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Cadernolegislativo-semana1 (1)

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SEMANA 01
por @viciodeumaestudante
DE LEIS E 
SÚMULAS 
DE LEIS E
SÚMULAS
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
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SEMANA	01	
	
DIA	01	
	
CONSTITUCIONAL	
	
(conteúdo	teórico)		
	
PROCESSO	DO	TRABALHO	
	
DA	COMPETÊNCIA	–	
Art.	 643	CLT-	 Os	 dissídios,	 oriundos	 das	 relações	
entre	 empregados	 e	 empregadores	 bem	 como	 de	
trabalhadores	avulsos	e	seus	tomadores	de	serviços,	
em	atividades	 reguladas	na	 legislação	 social,	 serão	
dirimidos	pela	Justiça	do	Trabalho,	de	acordo	com	o	
presente	 Título	 e	 na	 forma	 estabelecida	 pelo	
processo	judiciário	do	trabalho.	
Art.	 651	 CLT-	 A	 competência	 das	 Juntas	 de	
Conciliação	 e	 Julgamento	 é	 determinada	 pela	
localidade	 onde	 o	 empregado,	 reclamante	 ou	
reclamado,	 prestar	 serviços	 ao	 empregador,	 ainda	
que	 tenha	 sido	 contratado	 noutro	 local	 ou	 no	
estrangeiro.	
Art.	 653	 CLT-	 Compete,	 ainda,	 às	 Juntas	 de	
Conciliação	e	Julgamento:	
a)	 requisitar	 às	 autoridades	 competentes	 a	
realização	 das	 diligências	 necessárias	 ao	
esclarecimento	 dos	 feitos	 sob	 sua	 apreciação,	
representando	contra	aquelas	que	não	atenderem	a	
tais	requisições;	
b)	 realizar	 as	 diligências	 e	 praticar	 os	 atos	
processuais	ordenados	pelos	Tribunais	Regionais	do	
Trabalho	ou	pelo	Tribunal	Superior	do	Trabalho;	
c)	 julgar	 as	 suspeições	 arguidas	 contra	 os	 seus	
membros;	
d)	 julgar	 as	 exceções	 de	 incompetência	 que	 lhes	
forem	opostas;	
e)	expedir	precatórias	e	cumprir	as	que	lhes	forem	
deprecadas;	
f)	 exercer,	 em	 geral,	 no	 interesse	 da	 Justiça	 do	
Trabalho,	 quaisquer	 outras	 atribuições	 que	
decorram	da	sua	jurisdição.	
	
	
	
Art.	 731	 CLT-	 Aquele	 que,	 tendo	 apresentado	 ao	
distribuidor	 reclamação	 verbal,	 não	 se	 apresentar,	
no	 prazo	 estabelecido	 no	 parágrafo	 único	 do	art.	
786,	à	Junta	ou	Juízo	para	fazê-lo	tomar	por	termo,	
incorrerá	na	pena	de	perda,	pelo	prazo	de	6	(seis)	
meses,	do	direito	de	reclamar	perante	a	Justiça	do	
Trabalho.	
Art.	732	CLT	 -	Na	mesma	pena	do	artigo	 anterior	
incorrerá	 o	 reclamante	 que,	 por	 2	 (duas)	 vezes	
seguidas,	der	causa	ao	arquivamento	de	que	trata	o	
art.	844.	
Art.	 769	 CLT	 -	 Nos	 casos	 omissos,	 o	 direito	
processual	comum	será	fonte	subsidiária	do	direito	
processual	do	trabalho,	exceto	naquilo	em	que	 for	
incompatível	com	as	normas	deste	Título.	
Art.	 800	 CLT.		 Apresentada	 exceção	 de	
incompetência	 territorial	no	prazo	de	cinco	dias	a	
contar	da	notificação,	antes	da	audiência	e	em	peça	
que	sinalize	a	existência	desta	exceção,	seguir-se-á	o	
procedimento	estabelecido	neste	artigo.	
Art.	 803	 CLT	 -	 Os	 conflitos	 de	 jurisdição	 podem	
ocorrer	entre:	
a)	 Juntas	 de	 Conciliação	 e	 Julgamento	 e	 Juízes	 de	
Direito	 investidos	 na	 administração	 da	 Justiça	 do	
Trabalho;	
b)	Tribunais	Regionais	do	Trabalho;	
c)	Juízos	e	Tribunais	do	Trabalho	e	órgãos	da	Justiça	
Ordinária;	
d)	Câmaras	do	Tribunal	Superior	do	Trabalho.			
Art.	808	CLT	-	Os	conflitos	de	jurisdição	de	que	trata	
o	art.	803	serão	resolvidos:	
a)	 pelos	 Tribunais	 Regionais,	 os	 suscitados	 entre	
Juntas	 e	 entre	 Juízos	 de	 Direito,	 ou	 entre	 uma	 e	
outras,	nas	respectivas	regiões;	
b)	pela	Câmara	de	Justiça	do	Trabalho,	os	suscitados	
entre	Tribunais	Regionais,	ou	entre	 Juntas	e	 Juízos	
de	 Direito	 sujeitos	 à	 jurisdição	 de	 Tribunais	
Regionais	diferentes;	
c)	 pelo	 Conselho	 Pleno,	 os	 suscitados	 entre	 as	
Câmaras	 de	 Justiça	 do	 Trabalho	 e	 de	 Previdência	
Social;		
d)	 pelo	 Supremo	 Tribunal	 Federal,	 os	 suscitados	
entre	as	autoridades	da	Justiça	do	Trabalho	e	as	da	
Justiça	Ordinária.	
	
	
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1 
Art.	809	CLT	 -	Nos	conflitos	de	jurisdição	entre	as	
Juntas	 e	 os	 Juízos	 de	 Direito	 observar-se-á	 o	
seguinte:	
I	-	o	juiz	ou	presidente	mandará	extrair	dos	autos	as	
provas	do	conflito	e,	com	a	sua	informação,	remeterá	
o	 processo	 assim	 formado,	 no	 mais	 breve	 prazo	
possível,	 ao	 Presidente	 do	 Tribunal	 Regional	
competente;	
II	 -	 no	 Tribunal	 Regional,	 logo	 que	 der	 entrada	 o	
processo,	 o	 presidente	 determinará	 a	 distribuição	
do	feito,	podendo	o	relator	ordenar	imediatamente	
às	Juntas	e	aos	Juízos,	nos	casos	de	conflito	positivo,	
que	 sobrestejam	 o	 andamento	 dos	 respectivos	
processos,	 e	 solicitar,	 ao	mesmo	 tempo,	 quaisquer	
informações	 que	 julgue	 convenientes.	
Seguidamente,	 será	 ouvida	 a	 Procuradoria,	 após	 o	
que	 o	 relator	 submeterá	 o	 feito	 a	 julgamento	 na	
primeira	sessão;		
III	-	proferida	a	decisão,	será	a	mesma	comunicada,	
imediatamente,	 às	 autoridades	 em	 conflito,	
prosseguindo	no	foro	julgado	competente.	
Art.	 114	 CF.	 Compete	 à	 Justiça	 do	 Trabalho	
processar	e	julgar	(...)	
VI	 as	 ações	 de	 indenização	 por	 dano	 moral	 ou	
patrimonial,	 decorrentes	 da	 relação	 de	
trabalho;											
VII	as	ações	relativas	às	penalidades	administrativas	
impostas	 aos	 empregadores	 pelos	 órgãos	 de	
fiscalização	das	relações	de	trabalho;											
VIII	a	execução,	de	ofício,	das	contribuições	sociais	
previstas	 no	 art.	 195,	 I,	 a,	 e	 II,	 e	 seus	 acréscimos	
legais,	decorrentes	das	sentenças	que	proferir;	
SÚMULA	 62	 STJ	 -	 Compete	 a	 justiça	 estadual	
processar	 e	 julgar	 o	 crime	 de	 falsa	 anotação	 na	
carteira	de	trabalho	e	previdência	social,	atribuído	a	
empresa	privada.	
Súmula	 363	STJ	 -	 Compete	 à	 Justiça	 estadual	
processar	e	 julgar	a	ação	de	cobrança	ajuizada	por	
profissional	liberal	contra	cliente.	
	
Súmula	 189	TST	 -	 A	 Justiça	 do	 Trabalho	 é	
competente	para	declarar	a	abusividade,	ou	não,	da	
greve.	
Súmula	293	TST	-	A	verificação	mediante	perícia	de	
prestação	 de	 serviços	 em	 condições	 nocivas,	
considerado	agente	 insalubre	diverso	do	apontado	
na	 inicial,	 não	 prejudica	 o	 pedido	 de	 adicional	 de	
insalubridade.	
	
Súmula	 368	TST	 -	 A	 competência	 da	 Justiçado	
Trabalho,	 quanto	 à	 execução	 das	 contribuições	
previdenciárias,	 limita-se	 às	 sentenças	
condenatórias	 em	 pecúnia	 que	 proferir	 e	 aos	
valores,	objeto	de	acordo	homologado,	que	integrem	
o	salário	de	contribuição.	
SÚMULA	389	TST	-	I	-	Inscreve-se	na	competência	
material	 da	 Justiça	 do	 Trabalho	 a	 lide	 entre	
empregado	 e	 empregador	 tendo	 por	 objeto	
indenização	 pelo	 não-fornecimento	 das	 guias	 do	
seguro-desemprego.	
II	 -	 O	 não-fornecimento	 pelo	 empregador	 da	 guia	
necessária	 para	 o	 recebimento	 do	 seguro-
desemprego	dá	origem	ao	direito	à	indenização.	
Súmula	392	TST	-	Nos	termos	do	art.	114,	inc.	VI,	da	
Constituição	 da	 República,	 a	 Justiça	 do	Trabalho	 é	
competente	 para	 processar	 e	 julgar	 ações	 de	
indenização	por	dano	moral	e	material,	decorrentes	
da	 relação	 de	 trabalho,	 inclusive	 as	 oriundas	 de	
acidente	 de	 trabalho	 e	 doenças	 a	 ele	
equiparadas,	ainda	 que	 propostas	 pelos	
dependentes	ou	sucessores	do	trabalhador	falecido.	
SÚMULA	 420	 TST	 -	 Não	 se	 configura	 conflito	 de	
competência	entre	Tribunal	Regional	do	Trabalho	e	
Vara	do	Trabalho	a	ele	vinculada.	
Súmula	Vinculante	22	STF	-	A	Justiça	do	Trabalho	
é	 competente	 para	 processar	 e	 julgar	 as	 ações	 de	
indenização	 por	 danos	 morais	 e	 patrimoniais	
decorrentes	de	acidente	de	trabalho	propostas	por	
empregado	 contra	 empregador,	 inclusive	 aquelas	
que	 ainda	 não	 possuíam	 sentença	 de	 mérito	 em	
primeiro	grau	quando	da	promulgação	da	Emenda	
Constitucional	45/2004.	
Súmula	Vinculante	23	STF	-	A	Justiça	do	Trabalho	
é	 competente	 para	 processar	 e	 julgar	 ação	
possessória	ajuizada	em	decorrência	do	exercício	do	
direito	 de	 greve	 pelos	 trabalhadores	 dainiciativa	
privada.		
Súmula	 Vinculante	 53	 STF	 -	 A	 competência	 da	
Justiça	 do	 Trabalho	 prevista	 no	 art.	 114,	 VIII,	 da	
Constituição	 Federal	 alcança	 a	 execução	 de	 ofício	
das	 contribuições	 previdenciárias	 relativas	 ao	
objeto	da	condenação	constante	das	sentenças	que	
proferir	e	acordos	por	ela	homologados.	
ATOS,	TERMOS	E	PRAZOS	PROCESSUAIS	-		
Art.	768	CLT	 -	Terá	preferência	em	todas	as	 fases	
processuais	 o	 dissídio	 cuja	 decisão	 tiver	 de	 ser	
executada	perante	o	Juízo	da	falência.	
	
