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HPV IST's - MARC 6°

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1 
Khilver Doanne Sousa Soares 
HPV & 
*IST ’s 
(*as mais presentes na prática clínica) 
Papiloma Vírus Humano 
As doenças mais comumente reconhecidas 
associadas ao HPV incluem verrugas anogenitais 
(condiloma acuminado), em outras superfícies 
cutâneas (verrugas comuns ou verruca vulgaris), 
e na superfície plantar do pé (verruca plantaris). 
Além disso, a infecção por HPV causa lesões 
intraepiteliais escamosas no colo do útero, 
também conhecidas como neoplasia intraepitelial 
cervical (NIC - CIN, em inglês). 
As infecções por HPV são transmitidas 
principalmente pelo contato direto da pele ou 
membranas mucosas com uma lesão infectada. 
Infecção genital por HPV é tipicamente 
contraída através do intercurso sexual, embora 
contato genital não insertivo, contato orogenital 
e contato manual-genital também sejam 
possíveis vias de transmissão. Além disso, há 
transmissão perinatal de HPV genital à boca e 
trato respiratório superior de recém-nascidos a 
partir de mães infectadas. 
Fisiopatologia 
As infecções por HPV causam doença ao 
produzirem crescimento celular aberrante. No 
caso dos tipos cutâneos e genitais de baixo risco, 
lesões como verrugas resultam da proliferação 
benigna das camadas epidérmicas induzidas por 
HPV. Quanto aos tipos genitais de alto risco, as 
lesões pré-cancerosas e cancerosas resultam da 
substituição do epitélio por células 
indiferenciadas como resultado da interferência, 
induzida por HPV, no crescimento celular normal. 
A infecção começa na camada mais inferior 
e menos diferenciada do epitélio, as células 
basais, onde considera-se que a exposição é 
facilitada por microtraumas. A transcrição e a 
expressão de proteínas são altamente 
coordenadas com o nível de diferenciação celular. 
Na camada basal, o genoma viral se estabelece 
no núcleo sob a forma de um epissomo que se 
replica em sequência à replicação celular. À 
medida que as células basais migram para cima 
e se diferenciam nas camadas superficiais do 
epitélio, ocorrem a completa replicação 
vegetativa do DNA viral e a expressão de 
proteínas estruturais, com a montagem de vírions 
infecciosos na camada mais superficial do 
epitélio, onde eles são liberados pelo 
desprendimento de células mortas durante a 
reposição celular normal. 
O DNA do HPV pode ser detectado em mais 
de 99% dos casos de câncer do colo do útero, 
sendo que 70% dos cânceres estão associados 
com os dois tipos mais comuns de alto risco, HPV 
16 e 18. 
Manifestações Clínicas 
As manifestações clínicas da infecção por 
HPV variam conforme o local anatômico e o tipo 
viral. As verrugas comuns são pápulas exofíticas 
hiperceratóticas que geralmente ocorrem nas 
mãos, mas podem aparecer em qualquer área da 
pele, incluindo a pele genital. 
 
Fonte: GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman 
Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2015. Verruga plantar. 
2 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
 
Fonte: GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman 
Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2015. Infecção vulvovaginal pelo HPV; Infecção peniana 
pelo HPV. 
Em mulheres, o HPV associa-se com risco 
aumentado para câncer de colo uterino em 19 
vezes. 
------------------------------- 
Entretanto, em alguns casos, pode 
manifestar-se como uma lesão genital 
(condiloma acuminado), também conhecida como 
verruga genital ou “crista de galo”. O diagnóstico 
do condiloma é basicamente clínico, 
caracterizando-se pela presença de lesão 
vegetante característica na região anogenital, 
única ou múltipla, localizada ou difusa e de 
tamanho e visibilidade variáveis. 
A biópsia da lesão é realizada em casos 
excepcionais, em que exista dúvida diagnóstica. 
Diagnósticos Diferenciais 
O diagnóstico diferencial das verrugas 
cutâneas inclui ceratoses seborreicas e solares, 
nevos, acrocórdons irritados, calos e carcinoma de 
células escamosas; o líquen plano pode mimetizar 
verrugas planas e calosidades do pé ou verrugas 
plantares. As verrugas genitais também devem 
ser diferenciadas das lesões de condiloma plano 
da sífilis secundária e molusco contagioso. 
 
