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Impresso por lindaura celia de castro lopes Celia, E-mail lindauraceliacl@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser
protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/08/2022 10:35:52
 
NOÇÕES DENOÇÕES DENOÇÕES DENOÇÕES DENOÇÕES DE 
DIREITO DIREITO DIREITO DIREITO DIREITO 
ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO 
COLEÇÃO INSS 
ATUALIZADO EM 07/2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALAN ARAÚJO BRANDÃO - araujoalanbr@outlook.com - IP: 170.79.30.36
Impresso por lindaura celia de castro lopes Celia, E-mail lindauraceliacl@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser
protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 10/08/2022 10:35:52
APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 2 2 2 2 2 
 
 
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ALAN ARAÚJO BRANDÃO - araujoalanbr@outlook.com - IP: 170.79.30.36
Impresso por lindaura celia de castro lopes Celia, E-mail lindauraceliacl@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 3 3 3 3 3 
 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e 
organização; natureza, fins e princípios .................................................................................... 4 
Direito Administrativo: conceito e fontes ................................................................................. 10 
Organização administrativa da União; administração direta e indireta ............................ 11 
Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, 
emprego e função públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, 
redistribuição e substituição; direitos e vantagens; regime disciplinar; 
responsabilidade civil, criminal e administrativa ................................................................... 23 
Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; 
poder de polícia; uso e abuso do poder .................................................................................. 31 
Ato administrativo: validade, eficácia; atributos; extinção, desfazimento e sanatória; 
classificação, espécies e exteriorização; vinculação e discricionariedade ................... 35 
Serviços Públicos; conceito, classificação, regulamentação e controle; forma, meios e 
requisitos; delegação: concessão, permissão, autorização ................................................ 41 
Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; controle 
judicial; controle legislativo ........................................................................................................ 70 
Lei n° 8.429/1992 - Lei de Improbidade Administrativa ...................................................... 73 
Lei n° 9.784/99 – Regula o processo administrativo no âmbito da Administração 
Pública Federal .............................................................................................................................. 82 
Notas sobre as atualizações ...................................................................................................... 94 
 
 
 
ALAN ARAÚJO BRANDÃO - araujoalanbr@outlook.com - IP: 170.79.30.36
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 4 4 4 4 4 
 
 Estado, Estado, Estado, Estado, Estado, governo governo governo governo governo e e e e e administração administração administração administração administração pública: pública: pública: pública: pública: conceitos, conceitos, conceitos, conceitos, conceitos, elementos, elementos, elementos, elementos, elementos, poderes poderes poderes poderes poderes e e e e e 
organização; natureza, fins e princípios organização; natureza, fins e princípios organização; natureza, fins e princípios organização; natureza, fins e princípios organização; natureza, fins e princípios 
 
 EsEsEsEsEstttttadadadadadooooo, , , , , gggggovovovovoveeeeernrnrnrnrno o o o o eeeee A A A A Admdmdmdmdmiiiiinininininissssstrtrtrtrtraaaaaçãçãçãçãção o o o o PPPPPúbúbúbúbúblililililiccccca:a:a:a:a: cococococoncncncncnceeeeeitititititoooooss s s s eeeee e e e e elllllemememememeeeeentntntntntososososos 
 
O Estado pode ser conceituado como pessoa de direito público, com a capacidade de adquirir 
direitos e contrair obrigações. 
 
O Estado é constituído por 3 elementos: 
 
- Povo: Este é seu componente humano. 
 
- Território: É a sua base geográfica. 
 
- Governo soberano: Trata-se da cúpula diretiva responsável pelos interesses e condução das 
políticas estatais. 
 
A Administração Pública pode ser conceituada como o conjunto de órgãos, entidades e agentes 
estatais que praticam atos administrativos (e não atos próprios do governo), com vistas à satisfação 
das necessidades coletivas, e podem pertencer a qualquer um dos poderes ou funções estatais. 
 
Conforme leciona Hely Lopes Mirelles: "A Administração é o instrumento de que dispõe o Estado 
para pôr em prática as opções políticas do Governo." 
 
 
 EsEsEsEsEstttttadadadadadooooo, , , , , gggggovovovovoveeeeernrnrnrnrno o o o o eeeee a a a a admdmdmdmdmiiiiinininininissssstrtrtrtrtraaaaaçãçãçãçãção o o o o pppppúbúbúbúbúblililililiccccca:a:a:a:a: popopopopodedededederrrrreseseseses e e e e e ooooorgrgrgrgrgaaaaanininininizazazazazaçççççãoãoãoãoão 
 
A tripartição dos poderes estatais (também pode ser denominada como tripartição das funções 
estatais) foi concebida por Montesquieu em sua obra "Do Espírito das Leis" (1748) e está prevista 
expressamente no artigo 2º da Constituição Federal: 
 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 
Tratam-se, portanto, de poderes independentes e harmônicos entre si, com funções típicas e 
atípicas, nas quais não há exclusividade, mas sim preponderância nos exatos temos definidos pela 
Constituição Federal. 
 
 
Os poderes dividem-se em: 
 
 - : Tem o papel primordial de fiscalização do Poder Executivo e elaboração de PPPPPodododododererererer LLLLLegegegegegiiiiislslslslslaaaaatititititivvvvvooooo
leis (funções típicas), bem como a administração de seus serviços internos e julgamento o 
Presidente da República nos crimes de responsabilidade (funções atípicas). 
 
 - : É responsável pela administração da coisa pública, e pela aplicação fática da PoPoPoPoPodedededederrrrr EEEEExxxxxecececececutututututiiiiivovovovovo
legislação elaborada pelo Poder Legislativo (função típica). Elabora ainda normas de caráter geral, 
como decretos, e julga os seus servidores de forma administrativa (funções atípicas). 
 
ALAN ARAÚJO BRANDÃO - araujoalanbr@outlook.com - IP: 170.79.30.36
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 5 5 5 5 5 
 
 - Julga as demandas propostas pelos jurisdicionados e aplica coativamente a PoPoPoPoPodedededederrrrr JuJuJuJuJudddddiciciciciciáiáiáiáiárrrrrioioioioio:::::
legislação (função típica), bem como elabora atos administrativos de sua competência e organiza 
os seus serviços públicos prestados (funções atípicas). 
 
 
 EsEsEsEsEstttttadadadadadooooo, , , , , gggggovovovovoveeeeernrnrnrnrno o o o o eeeee a a a a admdmdmdmdmiiiiinininininissssstrtrtrtrtraaaaaçãçãçãçãção o o o o pppppúbúbúbúbúblililililiccccca:a:a:a:a: nnnnnaaaaatututututurrrrrezezezezeza,a,a,a,a, fififififinsnsnsnsns e e e e e pppppriririririnnnnncícícícícípppppioioioioiosssss 
 
A natureza da administração pública é de um dever para a pessoa que detém o exercício de suas 
atividades. Este agente tem a obrigação de defender, conservar e aprimorar os bens, serviços e 
interesses públicos, sempre visando ao principal objetivo da Administração Pública: alcançar o bem 
comum da coletividade. 
 