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2 
Art.	770	CLT	 -	Os	atos	processuais	 serão	públicos	
salvo	 quando	 o	 contrário	 determinar	 o	 interesse	
social,	e	realizar-se-ão	nos	dias	úteis	das	6	(seis)	às	
20	(vinte)	horas.	
	Art.	 774	CLT	 -	Salvo	 disposição	 em	 contrário,	 os	
prazos	previstos	neste	Título	contam-se,	conforme	o	
caso,	a	partir	da	data	em	que	for	feita	pessoalmente,	
ou	 recebida	 a	 notificação,	 daquela	 em	 que	 for	
publicado	 o	 edital	 no	 jornal	 oficial	 ou	 no	 que	
publicar	 o	 expediente	 da	 Justiça	 do	 Trabalho,	 ou,	
ainda,	daquela	em	que	for	afixado	o	edital	na	sede	da	
Junta,	Juízo	ou	Tribunal.	
	Art.	775	CLT.		Os	prazos	estabelecidos	neste	Título	
serão	contados	em	dias	úteis,	com	exclusão	do	dia	
do	começo	e	inclusão	do	dia	do	vencimento.		
Art.	786	CLT	-	A	reclamação	verbal	será	distribuída	
antes	de	sua	redução	a	termo.	
Parágrafo	único	-	Distribuída	a	reclamação	verbal,	
o	reclamante	deverá,	salvo	motivo	de	força	maior,	
apresentar-se	 no	 prazo	 de	 5	 (cinco)	 dias,	 ao	
cartório	ou	à	secretaria,	para	reduzi-la	a	termo,	sob	
a	pena	estabelecida	no	art.	731.	
	
Súmula	16	TST	-	Presume-se	recebida	a	notificação	
48	 (quarenta	 e	 oito)	 horas	 depois	 de	
sua	postagem.	O	seu	não-recebimento	ou	a	entrega	
após	o	decurso	desse	prazo	constitui	ônus	de	prova	
do	destinatário	
SUMULA	1	TST	-	Quando	a	intimação	tiver	lugar	na	
sexta-feira,	ou	a	publicação	com	efeito	de	intimação	
for	feita	nesse	dia,	o	prazo	judicial	será	contado	da	
segunda-feira	 imediata,	 inclusive,	 salvo	 se	 não	
houver	expediente,	caso	em	que	fluirá	no	dia	útil	que	
se	seguir.		
SUMULA	262	TST	-	I	-	Intimada	ou	notificada	a	parte	
no	sábado,	o	início	do	prazo	se	dará	no	primeiro	dia	útil	
imediato	 e	 a	 contagem,	 no	 subsequente.	
II	-	O	recesso	forense	e	as	férias	coletivas	dos	Ministros	
do	 Tribunal	 Superior	 do	 Trabalho	 suspendem	 os	
prazos	recursais	
SUMULA	383	TST	-	I	-	É	inadmissível,	em	instância	
recursal,	o	oferecimento	 tardio	de	procuração,	nos	
termos	 do	 art.	 37	 do	 CPC,	 ainda	 que	 mediante	
protesto	por	posterior	juntada,	já	que	a	interposição	
de	recurso	não	pode	ser	reputada	ato	urgente.	
II	-	Inadmissível	na	fase	recursal	a	regularização	da	
representação	 processual,	 na	 forma	 do	 art.	 13	 do	
CPC,	cuja	aplicação	se	restringe	ao	Juízo	de	1º	grau.	
	
SUMULA	 427	TST	 -	 Havendo	 pedido	 expresso	 de	
que	 as	 intimações	 e	 publicações	 sejam	 realizadas	
exclusivamente	em	nome	de	determinado	advogado,	
a	 comunicação	 em	 nome	 de	 outro	 profissional	
constituído	nos	autos	é	nula,	salvo	se	constatada	a	
inexistência	de	prejuízo.	
OJ	 310	 SDI	 1	 TST	 -	 Inaplicável	 ao	 processo	 do	
trabalho	a	norma	contida	no	art.	229,	caput	e	§§	1º	e	
2º,	do	CPC	de	2015	(art.	191	do	CPC	de	1973),	em	
razão	de	incompatibilidade	com	a	celeridade	que	lhe	
é	inerente.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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DIA	02	
PROCESSO	CIVIL	
NORMAS	 FUNDAMENTAIS,	 ARBITRAGEM	 E	
MEDIAÇÃO	-		
	Art.	 3º	 CPC	 Não	 se	 excluirá	 da	 apreciação	
jurisdicional	ameaça	ou	lesão	a	direito.	
§	1º	É	permitida	a	arbitragem,	na	forma	da	lei.	
§	 2º	 O	 Estado	 promoverá,	 sempre	 que	 possível,	 a	
solução	consensual	dos	conflitos.	
§	3º	A	conciliação,	a	mediação	e	outros	métodos	de	
solução	 consensual	 de	 conflitos	 deverão	 ser	
estimulados	 por	 juízes,	 advogados,	 defensores	
públicos	e	membros	do	Ministério	Público,	inclusive	
no	curso	do	processo	judicial.	
	Art.	9º	CPC	Não	se	proferirá	decisão	contra	uma	das	
partes	sem	que	ela	seja	previamente	ouvida.	
Parágrafo	único.	O	disposto	no	caput	não	se	aplica:	
I	-	à	tutela	provisória	de	urgência;	
II	 -	 às	 hipóteses	 de	 tutela	 da	 evidência	 previstas	
no	art.	311,	incisos	II	e	III;	
III	-	à	decisão	prevista	no	art.	701.	
Art.	10	CPC	O	juiz	não	pode	decidir,	em	grau	algum	
de	 jurisdição,	 com	base	em	 fundamento	a	 respeito	
do	qual	não	se	tenha	dado	às	partes	oportunidade	de	
se	manifestar,	ainda	que	se	trate	de	matéria	sobre	a	
qual	deva	decidir	de	ofício.	
Art.	 15	 CPC	 Na	 ausência	 de	 normas	 que	 regulem	
processos	 eleitorais,	 trabalhistas	 ou	
administrativos,	 as	 disposições	 deste	 Código	 lhes	
serão	aplicadas	supletiva	e	subsidiariamente.	
SUMULA	485	STJ		
A	 Lei	 de	 Arbitragem	 aplica-se	 aos	 contratos	 que	
contenham	 cláusula	 arbitral,	 ainda	 que	 celebrados	
antes	da	sua	edição.		
EMPRESARIAL	
TEORIA	 GERAL	 DO	 DIREITO	 EMPRESARIAL	 +	
EMPRESÁRIO	-		
Art.	966	CC	Considera-se	empresário	quem	exerce	
profissionalmente	 atividade	 econômica	 organizada	
para	 a	 produção	 ou	 a	 circulação	 de	 bens	 ou	 de	
serviços.	
Parágrafo	 único.	 Não	 se	 considera	 empresário	
quem	exerce	profissão	intelectual,	de	natureza	
científica,	literária	ou	artística,	ainda	com	o	concurso	
de	auxiliares	ou	colaboradores,	salvo	se	o	exercício	
da	profissão	constituir	elemento	de	empresa.	
Art.	967	CC	É	obrigatória	a	inscrição	do	empresário	
no	 Registro	 Público	 de	 Empresas	 Mercantis	 da	
respectiva	sede,	antes	do	início	de	sua	atividade.	
Art.	 971	 CC	 O	 empresário,	 cuja	 atividade	 rural	
constitua	sua	principal	profissão,	pode,	observadas	
as	 formalidades	 de	 que	 tratam	 o	 art.	 968	 e	 seus	
parágrafos,	 requerer	 inscrição	 no	Registro	 Público	
de	Empresas	Mercantis	da	respectiva	sede,	caso	em	
que,	depois	de	inscrito,	ficará	equiparado,	para	todos	
os	efeitos,	ao	empresário	sujeito	a	registro.	
Parágrafo	 único.	 Aplica-se	 o	 disposto	
no	caput	deste	 artigo	 à	 associação	 que	
desenvolva	 atividade	 futebolística	 em	 caráter	
habitual	 e	 profissional,	 caso	 em	 que,	 com	 a	
inscrição,	 será	 considerada	 empresária,	 para	
todos	 os	 efeitos.	 (INSERIDO	 PELALEI	
14.195/2021)	
Art.	 972	 CC	 Podem	 exercer	 a	 atividade	 de	
empresário	 os	 que	 estiverem	 em	 pleno	 gozo	 da	
capacidade	civil	e	não	forem	legalmente	impedidos.	
Art.	 973	 CC	 A	 pessoa	 legalmente	 impedida	 de	
exercer	 atividade	 própria	 de	 empresário,	 se	 a	
exercer,	responderá	pelas	obrigações	contraídas.	
Art.	 974	 CC	 Poderá	 o	 incapaz,	 por	 meio	 de	
representante	ou	devidamente	assistido,	continuar	a	
empresa	antes	exercida	por	ele	enquanto	capaz,	por	
seus	pais	ou	pelo	autor	de	herança.	
§	1º	Nos	casos	deste	artigo,	precederá	autorização	
judicial,	após	exame	das	circunstâncias	e	dos	riscos	
da	 empresa,	 bem	 como	 da	 conveniência	 em	
continuá-la,	 podendo	 a	 autorização	 ser	 revogada	
pelo	juiz,	ouvidos	os	pais,	tutores	ou	representantes	
legais	do	menor	ou	do	interdito,	sem	prejuízo	dos	
direitos	adquiridos	por	terceiros.	
§	2º	Não	ficam	sujeitos	ao	resultado	da	empresa	os	
bens	que	o	incapaz	já	possuía,	ao	tempo	da	sucessão	
ou	 da	 interdição,	 desde	 que	 estranhos	 ao	 acervo	
daquela,	 devendo	 tais	 fatos	 constar	 do	 alvará	 que	
conceder	a	autorização.	
§	 3º	 O	 Registro	 Público	 de	 Empresas	 Mercantis	 a	
cargo	 das	 Juntas	 Comerciais	 deverá	 registrar	
contratos	 ou	 alterações	 contratuais	 de	 sociedade	
que	envolva	sócio	incapaz,	desde	que	atendidos,	de	
forma	conjunta,	os	seguintes	pressupostos:I	 –	 o	 sócio	 incapaz	 não	 pode	 exercer	 a	
administração	da	sociedade;		
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II	 –	 o	 capital	 social	 deve	 ser	 totalmente	
integralizado;			
III	–	o	sócio	relativamente	incapaz	deve	ser	assistido	
e	 o	 absolutamente	 incapaz	 deve	 ser	 representado	
por	seus	representantes	legais.		
Art.	 975	 CC	 Se	 o	 representante	 ou	 assistente	 do	
incapaz	 for	 pessoa	 que,	 por	 disposição	 de	 lei,	 não	
puder	 exercer	 atividade	 de	 empresário,	 nomeará,	
com	a	aprovação	do	juiz,	um	ou	mais	gerentes.	
§	 1º	 Do	 mesmo	 modo	 será	 nomeado	 gerente	 em	
todos	 os	 casos	 em	 que	 o	 juiz	 entender	 ser	
conveniente.	
§	2º	A	aprovação	do	juiz	não	exime	o	representante	
ou	 assistente	 do	 menor	 ou	 do	 interdito	 da	
responsabilidade	pelos	atos	dos	gerentes	nomeados.	
Art.	 977	 CC	 Faculta-se	 aos	 cônjuges	 contratar	
sociedade,	entre	si	ou	com	terceiros,	desde	que	não	
tenham	casado	no	regime	da	comunhão	universal	de	
bens,	ou	no	da	separação	obrigatória.	
Art.	 978	 CC	 O	 empresário	 casado	 pode,	 sem	
necessidade	de	outorga	conjugal,	qualquer	que	seja	
o	regime	de	bens,	alienar	os	imóveis	que	integrem	o	
patrimônio	da	empresa	ou	gravá-los	de	ônus	real.	
Art.	 979	 CC	 Além	 de	 no	 Registro	 Civil,	 serão	
arquivados	 e	 averbados,	 no	 Registro	 Público	 de	
Empresas	 Mercantis,	 os	 pactos	 e	 declarações	
antenupciais	 do	 empresário,	 o	 título	 de	 doação,	
herança,	 ou	 legado,	 de	 bens	 clausulados	 de	
incomunicabilidade	ou	inalienabilidade.	
Art.	 980-A	 CC	 –	 ARTIGO	 REVOGADO	
TACITAMENTE	PELA	LEI	14.195/2021	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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DIA	03	
	
