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RESUMO AULA 8 - PRÁTICAS CONTÁBEIS E UNIFORMIZADAS

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Aula 08 – Setor Contábil – elaboração do plano de contas
Função do setor Contábil
A função do setor Contábil é classificar e escriturar todos os fatos administrativos realizados pelas empresas – entre eles as operações feitas pelos Departamentos Pessoal e Fiscal.
Por meio desses lançamentos, elaboramos as demonstrações contábeis – consideradas de suma importância não só pela exigência legal, mas, principalmente, para a tomada de decisões.
De acordo com a legislação:
Código Civil
“Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.”
Decreto-lei nº 486/1969
“Art. 1º Todo comerciante [Pessoa Jurídica] é obrigado a seguir ordem uniforme de escrituração, mecanizada ou não, utilizando os livros e papéis adequados [...].”
 Com o passar dos anos, a Contabilidade tem sofrido mudanças significativas não só quanto aos aspectos legais mas também em suas práticas. Afinal, não se admitem mais os antigos métodos de escrituração contábil – aqueles realizados à mão.
 Essa evolução advém da própria necessidade do mercado de receber informações cada vez mais íntegras e tempestivas para a tomada de decisões.
 De forma progressiva, as empresas lançam mão da tecnologia para auxiliar seus gestores no processo decisório e na elaboração de planos estratégicos. Entre várias alterações, vimos, claramente, a necessidade de utilização dos sistemas informatizados de contabilidade.
 Além disso, basicamente, todas as obrigações acessórias das entidades podem ser cumpridas por meio de programas de processamento de dados, que tratam as informações e as remetem ao órgão competente.
 O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) já é uma realidade e começa a ocorrer em grande escala, levando à substituição gradual do papel pela informação eletrônica, por meio da Escrituração Contábil Digital (ECD) e da Escrituração Fiscal Digital (EFD), com a inclusão do Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-LALUR), por exemplo.
FORTES CONTÁBIL
Conecte-se com o Fortes AC e acesse o módulo de Departamento Contábil do sistema. Para isso, siga estes passos:
LANÇAMENTO CONTÁBIL
Este é o meio pelo qual se processa a escrituração contábil, mediante documentos que comprovem a legitimidade da operação – Notas Fiscais, contratos etc.
Seus elementos essenciais são:
1. Local e data da ocorrência do fato;
2. Conta a ser debitada;
3. Conta a ser creditada;
4. Histórico;
5. Valor.
Vejamos alguns exemplos de lançamentos contábeis...
Exemplo 1 (escrituração manual)
• Local e data → Niterói, 9 de junho de 2016;
• Conta devedora → Veículos;
• Conta credora → Caixa;
• Histórico → NF 1978 da WF Comercial Ltda. referente a um automóvel da marca WBF (ano 2016)
• Valor = R$ 100.000,00.
Exemplo 2 (sistema informatizado)
Observe que os cinco elementos essenciais estão presentes em ambos os exemplos, mas, no lançamento do sistema informatizado de contabilidade, utilizamos um código numérico* no lugar da descrição das contas devedora e credora.Código numérico
Conjunto de algarismos utilizados para identificar cada uma das contas que compõem o plano de contas.
Plano de contas
Conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplinam as tarefas do setor de Contabilidade, com o objetivo de uniformizar os registros contábeis. As contas devem ser agrupadas de acordo com a estrutura estabelecida pela lei nº 6.404/1976 e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
Esse código faz parte do que chamamos de plano de contas*.
Exemplo
1.01.01.01 Caixa
De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, em sua resolução CFC nº 1.418/2012:
“O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser elaborado considerando-se as especificidades e natureza das operações realizadas, bem como deve contemplar as necessidades de controle de informações no que se refere aos aspectos fiscais e gerenciais”.
Esse plano de contas deve conter, no mínimo, quatro níveis:
• 1º dígito – grupo do sistema patrimonial ou de resultado;
• 2º dígito – grupo do sistema a que pertence;
• 3º dígito – subgrupo;
• 4º dígito – conta principal.
