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Simulado do Máquina - Constitucional

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5º SIMULADO DO MÁQUINA 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
1. (CONSULPLAN - 2017- TJ-MG- Titular de Serviços de Notas e de Registros - 
Remoção) 
Considerando as regras constitucionais que disciplinam o foro privilegiado que detêm 
Deputados e Senadores, é correto afirmar que no caso de prisão em flagrante dos 
membros do Congresso Nacional, por crime inafiançável, a manutenção da prisão 
dependerá de deliberação da Casa respectiva, pelo voto da maioria de seus membros. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer 
de suas opiniões, palavras e votos. 
§ 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a 
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. 
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não 
poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os 
autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para 
que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. 
 
2. (CONSULPLAN - 2017- TJ-MG- Titular de Serviços de Notas e de Registros - 
Remoção) 
Considerando as regras constitucionais que disciplinam o foro privilegiado que detêm 
Deputados e Senadores, é correto afirmar que o recebimento da denúncia pelo STF 
contra Deputados e Senadores depende de autorização da Casa respectiva. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Isto já aconteceu no passado, porém agora não precisa mais de autorização para que 
o Deputado ou Senador seja inicialmente processado. Portanto, o recebimento de 
denúncia contra Senador ou Deputado pelo Supremo Tribunal Federal independe de 
autorização da Casa respectiva. 
 
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer 
de suas opiniões, palavras e votos. 
§ 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão 
submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. 
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão 
ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão 
remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da 
maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. 
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a 
diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por 
iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus 
membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 
 
 
 
3. (CONSULPLAN - 2017- TJ-MG- Titular de Serviços de Notas e de Registros - 
Remoção) 
Considerando as regras constitucionais que disciplinam o foro privilegiado do 
Presidente da República, Deputados e Senadores, é correto afirmar que o 
recebimento de denúncia contra Senador ou Deputado pelo Supremo Tribunal Federal 
independe de autorização da Casa respectiva. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
 
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer 
de suas opiniões, palavras e votos. 
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a 
diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por 
iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus 
membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 
 
4. (CONSULPLAN - 2017- TJ-MG- Titular de Serviços de Notas e de Registros - 
Remoção) 
Considerando as regras constitucionais que disciplinam o foro privilegiado do 
Presidente da República, Deputados e Senadores, é correto afirmar que o partido 
político poderá propor a sustação do andamento da ação penal instaurada perante o 
STF contra Deputados e Senadores, desde que seja a proposta aprovada por maioria 
dos membros da Casa. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer 
de suas opiniões, palavras e votos. 
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a 
diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por 
iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus 
membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 
 
5. (CONSULPLAN - 2017- TJ-MG- Titular de Serviços de Notas e de Registros - 
Remoção) 
Considerando as regras constitucionais que disciplinam o foro privilegiado do 
Presidente da República, Deputados e Senadores, é correto afirmar que o Presidente 
da República ficará suspenso de suas funções por 180 dias, após o recebimento da 
denúncia contra pelo STF pela prática de crime comum cometido no exercício da 
função. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
 
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da 
Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal 
 
 
Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de 
responsabilidade. 
§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: 
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo 
Supremo Tribunal Federal; 
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado 
Federal. 
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, 
cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do 
processo. 
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o 
Presidente da República não estará sujeito a prisão. 
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser 
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 
 
6. (CONSULPLAN - 2017- TJ-MG- Titular de Serviços de Notas e de Registros - 
Remoção) 
Considerando as regras constitucionais que disciplinam o foro privilegiado do 
Presidente da República, Deputados e Senadores, é correto afirmar que a instauração 
de inquérito contra o Presidente da República pela prática de crime comum praticado 
no exercício da função presidencial depende de autorização de 2/3 dos membros da 
Câmara. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da 
Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal 
Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de 
responsabilidade. 
 
7. (CONSULPLAN - 2017- TJ-MG- Titular de Serviços de Notas e de Registros - 
Provimento) 
Em relação à eleição do Presidente da República, é correto afirmar que será 
considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver 
a maioria absoluta de votos, computados os em branco e os nulos. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, 
simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último 
domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do 
mandato presidencial vigente. 
§ 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele 
registrado. 
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido 
político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e 
os nulos. 
 