O caput do artigo 37 da Constituição Federal dispõe expressamente acerca dos princípios que a 
Administração Pública deve seguir na condução de suas atividades. São eles: 
 
 11111- - - - - PPPPPrrrrrininininincícícícícípppppioioioioio ddddda a a a a LeLeLeLeLegagagagagalllllidididididadadadadadeeeee::::: Toda atividade administrativa deve ser autorizada por lei. De acordo 
com Hely Lopes Meirelles, enquanto os indivíduos no campo privado podem fazer tudo o que a lei 
não veda, o administrador público só pode atuar naquilo a lei autoriza. 
 
 22222- - - - - PrPrPrPrPrininininincícícícícípppppioioioioio dadadadada ImImImImImpppppesesesesessososososoaaaaalililililidddddadadadadadeeeee: : : : : Também conhecido como Princípio da Finalidade, fixa que o 
administrador deve sempre agir em busca do interesse público e não em favor de interesses 
próprios ou de terceiros. 
 
 3-3-3-3-3- PrPrPrPrPriiiiincncncncncííííípipipipipiooooo dddddaaaaa MMMMMorororororaaaaalililililidddddadadadadadeeeee: : : : : Não basta a conduta administrativa obedecer a lei, deve também 
respeitar os padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. 
 
 44444- - - - - PrPrPrPrPriiiiincncncncncípípípípípiiiiio o o o o ddddda a a a a PuPuPuPuPubbbbblililililicccccidididididaaaaadedededede::::: Todos os atos administrativos, ressalvados algumas exceções em 
razão da segurança da sociedade e do Estado, devem receber a mais ampla divulgação possível 
entre os administrados. Trata-se de um verdadeiro requisito de eficácia dos atos administrativos 
contra terceiros. 
 
 5-5-5-5-5- PPPPPriririririncncncncncííííípipipipipiooooo dadadadada EfEfEfEfEficiciciciciiiiiênênênênênciciciciciaaaaa::::: Toda atividade administrativa deve ser prestada com perfeição e 
rapidez. Deve-se procurar produzir mais e em menos tempo. Sobre o tema, dispõe o artigo 5º, 
inciso LXXVIII, da Constituição Federal: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são 
assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua 
tramitação”. 
 
 NNNNNototototota:a:a:a:a: Uma maneira fácil de lembrar dos princípios administrativos que estão expressos na 
 Constituição Federal, que são extremamente cobrados em concurso, é lembrar da palavra : LLLLLIIIIIMMMMMPPPPPEEEEE
 
 LLLLL IIIII M M M M M P P P P P egalidade, mpessoalidade, oralidade, ublicidade e EEEEE ficiência 
 
Há também os princípios que não estão expressos na Constituição, mas sim no artigo 2º da Lei nº 
9.784/99, a qual regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal: 
 
Art. 2º - A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, 
motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança 
jurídica, interesse público e eficiência. 
 
ALAN ARAÚJO BRANDÃO - araujoalanbr@outlook.com - IP: 170.79.30.36
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 6 6 6 6 6 
 
 AAAAAtetetetetennnnnçççççãããããooooo:::::É muito importante o candidato saber quais são os princípios que a Administração deve 
seguir, tanto os previstos na Constituição Federal como na Lei nº 9.784/99, além de princípio 
implícitos e muito difundidos na doutrina, a seguir elencados: 
 
 - - - - - PPPPPriririririnnnnncícícícícípipipipipiooooo ddddda a a a a isisisisisooooonononononommmmmiaiaiaiaia (((((ooooou u u u u iiiiigugugugugualalalalaldddddadadadadadeeeee))))) - impede a adoção de privilégios de tratamento entre os 
cidadãos. 
 
 - - - - - PPPPPrrrrrininininincícícícícípppppioioioioio ddddda a a a a sssssupupupupuprrrrremememememaaaaacicicicicia a a a a dddddooooo inininininteteteteterrrrresesesesesssssse e e e e pppppúbúbúbúbúblililililicccccooooo - o interesse da coletividade deve prevalecer em 
relação aos interesses individuais (privados) em caso de conflitos entre esses. 
 
 - - - - - PrPrPrPrPriiiiincncncncncííííípipipipipio o o o o dadadadada ppppprererereresssssunununununçççççãoãoãoãoão ddddde e e e e llllleeeeegigigigigitititititimmmmmidididididaaaaadedededede (((((ououououou dedededede ppppprererereresssssunununununçãçãçãçãçãooooo dedededede vvvvverererereraaaaacicicicicidadadadadaddddde)e)e)e)e) - presumem-se legais 
e verdadeiros os atos administrativos praticados por agentes públicos. 
 
 - - - - - PrPrPrPrPriiiiincncncncncííííípipipipipio o o o o dadadadada auauauauautototototoeeeeexexexexexecucucucucutttttorororororiiiiiedededededaaaaadedededede - permissão à Administração Pública para realizar suas 
pretensões jurídicas e administrativas no plano material, sem a necessidade de pedir a chancela do 
Poder Judiciário. 
 
 - - - - - PPPPPriririririnnnnncícícícícípipipipipiooooo dddddaaaaa aaaaautututututoooootutututututetetetetelllllaaaaa - é permitida à Administração Pública a revogação ou anulação de seus 
atos. Súmula nº 473 do STF: 
 
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de 
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou 
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial. 
 
 - - - - - PPPPPriririririncncncncncííííípipipipipiooooo ddddda a a a a hihihihihieeeeerarararararrrrrquququququiiiiia a a a a - há uma estrutura entre os órgãos públicos, de maneira que permite a 
existência de subordinação ou corrdenação entre eles. Esse princípio é a origem do poder 
disciplinar, entre outros poderes. 
 
 - - - - - PPPPPriririririncncncncncííííípipipipipiooooo ddddda a a a a iiiiindndndndndisisisisisppppponononononibibibibibiiiiilililililidddddadadadadadeeeee dododododo iiiiinnnnnteteteteterrrrresesesesesssssse e e e e púpúpúpúpúbbbbblililililicococococo - Os entes que compõem a Administração 
Pública não podem dispor dos interesses públicos, eles têm a obrigação de agir para realizá-los e 
protegê-los. 
 
 - - - - - PrPrPrPrPriiiiincncncncncípípípípípiiiiiooooo dadadadada rrrrrazazazazazoooooabababababilililililiiiiidadadadadadddddeeeee - exige-se que os atos administrativos não respeitem apenas à 
legislação, mas também que todas decisões sejam tomadas com a utilização de critérios racionais, 
adequados e proporcionais aos fatos e interesses envolvidos. 
 
 - - - - - PPPPPriririririncncncncncííííípipipipipiooooo ddddda a a a a mmmmmotototototivivivivivaaaaaçãçãçãçãçãooooo - obrigação dos agentes públicos de demonstração dos fundamentos 
fáticos e de direito de suas decisões, com a finalidade de possibilitar o controle dos atos 
administrativos. 
 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 7 7 7 7 7 
 
Uma visão diferente sobre os princípios da Administração Pública: 
 
Art. 37 da Constituição Federal. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (…). 
 
