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ACLS - Bradicardia

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1 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Bradicardia 
Habilidades Médicas VI 
Bradicardia Sintomática 
A bradicardia é definida como uma 
frequência cardíaca inferior a 60 batimentos por 
minuto. Embora qualquer frequência cardíaca 
inferior a 60 batimentos por minuto seja 
considerada bradicardia, nem todos os indivíduos 
com bradicardia são sintomáticos ou apresentam 
um evento patológico. A bradicardia sintomática 
pode causar vários sinais e sintomas, incluindo: 
 Hipotensão 
 Edema pulmonar e congestão; 
 Ritmo anormal; 
 Desconforto torácico; 
 Falta de ar; 
 Estado mental agudamente alterado 
 Sinais de choque 
 Insuficiência cardíaca aguda 
OBS.: ficar atento aos pacientes com história de 
bradicardia e síncope. 
Antes de mais nada saber se a bradiarritmia 
é causa ou consequência: o coração está entrando 
em bradicardia por si só? Ou um quadro de 
hipóxia, hipovolemia, etc. está causando esse 
quadro? Se for um quadro secundário resultando 
em bradiarritmia, O PACIENTE NÃO VAI 
EVOLUIR COM MELHORA até resolução da 
causa base. 
Após a definir o quadro como causa ou 
consequência, saber se a bradicardia é estável ou 
instável. Se for um paciente com hábitos de vida 
saudáveis que tem 52 bpm sem nenhum sintoma 
OK. Se for um paciente que tenha um dos cinco 
D’s (dispneia, diminuição da pressão, desmaio e 
dor no peito): 
1. 1 mg atropina 
Aguardar 3 minutos. Não melhorou? 
2. Mais 1 mg de atropina 
Aguardar 3 minutos. Não melhorou? 
3. Mais 1 mg de atropina 
VALOR MÁX. ATROPINA  3mg 
Enquanto espero mais 3 minutos, se não observo 
melhora, peço que preparem adrenalina OU 
dopamina em bomba de infusão: 
DOPAMINA 5 a 20 mcg/kg/min em bomba de 
infusão 
EPINEFRINA  2 a 10 mcg/min em bomba de 
infusão 
4. Início adrenalina/epinefrina OU dopamina 
em bomba de infusão 
OBS.: sempre realizar sedoanalgesia para 
marcapasso transcutâneo 
5. Realizo marcapasso transcutâneo 
OBS.: posso realizar as medicações junto com o 
marcapasso ou primeiro realizo as medicações e 
depois marcapasso. 
Técnica Colocação do Marcapasso 
Transcutâneo 
Use o marca-passo transcutâneo seguindo 
estas etapas: 
1. Aplique os eletrodos de estimulação ao tórax 
seguindo as instruções da embalagem; 
2. Ligue o marca-passo; 
3. Ajuste a frequência da demanda em, 
aproximadamente, 60 a 80 por minuto. Essa 
frequência pode ser ajustada para mais ou para 
menos (segundo a resposta clínica do paciente) 
depois de estabelecida a estimulação – subir para 
o valor que tenha o gráfico responsivo conforme 
a imagem a seguir; 
4. Ajuste a intensidade de corrente iniciando 
sempre com 20 (menor valor em miliamperes, 
mA) e deixe 2 mA acima da dose na qual se 
observou uma captura consistente (margem de 
segurança); 
Marca-passos externos tem taxas fixas 
(modo assíncrono) ou taxas por demanda. 
2 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Ritmos de Bradicardia 
 
