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por @viciodeumaestudante gabarito COMENTADOCOMENTADO Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! SIMULADO 8: GABARITO COMENTADO SIMULADO INÉDITO 03 ÉTICA PROFISSIONAL 01. LETRA A a) literalidade do art. 18, §2º rg. b) § 4º Em caso de acolhimento do parecer, é designada a sessão de desagravo, amplamente divulgada. c) § 7º O desagravo público, como instrumento de defesa dos direitos e prerrogativas da advocacia, não depende de concordância do ofendido, que não pode dispensá-lo, devendo ser promovido a critério do Conselho. D) Recebidas ou não as informações e convencendo- se da procedência da ofensa, o relator emite parecer que é submetido ao Conselho. 02. LETRA C Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional. Se for em territórios de Conselhos Seccionais diferentes, é possível. 03. LETRA A O Art. 20, do Estatuto da Advocacia e da OAB, prevê que “A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.” § 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação. § 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um adicional não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito. 04. LETRA C Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: I - capacidade civil; II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV - aprovação em Exame de Ordem; V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI - idoneidade moral; VII - prestar compromisso perante o conselho. 05. LETRA D Art. 7º São direitos do advogado: VI - ingressar livremente: a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados; VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada. 06. LETRA D Diferentemente dos processos com segredo de justiça que só podem ser acessados com procuração (mesmo que findos), os que tiverem tramitado em sigilo mas já tenham se encerrado poderão ser acessados por advogado que esteja sem procuração. 07. LETRA A Art. 62. A Caixa de Assistência dos Advogados, com personalidade jurídica própria, destina-se a prestar assistência aos inscritos no Conselho Seccional a que se vincule. 08. LETRA B Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia: II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. FILOSOFIA 09. LETRA D Para Norberto Bobbio a norma jurídica é definida como aquela cuja execução é garantida por uma sanção externa e institucionalizada, devendo obedecer a uma série de requisitos: validade, vigência, eficácia e vigor. 10. LETRA C Diferente do pensamento hobbesiano (estado de natureza com medo, guerra), Locke afirma que os seres humanos em estado de natureza não vivem em guerra, tendem a uma vida pacífica por sua condição de liberdade e igualdade. Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! CONSTITUCIONAL 11. LETRA C O art. 14, §3º, inciso VI b, CFB/88 permite pela idade que Yoon Se-ri terá, porém no inciso I do mesmo exige a nacionalidade brasileira para que possa concorrer ao cargo pleiteado e com base no art. 12, inciso I c, CFB/88 mesmo Yoon Se-ri sendo filha de pais brasileiros e residir na República Federativa do Brasil, por ter nascido no estrangeiro terá que optar por adquirir a nacionalidade brasileira. 12. LETRA D A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios tribunais, conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457). 13. LETRA B Art. 35, CF. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: II – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. Em razão do princípio da simetria (em referência ao art. 36, III) após o Procurador Geral de Justiça interpor ação interventiva junto ao TJ, este requisitará ao Governador do Estado para decretar a intervenção. 14. LETRA B Art. 40, CF. II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar. Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, parágrafo 1º, inciso II, da CF, a qual atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo. Inexistindo, também, qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão. 15. LETRA B Art. 4º, § 1º, Lei 9.882\99. Não será admitida arguição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade. 16. LETRA C Art. 182, § 4º, CF. É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I - parcelamento ou edificação compulsórios. 17. LETRA C Art. 1º, da CF/88. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos. DIREITOS HUMANOS 18. LETRA B Artigo II. Para os efeitos desta Convenção, entende- se por desaparecimento forçado a privação de liberdade de uma pessoa ou mais pessoas, seja de que forma for, praticada por agentes do Estado ou por pessoas ou grupos de pessoas que atuem com autorização, apoio ou consentimento do Estado, seguida de falta de informação ou da recusa a reconhecer a privação de liberdade ou a informar sobre o paradeiro da pessoa, impedindo assim o exercício dos recursos legais e das garantias processuais pertinentes. 19. LETRA A Pelo contrário, a historicidade afirma que os Direitos Humanos surgiram em diversos momentos da história, de modo que seu agrupamento foi sendo construído deforma gradual, com o tempo. DIREITO INTERNACIONAL 20. LETRA D É considerado como nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa (norma jus cogens) de Direito Internacional geral. 