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Gab comentado - simulado inédito 03

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por @viciodeumaestudante
gabarito
COMENTADOCOMENTADO
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados -	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
SIMULADO	8:	GABARITO	
COMENTADO	SIMULADO	INÉDITO	03	
	
ÉTICA	PROFISSIONAL	
01. 	LETRA	A	
a)	literalidade	do	art.	18,	§2º	rg.	
b)	 §	 4º	 Em	 caso	 de	 acolhimento	 do	 parecer,	 é	
designada	 a	 sessão	 de	 desagravo,	 amplamente	
divulgada.		
c)	 §	7º	O	desagravo	público,	 como	 instrumento	de	
defesa	dos	direitos	e	prerrogativas	da	advocacia,	não	
depende	de	concordância	do	ofendido,	que	não	pode	
dispensá-lo,	 devendo	 ser	 promovido	 a	 critério	 do	
Conselho.		
D)		Recebidas	ou	não	as	informações	e	convencendo-
se	da	procedência	da	ofensa,	o	relator	emite	parecer	
que	é	submetido	ao	Conselho.		
02. LETRA	C	
Nenhum	 advogado	 pode	 integrar	 mais	 de	 uma	
sociedade	 de	 advogados,	 com	 sede	 ou	 filial	 na	
mesma	 área	 territorial	 do	 respectivo	 Conselho	
Seccional.	 	 Se	 for	 em	 territórios	 de	 Conselhos	
Seccionais	diferentes,	é	possível.		
03. LETRA	A	
O	Art.	20,	do	Estatuto	da	Advocacia	e	da	OAB,	prevê	
que	“A	jornada	de	trabalho	do	advogado	empregado,	
no	 exercício	 da	 profissão,	 não	 poderá	 exceder	 a	
duração	diária	de	quatro	horas	contínuas	e	a	de	vinte	
horas	semanais,	salvo	acordo	ou	convenção	coletiva	
ou	em	caso	de	dedicação	exclusiva.”	
§	 1º	 Para	 efeitos	 deste	 artigo,	 considera-se	 como	
período	 de	 trabalho	 o	 tempo	 em	 que	 o	 advogado	
estiver	à	disposição	do	empregador,	aguardando	ou	
executando	 ordens,	 no	 seu	 escritório	 ou	 em	
atividades	 externas,	 sendo-lhe	 reembolsadas	 as	
despesas	 feitas	 com	 transporte,	 hospedagem	 e	
alimentação.	
§	2º	As	horas	trabalhadas	que	excederem	a	jornada	
normal	 são	 remuneradas	 por	 um	 adicional	 não	
inferior	 a	 cem	 por	 cento	 sobre	 o	 valor	 da	 hora	
normal,	mesmo	havendo	contrato	escrito.	
04.	LETRA	C	
Art.	8º	Para	inscrição	como	advogado	é	necessário:	I	
-	 capacidade	 civil;	 II	 -	 diploma	 ou	 certidão	 de	
graduação	 em	 direito,	 obtido	 em	 instituição	 de	
ensino	 oficialmente	 autorizada	 e	 credenciada;	 III	 -	
título	 de	 eleitor	 e	 quitação	 do	 serviço	 militar,	 se	
brasileiro;	IV	-	aprovação	em	Exame	de	Ordem;		
V	 -	 não	 exercer	 atividade	 incompatível	 com	 a	
advocacia;	 VI	 -	 idoneidade	 moral;	 VII	 -	 prestar	
compromisso	perante	o	conselho.	
05.	LETRA	D	
Art.	 7º	 São	 direitos	 do	 advogado:	 VI	 -	 ingressar	
livremente:	 a)	 nas	 salas	 de	 sessões	 dos	 tribunais,	
mesmo	 além	 dos	 cancelos	 que	 separam	 a	 parte	
reservada	 aos	 magistrados;	 VIII	 -	 dirigir-se	
diretamente	aos	magistrados	nas	salas	e	gabinetes	
de	 trabalho,	 independentemente	 de	 horário	
previamente	 marcado	 ou	 outra	 condição,	
observando-se	a	ordem	de	chegada.	
06.		LETRA	D	
Diferentemente	 dos	 processos	 com	 segredo	 de	
justiça	que	só	podem	ser	acessados	com	procuração	
(mesmo	que	 findos),	os	que	 tiverem	 tramitado	em	
sigilo	 mas	 já	 tenham	 se	 encerrado	 poderão	 ser	
acessados	por	advogado	que	esteja	sem	procuração.	
07.		LETRA	A	
Art.	62.	A	Caixa	de	Assistência	dos	Advogados,	com	
personalidade	jurídica	própria,	destina-se	a	prestar	
assistência	aos	inscritos	no	Conselho	Seccional	a	que	
se	vincule.	
08.		LETRA	B	
Art.	30.	São	impedidos	de	exercer	a	advocacia:	
II	 -	 os	 membros	 do	 Poder	 Legislativo,	 em	 seus	
diferentes	 níveis,	 contra	 ou	 a	 favor	 das	 pessoas	
jurídicas	 de	 direito	 público,	 empresas	 públicas,	
sociedades	de	economia	mista,	 fundações	públicas,	
entidades	paraestatais	ou	empresas	concessionárias	
ou	permissionárias	de	serviço	público.	
FILOSOFIA		
09.	LETRA	D	
Para	 Norberto	 Bobbio	 a	 norma	 jurídica	 é	 definida	
como	 aquela	 cuja	 execução	 é	 garantida	 por	 uma	
sanção	 externa	 e	 institucionalizada,	 devendo	
obedecer	 a	 uma	 série	 de	 requisitos:	 validade,	
vigência,	eficácia	e	vigor.	
10.	LETRA	C	
Diferente	 do	 pensamento	 hobbesiano	 (estado	 de	
natureza	 com	medo,	 guerra),	 Locke	 afirma	 que	 os	
seres	humanos	em	estado	de	natureza	não	vivem	em	
guerra,	tendem	a	uma	vida	pacífica	por	sua	condição	
de	liberdade	e	igualdade.	
	
	
	
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados -	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
CONSTITUCIONAL		
11.	LETRA	C	
O	art.	14,	§3º,	inciso	VI	b,	CFB/88	permite	pela	idade	
que	 Yoon	 Se-ri	 terá,	 porém	 no	 inciso	 I	 do	mesmo	
exige	 a	 nacionalidade	 brasileira	 para	 que	 possa	
concorrer	ao	cargo	pleiteado	e	com	base	no	art.	12,	
inciso	I	c,	CFB/88		mesmo	Yoon	Se-ri	sendo	filha	de	
pais	brasileiros	e	residir	na	República	Federativa	do	
Brasil,	por	ter	nascido	no	estrangeiro	terá	que	optar	
por	adquirir	a	nacionalidade	brasileira.	
12.	LETRA	D	
A	 Constituição	 da	 República	 impede	 que	 os	
Municípios	 criem	 os	 seus	 próprios	 tribunais,	
conselhos	ou	órgãos	de	contas	municipais	 (CF,	art.	
31,	 §	 4º),	 mas	 permite	 que	 os	 Estados-membros,	
mediante	 autônoma	 deliberação,	 instituam	 órgão	
estadual	 denominado	 Conselho	 ou	 Tribunal	 de	
Contas	dos	Municípios	(RTJ	135/457).	
13.	LETRA	B	
Art.	 35,	 CF.	 O	 Estado	 não	 intervirá	 em	 seus	
Municípios,	nem	a	União	nos	Municípios	localizados	
em	Território	Federal,	exceto	quando:	II	–	não	tiver	
sido	aplicado	o	mínimo	exigido	da	receita	municipal	
na	manutenção	e	desenvolvimento	do	ensino	e	nas	
ações	 e	 serviços	 públicos	 de	 saúde.	 Em	 razão	 do	
princípio	da	simetria	(em	referência	ao	art.	36,	 III)	
após	 o	 Procurador	 Geral	 de	 Justiça	 interpor	 ação	
interventiva	 junto	 ao	 TJ,	 este	 requisitará	 ao	
Governador	do	Estado	para	decretar	a	intervenção.	
14.	LETRA	B	
Art.	 40,	 CF.	 II	 -	 compulsoriamente,	 com	 proventos	
proporcionais	 ao	 tempo	 de	 contribuição,	 aos	 70	
(setenta)	anos	de	idade,	ou	aos	75	(setenta	e	cinco)	
anos	de	idade,	na	forma	de	lei	complementar.		
Os	 servidores	 ocupantes	 de	 cargo	 exclusivamente	
em	 comissão	 não	 se	 submetem	 à	 regra	 da	
aposentadoria	 compulsória	 prevista	 no	 art.	 40,	
parágrafo	1º,	inciso	II,	da	CF,	a	qual	atinge	apenas	os	
ocupantes	 de	 cargo	 de	 provimento	 efetivo.	
Inexistindo,	também,	qualquer	idade	limite	para	fins	
de	nomeação	a	cargo	em	comissão.	
15.	LETRA	B	
Art.	 4º,	 §	 1º,	 Lei	 9.882\99.	 Não	 será	 admitida	
arguição	 de	 descumprimento	 de	 preceito	
fundamental	 quando	 houver	 qualquer	 outro	 meio	
eficaz	de	sanar	a	lesividade.	
16.	LETRA	C	
Art.	 182,	 §	 4º,	 CF.	 É	 facultado	 ao	 Poder	 Público	
municipal,	mediante	lei	específica	para	área	incluída	
	