O artigo da Constituição Federal acima são os princípios da Administração Pública, formando o 
 mnemônico do famoso . LILILILILIMMMMMPPPPPEEEEE
 
 PrPrPrPrPriiiiincncncncncípípípípípiiiiio o o o o dddddaaaaa lelelelelegggggaaaaalililililidadadadadadddddeeeee – representa o Estado de Direito. O princípio da legalidade é a atuação 
administrativa de acordo com a Lei. 
 
 NNNNNoooootttttaaaaa: O Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese, em repercussão geral: “É constitucional a 
delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes 
da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem 
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial” (RE 
6.33782, Relator Ministro Luiz Fix, julgamento em 23.11.2020, Tema 532). 
 
 
 PrPrPrPrPriiiiincncncncncípípípípípiiiiio o o o o dddddaaaaa iiiiimmmmmpepepepepessssssssssoaoaoaoaoalllllidididididaaaaaddddde e e e e ––––– o princípio da impessoalidade tem duas acepções: a perspectiva 
em relação ao Administrativo e em relação à Administração Pública. 
Para o administrado, impessoalidade é a busca da finalidade pública, e não o interesse do 
particular. 
Em relação à Administração, o ato é imputado à pessoa jurídica de Direito Público, e não à pessoa 
física do agente público que o pratica. 
 
 TeTeTeTeTemmmmmaaaaa rererererecccccorororororrererererennnnntetetetete eeeeemmmmm prprprprprooooovavavavavasssss::::: cuidado, o princípio da impessoalidade não impede a identificação 
pessoal do nome dos servidores nos atos praticados pela Administração Pública 
 
 PrPrPrPrPriiiiincncncncncípípípípípiiiiio o o o o dddddaaaaa mmmmmorororororalalalalaliiiiidadadadadadddddeeeee – a atuação administrativa deve ser legal e também moral, de acordo com 
probidade, boa-fé e lealdade. 
 
 NNNNNotototototaaaaa::::: Súmula Vinculante n. 13 do Supremo Tribunal Federal – A nomeação de cônjuge, 
companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, 
da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, 
chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de 
função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas, viola a CF. 
 
O Supremo Tribunal Federal já fixou a seguinte tese em sede de ADI: “É inconstitucional a fixação 
de critério de desempate em concursos que favoreça candidatos que pertencem ao serviço 
público de um determinado ente federativo” (ADI 5.358, Rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 
30.11.2020). 
 
O Supremo Tribunal Federal também tem o seguinte entendimento: 
 
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. LIBERDADE DE 
OFÍCIO. ART. 5º, XIII, DA CONSTITUIÇÃO. DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL. EXERCÍCIO DA 
ADVOCACIA. IMPOSSIBILIDADE. ATIVIDADE INCOMPATÍVEL. ART. 28 DA LEI 8.906/1994. 
ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO PRECEITO LEGAL. IMPROCEDÊNCIA. 
MORALIDADE ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES. A restrição operada pelo art. 28, V, da Lei 
8.906/1994 atende ao art. 5º, XIII, da Lei Maior, porquanto a incompatibilidade entre o exercício da 
advocacia e a função de Delegado da Polícia Federal traduz requisito negativo de qualificação 
 profissional, ccccconononononsisisisisiddddderererereraaaaadododododo o o o o o prprprprpriiiiincncncncncííííípipipipipiooooo dddddaaaaa mmmmmooooorararararalllllidididididaaaaadedededede adadadadadmimimimiminnnnnisisisisistttttrararararatttttivivivivivaaaaa. Precedente: RE 199.088, rel. 
min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ de 16.04.1999. Agravo regimental a que se nega 
ALAN ARAÚJO BRANDÃO - araujoalanbr@outlook.com - IP: 170.79.30.36
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 8 8 8 8 8 
 
provimento. 
(RE 550005 AgR, Relator(a): JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 08/05/2012, 
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-102 DIVULG 24-05-2012 PUBLIC 25-05-2012). 
 
Segundo a doutrina, embora “não se identifique com a legalidade (porque a lei pode ser imoral e 
a moral pode ultrapassar o âmbito da lei), a imoralidade administrativa produz efeitos jurídicos, 
porque acarreta a invalidade do ato, que pode ser decretada pela própria Administração ou pelo 
Poder Judiciário. A apreciação judicial ficou consagrada pelo dispositivo concernente à ação 
popular (art. 5º, LXIII, da Constituição) e implicitamente pelos já referidos arts. 15, V, 37, § 4º e 85, 
V, este último considerando a improbidade administrativa como crime de responsabilidade” (Maria 
Sylvia Zanella Di Pietro). Portanto, pela citação da doutrina, também o ato que ofende o princípio 
da moralidade pode ser anulado (tema já cobrado no TRT 22ª Região, FCC, Analista Judiciário, em 
2010). 
 
 
 PrPrPrPrPriiiiincncncncncípípípípípiiiiio o o o o dadadadada pupupupupubbbbblililililicccccidididididadadadadadeeeee – a atuação administrativa não pode ser secreta, para que possa haver o 
controle dos atos da Administração Pública. Daqui decorre o dever de transparência da 
Administração Pública. 
A publicidade ocorre com a publicação dos atos administrativos. Em alguns casos, a publicidade 
pode ser restringida quando o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado 
(art. 5º, XXXIII, da CF). 
Três aspectos da publicidade: 
- o direito de petição aos órgãos integrantes da Administração Pública; 
- o direito de obtenção de certidões; 
- a divulgação de ofício de informações pela Administração Pública. 
 
 NNNNNoooootttttaaaaa: o Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese em Repercussão Geral: “É legítima a 
publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela administração pública, dos nomes dos seus 
servidores e o valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias” (ARE 652.777, 
Relator Ministro Teori Zavascki, julgamento em 23.04.2015, Tema 483). 
 
 
 PrPrPrPrPriiiiincncncncncípípípípípiiiiio o o o o ddddda a a a a eeeeefifififificcccciêiêiêiêiêncncncncnciiiiiaaaaa – a atividade pública deve buscar o melhor resultado possível, alcançando 
a finalidade pública da forma mais eficaz que for possível. 
 
 
Além desses, alguns outros princípios podem ser destacados: 
 
1) Princípio da autotutela – a Administração Pública deve analisar se os atos administrativos 
praticados são legais e se continuam convenientes e oportunos; caso verificada incompatibilidade 
com a lei ou com a conveniência e oportunidade, os atos podem ser anulados (no primeiro caso) 
ou revogados (no segundo caso). 
Para fixar, na autotutela, a Administração: 
 - os atos ilegais; aaaaannnnnuuuuulllllaaaaa
 - os atos inoportunos ou inconvenientes. rererererevvvvvooooogggggaaaaa
 
Súmula 346 do Supremo Tribunal Federal – A Administração Pública pode declarar a nulidade de 
seus próprios atos. 
 
 Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal – A administração pode anananananuuuuulllllaaaaarrrrr seus próprios atos, 
quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, 
em todos os casos, a apreciação judicial. 
 