DIREITO	CIVIL	
	
DAS	PESSOAS	NATURAIS	–	
	
Art.	1	CC			Toda	pessoa	é	capaz	de	direitos	e	deveres	
na	ordem	civil.	
Art.	2	CC	A	personalidade	civil	da	pessoa	começa	do	
nascimento	com	vida;	mas	a	lei	põe	a	salvo,	desde	a	
concepção,	os	direitos	do	nascituro.	
Art.	4			CC			São	incapazes,	relativamente	a	certos	atos	
ou	à	maneira	de	os	exercer:			
I	 -	 os	maiores	 de	 dezesseis	 e	menores	 de	dezoito	
anos;	
II	-	os	ébrios	habituais	e	os	viciados	em	tóxico;			
III	 -	 aqueles	 que,	 por	 causa	 transitória	 ou	
permanente,	não	puderem	exprimir	sua	vontade;			
IV	-	os	pródigos.	
Parágrafo	único.	 	A	capacidade	dos	indígenas	será	
regulada	por	legislação	especial	
Art.	 5	 CC	 A	 menoridade	 cessa	 aos	 dezoito	 anos	
completos,	quando	a	pessoa	fica	habilitada	à	prática	
de	todos	os	atos	da	vida	civil.	
Parágrafo	 único.	 Cessará,	 para	 os	 menores,	 a	
incapacidade:	
I	-	pela	concessão	dos	pais,	ou	de	um	deles	na	falta	
do	 outro,	 mediante	 instrumento	 público,	
independentemente	de	homologação	judicial,	ou	por	
sentença	 do	 juiz,	 ouvido	 o	 tutor,	 se	 o	menor	 tiver	
dezesseis	anos	completos;	
II	-	pelo	casamento;	
III	-	pelo	exercício	de	emprego	público	efetivo;	
IV	 -	 pela	 colação	 de	 grau	 em	 curso	 de	 ensino	
superior;	
V	-	pelo	estabelecimento	civil	ou	comercial,	ou	pela	
existência	 de	 relação	 de	 emprego,	desde	 que,	 em	
função	 deles,	 o	 menor	 com	 dezesseis	 anos	
completos	tenha	economia	própria.	
Art.	6	CC	A	existência	da	pessoa	natural	termina	com	
a	morte;	presume-se	esta,	quanto	aos	ausentes,	nos	
casos	em	que	a	 lei	autoriza	a	abertura	de	sucessão	
definitiva.	
Art.	 7	 CC	 Pode	 ser	 declarada	 a	 morte	 presumida,	
sem	decretação	de	ausência:	
	
I	 -	se	for	extremamente	provável	a	morte	de	quem	
estava	em	perigo	de	vida;	
II	-	se	alguém,	desaparecido	em	campanha	ou	feito	
prisioneiro,	não	for	encontrado	até	dois	anos	após	o	
término	da	guerra.	
Parágrafo	único.	A	declaração	da	morte	presumida,	
nesses	casos,	somente	poderá	ser	requerida	depois	
de	 esgotadas	 as	 buscas	 e	 averiguações,	 devendo	 a	
sentença	fixar	a	data	provável	do	falecimento.	
Art.	 8	CC	 Se	 dois	 ou	mais	 indivíduos	 falecerem	na	
mesma	ocasião,	não	se	podendo	averiguar	se	algum	
dos	comorientes	precedeu	aos	outros,	presumir-se-
ão	simultaneamente	mortos.	
Art.	9	CC	Serão	registrados	em	registro	público:	
I	-	os	nascimentos,	casamentos	e	óbitos;	
II	 -	 a	 emancipação	 por	 outorga	 dos	 pais	 ou	 por	
sentença	do	juiz;	
III	 -	 a	 interdição	 por	 incapacidade	 absoluta	 ou	
relativa;	
IV	-	a	sentença	declaratória	de	ausência	e	de	morte	
presumida.	
Art.	11	CC	Com	exceção	dos	casos	previstos	em	
lei,	 os	 direitos	 da	 personalidade	 são	
intransmissíveis	 e	 irrenunciáveis,	 não	 podendo	 o	
seu	exercício	sofrer	limitação	voluntária.	
Art.	12	CC	Pode-se	exigir	que	cesse	a	ameaça,	ou	a	
lesão,	a	direito	da	personalidade,	e	reclamar	perdas	
e	 danos,	 sem	prejuízo	 de	 outras	 sanções	 previstas	
em	lei.	
Parágrafo	 único.	 Em	 se	 tratando	 de	 morto,	 terá	
legitimação	para	requerer	a	medida	prevista	neste	
artigo	o	cônjuge	sobrevivente,	ou	qualquer	parente	
em	linha	reta,	ou	colateral	até	o	quarto	grau.	
Art.	 14	 CC	 É	 válida,	 com	 objetivo	 científico,	 ou	
altruístico,	 a	 disposição	 gratuita	 do	 próprio	 corpo,	
no	todo	ou	em	parte,	para	depois	da	morte.	
Parágrafo	 único.	 O	 ato	 de	 disposição	 pode	 ser	
livremente	revogado	a	qualquer	tempo.	
Art.	 17	 CC	 O	 nome	 da	 pessoa	 não	 pode	 ser	
empregado	 por	 outrem	 em	 publicações	 ou	
representações	 que	 a	 exponham	 ao	 desprezo	
público,	 ainda	 quando	 não	 haja	 intenção	
difamatória.	
Art.	 18	 CC	 Sem	 autorização,	 não	 se	 pode	 usar	 o	
nome	alheio	em	propaganda	comercial.	
	
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Art.	19	CC	O	pseudônimo	adotado	para	atividades	
lícitas	goza	da	proteção	que	se	dá	ao	nome.	
Art.	20	CC	Salvo	se	autorizadas,	ou	se	necessárias	à	
administração	da	justiça	ou	à	manutenção	da	ordem	
pública,	 a	divulgação	de	escritos,	 a	 transmissão	da	
palavra,	ou	a	publicação,	a	exposição	ou	a	utilização	
da	imagem	de	uma	pessoa	poderão	ser	proibidas,	a	
seu	requerimento	e	sem	prejuízo	da	indenização	que	
couber,	 se	 lhe	 atingirem	 a	 honra,	 a	 boa	 fama	 ou	 a	
respeitabilidade,	 ou	 se	 se	 destinarem	 a	 fins	
comerciais.			
Parágrafo	 único.	 Em	 se	 tratando	 de	morto	 ou	 de	
ausente,	 são	 partes	 legítimas	 para	 requerer	 essa	
proteção	 o	 cônjuge,	 os	 ascendentes	 ou	 os	
descendentes.	
Art.	 22	 CC	 Desaparecendo	 uma	 pessoa	 do	 seu	
domicílio	 sem	 dela	 haver	 notícia,	 se	 não	 houver	
deixado	representante	ou	procurador	a	quem	caiba	
administrar-lhe	 os	 bens,	 o	 juiz,	 a	 requerimento	 de	
qualquer	 interessado	 ou	 do	 Ministério	 Público,	
declarará	a	ausência,	e	nomear-lhe-á	curador.	
Art.	 23	 CC	 Também	 se	 declarará	 a	 ausência,	 e	 se	
nomeará	 curador,	 quando	 o	 ausente	 deixar	
mandatário	que	não	queira	ou	não	possa	exercer	ou	
continuar	o	mandato,	ou	se	os	seus	poderes	 forem	
insuficientes.	
Art.	25	CC	O	 cônjuge	do	 ausente,	 sempre	que	não	
esteja	separado	judicialmente,	ou	de	fato	por	mais	de	
dois	anos	 antes	da	declaração	da	 ausência,	 será	o	
seu	legítimo	curador.	
§	1	o	Em	 falta	do	 cônjuge,	 a	 curadoria	dos	bens	do	
ausente	 incumbe	 aos	 pais	 ou	 aos	 descendentes,	
nesta	 ordem,	 não	 havendo	 impedimento	 que	 os	
iniba	de	exercer	o	cargo.	
§	 2	o	Entre	 os	 descendentes,	 os	 mais	 próximos	
precedem	os	mais	remotos.	
§	3	o	Na	falta	das	pessoas	mencionadas,	compete	ao	
juiz	a	escolha	do	curador.	
Art.	 26	 CC	 Decorrido	 um	 ano	 da	 arrecadação	 dos	
bens	do	ausente,ou,	se	ele	deixou	representante	ou	
procurador,	em	se	passando	três	anos,	poderão	os	
interessados	requerer	que	se	declare	a	ausência	e	se	
abra	provisoriamente	a	sucessão.	
Art.	27	CC	Para	o	efeito	previsto	no	artigo	anterior,	
somente	se	consideram	interessados:	
I	-	o	cônjuge	não	separado	judicialmente;	
II	 -	 os	 herdeiros	 presumidos,	 legítimos	 ou	
testamentários;	
III	-	os	que	tiverem	sobre	os	bens	do	ausente	direito	
dependente	de	sua	morte;	
IV	-	os	credores	de	obrigações	vencidas	e	não	pagas.	
Art.	30	CC	Os	herdeiros,	para	se	imitirem	na	posse	
dos	bens	do	ausente,	darão	garantias	da	restituição	
deles,	mediante	penhores	ou	hipotecas	equivalentes	
aos	quinhões	respectivos.	
§	1	Aquele	que	tiver	direito	à	posse	provisória,	mas	
não	 puder	 prestar	 a	 garantia	 exigida	 neste	 artigo,	
será	excluído,	mantendo-se	os	bens	que	lhe	deviam	
caber	sob	a	administração	do	curador,	ou	de	outro	
herdeiro	 designado	 pelo	 juiz,	 e	 que	 preste	 essa	
garantia.	
§	2	o	Os	 ascendentes,	 os	descendentes	 e	o	 cônjuge,	
uma	 vez	 provada	 a	 sua	 qualidade	 de	 herdeiros,	
poderão,	independentemente	de	garantia,	entrar	
na	posse	dos	bens	do	ausente.	
Art.	36	CC	Se	o	ausente	aparecer,	ou	se	lhe	provar	a	
existência,	 depois	 de	 estabelecida	 a	 posse	
provisória,	 cessarão	 para	 logo	 as	 vantagens	 dos	
sucessores	nela	imitidos,	ficando,	todavia,	obrigados	
a	 tomar	 as	 medidas	 assecuratórias	 precisas,	 até	 a	
entrega	dos	bens	a	seu	dono.	
Art.	37	CC	Dez	anos	depois	de	passada	em	julgado	a	
sentença	 que	 concede	 a	 abertura	 da	 sucessão	
provisória,	 poderão	 os	 interessados	 requerer	 a	
sucessão	 definitiva	 e	 o	 levantamento	 das	 cauções	
prestadas.	
Art.	38	CC	 Pode-se	 requerer	a	 sucessão	definitiva,	
também,	provando-se	que	o	ausente	conta	oitenta	
anos	 de	 idade,	 e	 que	 de	 cinco	 datam	 as	 últimas	
notícias	dele.	
Art.	 39	 CC	 Regressando	 o	 ausente	 nos	 dez	 anos	
seguintes	 à	 abertura	 da	 sucessão	 definitiva,	 ou	
algum	de	seus	descendentes	ou	ascendentes,	aquele	
ou	estes	haverão	só	os	bens	existentes	no	estado	em	
que	se	acharem,	os	sub-rogados	em	seu	lugar,	ou	o	
preço	 que	 os	 herdeiros	 e	 demais	 interessados	
houverem	 recebido	 pelos	 bens	 alienados	 depois	
daquele	tempo.	
Parágrafo	único.	Se,	nos	dez	anos	a	que	se	refere	
este	 artigo,	 o	 ausente	 não	 regressar,	 e	 nenhum	
interessado	promover	a	sucessão	definitiva,	os	bens	
arrecadados	passarão	ao	domínio	do	Município	ou	
do	 Distrito	 Federal,	 se	 localizados	 nas	 respectivas	
circunscrições,	 incorporando-se	 ao	 domínio	 da	
União,	quando	situados	em	território	federal.	
SÚMULA	 227	 STJ	 -A	 pessoa	 jurídica	 pode	 sofrer	
dano	moral.	
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SÚMULA	403	STJ	-	Independe	de	prova	do	prejuízo	
a	 indenização	 pela	 publicação	 não	 autorizada	 de	
imagem	 de	 pessoa	 com	 fins	 econômicos	 ou	
comerciais.		
DAS	PESSOAS	JURÍDICAS	-		
Art.	 45	 CC	 Começa	 a	 existência	 legal	 das	 pessoas	
jurídicas	de	direito	privado	com	a	 inscrição	do	ato	
constitutivo	 no	 respectivo	 registro,	 precedida,	
quando	necessário,	de	autorização	ou	aprovação	do	
Poder	Executivo,	averbando-se	no	registro	todas	as	
alterações	por	que	passar	o	ato	constitutivo.	
Parágrafo	único.	Decai	 em	 três	anos	 o	direito	de	
anular	a	constituição	das	pessoas	jurídicas	de	direito	
privado,	 por	 defeito	 do	 ato	 respectivo,	 contado	 o	
prazo	da	publicação	de	sua	inscrição	no	registro.	
Art.	49-A	CC	A	pessoa	jurídica	não	se	confunde	com	
os	 seus	 sócios,	 associados,	 instituidores	 ou	
administradores.			
Parágrafo	 único.	 A	 autonomia	 patrimonial	 das	
pessoas	 jurídicas	 é	 um	 instrumento	 lícito	 de	
alocação	e	segregação	de	riscos,	estabelecido	pela	lei	
com	 a	 finalidade	 de	 estimular	 empreendimentos,	
para	 a	 geração	 de	 empregos,	 tributo,	 renda	 e	
inovação	em	benefício	de	todos.	
Art.	 50	 CC	 	Em	 caso	 de	 abuso	 da	 personalidade	
jurídica,	caracterizado	pelo	desvio	de	finalidade	ou	
pela	 confusão	 patrimonial,	 pode	 o	 juiz,	 a	
requerimento	 da	 parte,	 ou	 do	 Ministério	 Público	
quando	 lhe	 couber	 intervir	 no	 processo,	
desconsiderá-la	 para	 que	 os	 efeitos	 de	 certas	 e	
determinadas	 relações	 de	 obrigações	 sejam	
estendidos	 aos	 bens	 particulares	 de	
administradores	 ou	 de	 sócios	 da	 pessoa	 jurídica	
beneficiados	direta	ou	indiretamente	pelo	abuso.			
§	1	Para	os	fins	do	disposto	neste	artigo,	desvio	de	
finalidade	 é	 a	 utilização	 da	 pessoa	 jurídica	 com	 o	
propósito	de	lesar	credores	e	para	a	prática	de	atos	
ilícitos	de	qualquer	natureza.	
§	2º	Entende-se	por	confusão	patrimonial	a	ausência	
de	 separação	 de	 fato	 entre	 os	 patrimônios,	
caracterizada	por:			
I	 -	 cumprimento	 repetitivo	 pela	 sociedade	 de	
obrigações	 do	 sócio	 ou	 do	 administrador	 ou	 vice-
versa;			
II	 -	 transferência	 de	 ativos	 ou	 de	 passivos	 sem	
efetivas	 contraprestações,	 exceto	 os	 de	 valor	
proporcionalmente	insignificante;	e		
III	-	outros	atos	de	descumprimento	da	autonomia	
	
