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Microbiologia clínica Dr. César Augusto Caneschi 2019 Bactérias Patogênicas Staphylococcus aureus Famílias Staphylococcacea Micrococcacea Raras Staphylococcus spp Coagulase Positiva – CPS S. aureus Coagulase negativa – CNS S. epidermidis S. saprophyticus catalase positiva Staphylococcus aureus ✓Patógeno oportunista – pode estar presente na microbiota – comensal. (Escarro, secreção traqueal, vaginal, uretral, secreção de orofaringe, orelha, maxilar, conjuntival e urina.) ✓80% da população – portador assintomático. ✓Presença em animais de estimação ou para agropecuária; ✓S. aureus resistente a meticilina (MRSA) – resistentes a penicilinas – produtores de beta-lactamase (90%). ✓VRSA - S. aureus resistente a vancomicina. Cápsula polissacarídica – proteção da bactéria Peptideoglicanos e ác. Teicóico – ativação do complemento SpA – ptn A (adesina) que impede a fagocitose; Fator clumping + liga-se ao fibrinogênio → diferenciação laboratorial (formação de aglutinação) – maioria das S. aureus. Staphylococcus aureus Membro da microbiota residente Grande importância patogênica – infecções superficiais e disseminadas Presença de linhagens multirresistentes; presença de genes adquiridos; toxinas diversas, síndrome do Choque tóxico e Síndrome da Pele Escaldada Estafilocócica. Infecções diversas: Staphylococcus aureus ✓Anaeróbios facultativos; ✓Imóveis; ✓Gram positivos em cachos ✓H2O2 → H2 + H2O Distinguir Staphylococcus de Outros membros da família. ✓Enzimas extracelulares (coagulase – positiva) – distingue de outras espécies deste gênero; Procedimentos: A- Colocar 2 gotas de salina em uma lâmina; - Adicionar uma colônia isolada; - Adicionar uma gota de plasma e misturar com um palito de plástico; - Observar se há aglutinação em 10 segundos; B- Adicionar 0,1 mL de caldo BHI, incubado por uma noite, com colônia suspeita a um tubo com 0,5 ml de plasma de coelho, -Incubar por 4 horas à 35°C em estufa ou banho-maria; - Presença de coágulo é observada pela inclinação suave do tubo de ensaio a 90º. DNAse positivo – pode substituir a prova da catalase. - Adicionar ao meio original azul de ortotoluidina na concentração de 0,1% (coloração azul intensa) - Incubar a 35°C /24 h; • Coloração rósea ao redor das colônias → produtoras de DNAse. http://www.medicalexpo.com/pt/prod/elitech-group/product-68339- 764796.html?utm_source=ProductDetail&utm_medium=Web&utm_content=SimilarP roduct&utm_campaign=CA Aglutinação em látex ✓Aeróbias e anaeróbias facultativas; ✓18-24h – 35-37ºC, ✓Crescem em elevadas concentrações de NaCl Ágar manitol salino (7,5% NaCl) ✓ágar sangue (beta-hemolíticas), Ágar CLED (urina - colônias amarelas), Ágar manitol salino (seletivo indicador) suspeita de Staphylococcus: positivo (amarela) e negativo (vermelho). Colônias convexas, amarelo a branca, cremosa, Odor “semelhante a queijo”. MRSA Ampicilina ou amoxicilina e outro com o mesmo antibiótico adicionado de um inibidor de beta-lactamase (ampicilina- sulbactam ou amoxicilina-ácido clavulânico). Famílias Staphylococcacea Micrococcacea Raras Staphylococcus spp Coagulase Positiva – CPS S. aureus Coagulase negativa – CNS S. epidermidis S. saprophyticus catalase positiva Staphylococcus epidermidis ✓Microbiota da pele e mucosas; patógeno oportunista ✓Infecções hospitalares; ✓Adesão a superfícies → biofilme (hospitais e indústrias) CULTURA DE CATETER (MÉTODO DE MAKI) Segmento de cateter Cultura do lúmen: injetar 1 mL de salina no seu interior com uma agulha → ágar sangue Cultura da superfície externa: rolar o segmento do cateter 5X sobre o meio de cultura. Cultura, provas bioquímicas e Testes moleculares; Isolamento/ identificação Teste de sensibilidade Sim Patogênica? Não CNS Dados clínicos Cocos Gram positivos Coagulase? Catalase positivo Staphylococcus coagulase positivo S. aureus Staphylococcus coagulase negativo S. saprophyticus - urina S. lugdunensis - endocartide S. epidermidis - biofilme TSA, ágar sangue (gama hemólise) S. epidermidis - Resistente a polimixina - Sensível a novobiocina S. saprophyticus - Sensível a polimixina - Resistente a novobiocina - Gama hemolítica Teste de sensibilidade: -Semear a cepa em placa de Muller Hington acrescida de um disco teste de novobiocina contendo 5 µg. S. lugdunensis PROVAS DIFERENCIAS 1- Teste pirrolidonil arilamidase (PYR). Positivo para cepas de S. lugdunensis. Disco impregnado com L-pirrolidonul-beta-naftilaminda (PYR) em lâmina. Umedecer o disco com água e adicionar esfregaço da bactéria e aguardar 5’; Pingar uma gota do reagente PYR; Formação de cor vermelho-cereja – positivo (presença de enzima que hidrolisa o PYR – Pirrolidonil arilamidase). S. lugdunensis 2- Teste da ornitina descarboxilase Transformar a ornitina (aminoácido) presente no meio contendo amina primária (putrescina): Ocorre elevação do pH → mudança do indicador de amarelo para púrpura. Isolamento/ identificação PYR + Ornitina + Sim Patogênica? Não CNS Dados clínicos Cocos Gram positivos Coagulase? Catalase positivo Staphylococcus coagulase positivo S. aureus Staphylococcus coagulase negativo ágar sangue (gama hemólise) S. saprophyticus - urina S. epidermidis - biofilme S. lugdunensis - endocartide R - polimixina S - novobiocina S - polimixina R - novobiocina Látex positivo DNAse positivo Staphylococcus coagulase negativo - Elevada resistência a antimicrobianos - Resistência a beta lactâmicos pode ser maior que S. aureus. - S. epidermidis isoladas em hospitais → resistentes à meticilina/oxacilina.
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