Obs.:Obs.:Obs.:Obs.:Obs.: para a anulação de ato administrativo que tenha repercutido na esfera de interesses 
individuais, é necessário processo administrativo, com garantia de contraditório e ampla defesa, 
antes de anular o ato (como o Superior Tribunal de Justiça decidiu, por exemplo, no RMS 29.222 e 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 9 9 9 9 9 
 
RMS 24.091). 
 
2) Princípio da indisponibilidade do direito público – o administrador não pode renunciar o direito 
público, já que este é indisponível. 
 
3) Princípio da supremacia do interesse público – em caso de conflito entre interesse público e 
privado, aquele deve prevalecer. Esse princípio dá autoridade à Administração Pública. 
 
4) Princípio da proporcionalidade – decorre do próprio devido processo legal e está positivado no 
artigo 2º da Lei n. 9.784/1999. Verificar que existe estudo do conceito no Direito Constitucional. 
O ato deve ser proporcional: 
- a Administração Pública deve usar de meios adequados para o caso concreto; 
- a atuação da Administração Pública deve ser necessária; 
- deve haver proporcionalidade no conflito de interesses. 
 
5) Princípio da segurança jurídica – deve ocorrer a tentativa de preservação dos atos 
administrativos; a regra é a manutenção dos atos administrativos, para se dar segurança jurídica ao 
administrado. O artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal estabelece o respeito ao direito 
adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada e daí decorre o princípio da segurança jurídica. No 
âmbito administrativo, o princípio tem efeito, por exemplo, na impossibilidade de aplicação 
retroativa do ato administrativo e também no prazo de decadência para revisão dos atos 
administrativos (prazo de 5 anos para a administração anular os atos administrativos). 
 
 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 10 10 1010 10 
 
Direito Administrativo: conceito e fontes Direito Administrativo: conceito e fontes Direito Administrativo: conceito e fontes Direito Administrativo: conceito e fontes Direito Administrativo: conceito e fontes 
 
Segundo José dos Santos Carvalho Filho o Direito Administrativo pode ser conceituado como o 
"conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem as relações 
jurídicas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre estes e as coletividades a que devem 
seguir." 
 
As fontes do Direito Administrativo dividem-se em: 
 
 - - - - - PPPPPriririririmmmmmáráráráráriiiiiasasasasas::::: são aquelas que impõem o seu poder normativo aos indivíduos e ao próprio Estado: 
 
a) Leis, em sentido amplo. 
 
b) Súmulas Vinculantes (veja o art. 103-A da Constituição Federal). 
 
 - - - - - SSSSSeeeeecucucucucunnnnndádádádádárrrrriaiaiaiaiasssss::::: estas não obrigam o administrador e nem os administrados ao seu cumprimento, 
mas servem como de apoio para a elaboração e aplicação de leis e atos administrativos: 
 
a) Doutrina 
 
b) Jurisprudência 
 
c) Costumes 
 
 
 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 11 11 11 11 11 
 
 Organização administrativa da União; administração direta e indiOrganização administrativa da União; administração direta e indiOrganização administrativa da União; administração direta e indiOrganização administrativa da União; administração direta e indiOrganização administrativa da União; administração direta e indiretaretaretaretareta 
 
A Administração Pública pode ser conceituada como o conjunto de órgãos, entidades e agentes 
estatais que praticam atos administrativos (e não atos próprios do governo), com vistas à satisfação 
das necessidades coletivas, e podem pertencer a qualquer um dos poderes ou funções estatais. 
 
Conforme leciona Hely Lopes Meirelles: "A Administração é o instrumento de que dispõe o Estado 
para por em prática as opções políticas do Governo." 
 
A natureza da administração pública é de um dever para a pessoa que detém o exercício de suas 
atividades. Este agente tem a obrigação de defender, conservar e aprimorar os bens, serviços e 
interesses públicos, sempre visando ao principal objetivo da Administração Pública: alcançar o bem 
comum da coletividade. 
 
Para cumprir esse objetivo, a Administração Pública age por meio de entidades, que se classificam 
em: 
 
 1)1)1)1)1) EEEEEnnnnntititititidadadadadadddddeseseseses EEEEEstststststaaaaatatatatataiiiiis s s s s ----- Pessoas jurídicas de direito público integrantes da estrutura do Estado, 
conforme previsto na Constituição Federal e possuem seus poderes e deveres políticos e 
administrativos (são exemplos a União, Estados, Distrito Federal, Municípios e etc.) 
 
 22222) ) ) ) ) EEEEEntntntntntidididididaaaaadededededesssss aaaaauuuuutátátátátárrrrrquququququicicicicicaaaaas s s s s ----- pessoas jurídicas de direito público, que possuem natureza meramente 
administrativa (a seguir serão melhores descritas nesse material de estudo). 
 
 3)3)3)3)3) EEEEEnnnnntititititidadadadadadddddeseseseses fffffununununundddddacacacacaciiiiionononononaiaiaiaiaisssss ----- Entidade dotada de personalidade jurídica própria de direito privado, 
sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa para o desenvolvimento de 
atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público. Possui autonomia 
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento 
custeado por recursos do Estado e de outras fontes. 
 
 AAAAAtetetetetennnnnçãçãçãçãçãooooo! ! ! ! ! EnEnEnEnEntttttidididididaaaaadededededes s s s s PPPPParararararaaaaaesesesesestatatatatatttttaaaaaisisisisis - Parte da doutrina insere "entidades paraestatais" como gênero 
do qual são espécies as empresas públicas, sociedades de economia mista e os serviços sociais 
autônomos (todas entidades de natureza privada, mas que realizam atividades de interesse 
público). 
 
 
 
 OrOrOrOrOrggggganananananiiiiizazazazazaçãçãçãçãçãooooo d d d d daaaaa A A A A Adddddmimimimiminininininissssstrtrtrtrtraaaaaçãçãçãçãção o o o o PPPPPúbúbúbúbúblllllicicicicicaaaaa 
 
A AAAAAdmdmdmdmdminininininiiiiistststststrrrrraçaçaçaçaçããããão o o o o DiDiDiDiDirererereretttttaaaaa é aquela que compreende os órgãos das pessoas federativas: União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios. 
 
A AAAAAdmdmdmdmdminininininiiiiistststststrrrrraçaçaçaçaçããããão o o o o IIIIIndndndndndiririririreeeeetttttaaaaa é representada por entidades de personalidade jurídica própria, criadas 
pelo Estado para a realização de serviços de interesse público ou para agirem em atividade 
econômica, quando necessário. 
 
 
São integrantes da Administração Indireta: 
 
 I I I I I ----- AAAAAutututututarararararqqqqquiuiuiuiuia a a a a ––––– Trata-se de pessoa jurídica de direito público, criada para realizar determinado 
serviço de interesse público. Criada por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita 
próprios. Tem como fim a execução de atividades típicas da Administração Pública que requeiram, 
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. 
 
 NNNNNoooootttttaaaaa: os conselhos profissionais são considerados autarquias profissionais. 
Exceção é a OAB, que não é ente de Administração Pública Direta ou Indireta, conforme decisão 
do Supremo Tribunal Federal na ADI n. 3.026; o entendimento do Supremo Tribunal Federal foi no 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 12 12 12 12 12 
 
sentido de que a OAB não atua exclusivamente na defesa de interesses corporativos, mas possui 
função constitucional e, por isso, deve ser considerada autônoma e independente, constituindo 
uma autarquia sui generis ou entidade sui generis. 
 