 
Fonte: SBD. https://www.sbd.org.br/doencas/acrocordon/. 
Acrocórdon. 
 
 
Fonte: https://www.cabecaepescocosp.com.br/carcinoma-
de-celulas-escamosas-2/. Carcinoma de células 
escamosas. 
https://www.sbd.org.br/doencas/acrocordon/
https://www.cabecaepescocosp.com.br/carcinoma-de-celulas-escamosas-2/
https://www.cabecaepescocosp.com.br/carcinoma-de-celulas-escamosas-2/
3 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Fonte: https://dermatopatologia.com/doenca/liquen-
plano/. Líquen plano. 
 
Fonte: Tua Saúde. https://www.tuasaude.com/condiloma/. 
Condiloma plano. 
 
Fonte: https://www.tivinet.com.br/sao-
lourenco/noticia/mais-de-80-casos-de-sifilis-foram-
registrados-em-xanxere-no-ano-passado-e-acendem-
alerta. Sífilis secundária. 
 Realizar testagem rápida e/ou coleta de sangue 
e/ou solicitar exames para sífilis, HIV e hepatites 
B e C, nos casos de IST. 
 Realizar tratamento das pessoas com IST e suas 
parcerias sexuais. 
 Seguir o protocolo do MS para prevenção 
vertical do HIV, sífilis e hepatites virais. 
 Notificar as IST’s, conforme a portaria vigente. 
 Comunicar as parcerias sexuais do caso-índice 
para tratamento, conforme o protocolo. 
Tratamentos: podofilina (agente antimitótico. Aplicar 
pequena quantidade em cada lesão, 1x/semana, até seu 
desaparecimento; não utilizar na gestação), ácido 
tricloroacético 80-90% (Aplicar pequena quantidade com 
cuidado sobre o condiloma e deixar secar (a lesão fica 
branca). Usar 1x/semana, de 8 a 10 semanas), crioterapia e 
eletrocoagulação.
Critérios para realização de biópsia da lesão condilomatosa 
 
Tratamento 
O principal objetivo do tratamento do 
condiloma é a remoção das lesões. 
Podofilina – É um agente antimitótico. Aplicar 
pequena quantidade em cada lesão, 1x/semana, 
até seu desaparecimento. Limitar a área tratada 
a 10 cm/semana. Não deve ser usada na gravidez. 
Ácido tricloroacético 80-90% - É um agente 
cáustico. Aplicar pequena quantidade com 
cuidado sobre o condiloma e deixar secar (a lesão 
fica branca). Usar 1x/semana, de 8 a 10 semanas. 
Pode ser usado na gravidez se a lesão não for 
extensa. 
Crioterapia – Ocasiona destruição térmica. 
Indicada quando há poucas lesões ou lesões 
https://dermatopatologia.com/doenca/liquen-plano/
https://dermatopatologia.com/doenca/liquen-plano/
https://www.tuasaude.com/condiloma/
https://www.tivinet.com.br/sao-lourenco/noticia/mais-de-80-casos-de-sifilis-foram-registrados-em-xanxere-no-ano-passado-e-acendem-alerta
https://www.tivinet.com.br/sao-lourenco/noticia/mais-de-80-casos-de-sifilis-foram-registrados-em-xanxere-no-ano-passado-e-acendem-alerta
https://www.tivinet.com.br/sao-lourenco/noticia/mais-de-80-casos-de-sifilis-foram-registrados-em-xanxere-no-ano-passado-e-acendem-alerta
https://www.tivinet.com.br/sao-lourenco/noticia/mais-de-80-casos-de-sifilis-foram-registrados-em-xanxere-no-ano-passado-e-acendem-alerta
4 
Khilver Doanne Sousa Soares 
muito queratinizadas. Pode ser necessária mais 
de uma sessão semanal ou a cada duas semanas. 
Raramente há necessidade de anestesia. 
Eletrocoagulação – É necessário eletrocautério e 
anestesia para realizar esse procedimento. Não 
deve ser realizado nas lesões vaginais, cervicais e 
anais, devido ao risco de complicações. 
Exérese cirúrgica – Indicada quando é necessário 
realizar o exame histopatológico e para pacientes 
que tenham grande número de lesões ou extensa 
área acometida, ou em casos de resistência a 
outras abordagens terapêuticas. 
+ Infecções 
Sexualmente 
 Transmissíveis 
Herpes genital 
A herpes genital é causada pelo vírus 
herpes simples (HSV) tipos 1 e 2. O HSV1 
predomina como causador das lesões genitais, e 
o HSV2, das lesões periorais. A maioria das 
infecções é subclínica (63-87%). Sua evolução é 
caracterizada por surtos recorrentes com sinais 
e sintomas menos intensos do que da infecção 
primária. Além da maior intensidade dossintomas 
do primeiro episódio, esse costuma ser mais 
longo (2-6 semanas) do que as recorrências (que 
podem durar poucos dias). 
Caracteriza-se por pequenas lesões 
ulcerativas na região anogenital, que foram 
precedidas por lesões vesiculosas isoladas ou 
agrupadas em “cacho”, sobre base eritematosa, 
cujo aparecimento, por sua vez, foi precedido de 
ardor ou prurido. 
 
