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Característica da Bactéria

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1 ESTRUTURAS, FORMAS E CARACTERÍSTICAS DA BACTÉRIA 
DANIELYFRAZÃO – MEDICINA - UNIFACS 
BACTÉRIAS: ESTRUTURA, FATORES DE 
VIRULÊNCIA E CRESCIMENTO BACTERIANO 
MORFOLOGIA DAS BACTÉRIAS: FORMAS E 
ARRANJOS BACTERIANOS 
Agrupadas em três tipos de morfológicos: 
Cocos, bacilos e espiralados. 
Forma de coco 
a) Coco: methanococcus 
b) Diplococo: Neisseria sp 
(gonococo) 
c) Tétrade: Deinococcus sp 
d) Estreptococo: Streptococcus sp 
e) Estafilococo: Staphylococcus sp 
 
a) Halobacterium 
 
b) Salmonella, causadora de aguda 
infecção intestinal em humanos 
 
Formas espiraladas 
Caracterizadas por células em espiral; 
dividem-se em: 
Espirilos – Possuem corpo rígido e 
movem-se à custa de flagelos externos 
Ex: Gênero Aquaspirillium 
Espiroquetas – São flexíveis e 
locomovem-se geralmente por contrações 
do citoplasma, podendo dar várias voltas 
completas em torno do próprio eixo: 
Ex: Genero Treponema  leptospira 
interrogans, causadora da leptospirose 
Formas de bacilo 
a) Bacilo único 
b) Diplobacilos 
c) Estreptobacilos 
Além desses três tipos morfológicos, 
existem algumas formas de transição 
Bacilos muito curtos: Cocobacilo 
Unidades celulares que se assemelham a 
uma virgula: Vibrião 
a) Vibrio cholarae, causador da 
cólera em humanos 
b) Vibrio vulnificus, agressiva 
bactéria carnívora 
Célula bacteriana 
 
PAREDE CELULAR 
Estrutura rígida presente em quase todas 
as bactérias, localizada acima da 
membrana citoplasmática. 
A principal função da parede celular é 
prevenir a ruptura das células 
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bacterianas quando a pressão da água 
dentro da célula é maior que fora dela. 
Ela também ajuda a manter a forma de uma 
bactéria e serve como ponto de ancoragem 
para os flagelos. 
COMPOSIÇÃO E CARCTERÍSTICAS 
A parede celular bacteriana é composta 
de uma rede macromolecular, denominada 
peptideoglicano que está presente 
isoladamente ou em combinação com outras 
substancias. 
O peptideoglicano consiste em um 
dissacarídeo repetitivo ligado por 
polipeptideos para formar uma rede que 
circunda e protege toda a célula. 
A porção dissacaridica é composta por 
monossacarídeos, denominados N-
acetilglicosamina (NAG), e ácido N-
acetilmuramico (NAM) que estão 
relacionadas à glicose. 
 
Constituição: Peptidioglicanos 
(responsáveis pela sua rigidez) 
CARACTERÍSTICAS TINTORIAS: 
As bactérias podem ser divididas em dois 
grandes grupos, com base na capacidade 
de suas paredes celulares fixarem o 
corante violeta cristal: 
As gram-positivas (que coram em roxo) e 
as gram-negativas (que coram em 
vermelho). 
A parede celular de bactérias Gram-
positivas é composta basicamente por 
peptideoglicano, que constitui uma 
espessa camada ao redor da célula e 
outros polímeros, como ácidos 
lipoteicóicos e polissacarídeos. 
 
Nas bactérias Gram-negativas o 
peptideoglicano constitui uma camada 
basal delgada, sobre a qual se encontra 
outra camada, denominada membrana 
externa que é composta por 
lipoproteínas, fosfolipídios, proteínas 
e lipopolissacarídeos. 
 
FLAGELOS 
São organelas (apêndices delgados) 
responsáveis pela locomoção das 
bactérias 
Classificadas como: 
I- Atríquias – sem flagelos 
II- Monotríquias (um único 
flagelo)  pseudômonas 
aeruginosa 
III- Anfitriquias (um flagelo em 
cada extremidade)  fetus 
venerealis 
IV- Iofotríquias (um tufo de 
flagelos em uma, ou em ambas 
as extremidades)  Spirilum 
volutans 
V- Peritríquias (apresentando 
flagelos ao longo de todo o 
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corpo bacteriano)  
salmonela 
PÊLOS 
Os pelos se originam dos corpúsculos 
basais na membrana citoplasmática e sua 
função parece estar relacionada com a 
troca de material genético durante a 
conjugação bacteriana (Fímbria sexual) 
com a aderência às superfícies mucosas. 
GLICOCÁLICE 
O glicocálice pode ser de natureza 
polissacaridica (um ou vários tipos de 
açucares como galactose, ramnose, 
glicana, ect) ou polipeptídica (ácido 
glutâmico), ligado à parede celular como 
um revestimento externo. 
Glicocálice organizado e acoplado 
firmemente à parede celular, recebe o 
nome de cápsula; desorganizado e sem 
qualquer e frouxamente acoplado à parede 
celular, recebe o nome de camada limosa 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
 Fina membrana que separa a parede 
celular do citoplasma; 
 Espessura 7,5 nanômetros 
 Composição: Bicamada 
fosfolipídica (20 a 30%) e 
proteínas (50 a 70%); 
Função: Permeabilidade seletiva da 
célula, atividade enzimática especifica 
e transporte de moléculas 
 