O artigo 4º, parágrafo único, do Decreto-lei n. 200/1967, estipula que as “entidades 
compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência 
estiver enquadrada sua principal atividade”. 
 
Assim, a autarquia não tem sujeição ao ente que o criou por hihihihihieeeeerarararararrrrrquququququiaiaiaiaia,,,,, mmmmmasasasasas aaaaapepepepepennnnnasasasasas pppppororororor 
 vivivivivinnnnncccccuuuuulllllaaaaaçççççãããããooooo. A vinculação é ao Ministério da atividade específica e essa vinculação é chamada de 
supervisão ministerial. 
 
O ente que criou a autarquia tem o dever de fiscalizar a autarquia para verificar o cumprimento do 
objetivo. 
 
 
 IIIIIIIIII ----- FFFFFununununundddddaçaçaçaçaçãããããoo o o o PPPPPúúúúúblblblblblicicicicicaaaaa ----- Entidade dotada de personalidade jurídica própria de direito privado, sem 
fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa para o desenvolvimento de atividades 
que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público. Possui autonomia 
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento 
custeado por recursos do Estado e de outras fontes. 
 
 IIIIIIIIIIIIIII ----- SSSSSocococococieieieieiedddddaaaaadedededede ddddde e e e e EEEEEccccconononononomomomomomiiiiia a a a a MiMiMiMiMissssstatatatata - Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, 
com a devida autorização para sua criação por lei específica, conforme inciso XIX do art. 37 da 
Constituição Federal, para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade 
anônima. As ações com direito a voto necessitam pertencer em sua maioria ao Estado ou a outra 
entidade da Administração Indireta. 
 
 IVIVIVIVIV - - - - - EmEmEmEmEmprprprprpreeeeesasasasasa PPPPPúúúúúblblblblblicicicicicaaaaa ----- Trata-se de pessoa jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e 
capital exclusivo, com a devida autorização para sua criação por lei específica, conforme inciso XIX 
do art. 37 da Constituição Federal, para a exploração de atividade econômica que o Governo seja 
levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se 
de qualquer das formas admitidas em direito. Sujeita-se ao regime das empresas privadas. 
 
 NNNNNoooootttttaaaaa: as sociedades de economia mista e empresas públicas, mesmo que explorem atividade 
econômica, estão sujeitas ao controle do Tribunal de Contas. 
Veja o seguinte julgado do Supremo Tribunal Federal: “A circunstância de a sociedade de 
economia mista não ter sido criada por lei não afasta a competência do Tribunal de Contas” (MS 
26.117, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 20.05.2009) 
 
Veja a Lei n. 13.303/2016 (Estatuto da Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista) 
Art. 87. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito 
pelos órgãos do sistema de controle interno e pelo tribunal de contas competente, na forma da legislação pertinente, 
ficando as empresas públicas e as sociedades de economia mista responsáveis pela demonstração da legalidade e 
da regularidade da despesa e da execução, nos termos da Constituição. 
§ 1º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, 
devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a ocorrência do certame, devendo a 
entidade julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 2º. 
§ 2º Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao tribunal de contas ou aos órgãos 
integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto 
neste artigo. 
§ 3º Os tribunais de contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, a 
qualquer tempo, documentos de natureza contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e operacional das empresas 
públicas, das sociedades de economia mista e de suas subsidiárias no Brasil e no exterior, obrigando-se, os 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 13 13 13 13 13 
 
jurisdicionados, à adoção das medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas. 
 
Em regra, os entes da Administração Pública, fundações e autarquias têm os mesmos privilégios, 
que são chamados privilégios da Fazenda Pública, como exemplo do mesmo tratamento no que 
tange ao pagamento de custas processuais (vide artigo 790-A, inciso I, da CLT) e prazo em dobro 
para manifestação no processo civil (art. 183, caput, do Código de Processo Civil). 
 
Também outro importante privilégio é o pagamento dos débitos via precatório (art. 100, caput, da 
Constituição Federal). 
 
No entanto, o Supremo Tribunal Federal tem manifestado entendimento no sentido de que, se as 
empresas públicas e sociedades de economia mista prestarem serviços públicos, sem regime de 
concorrência, aplica-se todo o regime da Fazenda Pública. Apenas a roupagem é de empresa 
privada, mas a finalidade é pública. Por isso, o regime é de Fazenda Pública. 
 
Exemplos: 
“Empresa de assistência técnica e extensão do Ceará (EMATERCE). (...) Embora constituída sob a 
forma de empresa pública, a EMATERCE desempenha atividade de Estado, em regime de 
exclusividade e sem finalidade de lucro, sendo inteiramente dependente do repasse de recursos 
públicos. Por não explorar atividade econômica em sentido estrito, sujeita-se, a cobrança dos 
débitos por ela devidos em virtude de condenação judicial, ao regime de precatórios (art. 100 da 
Constituição da República)” (ADPF 437, julgamento 05.10.2020) 
 
“Casa da Moeda do Brasil. Empresa pública que presta serviço público em regime de monopólio. 
Prerrogativas de fazenda pública. Execução pelo regime de precatório” (RE 1.009.828, rel. Min. 
Roberto Barroso, 24.08.2018). 
 
“A jurisprudência da Suprema Corte é no sentido da aplicabilidade do regime de precatório às 
sociedades de economia mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza 
não concorrencial. A Casal, sociedade de economia mista prestadora de serviços de 
abastecimento de água e saneamento no Estado do Alagoas, presta serviço público primário e em 
regime de exclusividade, o qual corresponde à própria atuação do Estado, haja vista não visar à 
obtenção de lucro e deter capital social majoritariamente estatal” (RE 852.302, rel. Min. Dias 
Toffoli, julgamento em 15.12.2015). 
 
 CoCoCoCoCommmmmpppppeeeeetttttêêêêênnnnnccccciiiiiaaaaa: como você viu, podemos ter empresas públicas e sociedades de economia mista 
no âmbito federal. 
Art. 109 da Constituição Federal – Aos juízes federais compete processar e julgar: 
 I – as causas em que a União, eeeeentntntntntiiiiidadadadadadedededede aaaaauuuuutátátátátárrrrrquququququicicicicicaaaaa ooooou u u u u emememememprprprprpreeeeesasasasasa pppppúúúúúblblblblblicicicicicaaaaa fffffeeeeededededederararararalllll forem 
interessadas na condução de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de 
acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho. 
Portanto, você pode verificar que a competência é da Justiça Federal quando for autora, ré, 
assistente ou oponente União, autarquia (e por arrastamento, a fundação) e empresa pública 
federal. 
Exemplo: 
- se você faz uma ação contra a Caixa Econômica Federal (empresa pública), a competência é da 
Justiça Federal; 
- se você faz uma ação contra o Banco do Brasil (sociedade de economia mista), a competência é 
da Justiça Estadual. 
Nos exemplos acima, pense em ações civis comuns. O próprio dispositivo da Constituição retira a 
competência da Justiça Federal ou Estadual se for matéria de Justiça Especializada, como a 
Justiça do Trabalho. 
 