Fonte: https://www.dermatologie-
pratique.com/journal/article/0013917-herpes-genital-
situation-actuelle-et-perspectives. Herpes genital. 
O tratamento é ineficaz em relação à cura, 
tendo por objetivo diminuir a intensidade e a 
duração dos surtos.
Tratamento do herpes genital 
 
https://www.dermatologie-pratique.com/journal/article/0013917-herpes-genital-situation-actuelle-et-perspectives
https://www.dermatologie-pratique.com/journal/article/0013917-herpes-genital-situation-actuelle-et-perspectives
https://www.dermatologie-pratique.com/journal/article/0013917-herpes-genital-situation-actuelle-et-perspectives
5 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Gonorreia e clamídia em mulheres: 
cervicites 
Cervicite mucopurulenta (ou endocervicite) 
é uma IST caracterizada pela inflamação da 
mucosa endocervical. Os agentes etiológicos mais 
frequentes são C. trachomatis e N. gonorrhoeae. 
As mulheres com infecções por clamídia ou 
por gonorreia são assintomáticas em sua grande 
maioria (70-80%), sendo geralmente 
diagnosticadas quando apresentam complicações 
(dor pélvica, DIP, gravidez ectópica, infertilidade) 
ou a partir do diagnóstico de uretrite do parceiro. 
Quando sintomáticas, podem ocorrer: corrimento 
vaginal, alteração menstrual, dispareunia e disúria.
 
Tratamento de escolha para o corrimento uretral e as cervicites 
 
 
Doença Inflamatória Pélvica 
O diagnóstico clínico de DIP se baseia em 
critérios maiores, menores e elaborados: ela é 
confirmada clinicamente pela presença de 3 
critérios maiores + 1 critério menor ou por apenas 
1 critério elaborado. 
----------------------------------
6 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
 
 
A presença das seguintes situações indica 
tratamento hospitalar: 
a) Abscesso tubo-ovariano. 
b) Gravidez. 
c) Ausência de resposta clínica após 72 horas 
do início do tratamento com 
antibioticoterapia oral. 
d) Intolerância a antibióticos orais ou 
dificuldade para seguimento ambulatorial. 
e) Estado geral grave, com náuseas, vômitos 
e febre. 
f) Dificuldade em exclusão de emergência 
cirúrgica (p. ex., apendicite, gravidez 
ectópica). 
Tratamento de Primeira Opção 
Ambulatorial: 
- Ceftriaxona, 500 mg, IM, dose única + 
- Doxiciclina, 100 mg, 1 comprimido, VO, 
2x/dia, por 14 dias + 
Fluxograma de Dor Pélvica 
7 
Khilver Doanne Sousa Soares 
- Metronidazol, 250 mg, 2 comprimidos, VO, 
2x/dia, por 14 dias. 
Hospitalar: 
- Cefoxitina, 2g, IV, 4x/dia, por 14 dias + 
- Doxiciclina, 100 mg, 1 comprimido, VO, 
2x/dia, por 14 dias.
 