patrimonial.			
§	3	O	disposto	no	caput	e	nos	§§	1º	e	2º	deste	artigo	
também	 se	 aplica	 à	 extensão	 das	 obrigações	 de	
sócios	ou	de	administradores	à	pessoa	jurídica.		
§	4º	A	mera	 existência	de	 grupo	 econômico	 sem	a	
presença	 dos	 requisitos	 de	 que	 trata	 o	caput	deste	
artigo	 não	 autoriza	 a	 desconsideração	 da	
personalidade	da	pessoa	jurídica.			
§	 5	 Não	 constitui	 desvio	 de	 finalidade	 a	 mera	
expansão	 ou	 a	 alteração	 da	 finalidade	 original	 da	
atividade	econômica	específica	da	pessoa	jurídica.			
Art.	 51	 CC	 Nos	 casos	 de	 dissolução	 da	 pessoa	
jurídica	 ou	 cassada	 a	 autorização	 para	 seu	
funcionamento,	 ela	 subsistirá	 para	 os	 fins	 de	
liquidação,	até	que	esta	se	conclua.	
§	 1º	Far-se-á,	 no	 registro	 onde	 a	 pessoa	 jurídica	
estiver	inscrita,	a	averbação	de	sua	dissolução.	
§	2º	As	disposições	para	a	liquidação	das	sociedades	
aplicam-se,	 no	 que	 couber,	 às	 demais	 pessoas	
jurídicas	de	direito	privado.	
§	 3º	 Encerrada	 a	 liquidação,	 promover-se-á	 o	
cancelamento	da	inscrição	da	pessoa	jurídica.	
	
PROCESSO	PENAL	
	
INQUÉRITO	POLICIAL	-	
 
Art.	5	CPP	Nos	 crimes	 de	 ação	 pública	 o	 inquérito	
policial	será	iniciado:	
I	-	de	ofício;	
II	-	mediante	requisição	da	autoridade	judiciária	ou	
do	 Ministério	 Público,	 ou	 a	 requerimento	 do	
ofendido	 ou	 de	 quem	 tiver	 qualidade	 para	
representá-lo.	
§	1o	O	requerimento	a	que	se	refere	o	no	II	conterá	
sempre	que	possível:	
a)	a	narração	do	fato,	com	todas	as	circunstâncias;	
b)	a	 individualização	 do	 indiciado	 ou	 seus	 sinais	
característicos	 e	 as	 razões	 de	 convicção	 ou	 de	
presunção	 de	 ser	 ele	 o	 autor	 da	 infração,	 ou	 os	
motivos	de	impossibilidade	de	o	fazer;	
c)	a	 nomeação	das	 testemunhas,	 com	 indicação	de	
sua	profissão	e	residência.	
§	2	Do	 despacho	 que	 indeferir	 o	 requerimento	 de	
abertura	de	inquérito	caberá	recurso	para	o	chefe	de	
Polícia.	
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§	3	Qualquer	 pessoa	 do	 povo	 que	 tiver	
conhecimento	da	existência	de	infração	penal	em	
que	caiba	ação	pública	poderá,	verbalmente	ou	por	
escrito,	 comunicá-la	 à	 autoridade	 policial,	 e	 esta,	
verificada	a	procedência	das	informações,	mandará	
instaurar	inquérito.	
§	4	O	 inquérito,	 nos	 crimes	 em	que	 a	 ação	 pública	
depender	de	representação,	não	poderá	sem	ela	ser	
iniciado.	
§	5	Nos	crimes	de	ação	privada,	a	autoridade	policial	
somente	 poderá	 proceder	 a	 inquérito	 a	
requerimento	 de	 quem	 tenha	 qualidade	 para	
intentá-la.	
	Art.	7	CPP	Para	verificar	a	possibilidade	de	haver	a	
infração	 sido	 praticada	 dedeterminado	 modo,	 a	
autoridade	 policial	 poderá	 proceder	 à	 reprodução	
simulada	dos	fatos,	desde	que	esta	não	contrarie	a	
moralidade	ou	a	ordem	pública.	
Art.	9	CPP	Todas	 as	 peças	 do	 inquérito	 policial	
serão,	 num	 só	 processado,	 reduzidas	 a	 escrito	 ou	
datilografadas	 e,	 neste	 caso,	 rubricadas	 pela	
autoridade.	
	Art.	10	CPP		O	inquérito	deverá	terminar	no	prazo	
de	 10	 dias,	 se	 o	 indiciado	 tiver	 sido	 preso	 em	
flagrante,	 ou	 estiver	 preso	 preventivamente,	
contado	o	prazo,	nesta	hipótese,	a	partir	do	dia	em	
que	se	executar	a	ordem	de	prisão,	ou	no	prazo	de	
30	 dias,	 quando	 estiver	 solto,	 mediante	 fiança	 ou	
sem	ela.	
§	1	A	 autoridade	 fará	 minucioso	 relatório	 do	 que	
tiver	 sido	 apurado	 e	 enviará	 autos	 ao	 juiz	
competente.	
§	2	No	 relatório	 poderá	 a	 autoridade	 indicar	
testemunhas	 que	 não	 tiverem	 sido	 inquiridas,	
mencionando	o	lugar	onde	possam	ser	encontradas.	
§	3	Quando	 o	 fato	 for	 de	 difícil	 elucidação,	 e	 o	
indiciado	 estiver	 solto,	 a	 autoridade	 poderá	
requerer	 ao	 juiz	 a	 devolução	 dos	 autos,	 para	
ulteriores	diligências,	que	serão	realizadas	no	prazo	
marcado	pelo	juiz.	
Art.	16	 CPP	O	 Ministério	 Público	 não	 poderá	
requerer	 a	 devolução	 do	 inquérito	 à	 autoridade	
policial,	 senão	 para	 novas	 diligências,	
imprescindíveis	ao	oferecimento	da	denúncia.	
Art.	17	 CPP	A	 autoridade	 policial	 não	 poderá	
mandar	arquivar	autos	de	inquérito.	
Art.	18	CPP	Depois	de	ordenado	o	arquivamento	do	
inquérito	pela	autoridade	judiciária,	por	falta	de	
base	para	a	denúncia,	a	autoridade	policial	poderá	
proceder	 a	 novas	 pesquisas,	 se	 de	 outras	 provas	
tiver	notícia.	
Art.	20	CPP	A	autoridade	assegurará	no	inquérito	o	
sigilo	necessário	à	elucidação	do	fato	ou	exigido	pelo	
interesse	da	sociedade.	
(ATENÇÃO	ARTIGO	SUSPENSO	PELO	STF)	Art.	28	
CPP	Ordenado	o	arquivamento	do	inquérito	policial	
ou	de	quaisquer	elementos	informativos	da	mesma	
natureza,	o	órgão	do	Ministério	Público	comunicará	
à	 vítima,	 ao	 investigado	 e	 à	 autoridade	 policial	 e	
encaminhará	 os	 autos	 para	 a	 instância	 de	 revisão	
ministerial	para	 fins	de	homologação,	na	 forma	da	
lei.	
§	 1º	 Se	 a	 vítima,	 ou	 seu	 representante	 legal,	 não	
concordar	com	o	arquivamento	do	inquérito	policial,	
poderá,	 no	 prazo	 de	 30	 (trinta)	 dias	 do	
recebimento	da	comunicação,	submeter	a	matéria	à	
revisão	 da	 instância	 competente	 do	 órgão	
ministerial,	 conforme	 dispuser	 a	 respectiva	 lei	
orgânica.			
§	2º	Nas	ações	penais	relativas	a	crimes	praticados	
em	 detrimento	 da	 União,	 Estados	 e	 Municípios,	 a	
revisão	 do	 arquivamento	 do	 inquérito	 policial	
poderá	ser	provocada	pela	chefia	do	órgão	a	quem	
couber	a	sua	representação	judicial.	
SUMULA	VINCULANTE	14	 -	É	direito	do	defensor,	
no	interesse	do	representado,	ter	acesso	amplo	aos	
elementos	 de	 prova	 que,	 já	 documentados	 em	
procedimento	 investigatório	 realizado	 por	 órgão	
com	 competência	 de	 polícia	 judiciária,	 digam	
respeito	ao	exercício	do	direito	de	defesa.	
SUMULA	524	STF	 -Arquivado	o	 inquérito	policial,	
por	despacho	do	juiz,	a	requerimento	do	promotor	
de	justiça,	não	pode	a	ação	penal	ser	iniciada,	sem	
novas	provas.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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DIA	04	
 
DIREITO	PENAL	
	
PRINCÍPIOS	-	
SUMULA	 589	 STJ	-	 É	 inaplicável	 o	 princípio	 da	
insignificância	nos	crimes	ou	contravenções	penais	
praticados	contra	a	mulher	no	âmbito	das	relações	
domésticas.	
SUMULA	599	STJ	-	O	princípio	da	insignificância	é	
inaplicável	 aos	 crimes	 contra	 a	 administração	
pública.	
CLASSIFICAÇÃO	DE	CRIMES	-	
Art.	13	CP	-	O	resultado,	de	que	depende	a	existência	
do	crime,	somente	é	imputável	a	quem	lhe	deu	causa.	
Considera-se	causa	a	ação	ou	omissão	sem	a	qual	o	
resultado	não	teria	ocorrido.		
Relevância	da	omissão	
§	2º	-	A	omissão	é	penalmente	relevante	quando	o	
omitente	devia	e	podia	agir	para	evitar	o	resultado.	
O	dever	de	agir	incumbe	a	quem:		
a)	tenha	por	 lei	obrigação	de	cuidado,	proteção	ou	
vigilância;			
b)	 de	 outra	 forma,	 assumiu	 a	 responsabilidade	 de	
impedir	o	resultado;			
c)	com	seu	comportamento	anterior,	criou	o	risco	da	
ocorrência	do	resultado.	
	Omissão	de	socorro	
Art.	135	CP	-	Deixar	de	prestar	assistência,	quando	
possível	 fazê-lo	 sem	 risco	 pessoal,	 à	 criança	
abandonada	ou	extraviada,	ou	à	pessoa	inválida	ou	
ferida,	ao	desamparo	ou	em	grave	e	iminente	perigo;	
ou	não	pedir,	nesses	casos,	o	socorro	da	autoridade	
pública:	
Pena	-	detenção,	de	um	a	seis	meses,	ou	multa.	
Parágrafo	único	-	A	pena	é	aumentada	de	metade,	
se	 da	 omissão	 resulta	 lesão	 corporal	 de	 natureza	
grave,	e	triplicada,	se	resulta	a	morte.	
EFICÁCIA	DA	LEI	PENAL	NO	TEMPO	E	NO	ESPAÇO	
–		
Art.	2	CP	-	Ninguém	pode	ser	punido	por	fato	que	lei	
posterior	 deixa	 de	 considerar	 crime,	 cessando	 em	
virtude	 dela	 a	 execução	 e	 os	 efeitos	 penais	 da	
sentença	condenatória.				
	