no	plano	diretor,	exigir,	nos	termos	da	lei	federal,	do	
proprietário	 do	 solo	 urbano	 não	 edificado,	
subutilizado	 ou	 não	 utilizado,	 que	 promova	 seu	
adequado	 aproveitamento,	 sob	 pena,	
sucessivamente,	de:	 I	 -	parcelamento	ou	edificação	
compulsórios.	
17.	LETRA	C	
Art.	1º,	da	CF/88.	A	República	Federativa	do	Brasil,	
formada	 pela	 união	 indissolúvel	 dos	 Estados	 e	
Municípios	 e	 do	 Distrito	 Federal,	 constitui-se	 em	
Estado	 Democrático	 de	 Direito	 e	 tem	 como	
fundamentos.	
DIREITOS	HUMANOS		
18.	LETRA	B	
Artigo	II.	Para	os	efeitos	desta	Convenção,	entende-
se	 por	 desaparecimento	 forçado	 a	 privação	 de	
liberdade	de	 uma	pessoa	 ou	mais	 pessoas,	 seja	 de	
que	 forma	 for,	praticada	por	agentes	do	Estado	ou	
por	pessoas	ou	grupos	de	pessoas	que	atuem	com	
autorização,	 apoio	 ou	 consentimento	 do	 Estado,	
seguida	 de	 falta	 de	 informação	 ou	 da	 recusa	 a	
reconhecer	 a	 privação	 de	 liberdade	 ou	 a	 informar	
sobre	 o	 paradeiro	 da	 pessoa,	 impedindo	 assim	 o	
exercício	 dos	 recursos	 legais	 e	 das	 garantias	
processuais	pertinentes.	
19.	LETRA	A	
Pelo	contrário,	a	historicidade	afirma	que	os	Direitos	
Humanos	 surgiram	 em	 diversos	 momentos	 da	
história,	 de	modo	 que	 seu	 agrupamento	 foi	 sendo	
construído	deforma	gradual,	com	o	tempo.	
DIREITO	INTERNACIONAL		
20.	LETRA	D	
É	 considerado	 como	 nulo	 um	 tratado	 que,	 no	
momento	de	sua	conclusão,	conflite	com	uma	norma	
imperativa	 (norma	 jus	 cogens)	 de	 Direito	
Internacional	geral.	
21.	LETRA	C	
Art.	3º,	Lei	nº	8.617/93.	É	reconhecido	aos	navios	de	
todas	 as	 nacionalidades	 o	 direito	 de	 passagem	
inocente	no	mar	territorial	brasileiro.	
DIREITO	TRIBUTÁRIO		
22.	LETRA	A	
Alternativa	A:	correta.	Tal	previsão	está	consonante	
com	o	que	determina	o	art.	151,	III	do	CTN.	
Alternativa	 B:	 incorreta.	 O	 art.	 156,	 XI	 do	 CTN	
estabelece	 que	 a	 dação	 em	 pagamento	 em	 bens	
imóveis,	 e	 não	 móveis,	 é	 hipótese	 de	 extinção	 do	
crédito	tributário,	e	não	de	suspensão	da	
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados -	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
exigibilidade	do	crédito	tributário.	
Alternativa	C:	 incorreta.	Conforme	art.	151,	III	e	IV	
do	CTN,	o	que	 suspende	a	 exigibilidade	do	 crédito	
tributário	é	a	concessão	de	medida	liminar	ou	tutela	
antecipada	 em	 Mandado	 de	 Segurança	 ou	 outras	
espécies	de	ação	judicial,	de	modo	que	não	basta	a	
formulação	do	pedido	na	petição	inicial;	é	necessário	
que	 haja	 expresso	 deferimento	 do	 pedido	 de	
liminar/tutela	em	decisão	judicial.	
Alternativa	D:	 incorreta.	O	 art.	 151,	 II	 prevê	que	o	
depósito	do	montante	integral	do	crédito	tributário	
é	que	suspende	a	sua	exigibilidade,	de	modo	que	o	
depósito	 parcial	 de	 apenas	 o	 valor	 que	 o	
contribuinte	entende	ser	devido	não	tem	o	condão	
de	suspender	a	exigibilidade	do	crédito	tributário.	
23.	LETRA	B	
São	 hipóteses	 de	 suspensão	 da	 exigibilidade	 do	
crédito	 tributário	as	dispostas	no	art.	151	do	CTN,	
quais	 sejam:	moratória;	 depósito	 do	 seu	montante	
integral;	reclamações	e	recursos,	nos	termos	das	leis	
reguladoras	do	processo	 tributário	 administrativo;	
concessão	 de	 medida	 liminar	 em	 mandado	 de	
segurança;	concessão	de	medida	liminar	ou	de	tutela	
antecipada,	 em	 outras	 espécies	 de	 ação	 judicial;	
parcelamento.	
São	 hipóteses	 de	 extinção	 do	 crédito	 tributário	 as	
dispostas	 no	 art.	 156	 do	 CTN,	 quais	 sejam:	
pagamento;	 compensação;	 transação;	 remissão;	
prescrição;	 decadência;	 conversão	 de	 depósito	 em	
renda;	 pagamento	 antecipado	 e	 a	 homologação	do	
lançamento;	 consignação	 em	 pagamento;	 decisão	
administrativa	 irreformável,	 assim	 entendida	 a	
definitiva	 na	 órbita	 administrativa,	 que	 não	 mais	
possa	ser	objeto	de	ação	anulatória;	decisão	judicial	
passada	em	julgado;	dação	em	pagamento	em	bens	
imóveis,	na	forma	e	condições	estabelecidas	em	lei.	
São	 hipóteses	 de	 exclusão	 do	 crédito	 tributário	 as	
dispostas	no	art.	175	do	CTN,	quais	sejam:	isenção	e	
anistia.	
24.	LETRA	D	
Alternativa	 A:	 incorreta.	 O	 art.	 180,	 caput	 do	 CTN	
dispõe	 expressamente	 que	 “A	 anistia	 abrange	
exclusivamente	 as	 infrações	 cometidas	
anteriormente	à	vigência	da	lei	que	a	concede”.	
Alternativa	B:	incorreta.	A	remissão	é	uma	causa	de	
extinção	do	crédito	tributário	(art.	156,	IV	do	CTN).	
Alternativas	C	e	D:	Conforme	se	depreende	da	leitura	
dos	arts.	180	a	182	do	CTN,	a	anistia	apenas	se	aplica	
em	 relação	 às	 infrações,	 relacionando-se	 com	 as	
multas	 tributárias.	 Lado	 outro,	 na	 remissão	 há	 o	
perdão	de	todo	o	crédito	tributário	(tributo,	juros	e	
multa).	
25.	LETRA	C	
Alternativas	 A	 e	 D:	 Em	 regra,	 o	 prazo	 decadencial	
para	a	Administração	Pública	lançar	tributo	sujeito	a	
lançamento	 por	 homologação	 será	 de	 5	 anos,	 a	
contar	da	ocorrência	do	fato	gerador,	conforme	art.	
150,	§4º	do	CTN.	Contudo,	tal	regra	admite	exceções,	
quais	 sejam:	 se	 comprovada	 a	 ocorrência	 de	 dolo,	
fraude	 ou	 simulação	 (independentemente	 de	 ter	
havido	 pagamento	 parcial	 ou	 não);	 se	 o	 débito	 foi	
declarado	parcialmente	e	não	pago;	se	o	débito	não	
tiver	 sido	 declarado	 (conforme	 Súmula	 nº	 555	 do	
STJ).	 Nessas	 hipóteses	 excepcionais,	 o	 prazo	
decadencial	 para	 a	 Administração	 Pública	 lançar	
tributo	sujeito	a	lançamento	por	declaração	será	de	
5	 anos,	 contados	 do	 primeiro	 dia	 do	 exercício	
seguinte	 àquele	 em	 que	 o	 lançamento	 poderia	 ter	
sido	efetuado,	conforme	art.	173,	I	do	CTN.	
Alternativa	B:	incorreta.	O	prazo	decadencial	para	a	
Administração	 Pública	 lançar	 tributo	 sujeito	 a	
lançamento	 de	 ofício	 será	 de	 5	 anos,	 contados	 do	
primeiro	dia	do	exercício	seguinte	àquele	em	que	o	
lançamento	poderia	ter	sido	efetuado,	conforme	art.	
173,	I	do	CTN.	
Alternativa	C:	correta.	Em	regra,	o	prazo	decadencial	
para	a	Administração	Pública	lançar	tributo	sujeito	a	
lançamento	por	declaração	será	de	5	anos,	contados	
do	primeiro	dia	do	exercício	seguinte	àquele	em	que	
o	 lançamento	 poderia	 ter	 sido	 efetuado,	 conforme	
art.	 173,	 I	 do	 CTN.	 Contudo,	 o	 termo	 inicial	 é	
antecipado	 se	 antes	 de	 chegar	 o	 primeiro	 dia	 do	
exercício	 financeiro	 seguinte,	 o	 Fisco	 notificar	 o	
contribuinte	 sobre	 a	 realização	 de	 alguma	medida	
preparatória	 indispensável	 ao	 lançamento,	
conforme	art.	173,	parágrafo	único	do	CTN;	sendo	o	
termo	inicial	do	prazo	decadencial	antecipado	para	
a	data	em	que	o	contribuinte	receber	a	notificação.	
26.	LETRA	D	
Alternativa	 A:	 incorreta.	 Trata-se	 de	 presunção	
relativa,	conforme	dispõe	o	art.	3º	da	LEF:	
Art.	3º	-	A	Dívida	Ativa	regularmente	inscrita	goza	da	
presunção	de	certeza	e	liquidez.	
Parágrafo	 Único	 -	 A	 presunção	 a	 que	 se	 refere	 este	
artigo	 é	 relativa	 e	 pode	 ser	 ilidida	 por	 prova	
inequívoca,	 a	 cargo	 do	 executado	 ou	 de	 terceiro,	 a	
quem	aproveite.	
Alternativa	B:	incorreta.	Dispõe	o	art.	2º,	§8º	da	LEF	
que	“Até	a	decisão	de	primeira	instância,	a	Certidão	
de	Dívida	Ativa	poderá	ser	emendada	ou	substituída,	
assegurada	ao	executado	a	devolução	do	prazo	para	
embargos”.	
	