21. LETRA C Art. 3º, Lei nº 8.617/93. É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro. DIREITO TRIBUTÁRIO 22. LETRA A Alternativa A: correta. Tal previsão está consonante com o que determina o art. 151, III do CTN. Alternativa B: incorreta. O art. 156, XI do CTN estabelece que a dação em pagamento em bens imóveis, e não móveis, é hipótese de extinção do crédito tributário, e não de suspensão da Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! exigibilidade do crédito tributário. Alternativa C: incorreta. Conforme art. 151, III e IV do CTN, o que suspende a exigibilidade do crédito tributário é a concessão de medida liminar ou tutela antecipada em Mandado de Segurança ou outras espécies de ação judicial, de modo que não basta a formulação do pedido na petição inicial; é necessário que haja expresso deferimento do pedido de liminar/tutela em decisão judicial. Alternativa D: incorreta. O art. 151, II prevê que o depósito do montante integral do crédito tributário é que suspende a sua exigibilidade, de modo que o depósito parcial de apenas o valor que o contribuinte entende ser devido não tem o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário. 23. LETRA B São hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário as dispostas no art. 151 do CTN, quais sejam: moratória; depósito do seu montante integral; reclamações e recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; concessão de medida liminar em mandado de segurança; concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; parcelamento. São hipóteses de extinção do crédito tributário as dispostas no art. 156 do CTN, quais sejam: pagamento; compensação; transação; remissão; prescrição; decadência; conversão de depósito em renda; pagamento antecipado e a homologação do lançamento; consignação em pagamento; decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; decisão judicial passada em julgado; dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. São hipóteses de exclusão do crédito tributário as dispostas no art. 175 do CTN, quais sejam: isenção e anistia. 24. LETRA D Alternativa A: incorreta. O art. 180, caput do CTN dispõe expressamente que “A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede”. Alternativa B: incorreta. A remissão é uma causa de extinção do crédito tributário (art. 156, IV do CTN). Alternativas C e D: Conforme se depreende da leitura dos arts. 180 a 182 do CTN, a anistia apenas se aplica em relação às infrações, relacionando-se com as multas tributárias. Lado outro, na remissão há o perdão de todo o crédito tributário (tributo, juros e multa). 25. LETRA C Alternativas A e D: Em regra, o prazo decadencial para a Administração Pública lançar tributo sujeito a lançamento por homologação será de 5 anos, a contar da ocorrência do fato gerador, conforme art. 150, §4º do CTN. Contudo, tal regra admite exceções, quais sejam: se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação (independentemente de ter havido pagamento parcial ou não); se o débito foi declarado parcialmente e não pago; se o débito não tiver sido declarado (conforme Súmula nº 555 do STJ). Nessas hipóteses excepcionais, o prazo decadencial para a Administração Pública lançar tributo sujeito a lançamento por declaração será de 5 anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, conforme art. 173, I do CTN. Alternativa B: incorreta. O prazo decadencial para a Administração Pública lançar tributo sujeito a lançamento de ofício será de 5 anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, conforme art. 173, I do CTN. Alternativa C: correta. Em regra, o prazo decadencial para a Administração Pública lançar tributo sujeito a lançamento por declaração será de 5 anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, conforme art. 173, I do CTN. Contudo, o termo inicial é antecipado se antes de chegar o primeiro dia do exercício financeiro seguinte, o Fisco notificar o contribuinte sobre a realização de alguma medida preparatória indispensável ao lançamento, conforme art. 173, parágrafo único do CTN; sendo o termo inicial do prazo decadencial antecipado para a data em que o contribuinte receber a notificação. 26. LETRA D Alternativa A: incorreta. Trata-se de presunção relativa, conforme dispõe o art. 3º da LEF: Art. 3º - A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez. Parágrafo Único - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado ou de terceiro, a quem aproveite. Alternativa B: incorreta. Dispõe o art. 2º, §8º da LEF que “Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos”. Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! Alternativa C: incorreta. É obrigatória a indicação do valor originário da dívida, bem como de juros moratórios, atualização monetária e demais encargos, conforme art. 2º, §§2º e 4º da LEF. Alternativa D: correta. O art. 2º, §6º da LEF dispõe que “A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente”. DIREITO ADMINISTRATIVO 27. LETRA A O Artigo 37 da Lei 8987/95 nos diz que: Considera- se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior. O que se adequa perfeitamente ao caso trazido em análise e nos mostra mais uma vez como a leitura de lei seca é importante! 28. LETRA D O Artigo 3° da Lei 13.303/2016 diz que Empresa Pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Ou seja, NÃO se confunda ao achar que por ser uma empresa publica não pode haver divisão do capital ok? Pode, desde que seja do ESTADO! 29. LETRA C A Lei 8.429/92, em seu Artigo 3° diz: As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber,àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Logo, mesmo que Jacinara não exerça cargo, emprego ou função pública, ela será responsabilizada por ter agido, junto com Josinaldo, para que a improbidade acontecesse. 30. LETRA B Essa questão exige do candidato o conhecimento dos atributos do Poder de Polícia, que são super importantes: Coercitibilidade; Indelegabilidade; Discricionaridade; Autoexecutoriedade. Mneumônico: CIDA 31. LETRA A Art. 41. § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 32. LETRA D A Lei Nº 8429/92, a Lei de Improbidade administrativa traz em seu artigo 10 o caso de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário: Artigo 10: Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: IX – ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento. DIREITO AMBIENTAL 33. LETRA D Letra D, conforme entendimento consolidado da doutrina e jurisprudência que é cabível condenação por danos morais em razão de danos causados ao meio ambientai, inclusive danos morais coletivos. (...) 