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AtividadeDiscursiva_DireitoCivil-Coisas (1)

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Flávia, recém-formada no curso de Direito, recebeu um telefonema de sua tia Cleide, que sempre morou em uma mesma casa e se mudou, recentemente, para um prédio. A proprietária que vendeu o imóvel à Cleide lhe entregou uma via da Convenção de Condomínio do edifício. Com o documento em mãos, Cleide conversou com Alberto, seu vizinho, e com base no que este lhe disse, formulou as seguintes perguntas à Flávia: “Alberto me disse que a convenção de condomínio precisa ser registrada, senão não precisamos cumpri-la. É verdade? Alberto também me disse que a convenção não pode ser feita por instrumento particular. É necessário que fosse elaborada por instrumento público? Vi que somente constou a assinatura de parte dos condôminos na convenção. Ela é válida e aplicável a qualquer condômino? Quantos condôminos deviam ter assinado?”
Elabore a resposta que Flávia, na qualidade de uma boa advogada, deveria apresentar a sua tia Cleide.
Flávia deve responder para sua tia, que o documento de nomenclatura “Convenção de Condomínio” seguindo a lei exige-se que seja registrada, tendo em vista que o registro é dotado de fé pública e permite a publicidade do ato. Porém Alberto enganou-se ao afirmar que não pode ser feita por instrumento particular, pois a mesma pode ser feita mediante escritura pública ou pelo instrumento particular, devendo conter em ambos os casos, as mesmas previsões exigidas para a instituição de condomínio. Para que tenha validade e reconhecimento, a convenção de condomínio deve ser assinada por ao menos dois terços dos proprietários, tornando-se, desde então, obrigatória para todos os condôminos.

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