Parágrafo	único	-	A	lei	posterior,	que	de	qualquer	
modo	 favorecer	 o	 agente,	 aplica-se	 aos	 fatos	
anteriores,	 ainda	 que	 decididos	 por	 sentença	
condenatória	transitada	em	julgado.		
Lei	excepcional	ou	temporária	
Art.	3	CP	-	A	lei	excepcional	ou	temporária,	embora	
decorrido	o	período	de	sua	duração	ou	cessadas	as	
circunstâncias	que	a	determinaram,	aplica-se	ao	fato	
praticado	durante	sua	vigência.	
Tempo	do	crime	
Art.	 4	 CP	 -	 Considera-se	 praticado	 o	 crime	 no	
momento	da	ação	ou	omissão,	ainda	que	outro	seja	o	
momento	do	resultado.	
Territorialidade	
Art.	5	CP	-	Aplica-se	a	lei	brasileira,	sem	prejuízo	de	
convenções,	 tratados	 e	 regras	 de	 direito	
internacional,	 ao	 crime	 cometido	 no	 território	
nacional.	
§	1º	 -	 Para	 os	 efeitos	 penais,	 consideram-se	 como	
extensão	 do	 território	 nacional	 as	 embarcações	 e	
aeronaves	 brasileiras,	 de	 natureza	 pública	 ou	 a	
serviço	 do	 governo	 brasileiro	 onde	 quer	 que	 se	
encontrem,	 bem	 como	 as	 aeronaves	 e	 as	
embarcações	 brasileiras,	 mercantes	 ou	 de	
propriedade	 privada,	 que	 se	 achem,	
respectivamente,	 no	 espaço	 aéreo	 correspondente	
ou	em	alto-mar.			
§	2º	-	É	também	aplicável	a	lei	brasileira	aos	crimes	
praticados	 a	 bordo	 de	 aeronaves	 ou	 embarcações	
estrangeiras	 de	 propriedade	 privada,	 achando-se	
aquelas	em	pouso	no	território	nacional	ou	em	vôo	
no	espaço	aéreo	 correspondente,	 e	 estas	em	porto	
ou	mar	territorial	do	Brasil.	
Lugar	do	crime		
Art.	6	CP	-	Considera-se	praticado	o	crime	no	lugar	
em	que	ocorreu	a	ação	ou	omissão,	no	todo	ou	em	
parte,	 bem	 como	 onde	 se	 produziu	 ou	 deveria	
produzir-se	o	resultado.	
	Extraterritorialidade		
Art.	 7	 CP	 -	 Ficam	 sujeitos	 à	 lei	 brasileira,	 embora	
cometidos	no	estrangeiro:			
I	-	os	crimes:			
a)	 contra	 a	 vida	 ou	 a	 liberdade	 do	 Presidente	 da	
República;			
b)	contra	o	patrimônio	ou	a	fé	pública	da	União,	do	
Distrito	 Federal,	 de	 Estado,	 de	 Território,	 de	
Município,	 de	 empresa	 pública,	 sociedade	 de	
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economia	 mista,	 autarquia	 ou	 fundação	 instituída	
pelo	Poder	Público	
c)	contra	a	administração	pública,	por	quem	está	a	
seu	serviço;			
d)	de	genocídio,	quando	o	agente	 for	brasileiro	ou	
domiciliado	no	Brasil;			
II	-	os	crimes:				
a)	que,	por	tratado	ou	convenção,	o	Brasil	se	obrigou	
a	reprimir;			
b)	praticados	por	brasileiro;			
c)	 praticados	 em	 aeronaves	 ou	 embarcações	
brasileiras,	 mercantes	 ou	 de	 propriedade	 privada,	
quando	 em	 território	 estrangeiro	 e	 aí	 não	 sejam	
julgados.			
§	 1º	 -	 Nos	 casos	 do	 inciso	 I,	 o	 agente	 é	 punido	
segundoa	 lei	 brasileira,	 ainda	 que	 absolvido	 ou	
condenado	no	estrangeiro.		
§	 2º	 -	 Nos	 casos	 do	 inciso	 II,	 a	 aplicação	 da	 lei	
brasileira	 depende	 do	 concurso	 das	 seguintes	
condições:			
a)	entrar	o	agente	no	território	nacional;			
b)	 ser	 o	 fato	 punível	 também	 no	 país	 em	 que	 foi	
praticado;			
c)	estar	o	crime	incluído	entre	aqueles	pelos	quais	a	
lei	brasileira	autoriza	a	extradição;			
d)	não	ter	sido	o	agente	absolvido	no	estrangeiro	ou	
não	ter	aí	cumprido	a	pena;			
e)	não	ter	sido	o	agente	perdoado	no	estrangeiro	ou,	
por	outro	motivo,	não	estar	extinta	a	punibilidade,	
segundo	a	lei	mais	favorável.			
§	 3º	 -	 A	 lei	 brasileira	 aplica-se	 também	 ao	 crime	
cometido	por	estrangeiro	contra	brasileiro	 fora	do	
Brasil,	 se,	 reunidas	 as	 condições	 previstas	 no	
parágrafo	anterior:			
a)	não	foi	pedida	ou	foi	negada	a	extradição;			
b)	houve	requisição	do	Ministro	da	Justiça.			
SUMULA	 611	 STF	 -	 Transitada	 em	 julgado	 a	
sentença	 condenatória,	 compete	 ao	 juízo	 das	
execuções	a	aplicação	de	lei	mais	benigna.	
SUMULA	711	STF	-	A	lei	penal	mais	grave	aplica-se	
ao	crime	continuado	ou	ao	crime	permanente,	se	a	
sua	vigência	é	anterior	à	cessação	da	continuidade	
ou	da	permanência.	
	
	
	
	
ADMINISTRATIVO	
PRINCÍPIOS	DA	ADMINISTRAÇÃO	PÚBLICA	-		
Art.	37	CAPUT	CF	A	administração	pública	direta	e	
indireta	 de	 qualquer	 dos	 Poderes	 da	 União,	 dos	
Estados,	 do	 Distrito	 Federal	 e	 dos	 Municípios	
obedecerá	 aos	 princípios	 de	 legalidade,	
impessoalidade,	 moralidade,	 publicidade	 e	
eficiência	e,	também,	ao	seguinte	
§	 1º	 A	 publicidade	 dos	 atos,	 programas,	 obras,	
serviços	 e	 campanhas	 dos	 órgãos	 públicos	 deverá	
ter	caráter	educativo,	informativo	ou	de	orientação	
social,	dela	não	podendo	constar	nomes,	símbolos	ou	
imagens	 que	 caracterizem	 promoção	 pessoal	 de	
autoridades	ou	servidores	públicos.	
Art.	6	LEI	8987/95	-	Toda	concessão	ou	permissão	
pressupõe	a	prestação	de	serviço	adequado	ao	pleno	
atendimento	 dos	 usuários,	 conforme	 estabelecido	
nesta	 Lei,	 nas	 normas	 pertinentes	 e	 no	 respectivo	
contrato.	
§	1	Serviço	adequado	é	o	que	satisfaz	as	condições	
de	regularidade,	continuidade,	eficiência,	segurança,	
atualidade,	generalidade,	cortesia	na	sua	prestação	e	
modicidade	das	tarifas.	
§	 2	A	 atualidade	 compreende	 a	 modernidade	 das	
técnicas,	do	equipamento	e	das	 instalações	e	a	sua	
conservação,	 bem	 como	 a	melhoria	 e	 expansão	do	
serviço.	
§	 3	Não	 se	 caracteriza	 como	 descontinuidade	 do	
serviço	a	sua	interrupção	em	situação	de	emergência	
ou	após	prévio	aviso,	quando:	
I	 -	 motivada	 por	 razões	 de	 ordem	 técnica	 ou	 de	
segurança	das	instalações;	e,	
II	 -	por	 inadimplemento	do	usuário,	considerado	o	
interesse	da	coletividade.	
§	4	A	interrupção	do	serviço	na	hipótese	prevista	no	
inciso	II	do	§	3º	deste	artigo	não	poderá	iniciar-se	na	
sexta-feira,	 no	 sábado	 ou	 no	 domingo,	 nem	 em	
feriado	ou	no	dia	anterior	a	feriado.	
SUMULA	VINCULANTE	13	-	A	nomeação	de	cônjuge,	
companheiro	ou	parente	em	linha	reta,	colateral	ou	
por	 afinidade,	 até	 o	 terceiro	 grau,	 inclusive,	 da	
autoridade	 nomeante	 ou	 de	 servidor	 da	 mesma	
pessoa	jurídica	investido	em	cargo	de	direção,	chefia	
ou	 assessoramento,	 para	 o	 exercício	 de	 cargo	 em	
comissão	 ou	 de	 confiança	 ou,	 ainda,	 de	 função	
gratificada	 na	 administração	 pública	 direta	 e	
indireta	 em	 qualquer	 dos	 poderes	 da	 União,	 dos	
Estados,	do	Distrito	Federal	e	dos	Municípios,	
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compreendido	 o	 ajuste	 mediante	 designações	
recíprocas,	viola	a	Constituição	Federal.	
SÚMULA	 473	 STF	 -	 A	 administração	 pode	 anular	
seus	próprios	atos,	quando	eivados	de	vícios	que	os	
tornam	 ilegais,	 porque	 deles	 não	 se	 originam	
direitos;	ou	revogá-los,	por	motivo	de	conveniência	
ou	oportunidade,	respeitados	os	direitos	adquiridos,	
e	 ressalvada,	 em	 todos	 os	 casos,	 a	 apreciação	
judicial.	
PODERES	ADMINISTRATIVOS	-		
	
SUMULA	VINCULANTE	5	-	A	falta	de	defesa	técnica	
por	 advogado	 no	 processo	 administrativo	
disciplinar	não	ofende	a	Constituição.	
SUMULA	346	STF	 -	A	Administração	Pública	pode	
declarar	a	nulidade	dos	seus	próprios	atos.	
SUMULA	 473	 STF	 -	 A	 administração	 pode	 anular	
seus	próprios	atos,	quando	eivados	de	vícios	que	os	
tornam	 ilegais,	 porque	 deles	 não	 se	 originam	
direitos;	ou	revogá-los,	por	motivo	de	conveniência	
ou	oportunidade,	respeitados	os	direitos	adquiridos,	
e	 ressalvada,	 em	 todos	 os	 casos,	 a	 apreciação	
judicial.	
SUMULA	510	STF	-	Praticado	o	ato	por	autoridade,	
no	 exercício	 de	 competência	 delegada,	 contra	 ela	
cabe	o	mandado	de	segurança	ou	a	medida	judicial.	
 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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DIA	05	
 
DIREITO	TRIBUTÁRIO	
	
COMPETÊNCIA	TRIBUTÁRIA	–		
	
Art.	 6	 CTN	 A	 atribuição	 constitucional	 de	
competência	 tributária	compreende	a	competência	
legislativa	plena,	ressalvadas	as	limitações	contidas	
na	 Constituição	 Federal,	 nas	 Constituições	 dos	
Estados	 e	nas	Leis	Orgânicas	do	Distrito	Federal	 e	
dos	Municípios,	e	observado	o	disposto	nesta	Lei.	
Parágrafo	 único.	 Os	 tributos	 cuja	 receita	 seja	
distribuída,	no	 todo	ou	em	parte,	 a	outras	pessoas	
jurídicas	 de	 direito	 público	 pertencerá	 à	
competência	 legislativa	daquela	a	que	tenham	sido	
atribuídos.	
Art.	7	CTN	A	competência	 tributária	é	 indelegável,	
salvo	 atribuição	 das	 funções	 de	 arrecadar	 ou	
fiscalizar	tributos,	ou	de	executar	leis,	serviços,	atos	
ou	decisões	 administrativas	 em	matéria	 tributária,	
conferida	por	uma	pessoa	jurídica	de	direito	público	
a	 outra,	 nos	 termos	 do	§	 3º	 do	 artigo	 18	 da	
Constituição.	
§	 1º	 A	 atribuição	 compreende	 as	 garantias	 e	 os	
privilégios	 processuais	 que	 competem	 à	 pessoa	
jurídica	de	direito	público	que	a	conferir.	
§	 2º	 A	 atribuição	pode	 ser	 revogada,	 a	 qualquer	
tempo,	 por	 ato	 unilateral	 da	 pessoa	 jurídica	 de	
direito	público	que	a	tenha	conferido.	
	§	 3º	 Não	 constitui	 delegação	 de	 competência	 o	
cometimento,	 a	 pessoas	 de	 direito	 privado,	 do	
encargo	ou	da	função	de	arrecadar	tributos.	
Art.	 8	 CTN	 O	 não-exercício	 da	 competência	
tributária	não	a	defere	a	pessoa	jurídica	de	direito	
público	diversa	daquela	a	que	a	Constituição	a	tenha	
atribuído.	
Art.	 145	 CF/88	 A	 União,	 os	 Estados,	 o	 Distrito	
Federal	 e	 os	 Municípios	 poderão	 instituir	 os	
seguintes	tributos:	
I	-	impostos;	
II	-	taxas,	em	razão	do	exercício	do	poder	de	polícia	
ou	pela	utilização,	efetiva	ou	potencial,	de	serviços	
públicos	 específicos	 e	 divisíveis,	 prestados	 ao	
contribuinte	ou	postos	a	sua	disposição;	
III	-	contribuição	de	melhoria,	decorrente	de	obras	
públicas.	
	
