefícios por falta de objetos e perdem o interesse. Fantasia escassa. A mídia e a tecnologia em vários brinquedos têm uma forte influência nas crianças, o que muitas vezes as torna meros espectadores e não podem estimular sua imaginação. Mesmo assim, sabemos que o entretenimento oferece uma variedade de opções, sejam eles brinquedos ou não.
 Pode-se dizer que programar e realizar atividades que atendam à realidade e às necessidades de muitas crianças não são fáceis, mas precisam trazer conhecimento e diversão. A realização de qualquer trabalho docente vem da atitude do professor no decorrer da atividade, sugerindo uma pedagogia alicerçada no diálogo em conjunto, na imaginação e na ludicidade abrangendo totalmente

Continue navegando