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados -	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
Alternativa	C:	incorreta.	É	obrigatória	a	indicação	do	
valor	 originário	 da	 dívida,	 bem	 como	 de	 juros	
moratórios,	 atualização	 monetária	 e	 demais	
encargos,	conforme	art.	2º,	§§2º	e	4º	da	LEF.	
Alternativa	D:	correta.	O	art.	2º,	§6º	da	LEF	dispõe	
que	“A	Certidão	de	Dívida	Ativa	conterá	os	mesmos	
elementos	do	Termo	de	Inscrição	e	será	autenticada	
pela	autoridade	competente”.	
DIREITO	ADMINISTRATIVO		
27.	LETRA	A	
O	Artigo	37	da	Lei	8987/95	nos	diz	que:		Considera-
se	encampação	a	retomada	do	serviço	pelo	poder	
concedente	 durante	 o	 prazo	 da	 concessão,	 por	
motivo	 de	 interesse	 público,	 mediante	 lei	
autorizativa	específica	e	após	prévio	pagamento	da	
indenização,	na	forma	do	artigo	anterior.	
O	que	se	adequa	perfeitamente	ao	caso	trazido	em	
análise	e	nos	mostra	mais	uma	vez	como	a	leitura	de	
lei	seca	é	importante!	
28.	LETRA	D	
O	 Artigo	 3°	 da	 Lei	 13.303/2016	 diz	 que	 Empresa	
Pública	 é	a	 entidade	 dotada	 de	 personalidade	
jurídica	de	direito	privado,	com	criação	autorizada	
por	lei	e	com	patrimônio	próprio,	cujo	capital	social	
é	 integralmente	 detido	 pela	 União,	 pelos	 Estados,	
pelo	Distrito	Federal	ou	pelos	Municípios.	
Parágrafo	 único.	Desde	que	 a	maioria	 do	 capital	
votante	permaneça	em	propriedade	da	União,	do	
Estado,	do	Distrito	Federal	ou	do	Município,	será	
admitida,	 no	 capital	 da	 empresa	 pública,	 a	
participação	 de	 outras	 pessoas	 jurídicas	 de	
direito	público	interno,	bem	como	de	entidades	da	
administração	 indireta	 da	 União,	 dos	 Estados,	 do	
Distrito	Federal	e	dos	Municípios.	
Ou	seja,	NÃO	se	confunda	ao	achar	que	por	ser	uma	
empresa	publica	não	pode	haver	divisão	do	capital	
ok?	Pode,	desde	que	seja	do	ESTADO!	
29.	LETRA	C	
A	Lei	8.429/92,	em	seu	Artigo	3°	diz:	As	disposições	
desta	lei	são	aplicáveis,	no	que	couber,àquele	que,	
mesmo	 não	 sendo	 agente	 público,	 induza	 ou	
concorra	para	 a	 prática	do	 ato	de	 improbidade	ou	
dele	 se	 beneficie	 sob	 qualquer	 forma	 direta	 ou	
indireta.	
Logo,	mesmo	que	Jacinara	não	exerça	cargo,	emprego	
ou	 função	pública,	ela	será	responsabilizada	por	 ter	
agido,	 junto	com	 Josinaldo,	para	que	a	 improbidade	
acontecesse.	
30.	LETRA	B	
Essa	questão	exige	do	candidato	o	conhecimento	dos	
atributos	 do	 Poder	 de	 Polícia,	 que	 são	 super	
importantes:	
Coercitibilidade;	
Indelegabilidade;	
Discricionaridade;	
Autoexecutoriedade.	
Mneumônico:	CIDA	
31.	LETRA	A	
Art.	 41.	§	 2º	 Invalidada	 por	 sentença	 judicial	 a	
demissão	do	servidor	estável,	será	ele	reintegrado,	e	
o	 eventual	 ocupante	 da	 vaga,	 se	
estável,	reconduzido	 ao	 cargo	 de	 origem,	 sem	
direito	 a	 indenização,	 aproveitado	 em	 outro	
cargo	 ou	 posto	 em	 disponibilidade	 com	
remuneração	proporcional	ao	tempo	de	serviço.	
32.	LETRA	D	
A	 Lei	 Nº	 8429/92,	 a	 Lei	 de	 Improbidade	
administrativa	 traz	 em	 seu	 artigo	 10	 o	 caso	 de	
improbidade	 administrativa	 que	 causa	 prejuízo	 ao	
erário:	
Artigo	 10:	 Constitui	 ato	 de	 improbidade	
administrativa	 que	 causa	 lesão	 ao	 erário	qualquer	
ação	 ou	 omissão,	 dolosa	 ou	 culposa,	 que	 enseje	
perda	 patrimonial,	 desvio,	 apropriação,	
malbaratamento	ou	dilapidação	dos	bens	ou	haveres	
das	 entidades	 referidas	 no	 art.	 1º	 desta	 lei,	 e	
notadamente:	
IX	–	ordenar	ou	permitir	a	realização	de	despesas	
não	autorizadas	em	lei	ou	regulamento.		
DIREITO	AMBIENTAL		
33.	LETRA	D	
Letra	 D,	 conforme	 entendimento	 consolidado	 da	
doutrina	e	jurisprudência	que	é	cabível	condenação	
por	 danos	morais	 em	 razão	 de	 danos	 causados	 ao	
meio	 ambientai,	 inclusive	 danos	 morais	 coletivos.	
(...)	 4.	 O	 dano	 moral	 coletivo	 ambiental	 atinge	
direitos	 de	 personalidade	 do	 grupo	 massificado,	
sendo	 desnecessária	 a	 demonstração	 de	 que	 a	
coletividade	sinta	a	dor,	a	repulsa,	a	indignação,	tal	
qual	 fosse	 um	 indivíduo	 isolado.	 (...)	 (REsp	
1269494/MG,	 Rel.	 Min.	 Eliana	 Calmon,	 Segunda	
Turma,	julgado	em	24/09/2013).	
34.	LETRA	C	
Letra	C,	conforme	Súmula	618	do	STJ:	A	inversão	do	
ônus	 da	 prova	aplica-se	às	 ações	
de	degradação	ambiental.	 As	 demais	 alternativas	
estão	corretas,	conforme	as	súmulas	629	
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Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
(alternativa	A),	súmula	623	(alternativa	B),	súmula	
467	(alternativa	D),	todas	do	STJ.	
DIREITO	CIVIL		
35.	LETRA	D	
O	artigo	167	do	Código	Civil	estabelece	que:	
“Art.	 167.	É	nulo	o	negócio	 jurídico	 simulado,	mas	
subsistirá	 o	 que	 se	 dissimulou,	 se	 válido	 for	 na	
substância	e	na	forma.	
§	 1	 o	 Haverá	 simulação	 nos	 negócios	 jurídicos	
quando:	
I	 -	 aparentarem	 conferir	 ou	 transmitir	 direitos	 a	
pessoas	 diversas	 daquelas	 às	 quais	 realmente	 se	
conferem,	ou	transmitem;	
II	 -	 contiverem	 declaração,	 confissão,	 condição	 ou	
cláusula	não	verdadeira;	
III	 -	 os	 instrumentos	 particulares	 forem	
antedatados,	ou	pós-datados.”	
No	presente	caso	estamos	diante	da	simulação,	essa	
consiste	em	um	vício	ou	defeito	do	negócio	jurídico.	
Ocorre	 quando	 há	 uma	 declaração	 enganosa	 de	
vontade,	visando	a	produzir	efeito	diverso	daquele	
indicado	pelo	negócio.	Exatamente	o	que	ocorre	na	
questão,	 João	 celebra	 contrato	 de	 doação	 com	
Fernando,	 visando	 esconder	 sua	 real	 intenção	 de	
realizar	 a	 doação	 em	 face	 de	 Bárbara.	 O	 negócio	
jurídico	 que	 se	 celebra	 será	 NULO	 e	 aquele	 que	
consiste	 na	 real	 intenção	 será	 chamado	 de	
dissimulado	e	será	ANULÁVEL.	
36.	LETRA	D	
O	reconhecimento	voluntário	de	paternidade	poderá	
ser	realizado	de	acordo	com	o	artigo	1.609	do	Código	
Civil:	
• no	registro	do	nascimento;	
• por	escritura	pública	ou	escrito	particular,	a	ser	
arquivado	em	cartório;	
• por	 testamento,	 ainda	 que	 incidentalmente	
manifestado;	
• por	 manifestação	 direta	 e	 expressa	 perante	 o	
juiz,	ainda	que	o	reconhecimento	não	haja	sido	o	
objeto	único	e	principal	do	ato	que	o	contém.	
Portanto,	é	possível	perceber	que	o	reconhecimento	
pode	ser	feito	sem	ser	por	meio	de	ação	judicial.	Em	
relação	 ao	 reconhecimento	 de	 menor	 de	 idade,	 a	
mãe	 ou	 o	 pai	 deve	 estar	 de	 acordo	 com	 o	 ato,	
devendo	 ainda	 acompanhar	 aquele	 que	 estará	
reconhecendo	 no	 procedimento	 realizado	 no	
cartório,	essa	é	exatamente	a	hipótese	da	letra	D.	
	
	
Nos	reconhecimentos	feitos	em	relação	ao	maior	de	
idade,	é	necessária	sua	concordância	e	em	relação	ao	
menor	 de	 idade,	 poderá	 concordar	 no	 prazo	 de	 4	
anos	 contados	 a	 partir	 da	 emancipação	 ou	 da	
maioridade.	
Assim	como	afirma	o	caput	do	artigo	1.609	e	o	artigo	
1.610,	o	reconhecimento	é	irrevogável	e	irretratável.		
37.	LETRA	C	
Existem	3	formas	para	aceitação	da	herança:	
• Expressa	(Art.	1.805	do	C.C):	será	feita	de	forma	
escrita	 pelo	 herdeiro,	 por	 meio	 de	 declaração	
pública	ou	particular.	
• Tácita/Indireta	(§	1º	e	§	2º	do	Art.	1.805	do	C.C):	
ocorre	 quando	 o	 herdeiro	 age	 como	 se	 tivesse	
aceitado,	 por	 exemplo,	 passa	 a	 utilizar	 o	 bem	
herdado.	 	 Porém,	 atos	 oficiosos:	 de	 caráter	
espontâneo,	 solidário	e	afetivo,	 como	o	 funeral	
do	 falecido	 não	 configuram	 aceitação.	 Atos	
meramente	 conservatórios:	 necessários	 e	
imediatos	a	fim	de	preservar	a	herança,	também	
não	implicam	aceitação;	atos	de	administração	e	
guarda	provisória:	em	caráter	de	urgência,	como	
cobrança	 e	 pagamento	 de	 dívidas	 e	 a	 cessão	
gratuita,	pura	e	simples	da	herança	aos	demais	
co-herdeiros	também	não	são	atos	de	aceitação,	
ou	seja,	a	letra	A	também	está	errada.	
• Presumida/Ficta	 (Art.	 1.807	do	C.C):	 o	 silêncio	
nesse	caso	vai	implicar	anuência.	Se	o	herdeiro	
não	se	manifestar	no	prazo	de	20	dias	contados	
a	partir	da	abertura	da	sucessão,	os	co-herdeiros	
poderão	entrar	com	um	pedido	para	que	o	juiz	o	
intime	a	se	manifestar.	Se	este	continuar	sem	se	
manifestar	em	até	30	dias,	então	entende-se	que	
aceitou	a	herança.	Se	o	herdeiro	morrer	antes	de	
praticar	 o	 ato	 de	 aceitação,	 poderá	 ter	 a	
representação	e	seus	herdeiros	vão	ter	o	poder	
de	aceitar.	
Já	a	renúncia	só	pode	ser	feita	de	forma	expressa,	por	
meio	de	escritura	pública	ou	 termo	 judicial.	 Sendo	
assim,	 a	 letra	 C	 também	 se	 encontra	 errada,	 a	
renúncia	 não	 poderá	 ser	 feita	 por	 meio	 de	
instrumento	particular	(Art.	1.806	do	C.C).	Não	vai	
haver	 direito	 de	 representação	 na	 renúncia.	 Além	
disso,	 a	 renúncia	 não	 pode	 gerar	 prejuízo	 aos	
credores,	por	 tal	motivo,	 o	 artigo	1.813	estabelece	
que	os	 credores	poderão,	 com	autorização	do	 juiz,	
aceitar	a	herança	em	nome	do	renunciante.	
Aquele	herdeiro	que	aceitar	ou	renunciar	a	herança,	
terá	 de	 fazer	 isso	 em	 sua	 integralidade,	 não	 é	
possível	fazer	em	parte,	sob	condição	ou	a	termos	de	
acordo	com	o	artigo	1.808	do	Código	Civil,	tornando	
a	alternativa	D	verdadeira.	
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Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
Os	atos	de	aceitação	e	renúncia	são	irrevogáveis	de	
acordo	 com	 o	 artigo	 1.812	 do	 Código	 Civil,	 dessa	
forma	a	alternativa	E	está	errada.	
38.	LETRA	A	
A	 cláusula	 penal	 é	 uma	 obrigação	 acessória,	
podendo	 ser	 estipulada	 conjuntamente	 com	 a	
obrigação	principal,	ou	em	ato	posterior	referindo-
se	 à	 inexecução	 completa	 da	 obrigação	
(compensatória),	 à	 de	 alguma	 cláusula	 especial	 ou	
simplesmente	à	mora	(moratória).	
In	 casu,	 estamos	 diante	 de	 uma	 cláusula	 penal	
moratória,	 pois,	 como	 o	 próprio	 nome	 diz,	 a	
“moratória”	 incide	 com	 a	 mora	 do	 devedor,	
enquanto	a	“compensatória”	com	o	inadimplemento	
total	do	devedor.		A	principal	diferença	entre	essasespécies	 está	 justamente	 aqui	 (arts.	 410	 e	 411	 do	
CC):	
Multa	 moratória:	 credor	 poderá	 exigir	 o	
cumprimento	da	obrigação	principal	+	multa	
Multa	 compensatória:	 credor	 poderá	 exigir	 o	
cumprimento	da	obrigação	principal	OU	multa	
Assim,	Diana	poderia	exigir	a	entrega	do	estojo	e	a	
multa.	
Sendo	 a	 obrigação	 indivisível	 e	 havendo	 vários	
devedores,	todos	incorrem	na	pena	(mesmo	que	um	
deles	tenha	dado	causa).	Neste	caso,	a	cláusula	penal	
só	 pode	 ser	 exigida	 integralmente	 do	 culpado,	
enquanto	os	demais	podem	ser	cobrados	apenas	de	
suas	quotas	(art.	414	do	CC).			
Se	Diana	tivesse	cobrado	de	Cláudio	o	valor	da	sua	
quota	 na	 cláusula	 penal,	 a	 este	 ficaria	 reservado	 à	
ação	 regressiva	 contra	 Bruno	 (quem	 deu	 causa	 à	
aplicação	da	pena).	
Por	fim,	o	art.	412	do	CC	traz	que	o	limite	da	cláusula	
penal	é	o	valor	da	obrigação	principal,	ou	seja,	só	não	
pode	superá-la	(o	2%	é	um	limite	exigido	no	Código	
de	Defesa	do	Consumidor).	
39.	LETRA	A	
Não	há,	no	ordenamento	jurídico	brasileiro,	vedação	
a	doação	de	bem	do	ascendente	para	o	descendente	
e	 tampouco	 exige	 que	 os	 demais	 herdeiros	
consintam	 (art.	 544	 do	 CC).	 Isso	 ocorre	 porque	 a	
doação	 “funciona	 como	 um	 adiantamento	 da	
herança”.	
Por	 outro	 lado,	 a	 venda	 entre	 ascendente	 e	
descendente	 EXIGE	 a	 anuência	 dos	 demais	
herdeiros,	 para	 evitar	 que	 os	 pais	 queiram	
privilegiar	o	 filho	favorito	e	“burlar”	as	quotas	que	
cabem	a	cada	herdeiro.	
40.	LETRA	C	
A	 primeira	 coisa	 que	 o	 examinando	 deveria	
identificar	é	que	a	questão	aborda	a	cláusula	especial	
	