§	1º	Sempre	que	possível,	os	impostos	terão	caráter	
pessoal	 e	 serão	 graduados	 segundo	 a	 capacidade	
econômica	 do	 contribuinte,	 facultado	 à	
administração	 tributária,	 especialmente	 para	
conferir	 efetividade	 a	 esses	 objetivos,	 identificar,	
respeitados	os	direitos	individuais	e	nos	termos	da	
lei,	 o	 patrimônio,	 os	 rendimentos	 e	 as	 atividades	
econômicas	do	contribuinte.	
§	2º	As	taxas	não	poderão	ter	base	de	cálculo	própria	
de	impostos.	
Art.	147	CF/88	 Competem	à	União,	 em	Território	
Federal,	os	impostos	estaduais	e,	se	o	Território	não	
for	 dividido	 em	 Municípios,	 cumulativamente,	 os	
impostos	municipais;	ao	Distrito	Federal	 cabem	os	
impostos	municipais.	
Art.	 148	 CF/88	 A	 União,	 mediante	 lei	
complementar,poderá	 instituir	 empréstimos	
compulsórios:	
I	 -	 para	 atender	 a	 despesas	 extraordinárias,	
decorrentes	 de	 calamidade	 pública,	 de	 guerra	
externa	ou	sua	iminência;	
II	 -	 no	 caso	 de	 investimento	 público	 de	 caráter	
urgente	e	de	relevante	interesse	nacional,	observado	
o	disposto	no	art.	150,	III,	"b".	
Parágrafo	 único.	 A	 aplicação	 dos	 recursos	
provenientes	 de	 empréstimo	 compulsório	 será	
vinculada	 à	 despesa	 que	 fundamentou	 sua	
instituição.	
Art.	149	CF/88	Compete	exclusivamente	à	União	
instituir	 contribuições	 sociais,	 de	 intervenção	 no	
domínio	 econômico	 e	 de	 interesse	 das	 categorias	
profissionais	ou	econômicas,	 como	 instrumento	de	
sua	 atuação	 nas	 respectivas	 áreas,	 observado	 o	
disposto	 nos	 arts.	 146,	 III,	 e	 150,	 I	 e	 III,	 e	 sem	
prejuízo	do	previsto	no	art.	195,	§	6º,	relativamente	
às	contribuições	a	que	alude	o	dispositivo.	
§	 1º	 A	 União,	 os	 Estados,	 o	 Distrito	 Federal	 e	 os	
Municípios	instituirão,	por	meio	de	lei,	contribuições	
para	 custeio	 de	 regime	 próprio	 de	 previdência	
social,	 cobradas	 dos	 servidores	 ativos,	 dos	
aposentados	 e	 dos	 pensionistas,	 que	 poderão	 ter	
alíquotas	 progressivas	 de	 acordo	 com	 o	 valor	 da	
base	 de	 contribuição	 ou	 dos	 proventos	 de	
aposentadoria	e	de	pensões.												
§	 1º-A.	 Quando	 houver	 déficit	 atuarial,	 a	
contribuição	 ordinária	 dos	 aposentados	 e	
pensionistas	 poderá	 incidir	 sobre	 o	 valor	 dos	
proventos	 de	 aposentadoria	 e	 de	 pensões	 que	
supere	o	salário-mínimo.				
	
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13 
§	 1º-B.	 Demonstrada	 a	 insuficiência	 da	 medida	
prevista	no	§	1º-A	para	equacionar	o	déficit	atuarial,	
é	 facultada	 a	 instituição	 de	 contribuição	
extraordinária,	no	âmbito	da	União,	dos	servidores	
públicos	 ativos,	 dos	 aposentados	 e	 dos	
pensionistas.												
§	1º-C.	A	contribuição	extraordinária	de	que	trata	o	
§	1º-B	deverá	ser	 instituída	simultaneamente	com	
outras	 medidas	 para	 equacionamento	 do	 déficit	 e	
vigorará	por	período	determinado,	contado	da	data	
de	sua	instituição.					
§	 2º	 As	 contribuições	 sociais	 e	 de	 intervenção	 no	
domínio	 econômico	 de	 que	 trata	 o	caput	deste	
artigo:											
I	 -	 não	 incidirão	 sobre	 as	 receitas	 decorrentes	 de	
exportação;						
II	 -	 incidirão	 também	 sobre	 a	 importação	 de	
produtos	estrangeiros	ou	serviços;											
III	-	poderão	ter	alíquotas:									
a)	ad	 valorem	,	 tendo	 por	 base	 o	 faturamento,	 a	
receita	bruta	ou	o	valor	da	operação	e,	no	caso	de	
importação,	o	valor	aduaneiro;											
b)	 específica,	 tendo	por	base	a	unidade	de	medida	
adotada.								
§	3º	A	pessoa	natural	destinatária	das	operações	de	
importação	 poderá	 ser	 equiparada	 a	 pessoa	
jurídica,	na	forma	da	lei.					
§	 4º	 A	 lei	 definirá	 as	 hipóteses	 em	 que	 as	
contribuições	incidirão	uma	única	vez.				
Art.	149-A	CF/88	Os	Municípios	e	o	Distrito	Federal	
poderão	 instituir	 contribuição,	 na	 forma	 das	
respectivas	 leis,	 para	 o	 custeio	 do	 serviço	 de	
iluminação	 pública,	 observado	 o	 disposto	 no	 art.	
150,	I	e	III.						
Parágrafo	 único.	 É	 facultada	 a	 cobrança	 da	
contribuição	 a	 que	 se	 refere	 o	 caput,	 na	 fatura	 de	
consumo	de	energia	elétrica.	
Art.	154	CF/88	A	União	poderá	instituir:	
I	 -	 mediante	 lei	 complementar,	 impostos	 não	
previstos	no	artigo	anterior,	desde	que	sejam	não-
cumulativos	e	não	tenham	fato	gerador	ou	base	de	
cálculo	 próprios	 dos	 discriminados	 nesta	
Constituição;	
II	 -	 na	 iminência	 ou	 no	 caso	 de	 guerra	 externa,	
impostos	 extraordinários,	 compreendidos	 ou	 não	
em	 sua	 competência	 tributária,	 os	 quais	 serão	
suprimidos,	gradativamente,	cessadas	as	causas	de	
sua	criação.	
	