Obs.: conforme legislação destacada abaixo, a empresa pública pode adotar qualquer forma 
societária admitida em Direito, enquanto a sociedade de economiamista deve ser 
obrigatoriamente sociedade anônima. 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 14 14 14 14 14 
 
 VVVVV - - - - - AAAAAgggggênênênênênciciciciciaaaaas s s s s - - - - - Foram importadas do sistema norte-americano e possuem função regulatória. 
Agencias executivas são autarquias ou fundações que celebram contrato de gestão com entes da 
Administração Direta, com os quais ficam vinculados. Agências reguladoras são autarquias em 
regime especial, com competência regulatória, com a finalidade de regular concessões, 
permissões e autorizações de serviços públicos. 
 
 FuFuFuFuFunnnnndadadadadaçççççãoãoãoãoão PPPPPúbúbúbúbúblllllicicicicicaaaaa VSVSVSVSVS AAAAAutututututaaaaarqrqrqrqrquuuuuiaiaiaiaia - A principal diferença entre Fundação e Autarquia é que na 
primeira a lei autoriza sua criação . No caso da Autarquia, a própria lei a cria. 
 
 VVVVVI I I I I ----- CoCoCoCoConnnnnsósósósósórrrrrciciciciciososososos PPPPPúbúbúbúbúblililililicccccososososos - - - - - Entidades criadas pela Lei nº 11.107/05, que integram a Administração 
Pública indireta, e se constituem como associações formadas por pessoas jurídicas políticas, e que 
podem adotar a natureza de pessoa jurídica de direito público ou privado, com criação mediante 
autorização legislativa. Recomendamos a leitura dessa lei para aprofundamento no tema. 
 
 AAAAAttttteeeeençnçnçnçnçãããããooooo!!!!! Fique atento(a) ainda às diferenças conceituais entre desconcentração e 
descentralização administrativa, pois o tema é recorrente em provas de concursos: 
 
A desconcentração trata-se da distribuição dos serviços públicos dentro da mesma pessoa jurídica 
componente da Administração Pública, por meio de uma transferência com hierarquia, dividida 
entre seus órgãos. 
 
A descentralização consiste no deslocamento pela Administração Direta, com a distribuição, 
deslocamento ou tranferência da prestação de serviços para entes da Administração a Indireta 
(Autarquia, Fundações, Sociedades de Economia mista e etc.) ou para particulares. Nesta situação 
não há subordinação destas à Administração Direta, pois não existe hierarquia, porém há 
fiscalização e controle destes serviços descentralizados. 
 
 
 ÓrÓrÓrÓrÓrgggggãããããososososos a a a a adddddmimimimiminnnnnisisisisistttttrararararatttttivivivivivooooosssss 
 
Os órgãos são parte de uma pessoa jurídica. 
Portanto, não confundir pessoa jurídica (União, Estado, Distrito Federal, autarquias, fundações, 
sociedades de economia mista e empresas públicas) com órgãos, que são subdivisões dentro de 
cada pessoa jurídica. 
A criação de pessoas jurídicas pelos entes da Administração Pública Direta caracteriza a chamada 
 dededededesssssccccceeeeennnnntttttrrrrraaaaallllliiiiizazazazazaçççççãããããooooo. Ou seja, quando a União, por exemplo, cria autarquia, fundação, sociedade de 
economia mista ou empresa pública, ocorre descentralização. 
 Quando o órgão se subdivide em órgãos menores, ocorre a . A desconcentração, dddddeeeeescscscscscooooonnnnnccccceeeeentntntntntrrrrraaaaaçççççãããããooooo
portanto, ocorre dentro de uma mesma pessoa jurídica. 
 
 
Segundo a posição estatal, os órgãos podem ser: 
 
1) Órgãos independentes (ou órgãos primários) – são órgãos que têm origem na Constituição 
Federal e representam os Poderes do Estado. Estão no topo da pirâmide governamental, não 
possuindo subordinação hierárquica ou funcional. 
Exemplos: Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado Federal. 
 
2) Órgãos autônomos – estão na direção da Administração Pública, logo abaixo dos órgãos 
independentes. Possuem grande autonomia administrativa, financeira e técnica e são conhecidos 
como órgãos diretivos, com funções de planejamento e coordenação. 
Exemplos: ministérios, secretarias, Advocacia-Geral da União. 
 
3) Órgãos superiores – possuem poder de direção, decisão e comando de assuntos de uma 
competência específica, mas estão sujeitos à subordinação e controle de uma chefia mais alta. Não 
têm autonomia administrativa nem financeira. 
Exemplos: divisões, departamentos, coordenadorias, gabinetes, secretarias-gerais. 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 15 15 15 15 15 
 
 
4) Órgãos subalternos – são os órgãos que exercem atos de execução principal, com mínimo 
poder decisório. São subordinados a vários níveis hierárquicos superiores. Realizam atividades de 
rotina, cumprimento de decisões etc. 
Exemplos: portarias e seções de expediente. 
 
Segundo a estrutura dos órgãos públicos, podem ser: 
 
1) Órgãos simples ou unitários – são órgãos com apenas um centro de competência. Podem existir 
vários cargos dentro do órgão, mas inexistem outros órgãos em sua estrutura. 
 
2) Órgãos compostos – são os que reúnem diversos órgãos menores em sua estrutura, como 
consequência da desconcentração administrativa. 
 
Segundo a atuação funcional, podem ser: 
 
1) Órgãos singulares ou unipessoais – atuam e decidem através de um único agente. O órgão pode 
ter vários agentes, mas a decisão é tomada por uma única pessoa. 
Exemplo: Presidência da República. 
 
2) Órgãos colegiados ou pluripessoais – são os que atuam pela manifestação conjunta de seus 
membros. Prevalece a vontade de um colegiado. 
Exemplo: Congresso Nacional, Tribunal de Contas da União. 
 
 
 DeDeDeDeDecccccrererereretttttooooo-l-l-l-l-leeeeei i i i i 202020202000000/1/1/1/1/1969696969677777 
 
Art. 4° A Administração Federal compreende: 
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da 
Presidência da República e dos Ministérios. 
 II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de 
personalidade jurídica própria: 
a) Autarquias; 
b) Emprêsas Públicas; 
c) Sociedades de Economia Mista. 
d) fundações públicas. 
Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério 
em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade. 
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita 
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu 
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. 
II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com 
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕESDE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 16 16 16 16 16 
 
econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência 
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. 
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, 
 criada por lei para a exploração de atividade econômica, sososososob b b b b aaaaa fffffooooormrmrmrmrmaaaaa dedededede sssssococococociiiiiedededededadadadadadeeeee aaaaanônônônônônininininimmmmma,a,a,a,a,
cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração 
Indireta. 
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins 
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que 
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, 
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por 
recursos da União e de outras fontes. 
§ 1º No caso do inciso III, quando a atividade fôr submetida a regime de monopólio estatal, a 
maioria acionária caberá apenas à União, em caráter permanente. 
§ 2º O Poder Executivo enquadrará as entidades da Administração Indireta existentes nas 
categorias constantes dêste artigo. 
§ 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem personalidade jurídica com a 
inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se 
lhes aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às fundações. 
 
