Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Doenças virais em gatos Doença Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção Leucose Felina (FELV) (Família Retroviridae) • Tumores: órgãos linfóides • Imunodeficiência: ✓estomatites ✓gengivites ✓piodermatites ✓pneumonia ✓toxoplasmose ✓peritonite infecciosa felina ✓rinotraqueíte ✓panleucopenia Filhotes: • lesões degenerativas e necróticas em órgãos linfóides • sinais: • anorexia • atrofia de timo • linfopenia • FeLV – Orofaringe: replicação inicial – Células mononucleares – viremia associada a célula – baço e sistema linfático: replicação secundária – medula óssea (hematopoiese) – células tronco de origem linfóide e mieloide – ADCC – Anemia e linfopenia • transmissão: horizontal, contato direto próximo • contato próximo • mordidas • via iatrogênica • picadas de pulgas • fonte: animais virêmicos • imunologia: infecção induz formação de anticorpos • clínico: sinais e histórico laboratorial • imunofluorescência: esfregaço sanguíneo- “buffy coat” – capa de leucócitos • ELISA - soro • PCR - sangue → “buffy coat” - – capa de leucócitos • isolar animais doentes • vacinas inativadas • programa de erradicação em criações • prevalência de FeLV gatos domésticos sozinhos 1% criações ou gatis pode chegar a 33% Leucose Felina (FELV) Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção Imunodeficiência Felina (FIV) (Família Retroviridae) • Modelo biológico para estudo de HIV; • cresce bem em células de felinos, pode ser isolado de sangue e órgãos linfóides, saliva e fluido cérebro- espinhal; • febre recorrente silenciosa de origem indeterminada • linfoadenopatia • leucopenia e anemia • perda de peso • alterações de comportamento Sinais no estágio terminal: • infecções oportunistas fungos e bactérias na boca, tecido periodontal, bochecha e língua • infecção trato urinário • dermatite e sinais neurológicos FIV + FeLV = 12% dos casos • longo período de incubação (anos); • doença evolui com diminuição progressiva de linfócitos CD4+ causando imunodeficiência. • Transmissão: contato direto próximo • mordidas, via iatrogênica e colostro • Imunidade: FIV induz produção de anticorpos. • Diagnóstico Laboratorial • Imunofluorescência: esfregaço sangue – “bufft coat” • PCR: genoma viral • Sorologia: ELISA • Macho não castrados: maior incidência de FIV • Animais com acesso à rua: RISCO • Isolar animais doentes • Programa de erradicação de FIV e FeLV em criações • Identificar e eliminar animais doentes • Monitorar população Imunodeficiência Felina (FIV) Peritonite Infecciosa Felina (PIF) Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção Peritonite Infecciosa Felina (Família Coronaviridae) • doença debilitante, progressiva e letal para felídeos • resistente no meio ambiente (temperatura e pH) • Doença imunomediada • Letalidade de quase 100% • Período de incubação longo (meses) • Curso: variável (1 a 8 semanas) • Jovens ou velhos + susceptíveis • Mutação: intestino → monócitos • Mutação do coronavírus entérico (proteína S) • Sinais iniciais: anorexia • febre crônica • mal estar • manifestações oculares e neurológicas (ocasionais) • Formas clínicas - reação de hipersensibilidade mediada por imunocomplexos • Lesões granulomatosas generalizadas • Efusiva ou “Úmida”: • acúmulo de fluidos nas cavidades abdominal, pleural e pericárdica • Não efusiva ou “Seca” • sem acúmulo de fluidos • Granulomas e necrose em órgãos, incluindo SNC Vírus – células epiteliais intestinais – macrófagos – linfonodos regionais - viremia associada a célula - Necroses perivasculares imunomediadas em serosas – omento, intestinos e rins – fígado, pulmão, coração e baço. • Clínico: sinais, histórico e lesões • Laboratorial: •Histopatologia: padrão-ouro – inflamação piogranulomatosa e vasculite •Bioquímicos: alterações nos níveis de proteínas séricas •Amostras: líquido peritonial (punção), tecidos alterados e sangue -> RT-PCR seguido de sequenciamento da protéína S •Imunofluorescência de macrófagos •Sorologia: difícil de interpretar • Tratamento paliativo com corticóides (prednisona) •isolar animais doentes •ambientes higienizados •evitar concentrações de gatos •controlar FIV e FeLV: evitar imunodepressão •vacina atenuada (via nasal) confere certa proteção Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção Panleucopeni a Felina (Família Parvoviridae) • gatos infectados eliminam vírus por vários meses • transmissão: horizontal e vertical (transplacentária) • inapetência • pêlo áspero • vômitos repetidos • diarreia profusa e sanguinolenta • Leucopenia • gatas prenhes: transtornos reprodutivos ▫ Abortos no inicio da gestação ▫ Final da gestação: filhotes com hipoplasia cerebelar Vírus → via oronasal → infecta orofaríngeo → replicação 1a. → viremia (40°C 24 h) → atinge outros tecidos → replicação 2a em células do sistema imune (alta taxa de multiplicação celular) com destruição de células de linfonodos, medula, timo e baço. → Causa diminuição de linfócitos, neutrófilos, monócitos e plaquetas → acentuada leucopenia. Formas •doença generalizada neonatal •panleucopenia •enterites • Laboratorial: • Hemaglutinação: pesquisa de vírus nas fezes • Imunofluorescência: pesquisa de antígenos virais em tecidos • SN e ELISA: soro - pareado • Isolamento viral: tecidos afetados • PCR: fezes, sangue, tecidos afetados • isolar animais doentes (semanas) • descontaminar ambiente: hidróxido de sódio 1%, formaldeído ou detergentes • vacinas atenuadas e inativadas (muito usadas) • filhotes: colostro e higiene Panleucopenia Felina Calivirose Felina Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção Calivirose Felina (Família Caliciviridae) • doença respiratória aguda de felinos menores de 1 ano de idade • período de incubação curto (2 dias) • conjuntivite • rinite • traqueíte • vesiculações e ulcerações de epitélio oral • febre, anorexia, letargia e corrimento nasal e ocular • Transmissão: direta e indireta • via aerossóis e contato com camas, pratos, gaiolas e tratadores • vírus eliminado → gatos doentes e convalescentes • Diagnóstico: clínico e confirmação laboratorial • Isolamento viral: suabe respiratório • ELISA: soro – pareado • RT-PCR: suabe oral • Diferencial de rinotraqueíte infecciosa felina • Tratamento: ATBs (inf secundárias) – NÃO USAR CORTICÓIDES • Prevenção e Controle • isolar animais doentes • descontaminar ambiente • vacinas (atenuadas e inativadas) protegem bem Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção Rinotraqueíte Infecciosa Felina (Família Herpesviridae) • doença respiratória aguda de felinos menores de 1 ano de idade ▫ soroprevalência em criações (50 a 70%) • período de incubação 1 a 2 dias • espirros e tosse • secreção nasal e ocular (serosa e abundante) • salivação espumante • dispnéia • anorexia, perda de peso e febre • ceratites com úlceras de córnea • Susceptíveis < de 4 semanas de idade ▫ severa rinotraqueíte + broncopneumonia → fatal • Gatos maiores de 6 semanas de idade ▫ doença branda ou subclínica • Fêmeas prenhes podem abortar → febre • Transmissão: direta e indireta (aerossóis) • Isolamento viral e PCR - suabe respiratório • SN e ELISA: sorologia pareada • Diferencial de calicivirose felina ▫ isolar animais doentes ▫ vacinas (inativadas e atenuadas) diminuem a doença mas não previnem infecção Rinotraqueíte Infecciosa Felina
Compartilhar