TRABALHO	
	
CONTRATO	DE	EMPREGO/TRABALHO	-		
	
Art.	 2	 CLT	 -	 Considera-se	 empregador	 a	 empresa,	
individual	ou	coletiva,	que,	assumindo	os	riscos	da	
atividade	 econômica,	 admite,	 assalaria	 e	 dirige	 a	
prestação	pessoal	de	serviço.	
§	1-	 Equiparam-se	 ao	 empregador,	 para	 os	 efeitos	
exclusivos	da	 relação	de	emprego,	 os	profissionais	
liberais,	 as	 instituições	 de	 beneficência,	 as	
associações	 recreativas	 ou	 outras	 instituições	 sem	
fins	 lucrativos,	que	admitirem	 trabalhadores	 como	
empregados.	
§	 2	Sempre	 que	 uma	 ou	 mais	 empresas,	 tendo,	
embora,	 cada	 uma	 delas,	 personalidade	 jurídica	
própria,	 estiverem	 sob	 a	 direção,	 controle	 ou	
administração	 de	 outra,	 ou	 ainda	 quando,	 mesmo	
guardando	 cada	 uma	 sua	 autonomia,	 integrem	
grupo	 econômico,	 serão	 responsáveis	
solidariamente	 pelas	 obrigações	 decorrentes	 da	
relação	de	emprego.															
§	 3	Não	 caracteriza	 grupo	 econômico	 a	 mera	
identidade	 de	 sócios,	 sendo	 necessárias,	 para	 a	
configuração	do	grupo,	a	demonstração	do	interesse	
integrado,	 a	 efetiva	 comunhão	 de	 interesses	 e	 a	
atuação	conjunta	das	empresas	dele	integrantes.								
Art.	 3	 CLT	 -	 Considera-se	 empregado	 toda	 pessoa	
física	que	prestar	serviços	de	natureza	não	eventual	
a	empregador,	sob	a	dependência	deste	e	mediante	
salário.	
Parágrafo	único	-	Não	haverá	distinções	relativas	
à	espécie	de	emprego	e	à	condição	de	trabalhador,	
nem	entre	o	trabalho	intelectual,	técnico	e	manual.	
Art.	4	CLT	-	Considera-se	como	de	serviço	efetivo	o	
período	em	que	o	empregado	esteja	à	disposição	do	
empregador,	 aguardando	 ou	 executando	 ordens,	
salvo	 disposição	 especial	 expressamente	
consignada.	
§	 1	 Computar-se-ão,	 na	 contagem	 de	 tempo	 de	
serviço,	para	efeito	de	indenização	e	estabilidade,	os	
períodos	 em	que	o	 empregado	estiver	 afastado	do	
trabalho	prestando	serviço	militar	e	por	motivo	de	
acidente	do	trabalho.																		
§	 2	Por	 não	 se	 considerar	 tempo	 à	 disposição	 do	
empregador,	 não	 será	 computado	 como	 período	
extraordinário	 o	 que	 exceder	 a	 jornada	 normal,	
ainda	 que	 ultrapasse	 o	 limite	 de	 cinco	 minutos	
previsto	 no	§	 1o	do	 art.	 58	 desta	
Consolidação,	quando	o	empregado,	por	escolha	
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14 
própria,	 buscar	 proteção	 pessoal,	 em	 caso	 de	
insegurança	 nas	 vias	 públicas	 ou	 más	 condições	
climáticas,	bem	como	adentrar	ou	permanecer	nas	
dependências	 da	 empresa	 para	 exercer	 atividades	
particulares,	entre	outras:																		
I	-	práticas	religiosas;								
II	-	descanso;																	
III	-	lazer;																	
IV	-	estudo;																	
V	-	alimentação;																	
VI	-	atividades	de	relacionamento	social;																
VII	-	higiene	pessoal;																		
VIII	 -	 troca	 de	 roupa	 ou	 uniforme,	 quando	 não	
houver	 obrigatoriedade	 de	 realizar	 a	 troca	 na	
empresa.								
Art.	 6	CLT	 Não	 se	 distingue	 entre	 o	 trabalho	
realizado	 no	 estabelecimento	 do	 empregador,	 o	
executado	no	domicílio	do	empregado	e	o	realizado	
a	 distância,	 desde	 que	 estejam	 caracterizados	 os	
pressupostos	da	relação	de	emprego.																			
Parágrafo	 único.		 Os	 meios	 telemáticos	 e	
informatizados	de	 comando,	 controle	 e	 supervisão	
se	 equiparam,	 para	 fins	 de	 subordinação	 jurídica,	
aos	meios	pessoais	e	diretos	de	comando,	controle	e	
supervisão	do	trabalho	alheio.												
Art.	 7	 CLT	 Os	 preceitos	 constantes	 da	 presente	
Consolidação	 salvo	 quando	 fôr	 em	 cada	 caso,	
expressamente	 determinado	 em	 contrário,	não	 se	
aplicam:									
a)	aos	empregados	domésticos,	assim	considerados,	
de	 um	 modo	 geral,	 os	 que	 prestam	 serviços	 de	
natureza	 não-econômica	 à	 pessoa	 ou	 à	 família,	 no	
âmbito	residencial	destas;	
b)	 aos	 trabalhadoresrurais,	 assim	 considerados	
aqueles	que,	exercendo	funções	diretamente	ligadas	
à	agricultura	e	à	pecuária,	não	sejam	empregados	em	
atividades	 que,	 pelos	 métodos	 de	 execução	 dos	
respectivos	 trabalhos	 ou	 pela	 finalidade	 de	 suas	
operações,	 se	 classifiquem	 como	 industriais	 ou	
comerciais;	
c)	aos	funcionários	públicos	da	União,	dos	Estados	e	
dos	Municípios	 e	 aos	 respectivos	 extranumerários	
em	serviço	nas	próprias	repartições;	
d)	aos	servidores	de	autarquias	paraestatais,	desde	
que	 sujeitos	 a	 regime	 próprio	 de	 proteção	 ao	
trabalho	 que	 lhes	 assegure	 situação	 análoga	 à	 dos	
funcionários	públicos.								
e)	aos	empregados	das	empresas	de	propriedade	da	
União	 Federal,	 quando	 por	 esta	 ou	 pelos	 Estados	
administradas,	salvo	em	se	tratando	daquelas	cuja	
propriedade	 ou	 administração	 resultem	 de	
circunstâncias	transitórias.	
f)	 às	 atividades	 de	 direção	 e	 assessoramento	 nos	
órgãos,	 institutos	 e	 fundações	 dos	 partidos,	 assim	
definidas	 em	 normas	 internas	 de	 organização	
partidária.						
Art.	 10-A.	 	O	 sócio	 retirante	 responde	
subsidiariamente	pelas	obrigações	trabalhistas	da	
sociedade	relativas	ao	período	em	que	figurou	como	
sócio,	 somente	 em	 ações	 ajuizadas	 até	 dois	 anos	
depois	 de	 averbada	 a	 modificação	 do	 contrato,	
observada	a	seguinte	ordem	de	preferência:																
I	-	a	empresa	devedora;									
II	-	os	sócios	atuais;	e							
III	-	os	sócios	retirantes.																						
Parágrafo	 único.	 	O	 sócio	 retirante	 responderá	
solidariamente	 com	 os	 demais	 quando	 ficar	
comprovada	 fraude	 na	 alteração	 societária	
decorrente	da	modificação	do	contrato	
Art.	 11	 CLT	 A	 pretensão	 quanto	 a	 créditos	
resultantes	 das	 relações	 de	 trabalho	prescreve	 em	
cinco	anos	para	os	trabalhadores	urbanos	e	rurais,	
até	o	limite	de	dois	anos	após	a	extinção	do	contrato	
de	trabalho.																				
I	-	(revogado);				
II	-	(revogado).			
§	1º	O	disposto	neste	artigo	não	se	aplica	às	ações	
que	tenham	por	objeto	anotações	para	fins	de	prova	
junto	à	Previdência	Social.																								
§	2	Tratando-se	de	pretensão	que	envolva	pedido	de	
prestações	 sucessivas	 decorrente	 de	 alteração	 ou	
descumprimento	do	pactuado,	a	prescrição	é	 total,	
exceto	 quando	 o	 direito	 à	 parcela	 esteja	 também	
assegurado	por	preceito	de	lei.															
§	3	A	 interrupção	da	prescrição	somente	ocorrerá	
pelo	ajuizamento	de	reclamação	trabalhista,	mesmo	
que	em	juízo	incompetente,	ainda	que	venha	a	ser	
extinta	sem	resolução	do	mérito,	produzindo	efeitos	
apenas	em	relação	aos	pedidos	idênticos.																					
Art.	11-A	CLT	Ocorre	a	prescrição	intercorrente	no	
processo	do	trabalho	no	prazo	de	dois	anos.					
§	1	A	 fluência	do	prazo	prescricional	 intercorrente	
inicia-se	 quando	 o	 exequente	 deixa	 de	 cumprir	
determinação	 judicial	 no	 curso	 da	
execução.																								
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15 
§	2	A	 declaração	 da	 prescrição	 intercorrente	 pode	
ser	 requerida	 ou	 declarada	 de	 ofício	 em	 qualquer	
grau	de	jurisdição.		
Art.	13	CLT	-	A	Carteira	de	Trabalho	e	Previdência	
Social	 é	 obrigatória	 para	 o	 exercício	 de	 qualquer	
emprego,	inclusive	de	natureza	rural,	ainda	que	em	
caráter	 temporário,	 e	 para	 o	 exercício	 por	 conta	
própria	de	atividade	profissional	remunerada.	
§	1º	-	O	disposto	neste	artigo	aplica-se,	igualmente,	
a	quem:																							
I	 -	 proprietário	 rural	 ou	 não,	 trabalhe	
individualmente	ou	em	regime	de	economia	familiar,	
assim	entendido	o	trabalho	dos	membros	da	mesma	
família,	 indispensável	 à	 própria	 subsistência,	 e	
exercido	 em	 condições	 de	 mútua	 dependência	 e	
colaboração;																					
II	 -	 em	 regime	 de	 economia	 familiar	 e	 sem	
empregado,	explore	área	não	excedente	do	módulo	
rural	ou	de	outro	limite	que	venha	a	ser	fixado,	para	
cada	 região,	 pelo	 Ministério	 do	 Trabalho	 e	
Previdência	Social.					
§	 2	 A	 Carteira	 de	 Trabalho	 e	 Previdência	 Social	
(CTPS)	obedecerá	aos	modelos	que	o	Ministério	da	
Economia	adotar.					
Art.	442	CLT	 -	Contrato	individual	de	trabalho	é	o	
acordo	tácito	ou	expresso,	correspondente	à	relação	
de	emprego.	
Parágrafo	 único	 -	 Qualquer	 que	 seja	 o	 ramo	 de	
atividade	 da	 sociedade	 cooperativa,	 não	 existe	
vínculo	 empregatício	 entre	 ela	 e	 seus	 associados,	
nem	entre	estes	e	os	tomadores	de	serviços	daquela.	
Art.	 442-A	 CLT.		 Para	 fins	 de	 contratação,	 o	
empregador	 não	 exigirá	 do	 candidato	 a	 emprego	
comprovação	 de	 experiência	 prévia	 por	 tempo	
superior	 a	 6	 (seis)	 meses	 no	 mesmo	 tipo	 de	
atividade.	
Art.	 443	 CLT	O	 contrato	 individual	 de	 trabalho	
poderá	 ser	 acordado	 tácita	 ou	 expressamente,	
verbalmente	ou	por	escrito,	por	prazo	determinado	
ou	 indeterminado,	 ou	 para	 prestação	 de	 trabalho	
intermitente.																			
§	1º	 -	 Considera-se	 como	de	prazo	determinado	o	
contrato	de	trabalho	cuja	vigência	dependa	de	termo	
prefixado	ou	da	execução	de	serviços	especificados	
ou	 ainda	 da	 realização	 de	 certo	 acontecimento	
suscetível	de	previsão	aproximada.						
§	 2º	 -	 O	 contrato	 por	 prazo	 determinado	 só	 será	
válido	em	se	tratando:													
							
a)	 de	 serviço	 cuja	 natureza	 ou	 transitoriedade	
justifique	a	predeterminação	do	prazo;																				
b)	 de	 atividades	 empresariais	 de	 caráter	
transitório;																				
c)	de	contrato	de	experiência.																	
§	 3	Considera-se	 como	 intermitente	 o	 contrato	 de	
trabalho	 no	 qual	 a	 prestação	 de	 serviços,	 com	
subordinação,	 não	 é	 contínua,	 ocorrendo	 com	
alternância	de	períodos	de	prestação	de	serviços	e	
de	 inatividade,	 determinados	 em	 horas,	 dias	 ou	
meses,	independentemente	do	tipo	de	atividade	do	
empregado	 e	 do	 empregador,	 exceto	 para	 os	
aeronautas,	regidos	por	legislação	própria.						
Art.	444	CLT	 -	As	relações	contratuais	de	trabalho	
podem	 ser	 objeto	 de	 livre	 estipulação	 das	 partes	
interessadas	 em	 tudo	 quanto	 não	 contravenha	 às	
disposições	de	proteção	ao	 trabalho,	aos	contratos	
coletivos	que	lhes	sejam	aplicáveis	e	às	decisões	das	
autoridades	competentes.	
Parágrafo	único.		A	livre	estipulação	a	que	se	refere	
o	caput	deste	artigo	aplica-se	às	hipóteses	previstas	
no	art.	 611-A	 desta	 Consolidação,	 com	 a	 mesma	
eficácia	 legal	 e	 preponderância	 sobre	 os	
instrumentos	 coletivos,	 no	 caso	 de	 empregado	
portador	de	diploma	de	nível	superior	e	que	perceba	
salário	 mensal	 igual	 ou	 superior	 a	 duas	 vezes	 o	
limite	 máximo	 dos	 benefícios	 do	 Regime	 Geral	 de	
Previdência	Social.	
Art.	 445	 CLT	 -	 O	 contrato	 de	 trabalho	 por	 prazo	
determinado	não	poderá	ser	estipulado	por	mais	de	
2	 (dois)	 anos,	 observada	 a	 regra	 do	art.	
451.																			
Parágrafo	 único.	 O	 contrato	 de	 experiência	 não	
poderá	exceder	de	90	(noventa)	dias.	
Art.	 452	 CLT-	 Considera-se	 por	 prazo	
indeterminado	todo	contrato	que	suceder,	dentro	de	
6	 (seis)	 meses,	 a	 outro	 contrato	 por	 prazo	
determinado,	salvo	 se	a	expiração	deste	dependeu	
da	 execução	 de	 serviços	 especializados	 ou	 da	
realização	de	certos	acontecimentos.	
Art.	452-A	CLT	O	contrato	de	trabalho	intermitente	
deve	 ser	 celebrado	 por	 escrito	 e	 deve	 conter	
especificamente	o	valor	da	hora	de	trabalho,	que	não	
pode	ser	inferior	ao	valor	horário	do	salário	mínimo	
ou	 àquele	 devido	 aos	 demais	 empregados	 do	
estabelecimento	 que	 exerçam	 a	mesma	 função	 em	
contrato	intermitente	ou	não.								
	
									
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16§	1	O	empregador	convocará,	por	qualquer	meio	de	
comunicação	 eficaz,	 para	 a	 prestação	 de	 serviços,	
informando	 qual	 será	 a	 jornada,	 com,	 pelo	menos,	
três	dias	corridos	de	antecedência.	
§	 2	Recebida	 a	 convocação,	 o	 empregado	 terá	 o	
prazo	de	um	dia	útil	para	responder	ao	chamado,	
presumindo-se,	no	silêncio,	a	recusa.																					
§	 3	A	 recusa	 da	 oferta	 não	 descaracteriza	 a	
subordinação	 para	 fins	 do	 contrato	 de	 trabalho	
intermitente.	
Art.	 507-A	 CLT	 	Nos	 contratos	 individuais	 de	
trabalho	 cuja	 remuneração	 seja	 superior	 a	 duas	
vezes	 o	 limite	 máximo	 estabelecido	 para	 os	
benefícios	 do	 Regime	 Geral	 de	 Previdência	 Social,	
poderá	 ser	 pactuada	 cláusula	 compromissória	 de	
arbitragem,	desde	que	por	iniciativa	do	empregado	
ou	 mediante	 a	 sua	 concordância	 expressa,	 nos	
termos	 previstos	 na	 Lei	 no	9.307,	 de	 23	 de	
setembro	de	1996.			
SUMULA	 12	 TST	 -	 As	 anotações	 apostas	 -pelo	
empregador	na	carteira	profissional	do	empregado	
não	geram	presunção	"juris	et	de	jure",	mas	apenas	
"juris	tantum".	
SUMULA	331	TST	
I	 -	 A	 contratação	 de	 trabalhadores	 por	 empresa	
interposta	 é	 ilegal,	 formando-se	 o	 vínculo	
diretamente	com	o	 tomador	dos	serviços,	 salvo	no	
caso	 de	 trabalho	 temporário.	
		
II	-	A	contratação	irregular	de	trabalhador,	mediante	
empresa	interposta,	não	gera	vínculo	de	emprego	
com	 os	 órgãos	 da	 Administração	 Pública	 direta,	
indireta	 ou	 fundacional.	
		
III	-	Não	forma	vínculo	de	emprego	com	o	tomador	
a	 contratação	 de	 serviços	 de	 vigilância	 e	 de	
conservação	 e	 limpeza,	 bem	 como	 a	 de	 serviços	
especializados	ligados	à	atividade-meio	do	tomador,	
desde	 que	 inexistente	 a	 pessoalidade	 e	 a	
subordinação	 direta.	
		
IV	-	O	inadimplemento	das	obrigações	trabalhistas,	
por	 parte	 do	 empregador,	 implica	 a	
responsabilidade	 subsidiária	 do	 tomador	 dos	
serviços	quanto	àquelas	obrigações,	desde	que	haja	
participado	da	relação	processual	e	conste	também	
do	 título	 executivo	 judicial.	
		
