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Via Endovenosa Indicação • Infusão de grandes volumes ao paciente diretamente na corrente sanguínea • Infusão de drogas e obtenção de rápida resposta • O AVP (acesso venoso periférico) pode ser utilizado em infusões contínuas, infusões intermitentes e para administração de medicamentos em bolus. Materiais • Bandeja • Luvas • Garrote • Álcool 70% ou clorexidina alcoólica 0,5% • Bolas de algodão • Cateter intravenoso periférico • Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso (torneira de três vias, tubo extensor, tubo em “Y”) • Fita adesiva hipoalergênica (micropore) • Curativo filme transparente Aboca/Jelco • Dispositivo de plástico flexível com agulha metálica interna • A agulha é retirada após a punção, ficando apenas o dispositivo de plástico • Uso prolongado • Calibre: 14 (mais grosso) ao 24 (mais fino) Scalp/Borboleta • Agulha metálica com alça plástica para facilitar o manuseio • Equipo (mangueira curta) acoplado • Uso curto (em torno de 24 horas), quando não há necessidade de manter acesso no paciente • Calibre: 19 (mais grosso) ao 27 (mais fino) Como escolher o tipo de aceo adequado? • Estado clínico do paciente • Características do seu sistema vascular • Drogas a serem infundidas • Tempo da terapia proposta Locais • Vários locais são possíveis • Depende da experiência do profissional • Disponibilidade das veias do paciente • Condição dos membros Regra geral: • Sempre iniciar pelas veias mais distais dos membros superiores • Preservando as veias proximais • Evitar área de veia com válvula ou tortuosidade Obs: a colocação de um tubo intravenoso em uma veia distal a um local previamente perfurado pode levar ao extravasamento de fluidos e à formação de hematoma. Obs: as veias das extremidades superiores são preferidas devido ao risco aumentado de trombose, tromboflebite e ulceração com canulação venosa das extremidades inferiores. Não puncionar: • Áreas de flexão articular (incluindo a mão) • Região do antebraço (aumenta o tempo de permanência) • FAV (fístula arteriovenosa) (o cateter pode alterar o fluxo sanguíneo venoso ou danificar a fístula) • Historia de mastectomia ou dissecção de linfonodo (o cateter pode exacerbar a drenagem linfática prejudicada) • Sensibilidade modificada Técnica • Explicar o procedimento ao paciente, higienizar as mão e calçar as luvas • Inspecionar e palpar a rede venosa • Garrotear o membro que será punsionado (no adulto, 5 a 10 cm acima do local da punção) • Solicitar ao paciente que mantenha o braço imóvel • Fazer a anti-sepsia da pele, o local da punção, em movimento circular (de dentro para fora) ou de baixo para cima, virando o algodão • Tracione a pele para baixo • Introduza o cateter venoso com bisel voltado para cima, num ângulo de 30 a 45 graus • Ao visualizar o refluxo sanguíneo, deve-se estabilizar o cateter com uma mão e soltar o garroteamento com a outra mão • Se for o caso, acople o polifix preenchido com solução fisiológica à 0,9% ou ao equipo conectado ao frasco de soro identificado (retirar o ar do equipo antes de conectá-lo ao dispositivo) • Finalizada a punção, deve-se observar se há sinais de infiltração no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente, e fixar o dispositivo adequadamente. Cuidados • Minimizar erros e tentativas: 2 tentativas pela mesma pessoa e no máximo 4 tentativas por paciente • Durante a punção, manter o membro mais baixo que o coração • Não utilizar esparadrapo • Trocar cobertura sempre que a integralidade estiver comprometida ou cobertura transparente a cada 5-7 dias e micropore diariamente • Torneirinhas, conectores, extensores e polifix devem ser trocados a cada 72 horas ou imediatamente quando houver presença de sangue ou coágulos • Equipo deve ser trocado a cada 24 horas • As tampas das torneirinhas devem ser desprezadas a cada uso • Antes da administração de medicamentos, realizar a desinfecção das torneirinhas Complicações • Flebite • Extravasamento de fluidos • Hematomas • Obstrução do acesso Flebite: é uma inflamação aguda do vaso e ocorre em até 15% das pessoas com cateter venoso periférico. Sua origem pode ser mecânica, química ou bacteriana, mas comumente esta associada a inserção do cateter. Complicações mais raras: • Celulite • Sepse • Endocardite • Embolia pulmonar • Embolia aérea • Aneurisma venoso • Lesão arterial, nervosa ou de tendão • Necrose da pele Manutenção Inspecionar: • Sinais flogístico: dor, calor, edema, drenagem de exsudato • Parestesia • Formigamento • Entumecimento Avaliar: • A cada 4 horas • Pacientes críticos, sedados ou com déficit cognitivo: a cada 1 a 2 horas • Neonatos e pediátricos: a cada 1 hora • Medicamentos vesicantes: a cada 1 hora ou mais frequente Quando troc o aceo? • A cada 72 horas • Qualquer dispositivo introduzido em situação de urgência deve ser trocado assim que possível (recomendado 48 horas) • Hipodermoclise: a cada 96 horas (scalp) ou 7 dias (obocath) Quando remover o aceo? • Término da terapia • Indicado clinicamente • Quando não for mais necessário ao plano de cuidados • CVP que não utilizado por mais de 24 horas deve ser retirado • Cateteres de longa permanência deve considerar terapias futuras • Remoção imediata: parestesia, formigamento, queimação, dormência
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