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ANÁLISE DA COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL - Introdução à Educação Interprofissional

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Comunicação Interpessoal 1
🗣
Comunicação Interpessoal
Discente: Franciane Lima Vieira
O QUE É?
É a troca de informações entre duas ou mais pessoas, o que pode ocorrer de 
forma verbal ou não verbal. Todos nós praticamos esse tipo de comunicação, mas 
não necessariamente bem e de maneira eficaz e de maneira bem sucedida tanto na 
vida pessoal, quanto na vida profissional.
É importante salientar, que para se comunicar de maneira adequada, o receptor da 
mensagem precisa entender o que está sendo dito na mensagem, caso contrário, 
será mal compreendido. Saber escutar é essencial para conquistar a confiança da 
equipe, entende mellhor a cultura da empresa e objetivos dos projetos e tarefas em 
que a equipe está envolvida, aumentando os níveis de relação e satisfação.
DICA: não exigir o mesmo dos demais na posição de ouvinte, também se esforçar o 
máximo possível para entender a mensagem do outro.
COMO DESENVOLVÊ-LA?
ter consciencia do que tem que ser melhorado e vontade de se comunicar com 
outras pessoas;
praticar SEMPRE!
não interrompa o outro, repeite os turnos de fala, mesmo que esteja ansioso 
para falar. Caso contrário, vai parecer que você não dá valor ao que a pessoa 
está dizendo ou que não sabe ouvir;
pratique a escuta ativa: não fale por cima da outra pessoa. Assentir com a 
cabeça e expressões curtas demonstra a atenção;
Praticar a paráfrase, repetindo a fala do outro com suas próprias palavras. No 
trabalho dá para usar quando delega-se uma tarefa que foi pedida.
Comunicação Interpessoal 2
tenha respeito pelos pensamentos e opiniões do outro, mesmo que você 
discorde completamente! Cada um tem uma historia, paradigmas, valores e 
formação particular que levou o indivíduo a pensar daquela maneira 
(experiências pessoais). Se for produtivo naquele momento, expressar a sua 
opinião, o faça de maneira educada. E NÃO INTERROMPA, ESPERE O 
OUTRO TERMINAR DE FALAR!
E1S1 - ATYPICAL - NETFLIX (ANÁLISE)
Pessoas que estão no espectro autista possuem dificuldades na comunicação 
interpessoal, que pode ser percebida pelo personagem principal da série. 
Entender tudo ao pé da letra e o que é metafórico é difícil diferenciar para esses 
indivíduos;
A psicóloga de Sam, precisou balizar a comunicação durante a psicoterapia, de 
maneira que fosse mais clara quando pediu a ele para pensar sobre a doação 
do cérebro depois que morresse.
O jeito que Sam comunica aos pais como foi a terapia, faz com que a conotação 
seja distorcida. Dá a entender que a psicóloga foi vulgar ou inadequada tanto 
para doar o cérebro, quanto para o conselho que deu a Sam de sair com outras 
pessoas;
Sam tem hiperfoco e ama pinguins. Ele possui desafios de relacionar-se com a 
família, no trabalho e principalmente no colégio. É visto como uma pessoa 
estranha por causa de seu comportamento e como fala e como fala (como o 
assunto sobre os pinguins). A comunicação efetiva é a principal barreira para 
conseguir uma namorada;
A irmã dele, Casey muitas vezes age como protetora para ajudar a filtrar a 
comunicação de Sam. Querer namorar fez a Casey interferir no perfil de 
relacionamentos de Sam, com receio de que ele não conseguisse e se 
frustrasse;
Cena da mãe de Sam e a psicóloga: podemos observar a falta de respeito do 
turno de fala que a mãe de Sam faz. Movida pelo sentimento de raiva ou 
chhateação, ela demonstra em sua fala, educadamente que não gostou da ideia 
sobre o assunto de Sam ter uma namorada. Mesmo que a profissional diga que 
se a mãe precisar de ajuda, ela poderia encaminhá-la para um colega de 
trabalho. Vemos mais uma vez a interrupção do turno de fala. Isso demonstra 
Comunicação Interpessoal 3
incômodo pelo assunto e fuga do ambiente em que a mãe está inserida 
mostrando irritação.