de	retrovenda	(arts.	505	a	508	do	CC).	Conforme	o	
art.	505	do	CC,	ela	é	uma	convenção	que	deverá	ser	
expressa	 para	 que	 o	 vendedor	 (Flávio)	 reserve	 o	
direito	de	reaver	o	imóvel	alienado,	dentro	do	prazo	
legal	 ou	 convencionado,	 restituindo	 o	 preço	 e	
reembolsando	 todas	 as	 despesas	 feitas	 pelo	
comprador	 no	 período	 de	 resgate,	 desde	 que	
previamente	ajustadas.	
O	legislador	estipulou	o	prazo	máximo	decadencial	
de	três	anos	para	o	exercício	da	retrovenda,	porém,	
as	partes	são	 livres	para	estipular	prazos	menores	
(por	isso,	a	alternativa	C	está	errada	e	é	o	gabarito	da	
questão).	
Pelo	 artigo	 506	 do	 CC,	 se	 Quitéria	 se	 recusar	 a	
receber	os	valores	de	Flávio,	rejeitando	o	resgate	do	
bem,	este	poderá	as	depositar	judicialmente.	
Por	 fim,	 é	 plenamente	 possível	 a	 transmissão	 do	
direito	 de	 resgate	 pelos	 herdeiros	 e	 legatários	 em	
face	do	terceiro	adquirente	(art.	507	do	CC).	Assim,	
concluímos	 que	 o	 legislador	 permite	 a	
transmissibilidade	causa	mortis	da	retrovenda.	
Apenas	 para	 fins	 de	 “ter	 noção”,	 há	 divergência	
doutrinária	 quanto	 à	 possibilidade	 de	 transmissão	
inter	vivos	do	direito	de	resgatar.	Para	Maria	Helena	
Diniz	não	é	possível	a	 cessão	deste	direito	por	ato	
inter	 vivos,	 enquanto	 Flávio	 Tartuce	 se	 filia	 a	
corrente	de	que	seria	possível	a	transmissão.	
41.	LETRA	C	
Pelo	usufruto,	o	nu-proprietário	(Cris)	permite	que	
o	 usufrutuário	 (Julia)	 use	 e	 frua	 de	 determinado	
bem,	enquanto	o	próprio	nu-proprietário	preserva	
os	 atributos	 de	 reaver	 e	 dispor	 da	 coisa.	 Destarte,	
conforme	o	art.	1.393	do	CC,	o	usufrutuário	poderá	
ceder	 o	 exercício	 do	 usufruto	 a	 título	 gratuito	 ou	
oneroso,	 sendo	 vedada	 sua	 transferência	 por	
alienação.		
O	usufruto	vitalício	é	aquele	que	se	extingue	com	a	
morte	 do	 USUFRUTUÁRIO	 (art.	 1.411	 do	 CC).	 A	
morte	 do	 nu-proprietário	 (Cris),	 não	 é	 causa	 de	
extinção	do	usufruto	→	assim,	Júlia	pode	continuar	
usufruindo	o	bem	até	seu	falecimento.	
ESTATUTO	DA	CRIANÇA	E	DO	ADOLESCENTE		
42.	LETRA	B	
Letra	B,	conforme	os	artigos	240,	241-A	e	241-B	da	
Lei	8.069/1990:	
José	 Carlos:	Art.	 240.	Produzir,	 reproduzir,	 dirigir,	
fotografar,	 filmar	 ou	 registrar,	 por	 qualquer	
meio,	cena	 de	 sexo	 explícito	 ou	 pornográfica,	
envolvendo	criança	ou	adolescente:		Pena	–	reclusão,	
de	4	(quatro)	a	8	(oito)	anos,	e	multa.		
	
	
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Simulados -	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
Pedro:	 Art.	 241-A.	Oferecer,	 trocar,	 disponibilizar,	
transmitir,	distribuir,	 publicar	 ou	 divulgar	 por	
qualquer	 meio,	 inclusive	 por	 meio	 de	 sistema	 de	
informática	ou	telemático,	fotografia,	vídeo	ou	outro	
registro	 que	 contenha	 cena	 de	 sexo	 explícito	 ou	
pornográfica	 envolvendo	 criança	 ou	
adolescente:	Pena	–	 reclusão,	de	3	 (três)	a	6	 (seis)	
anos,	e	multa.	
Fernanda:	Art.	 241-B.	Adquirir,	 possuir	
ou	armazenar,	por	qualquer	meio,	 fotografia,	vídeo	
ou	 outra	 forma	 de	 registro	 que	 contenha	 cena	 de	
sexo	 explícito	 ou	 pornográfica	 envolvendo	 criança	
ou	 adolescente:	Pena	 –	 reclusão,	 de	 1	 (um)	 a	 4	
(quatro)	anos,	e	multa.	
43.	LETRA	D	
Letra	d,	conforme	artigo	46,	§	3º,	da	Lei	8.069/1990:	
§	 3	o	Em	 caso	 de	 adoção	 por	 pessoa	 ou	 casal	
residente	ou	domiciliado	 fora	do	País,	o	estágio	de	
convivência	será	de,	no	mínimo,	30	(trinta)	dias	e,	no	
máximo,	45	(quarenta	e	cinco)	dias,	prorrogável	por	
até	igual	período,	uma	única	vez,	mediante	decisão	
fundamentada	da	autoridade	judiciária.	
DIREITO	DO	CONSUMIDOR		
44.	LETRA	D	
Letra	 D,	 conforme	 Súmula	404	 do	 STJ:	 é	
dispensável	o	aviso	de	recebimento	(AR)	na	carta	de	
comunicação	ao	consumidor	sobre	a	negativação	de	
seu	 nome	 em	 bancos	 de	 dados	 e	 cadastros.	 As	
demais	 alternativas	 encontram-se	 corretas,	
conforme	 Súmula	323	 (alternativa	 A),	 Súmula	 359	
(Alternativa	 B)	 e	Súmula	385/STJ	 (alternativa	 C),	
todas	do	STJ.	
45.	LETRA	A	
Letra	 A,	 conforme	 o	 Resp	 1.599.405/SP,	 rel.	 Min.	
Marco	 Aurélio	 Bellizze,	 j.	 04.04.2017):	 Em	 se	
tratando	 de	 produto	 de	 periculosidade	 inerente	
(medicamento)	 cujos	 riscos	 são	 normais	 à	 sua	
natureza	 e	 previsíveis,	 eventual	 dano	 por	 ele	
causado	 ao	 consumidor	 não	 enseja	 a	
responsabilização	do	fornecedor.	
DIREITO	EMPRESARIAL		
46.	LETRA	D	
Para	a	resolução	da	questão,	é	preciso	observar	o	art.	
199	da	Lei	11.101/05:	
Art.	199.	Não	se	aplica	o	disposto	no	art.	198	desta	
Lei	às	sociedades	a	que	se	refere	o	art.	187	da	Lei	nº	
7.565,	de	19	de	dezembro	de	1986.	
	
	
Parágrafo	 único.	 Na	 recuperação	 judicial	 e	 na	
falência	das	 sociedades	de	que	 trata	o	 caput	deste	
artigo,	 em	 nenhuma	 hipótese	 ficará	 suspenso	 o	
exercício	 de	 direitos	 derivados	 de	 contratos	 de	
arrendamento	 mercantil	 de	 aeronaves	 ou	 de	 suas	
partes.	
§	 1º	Na	 recuperação	 judicial	 e	 na	 falência	 das	
sociedades	de	que	trata	o	caput	deste	artigo,	em	
nenhuma	hipótese	ficará	suspenso	o	exercício	de	
direitos	 derivados	 de	 contratos	 de	 locação,	
arrendamento	mercantil	 ou	 de	 qualquer	 outra	
modalidade	de	 arrendamento	de	 aeronaves	 ou	
de	suas	partes.		
§	 2º	 Os	 créditos	 decorrentes	 dos	 contratos	
mencionados	no	§	1º	deste	artigo	não	se	submeterão	
aos	efeitos	da	recuperação	judicial	ou	extrajudicial,	
prevalecendo	 os	 direitos	 de	 propriedade	 sobre	 a	
coisa	 e	 as	 condições	 contratuais,	 não	 se	 lhes	
aplicando	a	ressalva	contida	na	parte	final	do	§	3º	do	
art.	49	desta	Lei.		
§	3º	Na	hipótese	de	falência	das	sociedades	de	que	
trata	o	caput	deste	artigo,	prevalecerão	os	direitos	
de	propriedade	sobre	a	coisa	relativos	a	contratos	de	
locação,	de	arrendamento	mercantil	ou	de	qualquer	
outra	modalidade	de	arrendamento	de	aeronaves	ou	
de	suas	partes.		
Outras	exceções	ao	prazo	de	suspensão	são:	o	credor	
titular	da	posição	de	proprietário	fiduciário	de	bens	
móveis	 ou	 imóveis,	 de	 arrendador	 mercantil,	 de	
proprietário	 ou	 promitente	 vendedor	 de	 imóvel	
cujos	respectivos	contratos	contenham	cláusula	de	
irrevogabilidade	 ou	 irretratabilidade,	 inclusive	 em	
incorporações	 imobiliárias,	 ou	 de	 proprietário	 em	
contrato	 de	 venda	 com	 reserva	 de	 domínio,	 seu	
crédito	não	se	submeterá	aos	efeitos	da	recuperaçãojudicial	 e	 prevalecerão	 os	 direitos	 de	 propriedade	
sobre	a	coisa	e	as	condições	contratuais,	observada	
a	legislação	respectiva,	não	se	permitindo,	contudo,	
durante	o	prazo	de	suspensão,	a	venda	ou	a	retirada	
do	estabelecimento	do	devedor	dos	bens	de	capital	
essenciais	 a	 sua	 atividade	 empresarial;	 da	
importância	 entregue	 ao	 devedor,	 em	 moeda	
corrente	 nacional,	 decorrente	 de	 adiantamento	 a	
contrato	 de	 câmbio	 para	 exportação,	 desde	 que	 o	
prazo	 total	 da	 operação,	 inclusive	 eventuais	
prorrogações,	 não	 exceda	 o	 previsto	 nas	 normas	
específicas	 da	 autoridade	 competente;	 os	 créditos	
que	decorram	exclusivamente	da	 atividade	 rural	 e	
estejam	discriminados	 nos	 documentos,	 ainda	 que	
não	 vencidos;	 e	 os	 recursos	 controlados	 e	
abrangidos	pelo	crédito	rural,	desde	que	não	tenham	
sido	 objeto	 de	 renegociação	 entre	 o	 devedor	 e	 a	
instituição	financeira	antes	do	pedido	de	
	