Assim, teríamos:
1. Ativo                                      →      Nível 1 – conta sintética* 
1.01 Ativo Circulante              →      Nível 2 – conta sintética
1.01.01 Disponibilidades       →      Nível 3 – conta sintética
1.01.01.01 Caixa                     →      Nível 4 – conta analítica*
1.01.01.02 Banco A                →      Nível 4 – conta analítica* Conta sintética
Aquela que não recebe lançamentos contábeis e que representa o somatório das contas analíticas.
*Conta analítica
Aquela que recebe lançamentos contábeis.
Classificação das contas
As contas contábeis dividem-se em dois grandes grupos: Contas contábeis
Nome técnico que identifica um componente patrimonial (bem, direito, obrigação) ou de resultado. Todos os acontecimentos que fazem parte do dia a dia da empresa – compras, vendas, pagamentos e recebimentos – são registrados pela Contabilidade por meio de contas.
As contas do ativo e do passivo, por sua vez, são subdivididas da seguinte forma:
Cada empresa deve elaborar seu próprio plano de contas, de acordo com seu porte, seu ramo de atividade e suas particularidades.
Para ilustrar, na elaboração do plano de contas de uma empresa comercial, há apenas o estoque de mercadorias para revenda.
Já em uma empresa industrial, o plano de contas deve apresentar:
• Estoques de matéria-prima;
• Produtos em elaboração;
• Produtos acabados.
 Por mais que exista uma padronização estrutural dos planos de contas dentro de grupos de empresas da mesma atividade, há planos distintos em cada uma delas.
 As indústrias, por exemplo, podem conter planos de contas com alguma semelhança em termos de estrutura, mas, quando comparados, verificamos que tais planos são diferentes entre si em muitos aspectos.
 Basicamente, o que determina a maior ou menor quantidade de dados em um plano de contas é a necessidade de informação de seus usuários.
PLANO DE CONTAS (FORTES CONTÁBIL)
 Nesta ferramenta, é possível cadastrar o plano de contas que contém todas aquelas utilizadas nos lançamentos, obedecendo à hierarquia das contas mais sintéticas para as analíticas.
 Para isso, clique no menu Cadastros e selecione a opção Plano de Contas. Logo, aparecerá a seguinte tela:
Já para criar uma nova conta no plano de contas (Plano de Contas [inclusão]), basta clicar em Novo. Logo, abrirá este submenu:
Preencha seus campos da seguinte forma:
PLANO DE CONTAS REFERENCIAL
Vimos que cada empresa adota seu plano de contas de acordo com suas necessidades.
Com a finalidade de padronizar em um único modelo os vários planos de contas utilizados pelas empresas no Brasil, a Receita Federal criou, por meio do SPED, um plano de contas padrão: Plano de Contas Referencial.
 Assim, ao receber os dados pelas empresas com base na ECD e na ECF, a Receita Federal poderá ter acesso às informações contábeis e fiscais dentro de um mesmo padrão.
 O Plano de Contas Referencial tem como objetivo estabelecer uma relação (DE > PARA) entre as contas analíticas do plano de contas da empresa e um modelo.
 Na verdade, a Receita Federal instituiu Planos de Contas Referenciais segregados, de acordo com o tipo de entidade – Pessoas Jurídicas em geral, instituições financeiras ou entidades imunes/isentas – e com o regime de tributação.
Para facilitar o entendimento, veja, a seguir, alguns exemplos de relacionamentos de contas:
1. Conta do plano de contas da empresa e conta do plano referencial
Observe que este é o caso mais simples, em que há apenas uma conta da empresa relacionada com uma conta da Receita Federal.
2. Várias contas do plano de contas da empresa e conta do plano referencial
Neste caso, há mais de uma conta do plano empresarial relacionada com apenas uma conta do plano referencial. Essasituação também é bastante comum, uma vez que o Plano de Contas Referencial da RFB apresenta menor detalhamento de contas.

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