4. O dano moral coletivo ambiental atinge direitos de personalidade do grupo massificado, sendo desnecessária a demonstração de que a coletividade sinta a dor, a repulsa, a indignação, tal qual fosse um indivíduo isolado. (...) (REsp 1269494/MG, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 24/09/2013). 34. LETRA C Letra C, conforme Súmula 618 do STJ: A inversão do ônus da prova aplica-se às ações de degradação ambiental. As demais alternativas estão corretas, conforme as súmulas 629 Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! (alternativa A), súmula 623 (alternativa B), súmula 467 (alternativa D), todas do STJ. DIREITO CIVIL 35. LETRA D O artigo 167 do Código Civil estabelece que: “Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. § 1 o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem; II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.” No presente caso estamos diante da simulação, essa consiste em um vício ou defeito do negócio jurídico. Ocorre quando há uma declaração enganosa de vontade, visando a produzir efeito diverso daquele indicado pelo negócio. Exatamente o que ocorre na questão, João celebra contrato de doação com Fernando, visando esconder sua real intenção de realizar a doação em face de Bárbara. O negócio jurídico que se celebra será NULO e aquele que consiste na real intenção será chamado de dissimulado e será ANULÁVEL. 36. LETRA D O reconhecimento voluntário de paternidade poderá ser realizado de acordo com o artigo 1.609 do Código Civil: • no registro do nascimento; • por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório; • por testamento, ainda que incidentalmente manifestado; • por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém. Portanto, é possível perceber que o reconhecimento pode ser feito sem ser por meio de ação judicial. Em relação ao reconhecimento de menor de idade, a mãe ou o pai deve estar de acordo com o ato, devendo ainda acompanhar aquele que estará reconhecendo no procedimento realizado no cartório, essa é exatamente a hipótese da letra D. Nos reconhecimentos feitos em relação ao maior de idade, é necessária sua concordância e em relação ao menor de idade, poderá concordar no prazo de 4 anos contados a partir da emancipação ou da maioridade. Assim como afirma o caput do artigo 1.609 e o artigo 1.610, o reconhecimento é irrevogável e irretratável. 37. LETRA C Existem 3 formas para aceitação da herança: • Expressa (Art. 1.805 do C.C): será feita de forma escrita pelo herdeiro, por meio de declaração pública ou particular. • Tácita/Indireta (§ 1º e § 2º do Art. 1.805 do C.C): ocorre quando o herdeiro age como se tivesse aceitado, por exemplo, passa a utilizar o bem herdado. Porém, atos oficiosos: de caráter espontâneo, solidário e afetivo, como o funeral do falecido não configuram aceitação. Atos meramente conservatórios: necessários e imediatos a fim de preservar a herança, também não implicam aceitação; atos de administração e guarda provisória: em caráter de urgência, como cobrança e pagamento de dívidas e a cessão gratuita, pura e simples da herança aos demais co-herdeiros também não são atos de aceitação, ou seja, a letra A também está errada. • Presumida/Ficta (Art. 1.807 do C.C): o silêncio nesse caso vai implicar anuência. Se o herdeiro não se manifestar no prazo de 20 dias contados a partir da abertura da sucessão, os co-herdeiros poderão entrar com um pedido para que o juiz o intime a se manifestar. Se este continuar sem se manifestar em até 30 dias, então entende-se que aceitou a herança. Se o herdeiro morrer antes de praticar o ato de aceitação, poderá ter a representação e seus herdeiros vão ter o poder de aceitar. Já a renúncia só pode ser feita de forma expressa, por meio de escritura pública ou termo judicial. Sendo assim, a letra C também se encontra errada, a renúncia não poderá ser feita por meio de instrumento particular (Art. 1.806 do C.C). Não vai haver direito de representação na renúncia. Além disso, a renúncia não pode gerar prejuízo aos credores, por tal motivo, o artigo 1.813 estabelece que os credores poderão, com autorização do juiz, aceitar a herança em nome do renunciante. Aquele herdeiro que aceitar ou renunciar a herança, terá de fazer isso em sua integralidade, não é possível fazer em parte, sob condição ou a termos de acordo com o artigo 1.808 do Código Civil, tornando a alternativa D verdadeira. Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! Os atos de aceitação e renúncia são irrevogáveis de acordo com o artigo 1.812 do Código Civil, dessa forma a alternativa E está errada. 38. LETRA A A cláusula penal é uma obrigação acessória, podendo ser estipulada conjuntamente com a obrigação principal, ou em ato posterior referindo- se à inexecução completa da obrigação (compensatória), à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora (moratória). In casu, estamos diante de uma cláusula penal moratória, pois, como o próprio nome diz, a “moratória” incide com a mora do devedor, enquanto a “compensatória” com o inadimplemento total do devedor. A principal diferença entre essasespécies está justamente aqui (arts. 410 e 411 do CC): Multa moratória: credor poderá exigir o cumprimento da obrigação principal + multa Multa compensatória: credor poderá exigir o cumprimento da obrigação principal OU multa Assim, Diana poderia exigir a entrega do estojo e a multa. Sendo a obrigação indivisível e havendo vários devedores, todos incorrem na pena (mesmo que um deles tenha dado causa). Neste caso, a cláusula penal só pode ser exigida integralmente do culpado, enquanto os demais podem ser cobrados apenas de suas quotas (art. 414 do CC). Se Diana tivesse cobrado de Cláudio o valor da sua quota na cláusula penal, a este ficaria reservado à ação regressiva contra Bruno (quem deu causa à aplicação da pena). Por fim, o art. 412 do CC traz que o limite da cláusula penal é o valor da obrigação principal, ou seja, só não pode superá-la (o 2% é um limite exigido no Código de Defesa do Consumidor). 