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Simulados -	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
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recuperação	 judicial,	 na	 forma	 de	 ato	 do	 Poder	
Executivo;	e	dívida	constituída	nos	3	(três)	últimos	
anos	anteriores	 ao	pedido	de	 recuperação	 judicial,	
que	 tenha	 sido	 contraída	 com	 a	 finalidade	 de	
aquisição	 de	 propriedades	 rurais,	 bem	 como	 as	
respectivas	garantias.	
Lembrando	que	o	prazo	de	suspensão	 foi	alterado,	
perdurando	pelo	prazo	de	180	(cento	e	oitenta)	dias	
(corridos),	 contado	 do	 deferimento	 do	
processamento	 da	 recuperação,	 prorrogável	 por	
igual	 período,	 uma	 única	 vez,	 em	 caráter	
excepcional,	 desde	 que	 o	 devedor	 não	 haja	
concorrido	com	a	superação	do	lapso	temporal.	
47.	LETRA	C	
Para	 resolver	 a	 questão	 A	 basta	 a	 leitura	 do	 art.	
1.109,	 CC,	 que	 aponta	 que,	 uma	 vez	 aprovadas	 as	
contas,	 encerra-se	 a	 liquidação,	 e	 a	 sociedade	 se	
extingue,	ao	ser	averbada	no	registro	próprio	a	ata	
da	assembleia,	tendo	o	dissidente	o	prazo	de	trinta	
dias,	 a	 contar	 da	 publicação	 da	 ata,	 devidamente	
averbada,	para	promover	a	ação	que	couber.	Logo,	o	
prazo	é	de	30	dias	e	não	de	noventa.		
A	letra	B	contradiz	o	disposto	no	art.	1.105,	CC,	pois	
compete	 ao	 liquidante	 representar	 a	 sociedade	 e	
praticar	todos	os	atos	necessários	à	sua	liquidação,	
inclusive	alienar	bens	móveis	ou	imóveis,	transigir,	
receber	 e	 dar	 quitação,	 entretanto,	 sem	 estar	
expressamente	 autorizado	 pelo	 contrato	 social,	 ou	
pelo	 voto	 da	 maioria	 dos	 sócios,	 não	 pode	 o	
liquidante	gravar	de	ônus	reais	os	móveis	e	imóveis,	
contrair	empréstimos,	salvo	quando	indispensáveis	
ao	 pagamento	 de	 obrigações	 inadiáveis,	 nem	
prosseguir,	 embora	 para	 facilitar	 a	 liquidação,	 na	
atividade	social.	Logo,	o	consentimento	dos	sócios	é	
dado	pela	maioria	e	não	pela	unanimidade.	
A	letra	C	é	exatamente	o	que	dispõe	o	art.	1.110,	CC:	
“Encerrada	a	 liquidação,	 o	 credor	não	 satisfeito	 só	
terá	 direito	 a	 exigir	 dos	 sócios,	 individualmente,	 o	
pagamento	do	seu	crédito,	até	o	limite	da	soma	por	
eles	 recebida	 em	 partilha,	 e	 a	 propor	 contra	 o	
liquidante	ação	de	perdas	e	danos”.	
A	letra	D	contradiz	o	art.	1.112,	CC,	pois,	no	curso	de	
liquidação	 judicial,	 o	 juiz	 convocará,	 se	necessário,	
reunião	 ou	 assembleia	 para	 deliberar	 sobre	 os	
interesses	da	liquidação,	e	as	presidirá,	resolvendo	
sumariamente	 as	 questões	 suscitadas.	 Não	 há	
tratamento	sobre	o	prazo	da	reunião.		
48.	LETRA	D	
EMPRESÁRIO:	 artigo	 966	 do	 Código	 Civil:	 quem	
exerce	profissionalmente	(habitualidade)	atividade	
econômica	(intuito	de	lucro	–	não	precisa	alcançar,	
	
mas	 objetivar)	 organizada	 (fatores	 de	 produção:	
capital,	 mão	 de	 obra,	 insumos,	 know-how	 e	
tecnologia)	para	a	produção	ou	a	circulação	de	bens	
ou	de	serviços:	pessoa	física	(empresário	individual)	
ou	 jurídica	 (sociedade	 empresária).	 Letra	 A	
incorreta.	
SOCIEDADE	 IRREGULAR:	 sem	 personalidade	
jurídica:	 funciona	 sem	 registro:	 sociedade	 em	
comum:	responsabilidade	ilimitada	dos	sócios	pelas	
obrigações	 da	 sociedade:	 o	 contrato	 social	 só	 tem	
efeito	em	ter	os	sócios.	Letra	B	incorreta.	
REGISTRO:	 em	 regra,	 o	 empresário,	 ou	 sociedade	
empresária,	 anteriormente	 ao	 início	da	 exploração	
da	atividade	empresarial,	deve	se	registrar	na	Junta	
Comercial,	 mas	 para	 o	 empresário	 rural	 não	 é	
obrigatória	a	inscrição	(art.	971,	CC).	O	problema	da	
questão	 foi	a	palavra	 “todo”,	que	não	comportou	a	
exceção	do	empresário	rural	de	inscrição	facultativa.	
A	 alternativa	D	 traz	um	pressuposto	 conhecido	da	
atividade	empresarial,	o	know-how	ou	o	monopólio	
das	 informações	 relativas	 aos	 bens	 e	 serviços	
oferecidos	 ao	 mercado	 pelo	 empresário.	 Essa	
característica	também	pode	ser	inserida	dentro	dos	
fatores	 de	 produção	 que	 são	 organizados	 pelo	
empresário.	
49.	LETRA	B	
	
NOTA	PROMISSÓRIA:	promessa	de	pagamento	não	
causal:	 aplica-se	 a	 proibição	 do	 endosso	 parcial:	
incapacidade	 é	 exceção	 pessoal,	 comportada	 no	
direito	 cambiário	 de	 forma	 exclusiva	 (deve	 existir	
relação	pessoal	ou	má-fé).	
ENDOSSO	 PARCIAL:	 considera-se	 não	 escrita	 no	
endosso	 qualquer	 condição	 a	 que	 o	 subordine	 o	
endossante,	inclusive,	é	nulo	o	endosso	parcial:	não	
anula	 o	 título,	 anula	 o	 endosso	 (art.	 12,	 LUG):	
Ferdinando	 nunca	 foi	 o	 credor	 do	 título	 (endosso	
parcial	 tem	 efeito	 de	 cessão	 civil):	 não	 houve	 a	
transferência	 do	 título:	 caberá	 a	 Lucélio	 cobrar	 o	
título.	Letra	A	incorreta.	
PORTADOR:	títulos	nominais:	nome	do	beneficiário	
é	requisito	essencial	para	a	sua	Constituição:	artigos	
1º	e	75,	do	Decreto-Lei	nº	57.663/66:	a	circulação	
desses	títulos	pode	se	dar	ao	portador,	através	de	
	
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Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
endosso	 em	 branco	 (artigos	 12,	 §	 3º,	 14	 e	 77,	 do	
Decreto-Lei	 nº	 57.663/66):	 no	 pagamento	 das	
mesmas,	o	endosso	em	branco	deve	ser	convertido	
em	preto.		Letra	B	correta.	
EXCEÇÃO	PESSOAL:	 o	 direito	 cambiário	 ignora	 as	
relações	pessoais,	a	não	ser	que	faça	parte	do	título	
(porque	ele	ainda	não	circulou)	ou	por	má-fé	(art.	17	
da	LUG):	nenhuma	exceção	pessoal	descaracteriza	o	
título:	 suas	 nulidades	 são	 referentes	 ao	
descumprimento	 de	 seus	 requisitos	 essenciais	 e	
nunca	das	pessoas	envolvidas.	O	aval	é	plenamente	
válido,	 independente	 das	 condições	 do	 avalizado.	
Letra	C	e	D	incorretas.	
50.	LETRA	D	
DUPLICATA:	 Leis	 n.	 5.474/68	 e	 13.775/2018:	
ordem	de	pagamento	causal	(mercantil	ou	prestação	
de	 serviços):	 o	 aceite	 é	 obrigatório	 e	 dado	 pelo	
devedor.	
		
TÍTULO	CAUSAL:	 será	 sempre	 à	 ordem	 (pode	 ser	
endossada):	requisito	de	validade	do	art.	2º,	§	1º,	VII	
da	Lei	n.	5.474/68.	Letra	A	incorreta.	
PROTESTO:	por	 indicação	(só	pode	 fazer	por	 falta	
de	aceite	ou	extravio	do	título	–	indica	o	portador	do	
título,	ou	seja,	o	devedor	principal	-	artigo	13,	§	1º,	
da	 Lei	 nº	 5.474/68):	 se	 o	 sacador	não	 remeteu	 ao	
sacado	 a	 duplicata	 para	 que	 fosse	 aposto	 o	 aceite,	
não	haverá	o	que	se	falar	em	protesto	por	indicação:	
é	 necessária	 a	 comprovação	 da	 entrega	 e	
recebimento	 da	 mercadoria	 em	 relação	 ao	 sacado	
(devedor	principal),	e	não	quanto	aos	endossantes	e	
respectivos	 avalistas	 (artigo	 19	 da	 Lei	 5478/68).	
Letra	B	incorreta.	
TRIPLICATA:	extravio	ou	a	perda	do	título	em	posse	
do	endossatário	(artigo	23	da	Lei	5478/68):	tem	os	
mesmos	 efeitos	 e	 requisitos:	 obedece	 às	 mesmas	
formalidades	da	duplicata	já	emitida:	é	extraída	pelo	
vendedor	e	não	pelo	endossatário.	Letra	C	incorreta.	
	ALTERAÇÃO:	valor	(artigo	3º	da	Lei	5478/68)	ou	
prazo	 de	 vencimento	 (artigo	 11	 da	 Lei	 5478/68)	
alterado	por	acordo	entre	o	endossatário	e	o	sacado,	
mediantedeclaração	 em	 separado	 ou	 nela	 escrita:	
também	 necessária	 a	 anuência	 de	 demais	
intervenientes	para	estes	se	obrigarem	ao	acordado.	
Letra	D	correta.	
PROCESSO	CIVIL		
51.	LETRA	D	
	
