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2ºAula Reflexões sobre comportamentos e consciência ética Que bom tê-los aqui! Iremos dar continuidade aos assuntos abordados discorrermos sobre as reflexões sobre os comportamentos e consciência ética. Caso ao final desta aula vocês tenham alguma dúvida, poderão enviar seus questionamentos através das ferramentas “fórum” ou “quadro de aviso” e chat. Iremos inicialmente analisar os objetivos propostos e verificar as seções que serão estudadas no decorrer desta aula. Bom estudo!!! Boa aula! Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, o aluno será capaz de: • entender que cada ser humano é único no seu modo de ser e pensar; • ampliar novos entendimentos sobre assuntos antes considerados incorretos e hoje aceitos pela maioria como certos; • refletir sobre o papel de cada um no plano individual e coletivo; • perceber a importância da consciência ética nos aspectos do cotidiano; • desenvolver capacidade de julgamentos de situações do dia a dia. Teoria e Ética Geral e Contábil 14 Seções de estudo 1 - Introdução 2 - Ética prática1 - Introdução 2 - Ética Prática 3 - Consciência Ética 4 - Estudo de Caso Por mais que as pessoas vivam em grupos ou sociedades, elas não pensam da mesma forma, não têm opiniões idênticas, não acreditam nas mesmas coisas e não alinham seus objetivos e desejos. Cada ser humano é único em seus valores, crenças e interesses particulares. O homem é um ser social, pois vive em sociedade. Mas o que é sociedade? Você já parou para pensar sobre isso? Num sentido mais amplo, sociedade é a reunião de seres que vivem em grupo. Assim, as abelhas formam uma sociedade. A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que é, mas que não são fáceis de explicar quando alguém pergunta. Os problemas da ética nos aparecem todo dia. Vejamos um exemplo: Subornar um empregado de uma empresa é apenas um problema ético, apenas econômico ou tem os dois aspectos? (VALLS, 1994). Os valores éticos podem se transformar, mudar, assim como a sociedade sofre suas mutações ao longo do tempo. Há muitos ramos do conhecimento humano que levantam problemas éticos. Como exemplo: o poder da sedução, de encantamento, da música. A arte pode (ou deve) ser usada para condicionar o comportamento das pessoas? E o mandamento cristão do amor aos inimigos é considerado uma obrigação ética para todos? (VALLS, 1994). Muitas vezes um comportamento no passado considerado incorreto, impróprio, pode ser aceito sem maiores rumores em nossos dias atuais. A ética tem sido uma reflexão teórica sobre o comportamento vigente. Há muito pensador importante, principalmente hoje em dia, que considera que o estudo da ética é a região mais difícil, e aquela para a qual o pensamento, reflexivo e discursivo, está atualmente menos preparado. Mas então, o que fazer? Adotar como propunha Descartes, uma moral provisória para cuidar primeiro das questões teóricas, resolvendo as questões práticas do que jeito que der? Ou quem sabe seria melhor simplesmente ignorar as questões éticas, cuidando apenas dos assuntos técnicos, tais como: arranjar dinheiro, gozar o que for possível, conseguir força suficiente para dominar e não ser dominado... Ou que sabe não seria melhor ainda simplesmente deixar-se levar pelo sistema e pelos acontecimentos? Mas, neste caso, nós homens não estaríamos abdicando, renunciando ao nosso anseio de liberdade? (VALLS, 1994, p. 22-23). Tudo parece tão simples e que as respostas já estão prontas. Mas elas fidelizam cenas do dia a dia para o universo de profissionais e que muitas vezes a saída escolhida, nem sempre, é pela questão ética (VIEIRA, 2006). Agir eticamente e agir de acordo com o bem. A maneira como se definirá o que seja este bem, é um segundo problema, mas a opção entre o bem e o mal, distinção levantada já há alguns milênios, parece continuar válida (VALLS, 1994, p. 67). Alguns problemas que provocam reflexões, discussões e opiniões às vezes diversas: • papel da mulher/feminismo; • uso e abuso de animais; • direitos das crianças; • degradação do meio ambiente; • guerra e paz; • pesquisa em seres humanos; • direito à saúde; • alocação de recursos. “A prática ética deve fazer coincidir o plano do individual e do coletivo, uma vez, que para ser virtuosa, a ação deve visar o bem comum, indo ao encontro do interesse da coletividade” (SENAC-DN, 2004, p. 1). É certo que a prática da ética tem por objetivos facilitar a realização das pessoas, que ao se realizar em si mesmo, chegará à busca pelas ações do grupo social em que vive na perfeição de seus atos. Muitas vezes deparamos com dúvidas sobre quem demonstra ser mais ético: o homem ou a mulher? Vamos ver no texto abaixo: Quem é mais ético: o homem ou a mulher? Segundo pesquisa americana sobre as diferenças entre os sexos na hora de tomar decisões, é ela. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores entrevistaram 367 candidatos. Todos responderam como reagiriam diante de uma situação caso estivessem no comando de uma empresa. Os itens variavam numa escala entre o mais e o menos ético, mas que daria um resultado econômico melhor. Resultado? Além de tomar decisões mais éticas, as mulheres ainda estão mais preocupadas com as pessoas. “Ainda que não seja conclusivo, existem evidências de que as mulheres, em geral, tomam decisões mais “humanísticas” do que os homens”, afirma o estudo (VOCÊ S/A, 2003, p. 47). Coloquem em prática a sua reflexão sobre os questionamentos em torno da ética, existentes ao seu redor, no seu convívio profissional, familiar ou em outros locais, onde vocês estejam em contato com as pessoas. Discutam, ouçam as opiniões, façam indagações ao seu próximo sobre os mais diversos assuntos relacionados à ética e à moral. Procurem extrair das pessoas o que elas pensam ou como agiriam em determinadas situações, onde seria preciso colocar em prática a ética. 15 3 - Consciência ética Afinal, o que é preciso para termos uma melhor postura ética, diante das diversas situações com as quais nos confrontamos em nossas vidas? Vejamos um exemplo: Uma moça de 24 anos mora em uma palafita com o pai e duas irmãs. Ela e as duas outras jovens fazem biscates para garantir a alimentação diária, e para conseguir comprar remédios para o pai, idoso e em grau avançado de diabetes. Um dia, o pai tem uma crise. Sem dinheiro, para comprar o medicamento, a moça, decidida, entra em uma farmácia onde a substância fica em uma prateleira fora do balcão, ao alcance da mão. Ela a rouba. Agindo, assim, ela errou? Mas o que era mais importante: a sobrevivência de seu pai ou o valor que a drogaria perderia com o furto? Ou: a vida ou a propriedade privada (que também é um direito, afinal de contas)? Para resolvermos este impasse, é preciso recorrer então à consciência moral e aos valores que consideramos universais (SENAC-DN, 2003, p. 40-41). É preciso escolher entre uma e outra atitude decisória, através de nossos julgamentos e sermos responsáveis por nossas ações. Para isso é necessário reflexão, que muitas vezes só existirá a partir de nossas experiências, da vivência e relacionamentos com nosso semelhante. Um dos assuntos que merece um grande destaque, sem distinção alguma, é o respeito. Ele deve ser global e não apenas em relação a aqueles que nos rodeiam, mas aos desconhecidos e ao mundo. Vamos à leitura do desafio proposto pelo SENAC-DN (2003, p. 61): Como viver o respeito? O que pode, pela falta de consciência, ter sido confundido com atitude de submissão ou reverência, pode ganhar agora outra forma. Em lugar de acatamento, há outras maneiras de se respeitar as pessoas. Pense nas relações do seu dia-a-dia. Perceba como lida com os diferentes indivíduos com que se relaciona no cotidiano, principalmente o profissional. Suas reações são diferentes, dependendo do tipo de pessoa com que se trata? E para como os animais e as plantas, como se comporta? Observe-se: você pode descobrir importantes aspectos que dizem muitosobre sua ética em relação ao mundo. A ética prática é um campo muito vasto. Se atentarmos bem, há ramificações da ética na maior parte de nossas decisões. Considera-se um problema ético relevante quando um ser racional se defronta com ele. Há questões que muitas vezes defrontam diariamente conosco: • Quais são as nossas responsabilidades para com os menos favorecidos, miseráveis? • É correto tratarmos os animais como máquinas que produzem carne para nosso sustento? • Devemos usar papel não-reciclado? Outros problemas podem surgir diante de nossas vidas a qualquer momento, como aborto, eutanásia, etc. Portanto, diz respeito a todos, e qualquer decisão é preciso refletir sobre elas (SINGER, 2002). No que diz respeito à ética, a consciência apresenta sua face peculiar de observação que se estende desde o conceito até os pontos conflitantes de toda a prática social: “Para a filosofia, em nossos dias, a consciência resulta da relação íntima do homem consigo mesmo, ou seja, é fruto da conexão entre as capacidades do ‘ego’ (eu) e aquelas das