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TEMA - A importância do uso da tecnologia no combate à criminalidade Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo garante o direito à segurança. Entretanto, a subutilização da tecnologia no combate à criminalidade impede que os brasileiros usufruam desse direito constitucional. Com efeito, a desconstrução da involução digital, bem como do despreparo do Estado são iniciativas capazes de fazer com que o problema seja tratado com a devida importância. Diante desse cenário, a desatualização da polícia dificulta o combate aos delitos. Nesse sentido, em 1996, o sequestro e a morte da menina Amber Hagerman motivaram os Estados Unidos a desenvolver um aviso sonoro capaz de comunicar o rapto de crianças, em massa e de forma sincronizada com as mídias sociais. Por sua vez, o Brasil ainda está distante da inteligência aplicada nos EUA, já que não possui a tecnologia necessária para solucionar os crimes de forma rápida e segura. Inclusive, como prova desse grave retrocesso, até 2019, não havia um cadastro unificado de pessoas desaparecidas para agilizar a resolução dos sequestros no Brasil. Assim, a falta de estratégias inovadores evidencia o atraso da nação verde-amarela, e, se a involução digital for a regra, o combate eficaz à criminalidade será a exceção. Ademais, a Quarta Revolução Industrial – marcada pelo surgimento da robótica – representa o estágio mais avançado da evolução digital e pode cooperar significativamente para as necessidades da atual geração. Ocorre que o Estado brasileiro se mostra desatualizado, já que utiliza pouco – ou nada – a inteligência artificial e a nanotecnologia proporcionadas pela Revolução 4.0. Nesse sentido, as inovações não recebem a devida importância, e as autoridades policiais combatem os crimes de forma analógica e retrógrada. Dessa forma, enquanto a polícia não for atualizada, o Brasil será obrigado a conviver com um dos mais graves problemas para os cidadãos: a criminalidade. É urgente, portanto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com os estados federativos ofereçam a atualização necessária à polícia, por meio de projetos estratégicos, como a compra de “drones” e de “softwares” avançados que sejam capazes de auxiliar no cotidiano dos agentes de segurança. Essa iniciativa teria a finalidade de mitigar o despreparo na resolução dos conflitos e de garantir que o Brasil seja uma nação segura e, de fato, de livre de qualquer forma de criminalidade. Professor Vinícius Oliveira
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