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RESUMO PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

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RESUMO PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
PIAGET
Biologia, psicologia, filosofia no conceito do sujeito epistêmico.
Sujeito epistêmico: conceito que explica como se desenvolve a inteligência e como ocorre a aprendizagem no ser humano. Todos nós temos estruturas mentais comuns a nossa espécie que nos possibilita a construir conhecimento dos saberes mais simples aos mais complexos (observar, classificar, organizar, provar, fazer conexões, antecipar e concluir ações).
Desenvolvimento intelectual desde o nascimento é obra do sujeito e da sociedade.
Capacidade de aprender diretamente relacionada às oportunidades de troca.
Era interacionista, acreditava na interação sujeito/meio em que o desenvolvimento das estruturas mentais se inicia no nascimento, quando há o processo de troca com o universo ao seu redor.
Necessidade de postura ativa para aprender.
Conhecimento não cumulativo. Conhecimentos podem ser construídos ao mesmo tempo em que outros podem ser modificados ou superados.
Método clínico: compreensão livre de como a criança lida com os desafios. A fim de captar o raciocínio da criança, é pedido para que ela justifique suas respostas, e também dê contra-argumentos.
Observação: Estudo do comportamento infantil em situações naturais (até os dois anos).
Provas operatórias: questões propostas passam a ser apoiadas por ação, envolvendo a resolução de problemas.
Capacidade de aprender é construída pelo indivíduo à medida que a interação com o meio desequilibra (desafia), exigindo novas adaptações que possibilitam reequilibrar-se, numa caminhada evolutiva.
Defende-se a apresentação de situações-problemas que levem os educandos a investigar, discutir, refletir, levantar questões e formular hipóteses.
Assimilação: ação externa que consiste em utilizar os chamados esquemas de ação (formas como interagimos com o mundo, como classificar, ordenar, relacionar, etc.) para compreender as características de determinado conceito.
Acomodação: processo interno que diz respeito à construção de novas estruturas cognitivas (com base nas pré-existentes, mas ampliando-se).
Esquema: unidades estruturais por meio das quais o indivíduo intelectualmente organiza suas experiências e se adapta ao meio.
Mamar, sugar, puxar e prender são esquemas comuns no desenvolvimento da inteligência sensório-motora (em média, até 2 anos de idade). Imitar, representar e classificar é típico da inteligência pré-operatória (aproximadamente de 3 a 7 anos), assim como ordenar, relacionar e abstrair caracteriza o período operatório-concreto (de 8 a 11 anos). Já argumentar, deduzir e inferir aparece na estruturação da inteligência operatória formal (a partir dos 12 anos). É com base nesses esquemas que as pessoas constroem as estruturas mentais que possibilitam o aprendizado
ADAPTAÇÃO E EQUILÍBRIO
Referem-se ao processo de ampliação de conhecimentos, resultado de duas etapas indissociáveis: a assimilação (interação com o meio) e a acomodação.
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
Sensório-motor: 0-2 anos. Capacidade de perceber impulsos sensoriais e motores. Inteligência prática. (sucção, movimento dos olhos, etc.).
Pré-operatório: 2-6 anos. Aquisição da linguagem – Monólogo; Socializada. Egocentrismo (Criança não percebe uma realidade da qual não faça parte). Falta da capacidade de aderir a uma escala de referencia, condição que é necessária ao dialogo. Inteligência simbólica: animismo. Artificialismo. Coordenação motora fina (movimento de pinça com os dedos, permitindo a escrita).
 Operatório concreto: 6-10 anos. Declínio do egocentrismo (linguagem mais socializada, capacidade de levar em conta o ponto de vista do outro). Inteligência lógica ou concreta (habilidade de solucionar problemas concretos). Estados de conservação (massa, líquido, volume, peso, “copo de água”). Reversibilidade de pensamento (capacidade de pensar simultaneamente o estado inicial e o final de alguma transformação efetuada sobre o objeto). Permite a inteligência chegar à coerência, à objetividade. Tanto as buscas do conhecimento como da coerência não representam necessidades que se poderiam atribuir a um individuo isolado. A criança age a partir de necessidades decorrentes da vida social.
Lógico formal: a partir dos 10/11 anos. Inteligência abstrata (deduções lógicas podem ser feitas sem o apoio de objetos concretos). Presença do pensamento dedutivo, indutivo; científico (foco desvia do “é” para “poderia ser”). Eis a evolução do pensamento da criança, na medida em que consegue representar mentalmente situações que não são vivenciadas por elas, mas que são totalmente abstratas, situações que exigem raciocínio e concentração.
A assimilação e acomodação são processos necessários para a modificabilidade da inteligência, pois a criança passa progressivamente por vários estágios em que se observa o seu desenvolvimento cognitivo e a sua capacidade de adaptar-se ao meio, inicialmente, de forma primitiva pela inteligência sensório-motora. Até o pensamento formal que permite a reflexão acerca das operações e dos caminhos percorridas para resolução dessas operações.
Nos estágios de desenvolvimento cognitivo, há organização cambiante de estruturas mentais e o estado de equilíbrio entre as estruturas e o ambiente. 
O conhecimento nasce da interação com o meio então não é mais possível pensar em uma criança que só escuta, passivamente, a exposição dos conteúdos.
Todo estudante precisa enfrentar problemas para avançar. Não adianta o professor dizer como se resolve. Faz parte do aprendizado tentar soluções e experimentar hipóteses para superar desafios.

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