A	 -	 Incorreta.	 A	 fiadora	 Ana	 Clara	 pode	 exigir	 a	
participação	 do	 afiançado	 na	 ação	 de	 cobrança	
ajuizada	por	Aldenor	(art.	130,	I,	CPC:	“É	admissível	
o	chamamento	ao	processo,	requerido	pelo	réu:	I	-	do	
afiançado,	na	ação	em	que	o	fiador	for	réu”).	
B	-	Incorreta.	A	fiadora	Ana	Clara	poderia	sim	estar	
advogando	 em	 causa	 própria,	 não	 havendo	 que	 se	
falar	 em	 regularização	 processual	 (art.	 103,	
parágrafo	 único,	 CPC:	 “É	 lícito	 à	 parte	 postular	 em	
causa	própria	quando	tiver	habilitação	legal”).	
C	 -	 Incorreta.	A	 fiadora	Ana	Clara	realmente	pode	
advogar	 em	 causa	própria	 e	 o	 seu	 argumento	 está	
correto,	 todavia,	 a	 alternativa	 é	 errada	 ao	 afirmar	
que	 não	 receberá	 honorários	 ao	 final	 do	 processo	
caso	 Aldenor	 seja	 a	 parte	 vencida.	 Isso	 porque,	 a	
parte	que	atua	como	advogada	em	causa	própria	tem	
direito	aos	honorários	advocatícios,	nos	 termos	do	
art.	 85,	 parágrafo	 17,	 CPC	 (“Os	 honorários	 serão	
devidos	quando	o	advogado	atuar	em	causa	própria”).	
D	-	Correta.	A	fiadora	Ana	Clara	está	correta	no	que	
diz	respeito	ao	chamamento	ao	processo	de	José,	eis	
que	 isso	 é	 possível,	 nos	 termos	do	 art.	 130,	 I,	 CPC	
(transcrito	na	explicação	da	alternativa	A).	Ademais,	
o	chamamento	ao	processo	somente	pode	ser	feito	
na	contestação	e	este	deve	ser	viabilizado	no	prazo	
de	 trinta	 dias,	 sob	 pena	 de	 o	 chamamento	 ao	
processo	 ficar	 sem	 efeito,	 vide	 art.	 131,	 CPC	 (“A	
citação	daqueles	que	devam	figurar	em	litisconsórcio	
passivo	será	requerida	pelo	réu	na	contestação	e	deve	
ser	promovida	no	prazo	de	30	(trinta)	dias,	sob	pena	
de	ficar	sem	efeito	o	chamamento”).	
52.	LETRA	C	
A	-	Incorreta.	A	parte	que	atua	como	advogado	em	
causa	 própria	 tem	 direito	 aos	 honorários	
advocatícios,	 nos	 termos	 do	 art.	 85,	 parágrafo	 17,	
CPC	 (“Os	 honorários	 serão	 devidos	 quando	 o	
advogado	atuar	em	causa	própria”).	Assim,	no	caso,	
são	devidos	honorários	ao	Harvey	Specter.	
B	-	Incorreta.	Em	que	pese	o	caráter	alimentar	dos	
honorários	 advocatícios,	 é	 possível	 que	 seja	
requerido	 que	 o	 pagamento	 dos	 honorários	 seja	
efetuado	em	 favor	da	sociedade	de	advogados	que	
integra	na	qualidade	de	sócio,	nos	termos	do	art.	85	
§	 15,	 CPC:	 “O	 advogado	 pode	 requerer	 que	 o	
pagamento	 dos	 honorários	 que	 lhe	 caibam	 seja	
efetuado	 em	 favor	 da	 sociedade	 de	 advogados	 que	
integra	na	qualidade	de	sócio”.	
C	-	Correta.	Mike	poderá	trazer	Rachel	ao	processo	
por	 meio	 do	 chamamento	 ao	 processo,	 tendo	 em	
vista	que	são	devedores	solidários	e	o	art.	130,	 III,	
CPC	 dispõe	 que:	 “É	 admissível	 o	 chamamento	 ao	
processo,	requerido	pelo	réu	(...)	III	-	dos	demais	
	
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devedores	solidários,	quando	o	credor	exigir	de	um	ou	
de	alguns	o	pagamento	da	dívida	comum”.	Ademais,	
é	cabível	ação	autônoma	para	exigir	os	honorários	
advocatícios	 caso	 a	 decisão	 omissa	 quanto	 aos	
honorários	tenha	transitado	em	julgado,	vide	art.	85	
§	18,	CPC:	“Caso	a	decisão	transitada	em	julgado	seja	
omissa	 quanto	 ao	 direito	 aos	 honorários	 ou	 ao	 seu	
valor,	é	cabível	ação	autônoma	para	sua	definição	e	
cobrança”.	
D-	Incorreta.	Não	há	presunção	nenhuma	em	razão	
da	 omissão	 da	 sentença	 quanto	 ao	 valor	 dos	
honorários	advocatícios.	
53.	LETRA	B	
A	-	Incorreta.		Apesar	de	a	regra	ser	o	contraditório	
prévio,	 não	 há	 vedação	 absoluta	 no	 que	 tange	 ao	
contraditório	diferido,	sendo	que	este	é	cabível	em	
hipóteses	excepcionais.		
B-	 Correta.	 Quando	 é	 requerida	 tutela	 provisória	
antecipada	 antecedente	 e	 a	 mesma	 é	 deferida,	
ausente	 qualquer	 medida	 da	 parte	 contrária	 no	
sentido	de	contrariar	 tal	deferimento,	a	decisão	de	
deferimento	torna-se	estável	e	o	processo	deve	ser	
extinto,	 sendo	 que	 qualquer	 das	 partes	 poderá	
demandar	a	outra	para	rever,	reformar	ou	invalidar	
a	 tutela	 estabilizada,	 nos	 termos	 do	 art.	 304	 e	
parágrafos	do	CPC:	 “A	 tutela	antecipada,	 concedida	
nos	termos	do	art.	303	,	torna-se	estável	se	da	decisão	
que	 a	 conceder	 não	 for	 interposto	 o	 respectivo	
recurso.	 §	 1º	 No	 caso	 previsto	 no	 caput,	 o	 processo	
será	 extinto.	 §	 2º	 Qualquer	 das	 partes	 poderá	
demandar	a	outra	com	o	intuito	de	rever,	reformar	ou	
invalidar	a	tutela	antecipada	estabilizada	nos	termos	
do	 caput.	 §	 3º	 A	 tutela	 antecipada	 conservará	 seus	
efeitos	 enquanto	 não	 revista,	 reformada	 ou	
invalidada	por	decisão	de	mérito	proferida	na	ação	de	
que	trata	o	§	2º”.	
C	-	Incorreta.	A	decisão	tornou-se	estável	e,	assim,	é	
cabível	 demandar	 ação	 com	 intuito	 de	 rever,	
reformar	 ou	 invalidar	 a	 tutela	 antecipada	
estabilizada,	 vide	 art.	 304,	 CPC.	 Contudo,	 a	 ação	
rescisória	não	é	o	instrumento	adequado	para	tanto,	
já	que	visa	rescindir	coisa	julgada	(art.	966,	CPC),	o	
que	não	é	o	caso.		
D	 -	 Incorreta.	 A	decisão	produzirá	os	 seus	 efeitos	
enquanto	não	for	revista,	reformada	ou	invalidada,	
nos	termos	do	art.	304	§	3º,	CPC:	“A	tutela	antecipada	
conservará	 seus	 efeitos	 enquanto	 não	 revista,	
reformada	 ou	 invalidada	 por	 decisão	 de	 mérito	
proferida	na	ação	de	que	trata	o	§	2º”.	
54.	LETRA	C	
	
