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§ 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito 
que serão aplicadas na arbitragem, desde que não haja 
violação aos bons costumes e à ordem pública.
§ 2º Poderão, também, as partes convencionar que a 
arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, 
nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio.
A arbitragem não afronta o princípio da inafastabilidade 
da jurisdição previsto no art. 5º, XXXV, da CF/88: "a lei 
não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou 
ameaça a direito".
A jurisdição e a arbitragem são plenamente 
constitucionais, afirmando que a aplicação da garantia 
constitucional da inafastabilidade é naturalmente 
condicionada à vontade das partes. 
ARBITRAGEM
A arbitragem é um meio 
alternativo de solução de 
conflitos, fundada em 2 
elementos principais:
Lei de Arbitragem - Lei 9.307/1996 disciplina 
essa forma de solução de conflitos, 
privativa dos conflitos disponíveis. 
A) As partes escolhem um terceiro de 
sua confiança que será responsável 
pela solução do de interesse.
B) A decisão desse terceiro é 
impositiva, o que significa que resolve 
o conflito independentemente da 
vontade das partes .
Art. 2º da lei 9.307/1996 - A arbitragem poderá ser 
de direito ou de eqüidade, a critério das partes.
Art. 3º do CPC/15 dispõe: 
Art. 3º - Não se excluirá da apreciação 
jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1º É permitida a arbitragem, na 
forma da lei.
§ 2º O Estado promoverá, sempre que 
possível, a solução consensual dos 
conflitos.
É interessante o artigo 3º do 
CPC/15 trazer expresso em sua 
redação que os conflitos de 
interesses são vonlutariamente 
submetidos a solução arbitral.
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ARBITRAGEM
Quem pode ser 
Arbitro?
Segundo a lei arbitral no seu 
Art. 13. "Pode ser árbitro 
qualquer pessoa capaz e 
que tenha a confiança das 
partes" .
Art. 13, § 6º da Lei 9.307/1996: 
"No desempenho de sua função, 
o árbitro deverá proceder com 
imparcialidade, 
independência, competência, 
diligência e discrição" .
Qual o dever do 
Arbitro?
Quem está impedido de 
ser Arbitro?
Art. 14 da Lei 9.307/1996. 
"Estão impedidos de funcionar 
como árbitros as pessoas que 
tenham, com as partes ou com o 
litígio que lhes for submetido, 
algumas das relações que 
caracterizam os casos de 
impedimento ou suspeição de 
juízes, aplicando-se-lhes, no que 
couber, os mesmos deveres e 
responsabilidades, conforme 
previsto no Código de Processo 
Civil".
 Carta Arbitral?
Art. 22-C. O árbitro ou o tribunal 
arbitral poderá expedir carta arbitral 
para que o órgão jurisdicional nacional 
pratique ou determine o cumprimento, 
na área de sua competência territorial, 
de ato solicitado pelo árbitro.
Parágrafo único. No cumprimento da 
carta arbitral será observado o segredo 
de justiça, desde que comprovada a 
confidencialidade estipulada na 
arbitragem.
A carta arbitral é um mecanismo 
de cooperação entre a jurisdição 
arbitral e estatal, onde o árbitro ou 
Tribunal arbitral pode solicitar a 
cooperação do Poder Judiciário, 
na área de sua competência, para 
prática de determinado ato.
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Lei 9.307/1996
Sentença arbitral Do Reconhecimento e 
Execução de Sentenças
Arbitrais 
Estrangeiras
No parágrafo único do art. 34 
da lei de arbitragem, dispõe 
que "considera-se sentença 
arbitral estrangeira a que 
tenha sido proferida fora do 
território nacional.
Art. 34. A sentença arbitral estrangeira será 
reconhecida ou executada no Brasil de 
conformidade com os tratados internacionais 
com eficácia no ordenamento interno e, na 
sua ausência, estritamente de acordo com 
os termos desta Lei.
Art. 23.A sentença arbitral será 
proferida no prazo estipulado 
pelas partes. Nada tendo sido 
convencionado, o prazo para a 
apresentação da sentença é de 
seis meses, contado da 
instituição da arbitragem ou da 
substituição do árbitro.
Quais os requisitos obrigatórios 
da Sentença Arbitral?
I - o relatório, que conterá os nomes das 
partes e um resumo do litígio;
II - os fundamentos da decisão, onde 
serão analisadas as questões de fato e de 
direito, mencionando-se, expressamente, 
se os árbitros julgaram por eqüidade;
III - o dispositivo, em que os árbitros 
resolverão as questões que lhes forem 
submetidas e estabelecerão o prazo para o 
cumprimento da decisão, se for o caso; e
IV - a data e o lugar em que foi proferida.
Art. 27. A sentença arbitral 
decidirá sobre a 
responsabilidade das partes 
acerca das custas e despesas 
com a arbitragem, bem como 
sobre verba decorrente de 
litigância de má-fé, se for o 
caso, respeitadas as 
disposições da convenção de 
arbitragem, se houver.
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