Sífilis 
Causada pelo Treponema pallidum, que pode 
ser adquirida (na maioria das vezes por contato 
sexual) ou congênita (transmissão da mãe para o 
filho). A sífilis congênita pode ser prevenida 
durante o pré-natal, quando se deve realizar o 
teste rápido para rastreá-la em todas as 
8 
Khilver Doanne Sousa Soares 
gestantes, na primeira consulta e na 28ª semana 
de gestação. Se necessário, deve ser realizado o 
tratamento da gestante e convocar seu(s) 
parceiro(s) para avaliação e tratamento. 
Quanto ao tempo de evolução, a sífilis é 
classificada em recente (menos de 1 ano de 
duração) e tardia (mais de um ano de duração): 
a sífilis recente se divide em primária, secundária 
ou latente recente; sífilis tardia se divide em 
latente tardia ou terciária.
Classificação e manifestações da sífilis recente 
 
Classificação e manifestações da sífilis tardia 
O diagnóstico laboratorial da sífilis é 
realizado por meio dos seguintes métodos: 
1. Teste rápido para sífilis: prático e de fácil 
execução, tem grande valor principalmente em 
gestantes e puérperas. 
2. Pesquisa de Treponema pallidum na lesão 
(exames diretos): indicada apenas na presença 
do cancro ou de lesões dermatológicas da sífilis 
secundária. É considerada prova definitiva, pois 
não há interferência de mecanismos cruzados. 
3. Testes sorológicos: identificam anticorpos 
desenvolvidos pela presença do Treponema 
pallidum no organismo. Podem ser treponêmicos 
(detectam anticorpos específicos), como o teste 
com anticorpo treponêmico fluorescente (FTA-
Abs), o TPHA ou o MHA-TP (testes de 
hemoaglutinação); ou não treponêmicos 
(anticorpos não específicos) como o Venereal 
disease research laboratory (VDRL) e o RPR 
teste de reagina plasmática rápida (RPR). 
Quanto ao VDRL, ele positiva entre 5 e 6 
semanas após a infecção e entre 2 a 3 após o 
cancro duro (úlcera genital típica de sífilis 
primária). Dessa forma, pode ser negativo na 
sífilis primária, mas não na secundária. 
Sífilis Primária: 
 
https://www.mdsaude.com/doencas-
infecciosas/dst/sifilis-fotos/ 
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis-fotos/
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis-fotos/
9 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
http://www.gappabrotassp.org.br/sifilis/ 
 
Fonte: 
https://www.ufpb.br/saehu/contents/noticias/sifilis-o-que-
e-causas-sintomas-tratamento-diagnostico-e-prevencao-
1. 
Sífilis Secundária: 
 
https://www.mdsaude.com/doencas-
infecciosas/dst/sifilis/ 
 
https://www.mdsaude.com/doencas-
infecciosas/dst/sifilis-fotos/ 
Sífilis Terciária: 
 
https://www.mdsaude.com/wp-content/uploads/goma-
sifilis2-1.jpg 
 
http://www.minutoenfermagem.com.br/postagens/2015/0
8/17/sifilis/ 
http://www.gappabrotassp.org.br/sifilis/
https://www.ufpb.br/saehu/contents/noticias/sifilis-o-que-e-causas-sintomas-tratamento-diagnostico-e-prevencao-1
https://www.ufpb.br/saehu/contents/noticias/sifilis-o-que-e-causas-sintomas-tratamento-diagnostico-e-prevencao-1
https://www.ufpb.br/saehu/contents/noticias/sifilis-o-que-e-causas-sintomas-tratamento-diagnostico-e-prevencao-1
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis/
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis/
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis-fotos/
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis-fotos/
https://www.mdsaude.com/wp-content/uploads/goma-sifilis2-1.jpg
https://www.mdsaude.com/wp-content/uploads/goma-sifilis2-1.jpg
http://www.minutoenfermagem.com.br/postagens/2015/08/17/sifilis/
http://www.minutoenfermagem.com.br/postagens/2015/08/17/sifilis/
10 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Tratamento recomendado da sífilis 
 