 
§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á 
nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois 
candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos 
votos válidos. 
 
8. (CONSULPLAN - 2017- TJ-MG- Titular de Serviços de Notas e de Registros - 
Provimento) 
Em relação à eleição do Presidente da República, é correto afirmar que se, antes de 
realizado o segundo turno, ocorrer morte,desistência ou impedimento legal de 
candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o mais idoso. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, 
simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último 
domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do 
mandato presidencial vigente. 
§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou 
impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de 
maior votação. 
§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais 
de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. 
 
9. (CONSULPLAN - 2017- TJ-MG- Titular de Serviços de Notas e de Registros - 
Provimento) 
Em relação à eleição do Presidente da República, é correto afirmar que em caso de 
impedimento ou vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente da República 
serão chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, 
o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos 
respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o 
Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal 
Federal. 
 
10. (CONSULPLAN - 2017- TJ-MG- Titular de Serviços de Notas e de Registros - 
Provimento) 
Em relação à eleição do Presidente da República, é correto afirmar que a eleição do 
Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado, e ambos, 
sem licença da Câmara dos Deputados, não poderão se ausentar do País por período 
superior a dez dias, sob pena de perda do cargo. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
 
 
Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do 
Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob 
pena de perda do cargo. 
 
DIREITO NOTARIAL E REGISTRAL 
 
11. (VUNESP - 2016 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Remoção) 
Em relação ao registro de nascimento do indígena, é correto afirmar que a etnia do 
registrando poderá ser lançada como sobrenome, se assim for solicitado. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 2º.Resolução Conjunta Nº 3. No assento de nascimento do indígena, integrado ou 
não, deve ser lançado, a pedido do apresentante, o nome indígena do registrando, de 
sua livre escolha, não sendo caso de aplicação do art. 55, parágrafo único da Lei n.º 
6.015/73. 
§ 1º. No caso de registro de indígena, a etnia do registrando pode ser lançada como 
sobrenome, a pedido do interessado. 
 
12. (VUNESP - 2016 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Remoção) 
Em relação ao registro de nascimento do indígena, é correto afirmar que é vedado 
constar do assento que o registrando é indígena. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 2º. Resolução Conjunta Nº 3. No assento de nascimento do indígena, integrado 
ou não, deve ser lançado, a pedido do apresentante, o nome indígena do registrando, 
de sua livre escolha, não sendo caso de aplicação do art. 55, parágrafo único da Lei 
n.º 6.015/73. 
§ 3.º A pedido do interessado, poderão figurar, como observações do assento 
de nascimento, a declaração do registrando como indígena e a indicação da 
respectiva etnia. 
 
13. (IESES - 2014 - TJ-PA - Titular de Serviços de Notas e de Registro) 
Na habilitação para o casamento, se houver apresentação de impedimentos por 
terceiro, o oficial dará ciência do fato aos nubentes, para que indiquem prova que 
pretendam produzir no prazo de 5 dias. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 67. Na habilitação para o casamento, os interessados, apresentando os 
documentos exigidos pela lei civil, requererão ao oficial do registro do distrito de 
residência de um dos nubentes, que lhes expeça certidão de que se acham habilitados 
para se casarem. 
 
 
§ 5º Se houver apresentação de impedimento, o oficial dará ciência do fato aos 
nubentes, para que indiquem em três (3) dias prova que pretendam produzir, e 
remeterá os autos a juízo; produzidas as provas pelo oponente e pelos nubentes, no 
prazo de dez (10) dias, com ciência do Ministério Público, e ouvidos os interessados e 
o órgão do Ministério Público em cinco (5) dias, decidirá o Juiz em igual prazo. 
 