39. LETRA A Não há, no ordenamento jurídico brasileiro, vedação a doação de bem do ascendente para o descendente e tampouco exige que os demais herdeiros consintam (art. 544 do CC). Isso ocorre porque a doação “funciona como um adiantamento da herança”. Por outro lado, a venda entre ascendente e descendente EXIGE a anuência dos demais herdeiros, para evitar que os pais queiram privilegiar o filho favorito e “burlar” as quotas que cabem a cada herdeiro. 40. LETRA C A primeira coisa que o examinando deveria identificar é que a questão aborda a cláusula especial de retrovenda (arts. 505 a 508 do CC). Conforme o art. 505 do CC, ela é uma convenção que deverá ser expressa para que o vendedor (Flávio) reserve o direito de reaver o imóvel alienado, dentro do prazo legal ou convencionado, restituindo o preço e reembolsando todas as despesas feitas pelo comprador no período de resgate, desde que previamente ajustadas. O legislador estipulou o prazo máximo decadencial de três anos para o exercício da retrovenda, porém, as partes são livres para estipular prazos menores (por isso, a alternativa C está errada e é o gabarito da questão). Pelo artigo 506 do CC, se Quitéria se recusar a receber os valores de Flávio, rejeitando o resgate do bem, este poderá as depositar judicialmente. Por fim, é plenamente possível a transmissão do direito de resgate pelos herdeiros e legatários em face do terceiro adquirente (art. 507 do CC). Assim, concluímos que o legislador permite a transmissibilidade causa mortis da retrovenda. Apenas para fins de “ter noção”, há divergência doutrinária quanto à possibilidade de transmissão inter vivos do direito de resgatar. Para Maria Helena Diniz não é possível a cessão deste direito por ato inter vivos, enquanto Flávio Tartuce se filia a corrente de que seria possível a transmissão. 41. LETRA C Pelo usufruto, o nu-proprietário (Cris) permite que o usufrutuário (Julia) use e frua de determinado bem, enquanto o próprio nu-proprietário preserva os atributos de reaver e dispor da coisa. Destarte, conforme o art. 1.393 do CC, o usufrutuário poderá ceder o exercício do usufruto a título gratuito ou oneroso, sendo vedada sua transferência por alienação. O usufruto vitalício é aquele que se extingue com a morte do USUFRUTUÁRIO (art. 1.411 do CC). A morte do nu-proprietário (Cris), não é causa de extinção do usufruto → assim, Júlia pode continuar usufruindo o bem até seu falecimento. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 42. LETRA B Letra B, conforme os artigos 240, 241-A e 241-B da Lei 8.069/1990: José Carlos: Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! Pedro: Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. Fernanda: Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 43. LETRA D Letra d, conforme artigo 46, § 3º, da Lei 8.069/1990: § 3 o Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. DIREITO DO CONSUMIDOR 44. LETRA D Letra D, conforme Súmula 404 do STJ: é dispensável o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros. As demais alternativas encontram-se corretas, conforme Súmula 323 (alternativa A), Súmula 359 (Alternativa B) e Súmula 385/STJ (alternativa C), todas do STJ. 45. LETRA A Letra A, conforme o Resp 1.599.405/SP, rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, j. 04.04.2017): Em se tratando de produto de periculosidade inerente (medicamento) cujos riscos são normais à sua natureza e previsíveis, eventual dano por ele causado ao consumidor não enseja a responsabilização do fornecedor. DIREITO EMPRESARIAL 46. LETRA D Para a resolução da questão, é preciso observar o art. 199 da Lei 11.101/05: Art. 199. Não se aplica o disposto no art. 198 desta Lei às sociedades a que se refere o art. 187 da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986. Parágrafo único. Na recuperação judicial e na falência das sociedades de que trata o caput deste artigo, em nenhuma hipótese ficará suspenso o exercício de direitos derivados de contratos de arrendamento mercantil de aeronaves ou de suas partes. § 1º Na recuperação judicial e na falência das sociedades de que trata o caput deste artigo, em nenhuma hipótese ficará suspenso o exercício de direitos derivados de contratos de locação, arrendamento mercantil ou de qualquer outra modalidade de arrendamento de aeronaves ou de suas partes. § 2º Os créditos decorrentes dos contratos mencionados no § 1º deste artigo não se submeterão aos efeitos da recuperação judicial ou extrajudicial, prevalecendo os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais, não se lhes aplicando a ressalva contida na parte final do § 3º do art. 49 desta Lei. § 3º Na hipótese de falência das sociedades de que trata o caput deste artigo, prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa relativos a contratos de locação, de arrendamento mercantil ou de qualquer outra modalidade de arrendamento de aeronaves ou de suas partes. Outras exceções ao prazo de suspensão são: o credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitos da recuperaçãojudicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais, observada a legislação respectiva, não se permitindo, contudo, durante o prazo de suspensão, a venda ou a retirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais a sua atividade empresarial; da importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de adiantamento a contrato de câmbio para exportação, desde que o prazo total da operação, inclusive eventuais prorrogações, não exceda o previsto nas normas específicas da autoridade competente; os créditos que decorram exclusivamente da atividade rural e estejam discriminados nos documentos, ainda que não vencidos; e os recursos controlados e abrangidos pelo crédito rural, desde que não tenham sido objeto de renegociação entre o devedor e a instituição financeira antes do pedido de Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! recuperação judicial, na forma de ato do Poder Executivo; e dívida constituída nos 3 (três) últimos anos anteriores ao pedido de recuperação judicial, que tenha sido contraída com a finalidade de aquisição de propriedades rurais, bem como as respectivas garantias. Lembrando que o prazo de suspensão foi alterado, perdurando pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias (corridos), contado do deferimento do processamento da recuperação, prorrogável por igual período, uma única vez, em caráter excepcional, desde que o devedor não haja concorrido com a superação do lapso temporal. 