Ondas ECG normal 
Bloqueios “benignos”: ocorrem no nódulo AV 
propriamente dito  supra-hissiano, com padrão 
QRS sinusal, estreito. 
Bloqueios “malignos”: feixe de HIS ou nos ramos 
direito ou esquerdo  infra-hissiano, QRS 
alargado e aberrante. 
I. Bradicardia sinusal benigna; 
II. Bloqueio sinoatrial (atrioventricular): pausa 
sinusal – períodos sem onda P e sem QRS; 
BSA de 2º grau: presença de diversas 
pausas sinusais no ECG; 
TIPO I: intervalo P-P reduz 
progressivamente até a pausa sinusal; 
TIPO II: não há redução progressiva do P-
P antes da pausa; 
III. Bloqueio AV de primeiro grau: é um 
retardo na condução AV. O intervalo PR 
que mede o tempo de condução 
atrioventricular no ECG e está aumentado 
no BSV de 1º grau. Acima de 200 ms (ou 
,2s): 5mm; 
IV. Bloqueio AV de segundo grau: bloqueio de 
alguns, mas não de todos os impulsos 
atriais, antes de sua chegada aos 
ventrículos. Esse bloqueio também pode 
ser classificado como bloqueio AV de 
segundo grau tipo Mobitz I ou Mobitz II; 
a) Bloqueio AV de segundo grau Mobitz 
tipo I (me avisa): 
 Eventuais ondas P não tem QRS. 
Também conhecido como fenômeno 
de Wenckebach, geralmente ocorre 
no nó AV. Ele se caracteriza por um 
aumento sucessivo do intervalo PR, 
até o bloqueio da onda P. OU SEJA, 
o intervalo PR vai se alargando até 
que uma onda P não seja seguida de 
QRS. Pacientes refratários, com 
bloqueio infra-hissiano: marca-passo; 
b) Bloqueio AV de segundo grau Mobitz 
tipo II (não me avisa): 
 Ocorre abaixo do nível do no AV. E 
caracterizado por não condução 
intermitente de ondas P (impulsos 
atriais para o ventrículo) com um 
intervalo de PR constante em 
batimentos conduzidos. Pode haver 
uma relação consistente de 
despolarizações atrioventriculares, 
por exemplo, duas ondas P para um 
complexo QRS. OU SEJA, o PR 
permanece igual e do nada uma 
onda P não tem 2 QRS; 
V. Bloqueio AV de terceiro grau ou BAV total: 
a condução atrioventricular foi totalmente 
perdida. O ritmo atrial continua sendo 
comandado pelo nódulo sinusal (ondas P) 
enquanto os ventrículos passam a ser 
comandados por um ritmo de escape 
distal ao bloqueio, ou seja: átrios e 
ventrículos batem “cada um por si”.
3 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Bradiarritmia sinusal – benigna; toda onda P precede um QRS. 
 
Exemplos de bloqueio AV. A, bradicardia sinusal (benigna) com bloqueio AV de primeiro grau. 
 
Bloqueio sinoatrial (atrioventricular); TIPO I. 
 
Bloqueio AV de segundo grau do tipo I. 
 
BAV de 1º grau. 
4 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Bloqueio AV de segundo grau do tipo II. 
 
BAV de 2 grau, Mobitz TIPO II. 
 
BAV avançado. 5 ondas P sem QRS, grave. 
 
Bloqueio AV completo com marca-passo de escape ventricular (QRS largo: 0,12 a 0,14 segundo). 
 
BAV total, 3º grau. As ondas P tem a mesma distância entre si, mas não geram mais QRS, ou seja, há uma 
dessincronização entre as ondas, elas perdem a comunicação ritmada. COMPLETA DISSOCIAÇÃO ENTRE P E QRS. 
5 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
BAV de terceiro grau Bloqueio Atrioventricular Total 
 
Bloqueio AV de terceiro grau com marca-passo de escape juncional (QRS estreito: inferior a 0,12 segundo). 
PR está entre 3 e 5 quadradinhos? 
SINUSAL: cada P tem QRS e sem alargamento de 
PR 
BAV 1º grau: só alarga mas não bloqueia 
BAV 2º grau Mobitz tipo 1: avisa que vai bloquear 
BAV 2 grau Mobitz tipo 2: não avisa que vai bloquear 
BAVT: cada um por si 
Não confie na atropina diante de bloqueio AV de 
segundo grau tipo Mobitz II ou bloqueio AV de 
terceiro grau com complexo QRS largo novo. 
Essas bradicardias provavelmente não 
responderão a reversão dos efeitos colinérgicos 
pela atropina. De preferência, trate-as com 
marca-passo transcutâneo ou β-adrenérgicos 
(dopamina, epinefrina) como medidas de 
temporização enquanto o paciente e preparado 
para estimulação transvenosa. 
Tratamento 
Assintomáticos não devem receber 
tratamento algum. 
Sintomáticos: 
 Suspensão do medicamento incriminado 
 Controle do fator precipitante 
 Administração de Atropina 1mg IV 
(podendo repetir a dose entre 3 a 5 min 
até dose máxima de 3 mg) 
 Se a atropina for ineficaz, prepare-se para 
MPTC, marca-passo transcutâneo + 
infusão de dopamina ou epinefrina 
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6 
KhilverDoanne Sousa Soares 
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Referências 
ACLS Suporte Avançado de Vida em 
Cardiologia: Emergências em Cardiologia. 2020-
2025 diretrizes e padrões. 
SAVC – Suporte Avançado de Vida 
Cardiovascular. Manual do Profissional.

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