	
A	-	 Incorreta.	Os	honorários	advocatícios	 também	
são	compreendidos	no	pedido	principal,	 sendo	um	
pedido	implícito,	nos	termos	do	art.	322,	parágrafo	
primeiro,	 CPC	 ("O	 pedido	 deve	 ser	 certo	 (...)	 §	 1º	
Compreendem-se	 no	 principal	 os	 juros	 legais,	 a	
correção	 monetária	 e	 as	 verbas	 de	 sucumbência,	
inclusive	os	honorários	advocatícios”).	
B	 -	 Incorreta.	 A	 alternativa	 explica	 o	 pedido	
subsidiário	e	coloca	como	pedido	alternativo.	Sobre	
tal	ponto,	é	importante	ler	o	art.	326,	CPC	(“Art.	326.	
É	 lícito	 formular	 mais	 de	 um	 pedido	 em	 ordem	
subsidiária,	a	fim	de	que	o	juiz	conheça	do	posterior,	
quando	não	acolher	o	anterior.	(...)	Parágrafo	único.	É	
lícito	formular	mais	de	um	pedido,	alternativamente,	
para	que	o	juiz	acolha	um	deles”).	
C	-	Correta.	É	possível	a	cumulação	de	pedidos	com	
ritos	 diversos,	 desde	 que	 seja	 empregado	 o	
procedimento	comum,	sem	prejuízo	da	aplicação	de	
técnicas	 processuais	 previstas	 nos	 procedimentos	
especiais,	 desde	 que	 sejam	 compatíveis	 com	 as	
disposições	sobre	o	rito	comum,	nos	termos	art.	327,	
§	2º,	CPC	(“Quando,	para	cada	pedido,	corresponder	
tipo	 diverso	 de	 procedimento,	 será	 admitida	 a	
cumulação	 se	 o	 autor	 empregar	 o	 procedimento	
comum,	 sem	 prejuízo	 do	 emprego	 das	 técnicas	
processuais	 diferenciadas	 previstas	 nos	
procedimentos	especiais	a	que	se	sujeitam	um	ou	mais	
pedidos	cumulados,	que	não	forem	incompatíveis	com	
as	disposições	sobre	o	procedimento	comum”).	
D	-	 Incorreta.	A	interpretação	do	pedido	não	deve	
ser	 feita	 de	 modo	 restritivo,	 sem	 considerar	 o	
conjunto	da	postulação.	Nos	termos	do	art.	322,	§	2º	
do	 CPC,	 “A	 interpretação	 do	 pedido	 considerará	 o	
conjunto	 da	 postulação	 e	 observará	 o	 princípio	 da	
boa-fé”.		
55.	LETRA	D	
A	 -	 Incorreta.	 Até	 o	 saneamento	 do	 processo,	 é	
autorizado	 alterar	 ou	 aditar	 o	 pedido	 COM	 o	
consentimento	do	réu.	Apenas	é	possível	aditar	ou	
alterar	o	pedido	SEM	o	consentimento	do	réu	caso	
isso	 ocorra	 até	 a	 citação	 (art.	 329,	 CPC:	 “O	 autor	
poderá:	I	-	até	a	citação,	aditar	ou	alterar	o	pedido	ou	
a	 causa	 de	 pedir,	 independentemente	 de	
consentimento	do	réu”.)	
B	-	Incorreta.	É	possível	o	aditamento	mesmo	após	
a	 citação,	 desde	 que	 haja	 o	 consentimento	 do	 réu.	
Vide	 art.	 329,	 CPC:	 “O	 autor	 poderá	 (...)	 II	 -	 até	 o	
saneamento	do	processo,	aditar	ou	alterar	o	pedido	e	
a	 causa	 de	 pedir,	 comconsentimento	 do	 réu,	
assegurado	o	contraditório	mediante	a	possibilidade	
de	 manifestação	 deste	 no	 prazo	 mínimo	 de	 15	
(quinze)	 dias,	 facultado	 o	 requerimento	 de	 prova	
suplementar”.	
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C	-	Incorreta.	Não	é	possível	alterar	o	pedido	após	o	
saneamento	 do	 feito,	 tendo	 em	 vista	 que	 há	 a	
estabilização	 da	 lide	 com	 o	 saneamento,	 sendo	
definidas	as	questões	controvertidas	e	as	provas	que	
serão	produzidas.		
D	-	Correta.	É	permitido	aditar	ou	alterar	o	pedido,	
até	 o	 saneamento	 do	 processo,	 desde	 que	 COM	 o	
consentimento	do	réu.	Nos	termos	do	que	dispõe	o	
art.	 329,	 CPC:	 “O	 autor	 poderá	 (...)	 II	 -	 até	 o	
saneamento	do	processo,	aditar	ou	alterar	o	pedido	e	
a	 causa	 de	 pedir,	 com	 consentimento	 do	 réu,	
assegurado	o	contraditório	mediante	a	possibilidade	
de	 manifestação	 deste	 no	 prazo	 mínimo	 de	 15	
(quinze)	 dias,	 facultado	 o	 requerimento	 de	 prova	
suplementar”.	
56.	LETRA	C	
Letra	de	 lei,	mas	vamos	compreender	um	pouco:	a	
averbação	 da	 certidão	 no	 registro	 de	 imóveis	
comunica	a	todos	que	aquele	determinado	bem	está	
vinculado	a	processo	judicial,	de	modo	que	responde	
por	 eventual	 débito	 certificado	 pelo	 Poder	
Judiciário.	 Desse	 modo,	 a	 realização	 de	 negócio	
jurídico,	 precisamente	 a	 alienação	 do	 bem,	 a	
despeito	 da	 averbação	 constante	 na	 matrícula	 do	
imóvel	por	si	só	demonstra	a	 fraude	a	execução.	O	
Art.	828	do	Código	de	Processo	Civil	é	bem	expresso	
no	seu	§	4º.	Vejamos:	
Art.	828.	O	exequente	poderá	obter	certidão	de	que	
a	execução	foi	admitida	pelo	juiz,	com	identificação	
das	 partes	 e	 do	 valor	 da	 causa,	 para	 fins	 de	
averbação	no	registro	de	imóveis,	de	veículos	ou	de	
outros	 bens	 sujeitos	 a	 penhora,	 arresto	 ou	
indisponibilidade.	
§	1º	No	prazo	de	10	(dez)	dias	de	sua	concretização,	
o	 exequente	 deverá	 comunicar	 ao	 juízo	 as	
averbações	efetivadas.	
§	 2º	 Formalizada	 penhora	 sobre	 bens	 suficientes	
para	 cobrir	 o	 valor	 da	 dívida,	 o	 exequente	
providenciará,	 no	 prazo	 de	 10	 (dez)	 dias,	 o	
cancelamento	das	averbações	relativas	àqueles	não	
penhorados.	
§	 3º	 O	 juiz	 determinará	 o	 cancelamento	 das	
averbações,	 de	 ofício	 ou	 a	 requerimento,	 caso	 o	
exequente	não	o	faça	no	prazo.	
§	 4º	 Presume-se	 em	 fraude	 à	 execução	 a	
alienação	ou	a	oneração	de	bens	efetuada	após	a	
averbação.	
57.	LETRA	C	
Em	que	pese	o	princípio	da	unirrecorribilidade	das	
decisões	judiciais	que	informa	que	para	cada	decisão	
judicial	apenas	um	recurso	é	cabível,	os	embargos	de	
declaração	escapam	a	essa	regra,	tendo	em	vista	que	
o	 seu	 objetivo	 é	 viabilizar	 a	 complementação	 ou	
aprimoramento	da	decisão	judicial	que	se	impugna.	
Nesse	sentido,	caberá	a	utilização	dos	embargos	de	
declaração	 sempre	 que	 uma	 decisão	 judicial	 for	
omissa,	 contraditória,	 obscura	 ou	 possuir	 erro	
material.	 No	 caso	 em	 tela,	 apenas	 um	 dos	 três	
pedidos	 realizados	 por	 Júlia	 foi	 mencionado	 na	
decisão	 judicial,	 permanecendo	omissa	quanto	 aos	
demais	pedidos,	sendo	fixada	portanto	a	omissão	na	
decisão	 judicial.	 Cabível	 portanto	 o	 manejo	 dos	
embargos	 de	 declaração	 para	 que	 a	magistrada	 se	
pronuncie	acerca	dos	pedidos.	
Art.	 1.022.	 Cabem	 embargos	 de	 declaração	 contra	
qualquer	decisão	judicial	para:	
I	-	esclarecer	obscuridade	ou	eliminar	contradição;	
II	-	suprir	omissão	de	ponto	ou	questão	sobre	o	qual	
devia	 se	 pronunciar	 o	 juiz	 de	 ofício	 ou	 a	
requerimento;	
DIREITO	PENAL		
58.	LETRA	D	
A	 ação	 de	 Renato	 é	 baseada	 na	 excludente	 de	
culpabilidade,	 denominada	 de	 Coação	 Moral	
Irresistível	 encontrada	no	 art.	 22	do	Código	Penal.	
Por	outro	lado,	a	ação	de	Marcelo	é	denominada	de	
Coação	 Física	 Irresistível,	 uma	 vez	 que	 a	 vontade	
está	completamente	viciada,	 respaldada	no	mesmo	
artigo	penal.	Gabarito	D.	
59.	LETRA	A	
Muito	 comum	 acharmos	 que	 o	 crime	 de	 roubo	 é	
imprescindível	que	exista	o	emprego	de	violência	ou	
grave	 ameaça	 à	 pessoa,	 o	 que	 não	 é	 verdade.	
Lembrem	que	a	ADEQUAÇÃO	TÍPICA	se	dá	quando	a	
conduta	 humana	 no	mundo	 real	 se	 encaixa	 com	 a	
norma	penal.		
Art.	157	-	Subtrair	coisa	móvel	alheia,	para	si	ou	para	
outrem,	 mediante	 grave	 ameaça	 ou	 violência	 a	
pessoa,	ou	depois	de	havê-la,	por	qualquer	meio,	
reduzido	 à	 impossibilidade	 de	 resistência.		
Assim,	 a	 conduta	 de	 Eduarda	 se	 encaixa	 na	 parte	
final	do	artigo,	onde	Matheus	estava	impossibilitado	
de	resistir.	Gabarito	A.	
60.	LETRA	B	
Pedro	inaugurou	um	novo	nexo	causal,	denominado	
de	 cooperação	 dolosamente	 distinta.	 Assim,	 a	
cooperação	dolosamente	distinta	impede	que	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados -	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
alguém	responda	por	um	fato	que	não	estava	na	sua	
esfera	de	vontade	ou	de	conhecimento.	Assim,	Luiza	
só	responderá	por	Furto	Majorado.	Gabarito	B.	
61.	LETRA	D	
No	 caso	 em	 questão	 houve	 a	 legítima	 defesa	
preordenada	feita	por	meio	de	ofendículo	(no	ex.	a	
cerca	 elétrica).	 Percebe-se	 que	 estamos	 diante	 de	
uma	 das	causas	 de	 exclusão	 da	 ilicitude.	Mas,	 vale	
lembrar	 que,	 o	 fato	 da	 pessoa	 colocar	 uma	 cerca	
elétrica	 em	 sua	 residência,	 indicando	 em	 tal	
ofendículo	 aparato	 visível	 de	 sua	 potencialidade	
lesiva,	tal	pessoa	está	agindo	no	exercício	regular	de	
seu	direito.	Ocorre	que	a	partir	do	momento	em	que	
a	 cerca	 é	 acionada,	 como	 no	 caso	 da	 questão,	 a	
pessoa	 residente	 do	 imóvel	 está	 amparada	 pela	
legítima	 defesa	 preordenada,	 pois	 seu	 patrimônio	
estava	prestes	a	ser	invadido,	o	qual	só	não	foi	pelo	
ofendículo	 cumprir	 seu	 papel,	 afastando	 o	 sujeito	
mal	intencionado.	Gabarito	D.	
62.	LETRA	C	
No	 caso,	 José	 praticou	 uma	 única	 ação,	 tal	 seja,	
apertar	o	gatilho	e	produziu	mais	de	um	resultado.	
Todavia,	 esse	 resultado	 teve	 à	presença	 do	 que	 se	
chama	 de	 desígnios	 autônomos	 —	 vontades	
independentes	 —.	 Dessa	 maneira,	 restou	
caracterizado	como	concurso	formal	impróprio,	cuja	
aplicação	da	pena	é	a	de	cúmulo	material	(soma	das	
penas).		
Vejamos	a	 redação	do	art	70	do	CP:	 “[…]	As	penas	
aplicam-se,	entretanto,	cumulativamente,	se	a	ação	
ou	 omissão	 é	 dolosa	 e	 os	 crimes	 concorrentes	
resultam	 de	 desígnios	 autônomos,	 consoante	 o	
disposto	no	artigo	anterior.”	
63.	LETRA	D	
O	crime	de	concussão	se	parece	muito	com	o	crime	
de	Corrupção	Passiva.	A	diferença	básica	está	no	tipo	
de	 atitude,	 na	 concussão	 a	 lei	 traz	 como	 conduta	
criminosa	 o	 ato	 de	 exigir,	 enquanto	 no	 crime	 de	
corrupção	passiva	a	lei	fala	em	solicitar	ou	receber.	
Gabarito	D.	
PROCESSO	PENAL		
64.	LETRA	C	
O	 RESE	 só	 é	 cabível	 quando	 o	 Habeas	 Corpus	 é	
impetrado	na	Vara	Criminal,	conforme	o	art.	581,	X,	
do	CPP,	não	quando	essa	ação	é	impetrada	em	sede	
de	Tribunal.		
O	 recurso	 cabível	 contra	 denegatória	 de	 HC	 em	
tribunal	 é	 o	 Recurso	 Ordinário	 Constitucional,	
conforme	o	art.	30	da	lei	8069/1990.	
65.	LETRA	B	
Uma	vez	instaurado	o	inquérito	policial,	mesmo	que	
a	 autoridade	 policial	 conclua	 pela	 atipicidade	 da	
conduta	 investigada,	 não	 poderá	 determinar	 o	
arquivamento	 do	 inquérito	 policial."	 (Código	 de	
Processo	 Penal	 comentado	 /	 Renato	 Brasileiro	 de	
Lima	 -	 2.	 ed.	 rev.	 e	 atual.	 -	 Salvador:	 Juspodivm,	
2017).	Gabarito	B.	
66.	LETRA	C	
Trata-se	de	novidade	legislativa.	Vejamos	o	art.	70	
do	CPP:	“A	competência	será,	de	regra,	determinada	
pelo	 lugar	 em	 que	 se	 consumar	 a	 infração,	 ou,	 no	
caso	de	tentativa,	pelo	lugar	em	que	for	praticado	o	
último	ato	de	execução.”	Como	o	MODO	de	execução	
do	 delito	 de	 estelionato	 (art.	 171	 do	 CP),	 foi	 feito	
PORCHEQUE	sem	fundo,	o	determina	que:	§4º	Nos	
crimes	previstos	no	art.	171	do	Decreto-Lei	nº	2.848,	
de	7	de	dezembro	de	1940	(Código	Penal),	quando	
praticados	 mediante	 depósito,	 mediante	 emissão	
de	cheques	sem	suficiente	provisão	de	fundos	(o	
caso	 da	 questão)	 em	 poder	 do	 sacado	 ou	 com	 o	
pagamento	frustrado	ou	mediante	transferência	de	
valores,	 a	 competência	 será	 definida	 pelo	 local	 do	
domicílio	 da	 vítima,	 e,	 em	 caso	 de	 pluralidade	 de	
vítimas,	a	competência	 firmar-se-á	pela	prevenção.	
Gabarito	C.	
67.	LETRA	C	
"Matheus	sacou	sua	pistola	e	disparou	três	vezes	em	
direção	a	Pablo	[…]	e,	imediatamente	após	o	terceiro	
tiro,	Matheus	foi	preso	em	flagrante”.	Vejamos	o	art.	
302	do	CPP:	
Art.	 302.	 Considera-se	 em	 flagrante	 delito	 quem	
(Momento):	
I	–	está	cometendo	a	infração	penal;	
II	-	acaba	de	cometê-la;	
III	-	é	perseguido,	logo	após,	pela	autoridade,	pelo	
ofendido	ou	qualquer	pessoa,	em	situação	que	faça	
presumir	ser	autor	da	infração;	
IV	-	é	encontrado,	 logo	depois,	 com	 instrumentos,	
armas,	 objetos,	 papéis	que	 façam	presumir	 ser	 ele	
autor	da	infração.	
	