47. LETRA C Para resolver a questão A basta a leitura do art. 1.109, CC, que aponta que, uma vez aprovadas as contas, encerra-se a liquidação, e a sociedade se extingue, ao ser averbada no registro próprio a ata da assembleia, tendo o dissidente o prazo de trinta dias, a contar da publicação da ata, devidamente averbada, para promover a ação que couber. Logo, o prazo é de 30 dias e não de noventa. A letra B contradiz o disposto no art. 1.105, CC, pois compete ao liquidante representar a sociedade e praticar todos os atos necessários à sua liquidação, inclusive alienar bens móveis ou imóveis, transigir, receber e dar quitação, entretanto, sem estar expressamente autorizado pelo contrato social, ou pelo voto da maioria dos sócios, não pode o liquidante gravar de ônus reais os móveis e imóveis, contrair empréstimos, salvo quando indispensáveis ao pagamento de obrigações inadiáveis, nem prosseguir, embora para facilitar a liquidação, na atividade social. Logo, o consentimento dos sócios é dado pela maioria e não pela unanimidade. A letra C é exatamente o que dispõe o art. 1.110, CC: “Encerrada a liquidação, o credor não satisfeito só terá direito a exigir dos sócios, individualmente, o pagamento do seu crédito, até o limite da soma por eles recebida em partilha, e a propor contra o liquidante ação de perdas e danos”. A letra D contradiz o art. 1.112, CC, pois, no curso de liquidação judicial, o juiz convocará, se necessário, reunião ou assembleia para deliberar sobre os interesses da liquidação, e as presidirá, resolvendo sumariamente as questões suscitadas. Não há tratamento sobre o prazo da reunião. 48. LETRA D EMPRESÁRIO: artigo 966 do Código Civil: quem exerce profissionalmente (habitualidade) atividade econômica (intuito de lucro – não precisa alcançar, mas objetivar) organizada (fatores de produção: capital, mão de obra, insumos, know-how e tecnologia) para a produção ou a circulação de bens ou de serviços: pessoa física (empresário individual) ou jurídica (sociedade empresária). Letra A incorreta. SOCIEDADE IRREGULAR: sem personalidade jurídica: funciona sem registro: sociedade em comum: responsabilidade ilimitada dos sócios pelas obrigações da sociedade: o contrato social só tem efeito em ter os sócios. Letra B incorreta. REGISTRO: em regra, o empresário, ou sociedade empresária, anteriormente ao início da exploração da atividade empresarial, deve se registrar na Junta Comercial, mas para o empresário rural não é obrigatória a inscrição (art. 971, CC). O problema da questão foi a palavra “todo”, que não comportou a exceção do empresário rural de inscrição facultativa. A alternativa D traz um pressuposto conhecido da atividade empresarial, o know-how ou o monopólio das informações relativas aos bens e serviços oferecidos ao mercado pelo empresário. Essa característica também pode ser inserida dentro dos fatores de produção que são organizados pelo empresário. 49. LETRA B NOTA PROMISSÓRIA: promessa de pagamento não causal: aplica-se a proibição do endosso parcial: incapacidade é exceção pessoal, comportada no direito cambiário de forma exclusiva (deve existir relação pessoal ou má-fé). ENDOSSO PARCIAL: considera-se não escrita no endosso qualquer condição a que o subordine o endossante, inclusive, é nulo o endosso parcial: não anula o título, anula o endosso (art. 12, LUG): Ferdinando nunca foi o credor do título (endosso parcial tem efeito de cessão civil): não houve a transferência do título: caberá a Lucélio cobrar o título. Letra A incorreta. PORTADOR: títulos nominais: nome do beneficiário é requisito essencial para a sua Constituição: artigos 1º e 75, do Decreto-Lei nº 57.663/66: a circulação desses títulos pode se dar ao portador, através de Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! endosso em branco (artigos 12, § 3º, 14 e 77, do Decreto-Lei nº 57.663/66): no pagamento das mesmas, o endosso em branco deve ser convertido em preto. Letra B correta. EXCEÇÃO PESSOAL: o direito cambiário ignora as relações pessoais, a não ser que faça parte do título (porque ele ainda não circulou) ou por má-fé (art. 17 da LUG): nenhuma exceção pessoal descaracteriza o título: suas nulidades são referentes ao descumprimento de seus requisitos essenciais e nunca das pessoas envolvidas. O aval é plenamente válido, independente das condições do avalizado. Letra C e D incorretas. 50. LETRA D DUPLICATA: Leis n. 5.474/68 e 13.775/2018: ordem de pagamento causal (mercantil ou prestação de serviços): o aceite é obrigatório e dado pelo devedor. TÍTULO CAUSAL: será sempre à ordem (pode ser endossada): requisito de validade do art. 2º, § 1º, VII da Lei n. 5.474/68. Letra A incorreta. PROTESTO: por indicação (só pode fazer por falta de aceite ou extravio do título – indica o portador do título, ou seja, o devedor principal - artigo 13, § 1º, da Lei nº 5.474/68): se o sacador não remeteu ao sacado a duplicata para que fosse aposto o aceite, não haverá o que se falar em protesto por indicação: é necessária a comprovação da entrega e recebimento da mercadoria em relação ao sacado (devedor principal), e não quanto aos endossantes e respectivos avalistas (artigo 19 da Lei 5478/68). Letra B incorreta. TRIPLICATA: extravio ou a perda do título em posse do endossatário (artigo 23 da Lei 5478/68): tem os mesmos efeitos e requisitos: obedece às mesmas formalidades da duplicata já emitida: é extraída pelo vendedor e não pelo endossatário. Letra