energias espirituais, responsáveis pela nossa vida” (SÁ, 2001, p. 57). É por meio da consciência que surgem muitos pontos de vista, muitos conceitos e opiniões. A consciência também condena ou aprova nossos atos, através da autocrítica. A consciência ética... é estado decorrente de mente e espírito, através do qual só aceitamos modelos para a conduta, como efetivamos julgamentos próprios; ou ainda, condicionamos, mentalmente, para a realização dos fatos inspirados na conduta sadia para com nossos semelhantes em geral e os de nosso grupo em particular e também realizarmos críticas a tais condicionamentos (SÁ, 2001, p. 58). A ideia de que a questão ética seja retomada na sua plenitude pública impõe o reconhecimento de que o ser humano é capaz de exercer sua consciência moral e de responsabilizar-se pela sua conduta. Entende-se que o homem é capaz de avaliar a sua situação, consultar as normas impostas pela sociedade, interiorizar ou rejeitar algumas delas, enfim, decidir, fazer escolhas e assumir responsabilidade por essas escolhas realizadas (SENAC-DN, 2004). Devemos conduzir nosso interior ao princípio da justiça, do bem e da moral, projetando-nos para o mundo através da compreensão do homem, deixando de lado o “eu” e se colocando no mundo do “nós”, onde não seremos mais individuais e sim, sujeitos coletivos com valores éticos, com saber viver em busca de uma consciência ética para que possamos colher os frutos de uma sociedade harmonizada. Afirma Sá (2008) que a consciência é algo interior, mais complexo, representando uma das funções do cérebro em interação permanente com o corpo e o espírito. Figura 5 - A consciência ética Disponível em: <http://www.unicentro.br/graduacao/defil/>. Acesso em: 30 mai. 2009. Teoria e Ética Geral e Contábil 16 É preciso que cada um de nós desenvolva uma consciência ética de forma que possamos questionar se determinadas imposições que se colocam à nossa frente foram criadas para atender aos interesses da coletividade. A consciência ética que nos faz desconfiar se padrões de comportamento ou normas procura atender aos seus próprios interesses ou não. Qual é o papel da consciência numa escala de valores que são considerados supremos para a vida em sociedade? Por que nos remetermos sempre “à voz da consciência”? A consciência está sempre nos dizendo, em última estância, como um juiz interno, como julgar nossa conduta e a das outras pessoas (SENAC-DN, 2003). Não basta ao homem apenas aplicar conhecimentos e valores adquiridos. Como ser livre é preciso que ele aceite e confirme para si mesmo esses valores. Então, estará com poderes para fazer suas escolhas e tomar suas decisões éticas. A capacidade de reflexão exerce papel importante na formação da consciência ética. A reflexão é um ato psicológico e moral que deve ser feito antes de cada decisão, mediante a conduta ao juiz interno de cada um. Ao se tomar uma decisão, pois, deve- se ponderar, usar os instrumentos da razão, enfim, participar de um diálogo interno. Desta forma, assegurar-se-á a autocrítica necessária à construção da consciência ética (FIPECAFI, 1997, p. 131). No campo da ética, diferentemente do que ocorre em outros, a questão se dá em uma conduta objetiva de comportamento de grupo que deixa de lado o subjetivismo. Nesse aspecto, nossa conduta, fruto da consciência, passa por julgamentos próprios e também de terceiros. Não se trata simplesmente de olhar a si mesmo, apenas. Há uma correlação entre o que cada um absorve como um modelo para a conduta e o que sente por suas próprias convicções (SÁ, 2001). Segundo Sá (2001, p. 62): “mentir pode ser natural para quem não foi educado para a verdade, para quem não recebeu, em sua consciência, o modelo do verdadeiro, mas não o será perante terceiros”. Figura 6 - Objeção de consciência Disponível em: <http://palavrassussurradas.net/?cat=105>. Acesso em: 02 jun. 2009. Para adquirir uma consciência ética é necessário acreditar em valores, ter capacidade de reflexão e possuir senso de 4 - Estudo de caso Ultrapassando os limites do poder ________________________________________ Andréia trabalhava a (sic) mais de dois anos em uma das empresas da holding Caessa proprietária de diversas empresas das áreas agrícola e de mineração. Tinha uma boa relação com seu chefe Victor, quem considerava Andréia muito eficiente. Quando Victor foi promovido à gerência da holding, não duvidou em levá-la com ele. Isto coincidiu com o fato de que Andréia, que costumava ter problema de sobrepeso, emagreceu e