 
 
CoCoCoCoConnnnnstststststiiiiitututututuiiiiiçãçãçãçãçãooooo FeFeFeFeFeddddderererereraaaaalllll 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade 
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança 
nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e 
de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens 
ou de prestação de serviços, dispondo sobre: 
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; 
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e 
obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; 
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da 
administração pública; 
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação 
de acionistas minoritários; 
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores. 
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios 
fiscais não extensivos às do setor privado. 
§ 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade. 
§ 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação 
da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. 
§ 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, 
estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, 
nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular. 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 17 17 17 17 17 
 
 Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma 
da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor 
público e indicativo para o setor privado. 
§ 1º A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional 
equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de 
desenvolvimento. 
§ 2º A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo. 
§ 3º O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em 
conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros. 
§ 4º As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou 
concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde 
estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei. 
 Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou 
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
Parágrafo único. A lei disporá sobre: 
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter 
especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, 
fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; 
II - os direitos dos usuários; 
III - política tarifária; 
IV - a obrigação de manter serviço adequado. 
 
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Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia 
mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de 
economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade 
econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a 
atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de 
serviços públicos. 
§ 1º O Título I desta Lei, exceto o disposto nos arts. 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 11, 12 e 27, não se aplica 
à empresa pública e à sociedade de economia mista que tiver, em conjunto com suas respectivas 
subsidiárias, no exercício social anterior, receita operacional bruta inferior a R$ 90.000.000,00 
(noventa milhões de reais). 
§ 2º O disposto nos Capítulos I e II do Título II desta Lei aplica-se inclusive à empresa pública 
dependente, definida nos termos do inciso III do art. 2º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio 
de 2000 , que explore atividade econômica, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao 
regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos. 
§ 3º Os Poderes Executivos poderão editar atos que estabeleçam regras de governança 
destinadas às suas respectivas empresas públicas e sociedades de economia mista que se 
enquadrem na hipótese do § 1º, observadas as diretrizes gerais desta Lei. 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 18 18 18 18 18 
 
§ 4º A não edição dos atos de que trata o § 3º no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a partir da 
publicação desta Lei submete as respectivas empresas públicas e sociedades de economia mista 
às regras de governança previstas no Título I desta Lei. 
§ 5º Submetem-se ao regime previsto nesta Lei a empresa pública e a sociedade de economia 
mista que participem de consórcio, conforme disposto no art. 279 da Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976 , na condição de operadora. 
§ 6º Submete-se ao regimeprevisto nesta Lei a sociedade, inclusive a de propósito específico, que 
seja controlada por empresa pública ou sociedade de economia mista abrangidas no caput . 
§ 7º Na participação em sociedade empresarial em que a empresa pública, a sociedade de 
economia mista e suas subsidiárias não detenham o controle acionário, essas deverão adotar, no 
dever de fiscalizar, práticas de governança e controle proporcionais à relevância, à materialidade e 
aos riscos do negócio do qual são partícipes, considerando, para esse fim: 
I - documentos e informações estratégicos do negócio e demais relatórios e informações 
produzidos por força de acordo de acionistas e de Lei considerados essenciais para a defesa de 
seus interesses na sociedade empresarial investida; 
II - relatório de execução do orçamento e de realização de investimentos programados pela 
sociedade, inclusive quanto ao alinhamento dos custos orçados e dos realizados com os custos de 
mercado; 
III - informe sobre execução da política de transações com partes relacionadas; 
IV - análise das condições de alavancagem financeira da sociedade; 
V - avaliação de inversões financeiras e de processos relevantes de alienação de bens móveis e 
imóveis da sociedade; 
VI - relatório de risco das contratações para execução de obras, fornecimento de bens e prestação 
de serviços relevantes para os interesses da investidora; 
VII - informe sobre execução de projetos relevantes para os interesses da investidora; 
VIII - relatório de cumprimento, nos negócios da sociedade, de condicionantes socioambientais 
estabelecidas pelos órgãos ambientais; 
IX - avaliação das necessidades de novos aportes na sociedade e dos possíveis riscos de redução 
da rentabilidade esperada do negócio; 
X - qualquer outro relatório, documento ou informação produzido pela sociedade empresarial 
investida considerado relevante para o cumprimento do comando constante do caput . 
Art. 2º A exploração de atividade econômica pelo Estado será exercida por meio de empresa 
pública, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias. 
§ 1º A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia 
autorização legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de 
segurança nacional, nos termos do caput do art. 173 da Constituição Federal . 
§ 2º Depende de autorização legislativa a criação de subsidiárias de empresa pública e de 
sociedade de economia mista, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, 
cujo objeto social deve estar relacionado ao da investidora, nos termos do inciso XX do art. 37 da 
Constituição Federal . 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 19 19 19 19 19 
 
§ 3º A autorização para participação em empresa privada prevista no § 2º não se aplica a 
operações de tesouraria, adjudicação de ações em garantia e participações autorizadas pelo 
Conselho de Administração em linha com o plano de negócios da empresa pública, da sociedade 
de economia mista e de suas respectivas subsidiárias. 
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com 
criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela 
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. 
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do 
Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a 
participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da 
administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com 
direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios 
ou a entidade da administração indireta. 
§ 1º A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os deveres e as 
responsabilidades do acionista controlador, estabelecidos na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 
1976 , e deverá exercer o poder de controle no interesse da companhia, respeitado o interesse 
público que justificou sua criação. 
§ 2º Além das normas previstas nesta Lei, a sociedade de economia mista com registro na 
Comissão de Valores Mobiliários sujeita-se às disposições da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 
1976 . 
 
CAPÍTULO II 
DO REGIME SOCIETÁRIO DA EMPRESA PÚBLICA E DA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
 SeSeSeSeSeçççççãoãoãoãoão I I I I I 
 DaDaDaDaDasssss N N N N Nooooormrmrmrmrmaaaaas s s s s GGGGGerererereraaaaaisisisisis 
 Art. 5º e, A A A A A sososososocicicicicieeeeedadadadadaddddde e e e e dddddeeeee eeeeecococococonononononommmmmiaiaiaiaia mmmmmisisisisisttttta a a a a ssssseeeeerárárárárá ccccconononononstststststiiiiitututututuííííídadadadada sssssobobobobob aaaaa fffffororororormamamamama ddddde e e e e sososososocicicicicieeeeedadadadadaddddde e e e e aaaaannnnnônônônônônimimimimimaaaaa 
ressalvado o disposto nesta Lei, estará sujeita ao regime previsto na Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976 . 
Art. 6º O estatuto da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias 
deverá observar regras de governança corporativa, de transparência e de estruturas, práticas de 
gestão de riscos e de controle interno, composição da administração e, havendo acionistas, 
mecanismos para sua proteção, todos constantes desta Lei. 
Art. 7º Aplicam-se a todas as empresas públicas, as sociedades de economia mista de capital 
fechado e as suas subsidiárias as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e as 
normas da Comissão de Valores Mobiliários sobre escrituração e elaboração de demonstrações 
financeiras, inclusive a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado nesse 
órgão. 
 