14. (CESPE - 2014 - TJ-DFT - Titular de Serviços de Notas e de Registro ) 
Na hipótese de o casamento ocorrer em comarca distinta da de habilitação, o oficial 
de registro civil das pessoas naturais deverá cientificar o MP, que, em caso de dúvida, 
poderá exigir elementos de prova que demonstrem a inexistência de impedimentos 
para o casamento. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 67. Na habilitação para o casamento, os interessados, apresentando os 
documentos exigidos pela lei civil, requererão ao oficial do registro do distrito de 
residência de um dos nubentes, que lhes expeça certidão de que se acham habilitados 
para se casarem. 
§ 1º Autuada a petição com os documentos, o oficial mandará afixar proclamas de 
casamento em lugar ostensivo de seu cartório e fará publicá-los na imprensa local, se 
houver, Em seguida, abrirá vista dos autos ao órgão do Ministério Público, para 
manifestar-se sobre o pedido e requerer o que for necessário à sua regularidade, 
podendo exigir a apresentação de atestado de residência, firmado por autoridade 
policial, ou qualquer outro elemento de convicção admitido em direito. 
§ 2º Se o órgão do Ministério Público impugnar o pedido ou a documentação, os autos 
serão encaminhados ao Juiz, que decidirá sem recurso. 
§ 3º Decorrido o prazo de quinze (15) dias a contar da afixação do edital em cartório, 
se não aparecer quem oponha impedimento nem constar algum dos que de ofício deva 
declarar, ou se tiver sido rejeitada a impugnação do órgão do Ministério Público, o 
oficial do registro certificará a circunstância nos autos e entregará aos nubentes 
certidão de que estão habilitados para se casar dentro do prazo previsto em lei. 
§ 4º Se os nubentes residirem em diferentes distritos do Registro Civil, em um e em 
outro se publicará e se registrará o edital. 
§ 5º Se houver apresentação de impedimento, o oficial dará ciência do fato aos 
nubentes, para que indiquem em três (3) dias prova que pretendam produzir, e 
remeterá os autos a juízo; produzidas as provas pelo oponente e pelos nubentes, no 
prazo de dez (10) dias, com ciência do Ministério Público, e ouvidos os interessados e 
o órgão do Ministério Público em cinco (5) dias, decidirá o Juiz em igual prazo. 
§ 6º Quando o casamento se der em circunscrição diferente daquela da 
habilitação, o oficial do registro comunicará ao da habilitação esse fato, com os 
elementos necessários às anotações nos respectivos autos. 
 
15. (CESPE - 2013 - TJ-ES - Titular de Serviços de Notas e de Registro) 
É correto afirmar que a emancipação, ainda que concedida judicialmente, somente 
surtirá efeitos após ser registrada no registro civil das pessoas naturais da comarca do 
domicílio do menor. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
 
 
Fundamentação: 
Art. 89. No cartório do 1° Ofício ou da 1ª subdivisão judiciária de cada comarca serão 
registrados, em livro especial, as sentenças de emancipação, bem como os atos dos 
pais que a concederem, em relação aos menores nela domiciliados. 
 
Art. 91. Quando o juiz conceder emancipação, deverá comunicá-la, de ofício, ao oficial 
de registro, se não constar dos autos haver sido efetuado este dentro de 8 (oito) 
dias. 
Parágrafo único. Antes do registro, a emancipação, em qualquer caso, não produzirá 
efeito. 
 
16. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
O processo de habilitação para celebração de casamento civil ou a conversão de união 
estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo somenteserá realizado com 
autorização judicial. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: Essa autorização judicial não é necessária. 
Art. 1o. Resolução 175 CNJ. É vedada às autoridades competentes a recusa de 
habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em 
casamento entre pessoas de mesmo sexo. 
Art. 2o. Resolução 175 CNJ. A recusa prevista no artigo 1o implicará a imediata 
comunicação ao respectivo juiz corregedor para as providências cabíveis 
 
17. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
O edital de proclamas do casamento será afixado em lugar ostensivo do Cartório do 
Registro Civil pelo prazo de 30 (trinta) dias. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 67. Na habilitação para o casamento, os interessados, apresentando os 
documentos exigidos pela lei civil, requererão ao oficial do registro do distrito de 
residência de um dos nubentes, que lhes expeça certidão de que se acham habilitados 
para se casarem. 
§ 1º Autuada a petição com os documentos, o oficial mandará afixar proclamas 
de casamento em lugar ostensivo de seu cartório e fará publicá-los na imprensa local, 
se houver, Em seguida, abrirá vista dos autos ao órgão do Ministério Público, para 
manifestar-se sobre o pedido e requerer o que for necessário à sua regularidade, 
podendo exigir a apresentação de atestado de residência, firmado por autoridade 
policial, ou qualquer outro elemento de convicção admitido em direito. 
 
