ANÁLISE DO FILME - PÃO E ROSAS

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ANÁLISE DO FILME - PÃO E ROSAS 
 
Com base no filme é possível assimilar a narrativa do filme com os 
pensamentos de Karl Marx e Durkheim relação aos sindicatos dos trabalhadores. 
O filme vai narrar a história de duas irmãs que são mexicanas (Rosa e Maya) 
que trabalham em uma empresa de limpeza, onde elas devem limpar o prédio 
todo e recebem R$5,75 por hora, sem nenhum tipo de benefícios. Com base nos 
pensamentos de Karl Marx, os trabalhadores tem o direito de se expressarem e 
de fazerem contestações sobre o seu local de trabalho, eles devem receber um 
valor fixo a hora, trabalharem 8 horas por dia e se possível terrem seus 
benéficos. 
Entretanto no filme é nítido que os trabalhadores de sua maioria mexicana 
e ilegal no país, não tem esse tipo de oportunidade, de poder contestar as suas 
condições de trabalho, uma vez que fizeram uma reunião com o sindicato, 
pessoas foram despedidas de maneira injusta. Já para Durkheim, o trabalho é 
uma divisão social do trabalho, como se fosse uma teia, cada vez mais os 
trabalhos se conectam e passam a depender uns dos outros. 
Diante desta dependência, no filme o senhor Perez que é o supervisor 
poderia ter deixado que os seus empregados fossem atrás do sindicato para que 
assim ficassem satisfeito, já que dessa maneira isso iria aumentar a 
produtividade dos trabalhadores. Porém não é isso que vemos, ao final do filme 
podemos ver que Rosa entregou aqueles que participaram dos protestos e se 
tornou uma supervisora também, trazendo um benefício somente para ela e 
prejudicando os outros que foram demitidos. 
Em suma o filme traz a importância do sindicato, para que garanta todos 
benefícios para os trabalhadores, de modo que eles ganhem bem e trabalhem 
por apenas 8 horas por dia.