começou a freqüentar a academia, todas as manhãs. No entanto, sempre chegava pontualmente, na hora fixada em seu contrato. Além disso, poucos meses depois, Andréia começou um relacionamento, razão pela qual deixou de ficar trabalhando até mais tarde, como fazia antes. De repente a relação entre Victor e Andréia, que antes funcionava às mil maravilhas, começou a ter problemas. Victor a convocava para reuniões às 8 horas da manhã, sabendo que a essa hora ela devia ir à academia, enquanto ele chegava depois das 10 horas. Além disso, todos os outros diretores demonstravam que estavam muito contentes com o trabalho de Andréia, enquanto Victor nunca parecia estar satisfeito e manifestava permanentemente seu descontentamento, inclusive chegou a dizer-lhe que trabalhava melhor quando era gorda. Andréia se sentia desolada e não entendia o que estava acontecendo. Ela continuava se esforçando ao máximo a cada trabalho realizado e sentia que não poderia aguentar por muito tempo essa situação. Algo havia mudado Certa manhã Victor chamou Andréia em sua sala e a repreendeu duramente por entender que ela havia elaborado muito mal uma informação, por não ter colocado a numeração das páginas. Ela perguntou se o resto estava bom e ele respondeu que ainda não tinha lido. Andréia sentiu que isto era mais do que poderia suportar. Seu trabalho não a motivava, chegava no horário e se retirava o antes possível. Tinha perdido (sic) o respeito que antes nutria por seu chefe. Tudo chegou a um limite insuportável quando Victor, muito bravo porque Andréia já não ficava além do horário, exigiu-lhe, sob ameaça de ser despedida, que chegasse mais cedo e saísse mais tarde. Andréia devia escolher entre seu trabalho e sua vida privada - e sua saúde- já que o que lhe estava sendo exigido significava deixar de ir à academia, comunidade. A crença em valores dá-se por assimilação de hábitos culturais e formas de procedimentos julgados corretamente a seu modo de vida. Para ser ético é preciso ter fé. A capacidade de reflexão é de suma importância para a formação da consciência ética. Pensar nos interesses dos outros constitui importante fator na formação da consciência ética (FIPECAPI, 1997). Diremos que o comportamento ético ou a pessoa ética envolve cuidados consigo e com os outros. Um médico não é ético quando não orienta a sua conduta parazelar em primeiro lugar da saúde de seu paciente, realizando seus objetivos em primeiro plano. Da mesma forma, um industrial é ético quando cuida para que resíduos de sua produção não afetem o ar, a água e nem os que trabalham em sua fábrica. Um contador público é ético, quando ao lidar com os recursos que se encontram em seu poder, zela para que seja bem aplicado, pois valoriza o que pertence à comunidade e ao povo (ZAJDSZNAJDER, 2001). 17 voltar a engordar e não dedicar tempo ao seu namorado. O resto da equipe, ciente da situação, tomou partido de Andréia, o que interferia na relação que mantinham com Victor, de modo que cada dia confiava menos nele, perdia o respeito por ele e lhe falava o mínimo possível, já que ninguém queria ficar trabalhando além do horário. Uma relação que virou pó Andréia era uma mulher muito esforçada e Victor lhe havia dado a oportunidade de se desenvolver, ao levá-la para ocupar um cargo melhor e com maiores desafios. Antes de todas essas mudanças sua relação era satisfatória. O que havia de errado? Além disso, Andréia sempre havia pensado que seu chefe estaria contente com seu emagrecimento e por ter iniciado um namoro, mas a partir destes fatos surgiram apenas reações negativas. A isso se acrescenta que, em razão do novo cargo que ocupava, Victor sofria muitas pressões e não estava certo de poder administrar esse problema. Sentia que necessitava, mais que nunca, exigir de Andréia que o ajudasse a superar essa dificuldade. Descrédito e desconfiança Como vemos, Victor, sufocado por novas exigências não conseguiu balancear a autoridade formal e informal e tentou exigir de Andréia que fizesse muito mais do esperado, exercendo poder sobre ela, caindo no mal uso da autoridade formal. Abusou de seu poder e, inclusive, maltratou-a psicologicamente. Não tinha nenhuma consideração por ela, não havia apreço pelas circunstâncias que envolviam a vida de sua colaboradora, que agora podia ser mais feliz em sua vida pessoal. Isto não só repercutia em Andréia, mas em toda a equipe. Ainda que todos continuassem cumprindo suas obrigações dentro do mínimo esperado, Victor já não lhes podia pedir que fizessem