CAPÍTULO III 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 20 20 20 20 20 
 
DA FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA PÚBLICA E DA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
Art. 27. A empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função social de realização do 
interesse coletivo ou de atendimento a imperativo da segurança nacional expressa no instrumento 
de autorização legal para a sua criação. 
§ 1º A realização do interesse coletivo de que trata este artigo deverá ser orientada para o alcance 
do bem-estar econômico e para a alocação socialmente eficiente dos recursos geridos pela 
empresa pública e pela sociedade de economia mista, bem como para o seguinte: 
I - ampliação economicamente sustentada do acesso de consumidores aos produtos e serviços da 
empresa pública ou da sociedade de economia mista; 
II - desenvolvimento ou emprego de tecnologia brasileira para produção e oferta de produtos e 
serviços da empresa pública ou da sociedade de economia mista, sempre de maneira 
economicamente justificada. 
§ 2º A empresapública e a sociedade de economia mista deverão, nos termos da lei, adotar 
práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o 
mercado em que atuam. 
§ 3º A empresa pública e a sociedade de economia mista poderão celebrar convênio ou contrato 
de patrocínio com pessoa física ou com pessoa jurídica para promoção de atividades culturais, 
sociais, esportivas, educacionais e de inovação tecnológica, desde que comprovadamente 
vinculadas ao fortalecimento de sua marca, observando-se, no que couber, as normas de licitação 
e contratos desta Lei. 
 
CAPÍTULO III 
DA FISCALIZAÇÃO PELO ESTADO E PELA SOCIEDADE 
Art. 85. Os órgãos de controle externo e interno das 3 (três) esferas de governo fiscalizarão as 
empresas públicas e as sociedades de economia mista a elas relacionadas, inclusive aquelas 
domiciliadas no exterior, quanto à legitimidade, à economicidade e à eficácia da aplicação de seus 
recursos, sob o ponto de vista contábil, financeiro, operacional e patrimonial. 
§ 1º Para a realização da atividade fiscalizatória de que trata o caput , os órgãos de controle 
deverão ter acesso irrestrito aos documentos e às informações necessários à realização dos 
trabalhos, inclusive aqueles classificados como sigilosos pela empresa pública ou pela sociedade 
de economia mista, nos termos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 . 
§ 2º O grau de confidencialidade será atribuído pelas empresas públicas e sociedades de 
economia mista no ato de entrega dos documentos e informações solicitados, tornando-se o órgão 
de controle com o qual foi compartilhada a informação sigilosa corresponsável pela manutenção 
do seu sigilo. 
§ 3º Os atos de fiscalização e controle dispostos neste Capítulo aplicar-se-ão, também, às 
empresas públicas e às sociedades de economia mista de caráter e constituição transnacional no 
que se refere aos atos de gestão e aplicação do capital nacional, independentemente de estarem 
incluídos ou não em seus respectivos atos e acordos constitutivos. 
Art. 86. As informações das empresas públicas e das sociedades de economia mista relativas a 
licitações e contratos, inclusive aqueles referentes a bases de preços, constarão de bancos de 
dados eletrônicos atualizados e com acesso em tempo real aos órgãos de controle competentes. 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 21 21 21 21 21 
 
§ 1º As demonstrações contábeis auditadas da empresa pública e da sociedade de economia mista 
serão disponibilizadas no sítio eletrônico da empresa ou da sociedade na internet, inclusive em 
formato eletrônico editável. 
§ 2º As atas e demais expedientes oriundos de reuniões, ordinárias ou extraordinárias, dos 
conselhos de administração ou fiscal das empresas públicas e das sociedades de economia mista, 
inclusive gravações e filmagens, quando houver, deverão ser disponibilizados para os órgãos de 
controle sempre que solicitados, no âmbito dos trabalhos de auditoria. 
§ 3º O acesso dos órgãos de controle às informações referidas no caput e no § 2º será restrito e 
individualizado. 
§ 4º As informações que sejam revestidas de sigilo bancário, estratégico, comercial ou industrial 
serão assim identificadas, respondendo o servidor administrativa, civil e penalmente pelos danos 
causados à empresa pública ou à sociedade de economia mista e a seus acionistas em razão de 
eventual divulgação indevida. 
§ 5º Os critérios para a definição do que deve ser considerado sigilo estratégico, comercial ou 
industrial serão estabelecidos em regulamento. 
Art. 87. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por 
esta Lei será feito pelos órgãos do sistema de controle interno e pelo tribunal de contas 
competente, na forma da legislação pertinente, ficando as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista responsáveis pela demonstração da legalidade e da regularidade da despesa e da 
execução, nos termos da Constituição. 
§ 1º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na 
aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para 
a ocorrência do certame, devendo a entidade julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias 
úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 2º. 
§ 2º Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao tribunal de 
contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na 
aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo. 
§ 3º Os tribunais de contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar 
para exame, a qualquer tempo, documentos de natureza contábil, financeira, orçamentária, 
patrimonial e operacional das empresas públicas, das sociedades de economia mista e de suas 
subsidiárias no Brasil e no exterior, obrigando-se, os jurisdicionados, à adoção das medidas 
corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas. 
Art. 88. As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão disponibilizar para 
conhecimento público, por meio eletrônico, informação completa mensalmente atualizada sobre a 
execução de seus contratos e de seu orçamento, admitindo-se retardo de até 2 (dois) meses na 
divulgação das informações. 
§ 1º A disponibilização de informações contratuais referentes a operações de perfil estratégico ou 
que tenham por objeto segredo industrial receberá proteção mínima necessária para lhes garantir 
confidencialidade. 
§ 2º O disposto no § 1º não será oponível à fiscalização dos órgãos de controle interno e do tribunal 
de contas, sem prejuízo da responsabilização administrativa, civil e penal do servidor que der 
causa à eventual divulgação dessas informações. 
Art. 89. O exercício da supervisão por vinculação da empresa pública ou da sociedade de 
economia mista, pelo órgão a que se vincula, não pode ensejar a redução ou a supressão da 
autonomia conferida pela lei específica que autorizou a criação da entidade supervisionada ou da 
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APROVAÇÃO ÁGIL - NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO - INSS 22 22 22 22 22 
 
autonomia inerente a sua natureza, nem autoriza a ingerência do supervisor em sua administração 
e funcionamento, devendo a supervisão ser exercida nos limites da legislação aplicável. 
Art. 90. As ações e deliberações do órgão ou ente de controle não podem implicar interferência na 
gestão das empresas públicas e das sociedades de economia mista a ele submetidas nem 
ingerência no exercício de suas competências ou na definição de políticas públicas. 
 
 
 
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 Agentes Agentes Agentes Agentes Agentes públicos: públicos: públicos: públicos: públicos: espécies espécies espécies espécies espécies e e e e e classificação; classificação; classificação; classificação; classificação; poderes, poderes, poderes, poderes, poderes, deveres deveres deveres deveres deveres e e e e

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