C incorreta. ALTERAÇÃO: valor (artigo 3º da Lei 5478/68) ou prazo de vencimento (artigo 11 da Lei 5478/68) alterado por acordo entre o endossatário e o sacado, mediantedeclaração em separado ou nela escrita: também necessária a anuência de demais intervenientes para estes se obrigarem ao acordado. Letra D correta. PROCESSO CIVIL 51. LETRA D A - Incorreta. A fiadora Ana Clara pode exigir a participação do afiançado na ação de cobrança ajuizada por Aldenor (art. 130, I, CPC: “É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu”). B - Incorreta. A fiadora Ana Clara poderia sim estar advogando em causa própria, não havendo que se falar em regularização processual (art. 103, parágrafo único, CPC: “É lícito à parte postular em causa própria quando tiver habilitação legal”). C - Incorreta. A fiadora Ana Clara realmente pode advogar em causa própria e o seu argumento está correto, todavia, a alternativa é errada ao afirmar que não receberá honorários ao final do processo caso Aldenor seja a parte vencida. Isso porque, a parte que atua como advogada em causa própria tem direito aos honorários advocatícios, nos termos do art. 85, parágrafo 17, CPC (“Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria”). D - Correta. A fiadora Ana Clara está correta no que diz respeito ao chamamento ao processo de José, eis que isso é possível, nos termos do art. 130, I, CPC (transcrito na explicação da alternativa A). Ademais, o chamamento ao processo somente pode ser feito na contestação e este deve ser viabilizado no prazo de trinta dias, sob pena de o chamamento ao processo ficar sem efeito, vide art. 131, CPC (“A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento”). 52. LETRA C A - Incorreta. A parte que atua como advogado em causa própria tem direito aos honorários advocatícios, nos termos do art. 85, parágrafo 17, CPC (“Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria”). Assim, no caso, são devidos honorários ao Harvey Specter. B - Incorreta. Em que pese o caráter alimentar dos honorários advocatícios, é possível que seja requerido que o pagamento dos honorários seja efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de sócio, nos termos do art. 85 § 15, CPC: “O advogado pode requerer que o pagamento dos honorários que lhe caibam seja efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de sócio”. C - Correta. Mike poderá trazer Rachel ao processo por meio do chamamento ao processo, tendo em vista que são devedores solidários e o art. 130, III, CPC dispõe que: “É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu (...) III - dos demais Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum”. Ademais, é cabível ação autônoma para exigir os honorários advocatícios caso a decisão omissa quanto aos honorários tenha transitado em julgado, vide art. 85 § 18, CPC: “Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança”. D- Incorreta. Não há presunção nenhuma em razão da omissão da sentença quanto ao valor dos honorários advocatícios. 53. LETRA B A - Incorreta. Apesar de a regra ser o contraditório prévio, não há vedação absoluta no que tange ao contraditório diferido, sendo que este é cabível em hipóteses excepcionais. B- Correta. Quando é requerida tutela provisória antecipada antecedente e a mesma é deferida, ausente qualquer medida da parte contrária no sentido de contrariar tal deferimento, a decisão de deferimento torna-se estável e o processo deve ser extinto, sendo que qualquer das partes poderá demandar a outra para rever, reformar ou invalidar a tutela estabilizada, nos termos do art. 304 e parágrafos do CPC: “A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303 , torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º”. C - Incorreta. A decisão tornou-se estável e, assim, é cabível demandar ação com intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada, vide art. 304, CPC. Contudo, a ação rescisória não é o instrumento adequado para tanto, já que visa rescindir coisa julgada (art. 966, CPC), o que não é o caso. D - Incorreta. A decisão produzirá os seus efeitos enquanto não for revista, reformada ou invalidada, nos termos do art. 304 § 3º, CPC: “A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º”. 54. LETRA C A - Incorreta. Os honorários advocatícios também são compreendidos no pedido principal, sendo um pedido implícito, nos termos do art. 322, parágrafo primeiro, CPC ("O pedido deve ser certo (...) § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios”). B - Incorreta. A alternativa explica o pedido subsidiário e coloca como pedido alternativo. Sobre tal ponto, é importante ler o art. 326, CPC (“Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior. (...) Parágrafo único. É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles”). C - Correta. É possível a cumulação de pedidos com ritos diversos, desde que seja empregado o procedimento comum, sem prejuízo da aplicação de técnicas processuais previstas nos procedimentos especiais, desde que sejam compatíveis com as disposições sobre o rito comum, nos termos art. 327, § 2º, CPC (“Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum”). D - Incorreta. A interpretação do pedido não deve ser feita de modo restritivo, sem considerar o conjunto da postulação. Nos termos do art. 322, § 2º do CPC, “A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé”. 55. LETRA D A - Incorreta. Até o saneamento do processo, é autorizado alterar ou aditar o pedido COM o consentimento do réu. Apenas é possível aditar ou alterar o pedido SEM o consentimento do réu caso isso ocorra até a citação (art. 329, CPC: “O autor poderá: I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu”.) B - Incorreta. É possível o aditamento mesmo após a citação, desde que haja o consentimento do réu. Vide art. 329, CPC: “O autor poderá (...) II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, comconsentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar”. Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! C - Incorreta. Não é possível alterar o pedido após o saneamento do feito, tendo em vista que há a estabilização da lide com o saneamento, sendo definidas as questões controvertidas e as provas que serão produzidas. D - Correta. É permitido aditar ou alterar o pedido, até o saneamento do processo, desde que COM o consentimento do réu. Nos termos do que dispõe o art. 329, CPC: “O autor poderá (...) II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar”. 56. LETRA C Letra de lei, mas vamos compreender um pouco: a averbação da certidão no registro de imóveis comunica a todos que aquele determinado bem está vinculado a processo judicial, de modo que responde por eventual débito certificado pelo Poder Judiciário. Desse modo, a realização de negócio jurídico, precisamente a alienação do bem, a despeito da averbação constante na matrícula do imóvel por si só demonstra a fraude a execução. O Art. 828 do Código de Processo Civil é bem expresso no seu § 4º. Vejamos: Art. 828. O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade. § 1º No prazo de 10 (dez) dias de sua concretização, o exequente deverá comunicar ao juízo as averbações efetivadas. § 2º Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, o exequente providenciará, no prazo de 10 (dez) dias, o cancelamento das averbações relativas àqueles não penhorados. § 3º O juiz determinará o cancelamento das averbações, de ofício ou a requerimento, caso o exequente não o faça no prazo. § 4º Presume-se em fraude à execução a alienação ou a oneração de bens efetuada após a averbação. 57. LETRA C Em que pese o princípio da unirrecorribilidade das decisões judiciais que informa que para cada decisão judicial apenas um recurso é cabível, os embargos de declaração escapam a essa regra, tendo em vista que o seu objetivo é viabilizar a complementação ou aprimoramento da decisão judicial que se impugna. Nesse sentido, caberá a utilização dos embargos de declaração sempre que uma decisão judicial for omissa, contraditória, obscura ou possuir erro material. No caso em tela, apenas um dos três pedidos realizados por Júlia foi mencionado na decisão judicial, permanecendo omissa quanto aos demais pedidos, sendo fixada portanto a omissão na decisão judicial. Cabível portanto o manejo dos embargos de declaração para que a magistrada se pronuncie acerca dos pedidos. Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; DIREITO PENAL 58. LETRA D A ação de Renato é baseada na excludente de culpabilidade, denominada de Coação Moral Irresistível encontrada no art. 22 do Código Penal. Por outro lado, a ação de Marcelo é denominada de Coação Física Irresistível, uma vez que a vontade está completamente viciada, respaldada no mesmo artigo penal. Gabarito D. 59. LETRA A Muito comum acharmos que o crime de roubo é imprescindível que exista o emprego de violência ou grave ameaça à pessoa, o que não é verdade. Lembrem que a ADEQUAÇÃO TÍPICA se dá quando a conduta humana no mundo real se encaixa com a norma penal. Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. Assim, a conduta de Eduarda se encaixa na parte final do artigo, onde Matheus estava impossibilitado de resistir. Gabarito A. 60. LETRA B Pedro inaugurou um novo nexo causal, denominado de cooperação dolosamente distinta. Assim, a cooperação dolosamente distinta impede que Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! alguém responda por um fato que não estava na sua esfera de vontade ou de conhecimento. Assim, Luiza só responderá por Furto Majorado. Gabarito B. 61. LETRA D No caso em questão houve a legítima defesa preordenada feita por meio de ofendículo (no ex. a cerca elétrica). Percebe-se que estamos diante de uma das causas de exclusão da ilicitude. Mas, vale lembrar que, o fato da pessoa colocar uma cerca elétrica em sua residência, indicando em tal ofendículo aparato visível de sua potencialidade lesiva, tal pessoa está agindo no exercício regular de seu direito. Ocorre que a partir do momento em que a cerca é acionada, como no caso da questão, a pessoa residente do imóvel está amparada pela legítima defesa preordenada, pois seu patrimônio estava prestes a ser invadido, o qual só não foi pelo ofendículo cumprir seu papel, afastando o sujeito mal intencionado. Gabarito D. 62. LETRA C No caso, José praticou uma única ação, tal seja, apertar o gatilho e produziu mais de um resultado. Todavia, esse resultado teve à presença do que se chama de desígnios autônomos — vontades independentes —. Dessa maneira, restou caracterizado como concurso formal impróprio, cuja aplicação da pena é a de cúmulo material (soma das penas). Vejamos a redação do art 70 do CP: “[…] As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.” 63. LETRA D O crime de concussão se parece muito com o crime de Corrupção Passiva. A diferença básica está no tipo de atitude, na concussão a lei traz como conduta criminosa o ato de exigir, enquanto no crime de corrupção passiva a lei fala em solicitar ou receber. Gabarito D. PROCESSO PENAL 64. LETRA C O RESE só é cabível quando o Habeas Corpus é impetrado na Vara Criminal, conforme o art. 581, X, do CPP, não quando essa ação é impetrada em sede de Tribunal. O recurso cabível contra denegatória de HC em tribunal é o Recurso Ordinário Constitucional, conforme o art. 30 da lei 8069/1990. 65. LETRA B Uma vez instaurado o inquérito policial, mesmo que a autoridade policial conclua pela atipicidade da conduta investigada, não poderá determinar o arquivamento do inquérito policial." (Código de Processo Penal comentado / Renato Brasileiro de Lima - 2. ed. rev. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017). Gabarito B. 66. LETRA C Trata-se de novidade legislativa. Vejamos o art. 70 do CPP: “A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.” Como o MODO de execução do delito de estelionato (art. 171 do CP), foi feito PORCHEQUE sem fundo, o determina que: §4º Nos crimes previstos no art. 171 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), quando praticados mediante depósito, mediante emissão de cheques sem suficiente provisão de fundos (o caso da questão) em poder do sacado ou com o pagamento frustrado ou mediante transferência de valores, a competência será definida pelo local do domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a competência firmar-se-á pela prevenção. Gabarito C. 67. LETRA C "Matheus sacou sua pistola e disparou três vezes em direção a Pablo […] e, imediatamente após o terceiro tiro, Matheus foi preso em flagrante”. Vejamos o art. 302 do CPP: Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem (Momento): I – está cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la; III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos, papéis que façam presumir ser ele autor da infração. Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! 68. LETRA C Sobre o Processo I: Súmula 42 STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista, mesmo que conste participação da União, e os crimes praticados em seu detrimento. Sobre o Processo II: Súmula 140 STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que indígena figure como autor ou vítima. Todavia, será a competência da Justiça Federal quando versar sobre cultura indígena ou sobre terras indígenas. Sobre o Processo III: Súmula 73 STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual. 69. LETRA A O gabarito é a aplicação do entendimento sumulado 536 do STJ, tal seja: A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. Gabarito A. DIREITO DO TRABALHO 70. LETRA A Gabarito letra A. Um dos princípios que rege a rescisão por justa causa é o do non bis in idem, ou seja, o empregado não pode punir o empregado duas vezes pela mesma falta grave. Embora a negociação habitual esteja elencada no rol do art. 482 da CLT, Luna já aplicou suspensão à funcionária em razão dessa conduta, não podendo também a demitir por justa causa. Além disso, o prazo máximo para a suspensão do empregado é de 30 dias consecutivos, e somente após esse lapso temporal, importará na rescisão injusta do contrato de trabalho, consoante art. 474 da CLT. 71. LETRA B Gabarito letra B. O art. 193, §2º impossibilita a cumulação dos dois adicionais dentro da mesma função e jornada de trabalho, ou seja, deverá o empregado optar pelo que lhe for mais benéfico. Ademais, destaca-se que o adicional de insalubridade poderá ser de 40%, 20% ou 10%, a depender do grau da insalubridade (art. 192, caput, da CLT), e o adicional de periculosidade será sempre de 30% (art. 193, §1º da CLT). 72. LETRA C Gabarito letra C. Aplica-se, aqui, a Súmula nº 331 do TST, especialmente seu inciso IV, no qual o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 73. LETRA C Alternativa letra C. Por força do art. 21, IV, ‘d’, da Lei 8.213/91, o acidente sofrido pelo empregado ainda que fora do horário de trabalho, no percurso da residente para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado, equipara-se ao acidente de trabalho. Além disso, as horas in itinere não serão computadas na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador, consoante art. 58, §2º da CLT. 74. LETRA D Gabarito letra D. Para a inserção de cláusula compromissória de arbitragem haverá a necessidade de que a remuneração do empregado seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, bem como a concordância expressa do empregado ou iniciativa desse, consoante art. 507-A da CLT. Não confundir com a livre estipulação das partes do art. 444 da CLT, a qual depende de salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo do RGPS, bem como que o empregado seja portador de diploma de nível superior. 75. LETRA B Gabarito letra B. Aplicação da Súmula nº 60 do TST, que prevê que o adicional noturno pago com habitualidade integra o salário do empregado para todos os efeitos. Além disso, as gorjetas não são base de cálculo, em razão da Súmula nº 354 do TST, que dispõe que essas integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. Por fim, consoante a Súmula nº 265 do TST, se o trabalho deixa de ser prestado no período noturno, perde o trabalhador o direito ao adicional. Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br Simulados - Método QLR OAB Elaborado por Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante Material de uso individual. Proibido o repasse! PROCESSO DO TRABALHO 76. LETRA C Letra C, conforme súmula nº 385, I, do TST: Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso, a existência de feriado local que autorize a prorrogação do prazo recursal (art. 1.003, § 6º, do CPC de 2015). No caso de o recorrente alegar a existência de feriado local e não o comprovar no momento da interposição do recurso, cumpre ao relator conceder o prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício (art. 932, parágrafo único, do CPC de 2015), sob pena de não conhecimento se da comprovação depender a tempestividade recursal; 77. LETRA D Letra D, conforme o artigo 847 da CLT: não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes. Parágrafo único. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência. 78. LETRA A Letra A, conforme art. 105, I, d, da CF. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunal. DECORE: VARA JT x VARA JT = TRT TRT x TRT = TST TRT x TRF = STJ STJ x TST = STF 79. LETRA D Letra D, conforme Art. 855-A, §1º, II, da CLT. Aplica- se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto no CPC. § 1º da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente: II - na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo; 80. LETRA A Letra A, conforme art. 791-A da CLT. Assim, ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. Observação: No processoCivil os honorários advocatícios serão fixados entre o mínimo de 10% e o máximo de 20% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
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