esforços adicionais. Eles haviam perdido a confiança em Victor e a motivação. Victor estava desacreditado perante seus colaboradores, como chefe. Por mais que impusesse sua autoridade formal, sem a informal, os empregados não o apoiavam nem se comprometiam com sua causa. Victor ficara só. Victor não compreendeu que para motivar Andréia não precisa impor-lhe seu poder. Que Andréia e seus colegas se motivariam na medida em que o respeitassem como pessoa e como chefe. Mas, Victor, não havia sido antes um chefe respeitável? O que o fizera mudar? Talvez agora pudesse questionar suas tentativas de impor sua autoridade e retomar uma boa relação de confiança com seus colaboradores. Finalmente havia chegado a perguntar-se se as mudanças em motivação e desempenho não se atribuíam às suas más reações. Seria tarde para Victor? Poderia consertar a situação? Fonte: La Tercera. Jornal Chileno. Ed. 13/08/2005 (eClass.cl) Escuela de Negócios de la Universidad Adolfo Ibanez). Tradução de Maria do Carmo Whitaker Disponível em: <http://www.eticaempresarial.com.br/>. Acesso em: 20 maio 2011. Retomando a aula Vamos que vamos!!! Vamos recordar o que já aprendemos até o momento? 1 – Introdução O homem é um ser social, pois vive em sociedade. Mas o que é sociedade? Você já parou para pensar sobre isso? Num sentido mais amplo, sociedade é a reunião de seres que vivem em grupo. Assim, as abelhas formam uma sociedade. Os valores éticos podem se transformar, mudar, assim como a sociedade sofre suas mutações ao longo do tempo. Há muitos ramos do conhecimento humano que levantam problemas éticos. Como exemplo: o poder da sedução, de encantamento, da música. A arte pode (ou deve) ser usada para condicionar o comportamento das pessoas? E o mandamento cristão do amor aos inimigos é considerado uma obrigação ética para todos? (VALLS, 1994) 2 – Ética Prática “Agir eticamente e agir de acordo com o bem. A maneira como se definirá o que seja este bem, é um segundo problema, mas a opção entre o bem e o mal, distinção levantada já há alguns milênios, parece continuar válida” (VALLS, 1994, p. 67). “A prática ética deve fazer coincidir o plano do individual e do coletivo, uma vez, que para ser virtuosa, a ação deve visar o bem comum, indo ao encontro do interesse da coletividade” (SENAC-DN, 2004, p. 14). Coloque em prática a sua reflexão sobre os questionamentos em torno da ética, existentes ao seu redor, no seu convívio profissional, familiar ou em outros locais, onde você esteja em contato com as pessoas. 3 – Consciência Ética “Para a filosofia, em nossos dias, a consciência resulta da relação íntima do homem consigo mesmo, ou seja, é fruto da conexão entre as capacidades do “ego” (eu) e aquelas das energias espirituais, responsáveis pela nossa vida” (SÁ, 2001, p. 57). A consciência ética é estado decorrente de mente e espírito, através do qual só aceitamos modelos para a conduta, como efetivamos julgamentos próprios; ou ainda, condicionamos, mentalmente, para a realização dos fatos inspirados na conduta sadia para com nossos semelhantes em geral e os de nosso grupo em particular e também realizarmos críticas a tais condicionamentos (SÁ, 2001, p. 58). 4 – Estudo de Caso Como vemos Victor, sufocado por novas exigências não conseguiu balancear a autoridade formal e informal e tentou exigir de Andréia que fizesse muito mais do esperado, exercendo poder sobre ela, caindo no mau uso da autoridade formal. Abusou de seu poder e, inclusive, maltratou-a psicologicamente. Não tinha nenhuma consideração por ela (Andréia), não havia apreço pelas circunstâncias que envolviam a vida de sua colaboradora, que agora podia ser mais feliz em sua vida pessoal. Isto não só repercutia em Andréia, mas em toda a equipe. Vale a pena Jogo limpo: como ser bem sucedido nos negócios sem mentir, enganar ou trapacear. “É hora de pôr um ponto final em tantos escândalos políticos, econômicos e sociais. Ninguém agüenta mais tantas mentiras, trapaças e maracutaias. É preciso jogar limpo, terminando com a impunidade. Jack Nadel, em Jogo limpo Vale a pena ler Teoria e Ética Geral e Contábil 18 Atitudebr – Disponível em: <http://www.atitudebr. com.br/>. Vale a pena acessar “Trapaceiros (Small Time Crooks)” Vale a pena assistir (1994), propõe o retorno de valores como credibilidade, confiança, honestidade, comprometimento, entre outros, revivendo e fortalecendo a ética como base nos negócios e relacionamentos bem-sucedidos”. Minhas anotações
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