 Não apresenta esteróides em sua 
composição; 
 Sítio de numerosas enzimas do 
metabolismo respiratório das 
bactérias (mesmas funções das 
cristas mitocondriais); 
 Controla a divisão bacteriana 
através dos mesossomos 
CITOPLASMA 
Composto pela porção fluida e contem 
substancias dissolvidas e partículas 
(ribossomo e material nuclear ou 
nucleoide, rico em DNA) 
INCLUSÕES CITOPLASMÁTCAS 
Formações não vivas existentes no 
citoplasma, como grãos de amido, gotas 
de óleo, chamadas de grânulos (fonte de 
reserva ou energia) 
NUCLEÓIDE E PLASMÍDEOS 
Cromossomo bacteriano – genoma 
condensado 
Plasmídeos – moléculas de dna 
extracromossomal, geralmente 
circulares, contendo genes que conferem 
características adaptativas vantajosas 
ao microrganismo. 
REPRODUÇÃO BACTERIANA 
As bactérias geralmente reproduzem 
assexuadamente por fissão binaria ou 
cissiparidade 
RECOMBINAÇÃO GENÉTICA 
1- Transformação 
2- Conjugação ou 
3- Transdução 
Transformação: incorporação de 
fragmentos de DNA perdidos por outra 
bactéria que se rompeu. 
 
Conjugação: duas células bacterianas 
geneticamente diferentes trocam DNA 
através de pêlo sexual 
Transdução: moléculas de DNA são 
transferidas de uma bactéria para outra 
usando os vírus como vetores 
(bacteriófagos). 
Endósporos (esporos): formas dormentes 
de células bacterianas são produzidas 
por certas espécies de bactérias em 
situações de escassez de nutrientes. 
 4 ESTRUTURAS, FORMAS E CARACTERÍSTICAS DA BACTÉRIA 
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NUTRIÇÃO 
As bactérias podem ser divididas em 
classes fisiológicas dependendo da forma 
de obtenção de fontes de energia e 
carbono para a realização de suas 
atividades vitais: 
 Fototróficos – são organismos que 
utilizam a energia radiante (luz) 
como fonte. 
 Quimiotróficos – são organismos 
incapazes de utilizar a energia 
radiante; dependem da oxidação de 
compostos químicos para a 
obtenção de energia. 
 Heterotróficos – microrganismos 
que utilizam composto orgânico 
como fonte de carbono. Ex: 
carboidratos 
 Autotróficos – Microrganismos 
que utilizam composto inorgânico 
como fonte de carbono. Ex: CO2 
NUTRIENTES 
Macronutrientes 
 
Micronutrientes 
 
CRESCIMENTO DAS BACTÉRIAS 
Somatório dos processos metabólicos 
progressivos, que normalmente conduz à 
divisão (reprodução – divisão binária ou 
brotamento) com produção de duas células 
filhas a partir de uma bactéria. Assim, 
o crescimento é exponencial (crescimento 
logarítmico) 
 
FATORES LIMITANTES DO CRESCIMENTO 
BACTERIANO 
 Temperatura; 
 PH; 
 Pressão osmótica; 
 Oxigênio. 
TEMPERATURA 
Em temperaturas mais favoráveis para o 
crescimento, o número de divisões 
celulares por hora, chamada de taxa de 
crescimento, dobra para cada aumento de 
temperatura de 10ºC. 
Psicrófilos – temperatura ótima abaixo 
de 15ºC, suscetíveis de crescer a 0ºC 
Mesófilos – temperatura ótima 20-40C, 
maioria dos patógenos humanos 
Termófilos – temperatura ótima acima de 
45ºC 
PH 
 5 ESTRUTURAS, FORMAS E CARACTERÍSTICAS DA BACTÉRIA 
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OXIGÊNIO 
 
FATORES DE VIRULÊNCIA 
São estruturas, produtos ou estratégias que as 
bactérias utilizam
para “driblar” o sistema de 
defesa do hospedeiro e causar uma infecção, 
estes fatores incluem: 
1.Cápsula 
Alguns microrganismos (p. ex., certas 
cepas de pneumococo, meningococo, 
Haemophilus influenzae tipo b) têm uma 
cápsula que bloqueia a fagocitose, 
tornando esses organismos mais 
virulentos do que as cepas não 
encapsuladas. Mas os anticorpos 
opsônicos específicos contra a cápsula 
podem ligar-se à cápsula bacteriana e 
facilita a fagocitose. 
2. Enzimas 
Proteínas bacterianas com atividade 
enzimática (p. ex., protease, 
hialuronidase, neuraminidase, elastase, 
colagenase) facilitam a disseminação no 
tecido local. Microrganismos invasivos 
(p. ex., Shigella flexneri, Yersinia 
enterocolitica) podem penetrar e 
percorrer células eucarióticas intactas, 
facilitando a entrada através de 
superfícies mucosas. 
3. Toxinas 
Microrganismos podem liberar toxinas 
(denominadas exotoxinas), que são 
proteínas moleculares capazes de causar 
doença (p. ex., difteria, cólera, 
tétano, botulismo) ou aumentar sua 
gravidade. A maioria das toxinas liga-se 
a receptores específicos de células-alvo 
Outros fatores 
Alguns microrganismos são mais 
virulentos porque eles fazem o seguinte: 
•Prejudicam a produção de 
anticorpos 
•Resistem aos efeitos líticos do 
complemento sérico 
•Resistem às etapas oxidativas na 
fagocitose 
•Produzem superantígenos

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