 
 
 
Avaliação do Resultado do Papanicolau - PCCU 
O Papanicolau é um exame de rastreio de 
Ca do colo do útero. 
 
Fonte: https://blog.paulatostes.com.br/introducao-ao-
exame-papanicolau/. 
O canal interno do colo uterino, 
chamado endocérvice, é revestido por um epitélio 
colunar simples, uma única camada de células, 
que contém algumas glândulas responsáveis pela 
secreção de muco cervical. Esse tecido costuma 
ser chamado de epitélio colunar ou epitélio 
glandular. 
A parte externa do colo uterino, que fica em 
contato com o canal vaginal, é chamado 
de ectocérvice, sendo revestido por um epitélio 
escamoso, semelhante ao da vagina. 
A coleta do exame Papanicolau deve ser 
realizada em todas as mulheres com vida sexual 
ativa e em todas a partir dos 24 até 65 anos. No 
Brasil, o habitual é indicar um intervalo de 1 ano 
entre os exames nos 3 primeiros exames. Se 
estiver tudo bem, os testes seguintes podem ser 
feitos com intervalos de 3 anos. 
Um bom laudo de coleta do PCCU deve ter: 
 Identificar a lâmina corretamente; 
https://blog.paulatostes.com.br/introducao-ao-exame-papanicolau/
https://blog.paulatostes.com.br/introducao-ao-exame-papanicolau/
11 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 Verificar se houve sobreposição de células 
(não pode haver); 
 Regra dos 75% (pelo menos 75% das 
células coletadas devem ser do útero, se 
apareceu 75% de outra coisa, ex. sangue, 
coleta insuficiente)!; 
 Deveter pelo menos JEC ou zona de 
transformação (ZT). 
 Se não forem cumpridos esses critérios a 
coleta é considerada incipiente e deve-se realizar 
novo exame entre 6-12 meses a depender do 
caso!
Estou com o resultado em mãos, e agora? 
 ASC-US ou LSIL? Repetir SEMPRE! 
 QUALQUER RESULTADO que NÃO FOR 
ASC-US ou LSIL? COLPOSCOPIA 
DIRETO! 
 Resultado deu intraepitelial ou escamoso? 
Avaliar caso a caso! 
 Resultado deu glandular ou 
adenocarcinoma? BIÓPSIA! 
Na tabela a seguir, têm-se as datas para 
realizar nova coleta conforme resultado (SE ASC-
US ou LSIL): 
 
 Repetir com: 6 
MESES 
Repetir com: 12 MESES Repetir com 3 anos 
ASC-US Quando for + em 
pacientes ≥30 
anos 
Quando for + em pacientes 
entre 25 a 29 anos 
 
Quando for + em pacientes 
< 25 anos 
LSIL Quando for + em 
pacientes ≥ 25 
anos 
 
12 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 Se ao repetir o exame recebi o mesmo 
resultado, ou resultado com prognóstico 
pior (ex.: 1º resultado ASC-US, 2º resultado 
LSIL!), COLPOSCOPIA DIRETO! 
 A paciente teve 2 exames seguidos 
normais? Realizo o Papanicolau de 3-3 
anos a partir de então! 
 Se paciente HIV+ tem QUALQUER 
ALTERAÇÃO já no 1º resultado, 
COLPOSCOPIA DIRETO! 
Qualquer organismo achado (ex.: 
Trichomonas, Candida, etc.) ao avaliar o resultado 
do PCCU, tratar conforme critério de cada 
infecção/proliferação. 
Por fim, saber avaliar caso a caso as 
pacientes gestantes, virgens ou HIV+:
 
GESTANTES HIV Virgens 
Dou seguimento à indicação do 
resultado normalmente 
Teve 1 relação sexual? Realizo 
de 6-6 meses no primeiro ano! 
 