	
	
V	 -	 Os	 entes	 integrantes	 da	Administração	Pública	
direta	 e	 indireta	 respondem	subsidiariamente,	 nas	
mesmas	 condições	 do	 item	 IV,	 caso	 evidenciada	 a	
sua	 conduta	 culposa	 no	 cumprimento	 das	
obrigações	 da	 Lei	 n.º	 8.666,	 de	 21.06.1993,	
especialmente	na	 fiscalização	do	 cumprimento	das	
obrigações	 contratuais	 e	 legais	 da	 prestadora	 de	
serviço	 como	 empregadora.	 A	 aludida	
responsabilidade	 não	 decorre	 de	 mero	
inadimplemento	 das	 obrigações	 trabalhistas	
assumidas	 pela	 empresa	 regularmente	 contratada.	
		
VI	–	A	responsabilidade	subsidiária	do	tomador	de	
serviços	 abrange	 todas	 as	 verbas	 decorrentes	 da	
condenação	 referentes	 ao	 período	 da	 prestação	
laboral.	
SUMULA	 363	 TST	-	 A	 contratação	 de	 servidor	
público,	após	a	CF/1988,	sem	prévia	aprovação	em	
concurso	público,	encontra	óbice	no	respectivo	art.	
37,	 II	 e	 §	 2º,	 somente	 lhe	 conferindo	 direito	 ao	
pagamento	da	contraprestação	pactuada,	em	relação	
ao	número	de	horas	trabalhadas,	respeitado	o	valor	
da	hora	do	salário	mínimo,	e	dos	valores	referentes	
aos	depósitos	do	FGTS.	
SUMULA	 386	 TST	 -	 Preenchidos	 os	 requisitos	 do	
art.	 3º	 da	 CLT,	 é	 legítimo	 o	 reconhecimento	 de	
relação	de	emprego	entre	policial	militar	e	empresa	
privada,	 independentemente	 do	 eventual	
cabimento	 de	 penalidade	 disciplinar	 prevista	 no	
Estatuto	do	Policial	Militar.		
	
EMPREGADO	-		
	
Art.	3º	CLT	-	Considera-se	empregado	toda	pessoa	
física	que	prestar	serviços	de	natureza	não	eventual	
a	empregador,	sob	a	dependência	deste	e	mediante	
salário.	
Parágrafo	único	-	Não	haverá	distinções	relativas	
à	espécie	de	emprego	e	à	condição	de	trabalhador,	
nem	entre	o	trabalho	intelectual,	técnico	e	manual.	
TELETRABALHO:	
Art.	 75-B	 CLT	 Considera-se	 teletrabalho	 a	
prestação	de	serviços	preponderantemente	fora	das	
dependências	 do	 empregador,	 com	 a	 utilização	 de	
tecnologias	 de	 informação	 e	 de	 comunicação	 que,	
por	sua	natureza,	não	se	constituam	como	trabalho	
externo.																		
	
	
	
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17 
Parágrafo	 único.	 	O	 comparecimento	 às	
dependências	do	 empregador	para	 a	 realização	de	
atividades	 específicas	 que	 exijam	 a	 presença	 do	
empregado	no	estabelecimento	não	descaracteriza	
o	regime	de	teletrabalho.			
Art.	 75-C	 CLT	 A	 prestação	 de	 serviços	 na	
modalidade	 de	 teletrabalho	 deverá	 constar	
expressamente	do	 contrato	 individual	 de	 trabalho,	
que	especificará	as	atividades	que	serão	realizadas	
pelo	empregado.																	
§	1	Poderá	 ser	 realizada	 a	 alteração	 entre	 regime	
presencial	e	de	teletrabalho	desde	que	haja	mútuo	
acordo	 entre	 as	 partes,	 registrado	 em	 aditivo	
contratual.	
§	2	Poderá	 ser	 realizada	a	alteração	do	 regime	de	
teletrabalho	para	o	presencial	por	determinação	do	
empregador,	 garantido	 prazo	 de	 transição	mínimo	
de	 quinze	 dias,	 com	 correspondente	 registro	 em	
aditivo	contratual.																		
Art.	 75-D	 CLT	 As	 disposições	 relativas	 à	
responsabilidade	 pela	 aquisição,	 manutenção	 ou	
fornecimento	 dos	 equipamentos	 tecnológicos	 e	 da	
infraestrutura	necessária	e	adequada	à	prestação	do	
trabalho	 remoto,	 bem	 como	 ao	 reembolso	 de	
despesas	 arcadas	 pelo	 empregado,	 serão	 previstas	
em	contrato	escrito.																	
Parágrafo	 único.	 	As	 utilidades	 mencionadas	
no	caput	deste	artigo	não	integram	a	remuneração	
do	empregado.	
Art.	 62	 CLT	 -	 Não	 são	 abrangidos	 pelo	 regime	
previsto	neste	capítulo:	
III	-	os	empregados	em	regime	de	teletrabalho.		
Art.	 1º	 LC	 150/2015	Ao	 empregado	 doméstico,	
assim	 considerado	 aquele	 que	 presta	 serviços	 de	
forma	contínua,	subordinada,	onerosa	e	pessoal	e	de	
finalidade	 não	 lucrativa	 à	 pessoa	 ou	 à	 família,	 no	
âmbito	residencial	destas,	por	mais	de	2	(dois)	dias	
por	 semana,	 aplica-se	 o	 disposto	 nesta	 Lei.	
	
Parágrafo	 único.	É	vedada	 a	 contratação	de	menor	
de	18	(dezoito)	anos	para	desempenho	de	trabalho	
doméstico,	de	acordo	com	a	Convenção	nº	182,	de	
1999,	 da	 Organização	 Internacional	 do	 Trabalho	
(OIT)	e	com	o	Decreto	nº	6.481,	de	12	de	junho	de	
2008.	
Art.	 10	 LC	 150/2015	É	 facultado	 às	 partes,	
mediante	 acordo	 escrito	 entre	 essas,	 estabelecer	
horário	de	 trabalho	de	12	 (doze)	horas	 seguidas	
por	 36	 (trinta	 e	 seis)	 horas	 ininterruptas	 de	
descanso,	
	
observados	 ou	 indenizados	 os	 intervalos	 para	
repouso	 e	 alimentação.	
	
§	1º	A	remuneração	mensal	pactuada	pelo	horário	
previsto	 no	caput	deste	 artigo	 abrange	 os	
pagamentos	 devidos	 pelo	 descanso	 semanal	
remunerado	 e	 pelo	 descanso	 em	 feriados,	 e	 serão	
considerados	 compensados	 os	 feriados	 e	 as	
prorrogações	de	trabalho	noturno,	quando	houver,	
de	 que	 tratam	 o	 art.	 70	 e	 o	 §	 5º	 do	 art.	 73	 da	
Consolidação	das	Leis	do	Trabalho	(CLT),	aprovada	
pelo	Decreto-Lei	nº	5.452,	de	1º	de	maio	de	1943,	e	
o	art.	9º	da	Lei	nº	605,	de	5	de	janeiro	de	1949.	
Art.	 7º	 CF/88	 São	 direitos	 dos	 trabalhadores	
urbanos	 e	 rurais,	 além	 de	 outros	 que	 visem	 à	
melhoria	de	sua	condição	social:	
XIII	 -	 duração	 do	 trabalho	 normal	 não	 superior	 a	
oito	horas	diárias	e	quarenta	e	quatro	semanais,	
facultada	a	compensação	de	horários	e	a	redução	da	
jornada,	mediante	acordo	ou	convenção	coletiva	de	
trabalho;		
XVI	 -	 remuneração	 do	 serviço	 extraordinário	
superior,	no	mínimo,	em	cinquenta	por	cento	à	do	
normal;	
XXXIII	-	proibição	de	trabalho	noturno,	perigoso	ou	
insalubre	 a	 menores	 de	 dezoito	 e	 de	 qualquer	
trabalho	 a	 menores	 de	 dezesseis	 anos,	 salvo	 na	
condição	de	aprendiz,	a	partir	de	quatorze	anos;	
	
EMPREGADOR	–		
	
Art.	 2	 CLT	 -	 Considera-se	 empregador	 a	 empresa,	
individual	ou	coletiva,	que,assumindo	os	riscos	da	
atividade	 econômica,	 admite,	 assalaria	 e	 dirige	 a	
prestação	pessoal	de	serviço.	
§	1	 -	Equiparam-se	ao	empregador,	para	os	efeitos	
exclusivos	da	 relação	de	emprego,	 os	profissionais	
liberais,	 as	 instituições	 de	 beneficência,	 as	
associações	 recreativas	 ou	 outras	 instituições	 sem	
fins	 lucrativos,	que	admitirem	 trabalhadores	 como	
empregados.	
§	 2	Sempre	 que	 uma	 ou	 mais	 empresas,	 tendo,	
embora,	 cada	 uma	 delas,	 personalidade	 jurídica	
própria,	 estiverem	 sob	 a	 direção,	 controle	 ou	
administração	 de	 outra,	 ou	 ainda	 quando,	 mesmo	
guardando	 cada	 uma	 sua	 autonomia,	 integrem	
grupo	 econômico,	 serão	 responsáveis	
solidariamente	 pelas	 obrigações	 decorrentes	 da	
relação	de	emprego.																	
	
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§	 3o	Não	 caracteriza	 grupo	 econômico	 a	 mera	
identidade	 de	 sócios,	 sendo	 necessárias,	 para	 a	
configuração	do	grupo,	a	demonstração	do	interesse	
integrado,	 a	 efetiva	 comunhão	 de	 interesses	 e	 a	
atuação	conjunta	das	empresas	dele	integrantes.								
Art.	 10-A	 CLT	 O	 sócio	 retirante	 responde	
subsidiariamente	pelas	obrigações	trabalhistas	da	
sociedade	relativas	ao	período	em	que	figurou	como	
sócio,	 somente	 em	 ações	 ajuizadas	 até	 dois	 anos	
depois	 de	 averbada	 a	 modificação	 do	 contrato,	
observada	a	seguinte	ordem	de	preferência:																
I	-	a	empresa	devedora;								
II	-	os	sócios	atuais;	e													
III	-	os	sócios	retirantes.																						
Parágrafo	 único.	 	O	 sócio	 retirante	 responderá	
solidariamente	 com	 os	 demais	 quando	 ficar	
comprovada	 fraude	 na	 alteração	 societária	
decorrente	da	modificação	do	contrato.	
Art.	29	CLT		O	empregador	terá	o	prazo	de	5	(cinco)	
dias	 úteis	 para	 anotar	 na	 CTPS,	 em	 relação	 aos	
trabalhadores	 que	 admitir,	 a	 data	 de	 admissão,	 a	
remuneração	 e	 as	 condições	 especiais,	 se	 houver,	
facultada	a	adoção	de	sistema	manual,	mecânico	ou	
eletrônico,	conforme	instruções	a	serem	expedidas	
pelo	Ministério	da	Economia.														
§	 1º	 As	 anotações	 concernentes	 à	 remuneração	
devem	especificar	 o	 salário,	 qualquer	que	 seja	 sua	
forma	 de	 pagamento,	 seja	 ele	 em	 dinheiro	 ou	 em	
utilidades,	bem	como	a	estimativa	da	gorjeta.	
§	 2º	 -	 As	 anotações	 na	 Carteira	 de	 Trabalho	 e	
Previdência	Social	serão	feitas:																			
a)	na	data-base;																				
b)	 a	 qualquer	 tempo,	 por	 solicitação	 do	
trabalhador;													
c)	no	caso	de	rescisão	contratual;	ou																				
d)	 necessidade	 de	 comprovação	 perante	 a	
Previdência	Social.		
Art.	 442-A	 CLT	Para	 fins	 de	 contratação,	 o	
empregador	 não	 exigirá	 do	 candidato	 a	 emprego	
comprovação	 de	 experiência	 prévia	 por	 tempo	
superior	 a	 6	 (seis)	 meses	 no	 mesmo	 tipo	 de	
atividade.	
Art.	 448-A	 CLT	 Caracterizada	 a	 sucessão	
empresarial	ou	de	empregadores	prevista	nos	arts.	
10	e	448	 desta	 Consolidação,	 as	 obrigações	
trabalhistas,	inclusive	as	contraídas	à	época	em	que	
os	empregados	trabalhavam	para	a	empresa	
	
sucedida,	são	de	responsabilidade	do	sucessor.	
SUMULA	129	TST	-	A	prestação	de	serviços	a	mais	
de	 uma	 empresa	 do	 mesmo	 grupo	 econômico,	
durante	 a	 mesma	 jornada	 de	 trabalho,	 não	
caracteriza	a	coexistência	de	mais	de	um	contrato	de	
trabalho,	salvo	ajuste	em	contrário.	
 
DIA	06	
 
ÉTICA	PROFISSIONAL	
	
(utilizar	legislação	de	ética	esquematizada)		
	
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