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68.	LETRA	C	
Sobre	 o	 Processo	 I:	 Súmula	 42	 STJ:	 Compete	 à	
Justiça	Comum	Estadual	processar	e	julgar	as	causas	
cíveis	em	que	é	parte	sociedade	de	economia	mista,	
mesmo	 que	 conste	 participação	 da	 União,	 e	 os	
crimes	praticados	em	seu	detrimento.	
Sobre	o	Processo	 II:	Súmula	140	STJ:	Compete	 à	
Justiça	Comum	Estadual	processar	e	julgar	crime	em	
que	indígena	figure	como	autor	ou	vítima.	Todavia,	
será	a	competência	da	Justiça	Federal	quando	versar	
sobre	cultura	indígena	ou	sobre	terras	indígenas.	
Sobre	o	Processo	III:	Súmula	73	STJ:	A	utilização	de	
papel	 moeda	 grosseiramente	 falsificado	 configura,	
em	tese,	o	crime	de	estelionato,	da	competência	da	
Justiça	Estadual.	
69.	LETRA	A	
	O	 gabarito	 é	 a	 aplicação	 do	 entendimento	
sumulado	 536	 do	 STJ,	 tal	 seja:	 A	 suspensão	
condicional	do	processo	e	a	transação	penal	não	se	
aplicam	na	hipótese	de	delitos	sujeitos	ao	rito	da	Lei	
Maria	da	Penha.	Gabarito	A.	
DIREITO	DO	TRABALHO	
70.	LETRA	A	
Gabarito	 letra	 A.	 Um	 dos	 princípios	 que	 rege	 a	
rescisão	por	 justa	causa	é	o	do	non	bis	 in	 idem,	 ou	
seja,	o	empregado	não	pode	punir	o	empregado	duas	
vezes	pela	mesma	falta	grave.	Embora	a	negociação	
habitual	esteja	elencada	no	rol	do	art.	482	da	CLT,	
Luna	 já	 aplicou	 suspensão	 à	 funcionária	 em	 razão	
dessa	conduta,	não	podendo	também	a	demitir	por	
justa	causa.	
Além	 disso,	 o	 prazo	máximo	 para	 a	 suspensão	 do	
empregado	 é	 de	 30	 dias	 consecutivos,	 e	 somente	
após	 esse	 lapso	 temporal,	 importará	 na	 rescisão	
injusta	do	contrato	de	trabalho,	consoante	art.	474	
da	CLT.	
71.	LETRA	B	
Gabarito	 letra	 B.	 O	 art.	 193,	 §2º	 impossibilita	 a	
cumulação	 dos	 dois	 adicionais	 dentro	 da	 mesma	
função	 e	 jornada	 de	 trabalho,	 ou	 seja,	 deverá	 o	
empregado	 optar	 pelo	 que	 lhe	 for	 mais	 benéfico.	
Ademais,	 destaca-se	 que	 o	 adicional	 de	
insalubridade	 poderá	 ser	 de	 40%,	 20%	ou	10%,	 a	
depender	do	grau	da	insalubridade	(art.	192,	caput,	
da	CLT),	e	o	adicional	de	periculosidade	será	sempre	
de	30%	(art.	193,	§1º	da	CLT).	
	
	
72.	LETRA	C	
Gabarito	letra	C.	Aplica-se,	aqui,	a	Súmula	nº	331	do	
TST,	 especialmente	 seu	 inciso	 IV,	 no	 qual	 o	
inadimplemento	 das	 obrigações	 trabalhistas,	 por	
parte	 do	 empregador,	 implica	 responsabilidade	
subsidiária	do	tomador	dos	serviços	quanto	àquelas	
obrigações,	 desde	 que	 haja	 participado	 da	 relação	
processual	 e	 conste	 também	 do	 título	 executivo	
judicial.	
73.	LETRA	C	
Alternativa	letra	C.	Por	força	do	art.	21,	IV,	‘d’,	da	Lei	
8.213/91,	o	acidente	sofrido	pelo	empregado	ainda	
que	 fora	 do	 horário	 de	 trabalho,	 no	 percurso	 da	
residente	 para	 o	 local	 de	 trabalho	 ou	 deste	 para	
aquela,	 qualquer	 que	 seja	 o	 meio	 de	 locomoção,	
inclusive	 veículo	 de	 propriedade	 do	 segurado,	
equipara-se	ao	acidente	de	trabalho.	Além	disso,	as	
horas	in	itinere	não	serão	computadas	na	jornada	de	
trabalho,	 por	 não	 ser	 tempo	 à	 disposição	 do	
empregador,	consoante	art.	58,	§2º	da	CLT.	
74.	LETRA	D	
Gabarito	 letra	 D.	 Para	 a	 inserção	 de	 cláusula	
compromissória	 de	 arbitragem	 haverá	 a	
necessidade	 de	 que	 a	 remuneração	 do	 empregado	
seja	 superior	 a	 duas	 vezes	 o	 limite	 máximo	
estabelecido	para	os	benefícios	do	RGPS,	bem	como	
a	concordância	expressa	do	empregado	ou	iniciativa	
desse,	 consoante	art.	507-A	da	CLT.	Não	confundir	
com	a	livre	estipulação	das	partes	do	art.	444	da	CLT,	
a	qual	depende	de	salário	mensal	igual	ou	superior	a	
duas	vezes	o	limite	máximo	do	RGPS,	bem	como	que	
o	 empregado	 seja	 portador	 de	 diploma	 de	 nível	
superior.	
75.	LETRA	B	
Gabarito	letra	B.	Aplicação	da	Súmula	nº	60	do	TST,	
que	 prevê	 que	 o	 adicional	 noturno	 pago	 com	
habitualidade	 integra	o	salário	do	empregado	para	
todos	os	efeitos.	Além	disso,	as	gorjetas	não	são	base	
de	cálculo,	em	razão	da	Súmula	nº	354	do	TST,	que	
dispõe	 que	 essas	 integram	 a	 remuneração	 do	
empregado,	não	servindo	de	base	de	cálculo	para	as	
parcelas	 de	 aviso-prévio,	 adicional	 noturno,	 horas	
extras	 e	 repouso	 semanal	 remunerado.	 Por	 fim,	
consoante	 a	 Súmula	 nº	 265	 do	 TST,	 se	 o	 trabalho	
deixa	de	ser	prestado	no	período	noturno,	perde	o	
trabalhador	o	direito	ao	adicional.	
	
	
	
	
	
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PROCESSO	DO	TRABALHO	
76.	LETRA	C	
Letra	 C,	 conforme	 súmula	 nº	 385,	 I,	 do	
TST:	Incumbe	à	parte	o	ônus	de	provar,	quando	
da	 interposição	 do	 recurso,	 a	 existência	 de	
feriado	 local	 que	 autorize	 a	 prorrogação	 do	
prazo	recursal	(art.	1.003,	§	6º,	do	CPC	de	2015).	
No	 caso	 de	 o	 recorrente	 alegar	 a	 existência	 de	
feriado	local	e	não	o	comprovar	no	momento	da	
interposição	 do	 recurso,	 cumpre	 ao	 relator	
conceder	o	prazo	de	5	(cinco)	dias	para	que	seja	
sanado	o	vício	(art.	932,	parágrafo	único,	do	CPC	
de	2015),	 sob	pena	de	não	conhecimento	se	da	
comprovação	 depender	 a	 tempestividade	
recursal;	
77.	LETRA	D	
Letra	D,	conforme	o	artigo	847	da	CLT:	não	havendo	
acordo,	o	reclamado	terá	vinte	minutos	para	aduzir	
sua	 defesa,	 após	 a	 leitura	 da	 reclamação,	 quando	
esta	 não	 for	 dispensada	 por	 ambas	 as	
partes.	Parágrafo	único.		A	parte	poderá	apresentar	
defesa	 escrita	 pelo	 sistema	 de	 processo	 judicial	
eletrônico	até	a	audiência.	
78.	LETRA	A	
Letra	A,	conforme	art.	105,	 I,	d,	da	CF.	Compete	ao	
Superior	Tribunal	de	 Justiça:	 I	 -	processar	e	 julgar,	
originariamente:	 d)	 os	 conflitos	 de	 competência	
entre	quaisquer	tribunais,	ressalvado	o	disposto	no	
art.	102,	I,	"o",	bem	como	entre	tribunal	e	juízes	a	ele	
não	vinculados	e	entre	juízes	vinculados	a	tribunal.	
DECORE:	
VARA	JT	x	VARA	JT	=	TRT	
TRT	x	TRT	=	TST	
TRT	x	TRF	=	STJ	
STJ	x	TST	=	STF	
79.	LETRA	D	
Letra	D,	conforme	Art.	855-A,	§1º,	II,	da	CLT.	Aplica-
se	 ao	 processo	 do	 trabalho	 o	 incidente	 de	
desconsideração	da	personalidade	jurídica	previsto	
no	CPC.	§	1º	da	decisão	interlocutória	que	acolher	ou	
rejeitar	 o	 incidente:	II	 -	 na	 fase	 de	execução,	
cabe	agravo	 de	 petição,	 independentemente	 de	
garantia	do	juízo;		
	
	
	
	
	
80.	LETRA	A	
Letra	 A,	 conforme	 art.	 791-A	 da	 CLT.	 Assim,	 ao	
advogado,	 ainda	que	 atue	 em	 causa	própria,	 serão	
devidos	 honorários	 de	 sucumbência,	 fixados	 entre	
o	mínimo	de	5%	e	 o	máximo	de	15%	sobre	 o	 valor	
que	resultar	da	liquidação	da	sentença,	do	proveito	
econômico	 obtido	 ou,	não	sendo	 possível	
mensurá-lo,	sobre	o	valor	atualizado	da	causa.		
Observação:	 No	 processoCivil	 os	 honorários	
advocatícios	 serão	 fixados	 entre	
o	mínimo	de	10%	e	o	máximo	de	20%	sobre	o	valor	
que	resultar	da	liquidação	da	sentença,	do	proveito	
econômico	 obtido	 ou,	não	sendo	 possível	
mensurá-lo,	sobre	o	valor	atualizado	da	causa.	
	
 
 
 
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