NÃO REALIZAM 
PAPANICOLAU! ÚNICA COISA PROIBIDA ÀS 
GESTANTES? BIÓPSIA! 
A gestante só poderá realizar 
biópsia 90 dias após o parto! 
+ CD4 < 200? Realizo de 6-6 
meses até 2 resultados 
normais! 
Teve 2 resultados normais 
seguidos em qualquer caso? 
Realizo anualmente a partir de 
então! 
_____________________________________________________
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REFERÊNCIAS 
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman 
Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2015. 
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti; 
DIAS, Lêda Chaves. Tratado de medicina de 
família e comunidade: princípios, formação e 
prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.
13 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 É IST? KOH 
(teste de 
aminas) 
À microscopia PH Corrimento Tratamento 
Vaginoses: 
causado pelo 
desequilíbrio da 
flora vaginal 
 
 
Não 
 
 
+ 
 
Na microscopia? 
 
Clue cells (cells 
epiteliais vaginais) 
 
 
>4,5 
- Branco amarelado acinzentado 
- Fluido ou “cremoso” 
- Eventualmente bolhoso 
- Fétido  peixe podre 
- Piora pós coito e pós menstruação 
- Dispareunia 
Metronidazol 500mg, VO, 12/12 hrs, 7 
dias 
OU 
Metronidazol gel vaginal 100mg, 1 
aplicação a noite, 5 dias 
 
 
 
Tricomoníase: 
 
 
 
Sim 
 
 
 
+ 
 
Na microscopia? 
 
Trichomonas 
(protozoário) 
 
 
 
>4,5 
- Verde amarelado 
- Volumoso 
- Bolhoso 
- Prurido 
- Cheiro de peixe podre 
- Teste Schiller positivo 
- Cólon “tigróide”, mucosa com placas avermelhadas 
e aspecto de framboesa 
- Dispareunia 
Metronidazol 500mg, VO, 12/12 hrs, 7 
dias – mesmo da vaginose 
 
OU 
 
Secnidazol 2g, via oral, dose única 
Candidíase 
*se pcte mulher 
tiver relação 
sexual c/ mulher, 
tratar parceira se 
ela tiver sintomas 
 
Não 
- Na microscopia? 
Candida albicans 
(fungo) – hifas 
 
<4,5 
- Volumoso, branco (pode ser acinzentado), grumoso, 
com aspecto de leite coalhado 
- Prurido (pior coceira da vida!) 
- Dor à micção (ou ñ) 
- Não fede! 
- Dispareunia 
Miconazol 2% via vaginal, 1 aplicação a 
noite, 7 dias 
OU 
Fluconazol 150mg VO dose única 
OU 
Nistatina 100 mil ui, 1 aplicação via 
vaginal a noite, 14 dias 
 
Clamídia 
 
Sim 
 
 
 
- 
 
 
 
- Corrimento amarelado ou claro; clamídia  
corrimento pode ser marrom 
- Muco endocervical mucopurulenta 
- No homem corrimento ureteral + dor ao urinar + 
ardor + dor testicular 
- Na mulher dor em baixo ventre; pode evoluir com 
DIP; infertilidade 
- Na mulher dispareunia e sangramento durante 
relação sexual 
- Gravidez ectópica 
- Dispareunia * a maioria das mulheres é assintomática 
 
GONORREIA 
Ceftriaxona 250mg, IM, dose única 
OU 
Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única 
** 
CLAMÍDIA 
Azitromicina 1g, VO, dose única 
OU 
Tetraciclina 500mg, VO, 4x ao dia, por 7 
dias 
 
Gonorreia 
 
Sim 
**MS recomenda tratar AMBAS: ciprofloxacino 500 mg dose única VO + azitromicina 1g dose única VO

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