Na cena do trabalho o amigo de Sam, Zahid, é a principal fonte para informar 
a ele sobre uma garota que está visivelmente interessada em Sam. Pode-se 
perceber que Sam perde informações do ambiente que são potencialmente 
relevantes, que o impede de iniciar uma conversação.
Casey e a mãe, claramente não se comunicam de maneira efetiva a fim de 
estabelecer um acordo ou entendimento de uma situação, como o soco que ela 
deu em uma das personagens secundárias do colégio. Ela não possui filtros 
para falar e sempre age de maneira a defender o que acredita, mesmo que seja 
usando uma comunicação violenta, o que desagrada a sua mãe;
As habilidades comunicacionais que a psicóloga de Sam são de extrema 
importância para ele. Quando Sam pega os contextos do dia a dia, ele corre o 
risco de ser hostil com as garotas já que os garotos possuem esse 
comportamento e são os únicos que Sam tem no momento. A psicóloga foi 
responsável por “traduzir” a ele o que é o mais adequado socialmente falando, 
para que a comunicação com uma garota seja efetiva e não ofensiva.
CENA DOS PAIS DE SAM E CASEY: podemos notar uma tensão de ambas as 
partes quando a conversa é sobre Sam. O momento de intimidade do casal foi 
trocado por uma discussão. O sentimento de medo e a falta de conversa em um 
momento anterior, fez com que os dois entrassem numa discussão de maneira 
desagradável, no qual a mãe fez sobressair as inseguranças de maneira não 
adequada. Isso fez com que a noite fosse arruinada. O jeito como um conversa 
com o outro fez com que fatos fossem colocados a tona num contexto 
conversacional errado.
O PRIMEIRO ENCONTRO DE SAM: a comunicação entre ele e a garota com 
certeza foi um fracasso. Primeiramente porque Sam estava gritando em um 
ambiente barulhento e com fones, que o fez elevar a intensidade da fala. O 
conjunto de estímulos ambientais e a ansiedade fez com que ele falasse 
qualquer coisa que achasse que seria legal falar para a garota. Isso foi 
prejudicial para o início de um possível relacionamento para Sam.
O SEGUNDO ENCONTRO DE SAM: a troca conversacional que Sam teve com 
a segunda garota que saiu, foi de maneira agradável que fez com que ela o 
achasse hilário. Porém, como Sam é autista e tem muita dificuldade com a sua 
sinceridade e o que deve ou não falar, omitiu como ele gosta de ser tocado, do 
que gosta de fazer e etc. Isso tudo atrapalhou esse encontro. Ele empurrou a 
Comunicação Interpessoal 4
garota da cama em um momento íntimo, e foi expulso da casa dela gritando 
com ele irritada. Se ele fosse orientado de maneira adequada, isso talvez não 
teria acontecido.
RUÍDOS: com certeza os principais ruídos que atrapalham a comunicação de 
Sam são o amigo, a irmã e a mãe super protetora. A única pessoa que 
visivelmente ajuda Sam na comunicação é a psicóloga com os conselhos (que 
poderiam ser melhor detalhados e trabalhados com Sam através de simulações 
de situações reais);
RELAÇÃO DE SAM E O PAI: é ruim, por parte do pai que ainda não 
compreende o comportamento do filho que é autista.. O próprio pai coloca o 
autismo como uma barreira comunicacional e não possui um relacionamento 
profundo e desenvolvido com o Sam. Ter um filho no espectro exige muito das 
habilidades dos pais para balizar esse relacionamento e a comunicação de 
maneira efetiva.

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