Art. 1.527. Código Civil. Estando em ordem a documentação, o oficial extrairá o edital, 
que se afixará durante quinze dias nas circunscrições do Registro Civil de ambos os 
nubentes, e, obrigatoriamente, se publicará na imprensa local, se houver. 
Parágrafo único. A autoridade competente, havendo urgência, poderá dispensar a 
publicação. 
 
 
 
Art. 67. § 3º Decorrido o prazo de quinze (15) dias a contar da afixação do edital em 
cartório, se não aparecer quem oponha impedimento nem constar algum dos que de 
ofício deva declarar, ou se tiver sido rejeitada a impugnação do órgão do Ministério 
Público, o oficial do registro certificará a circunstância nos autos e entregará aos 
nubentes certidão de que estão habilitados para se casar dentro do prazo previsto em 
lei. 
 
18. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
A dispensa da publicação dos proclamas poderá ser requerida em petição 
fundamentada ao juiz, expondo o motivo da urgência do casamento, com a prova 
documental ou com a indicação de outras provas para demonstração do alegado. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 69. Para a dispensa de proclamas, nos casos previstos em lei, os contraentes, em 
petição dirigida ao Juiz, deduzirão os motivos de urgência do casamento, provando-a, 
desde logo, com documentos ou indicando outras provas para demonstração do 
alegado. 
§ 1º Quando o pedido se fundar em crime contra os costumes, a dispensa de 
proclamas será precedida da audiência dos contraentes, separadamente e em 
segredo de justiça. 
 
19. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
Se o pedido de habilitação matrimonial, ou a sua documentação, for objeto de 
impugnação pelo órgão do Ministério Público, os autos serão encaminhados ao juiz, 
que decidirá sem recurso. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 69. Para a dispensa de proclamas, nos casos previstos em lei, os contraentes, em 
petição dirigida ao Juiz, deduzirão os motivos de urgência do casamento, provando-a, 
desde logo, com documentos ou indicando outras provas para demonstração do 
alegado. 
§ 1º Quando o pedido se fundar em crime contra os costumes, a dispensa de 
proclamas será precedida da audiência dos contraentes, separadamente e em 
segredo de justiça. 
§ 2º Produzidas as provas dentro de cinco (5) dias, com a ciência do órgão do 
Ministério Público, que poderá manifestar-se, a seguir, em vinte e quatro (24) horas, o 
Juiz decidirá, em igual prazo, sem recurso, remetendo os autos para serem anexados 
ao processo de habilitação matrimonial. 
 
20. (CESPE - 2014 - TJ-BA - Titular de Serviços de Notas e de Registro) 
Em relação ao nome, prenome e sobrenome, é correto afirmar que caso a alteração 
de nome seja concedida em razão de fundada coação ou ameaça decorrente de 
 
 
colaboração com a apuração de crime, o nome alterado deve ser averbado no registro 
de origem, sob segredo de justiça. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 57. A alteração posterior de nome, somente por exceção e motivadamente, após 
audiência do Ministério Público, será permitida por sentença do juiz a que estiver 
sujeito o registro, arquivando-se o mandado e publicando-se a alteração pela 
imprensa, ressalvada a hipótese do art. 110 desta Lei. 
§ 7o Quando a alteração de nome for concedida em razão de fundada coação ou 
ameaça decorrente de colaboração com a apuração de crime, o juiz competente 
determinará que haja a averbação no registro de origem de menção da existência 
de sentença concessiva da alteração, sem a averbação do nome alterado, que 
somente poderá ser procedida mediante determinação posterior, que levará em 
consideração a cessação da coação ou ameaça que deu causa à alteração. (Incluído 
pela Lei nº 9.807, de 1999) 
 
21.(IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
Conforme dispõe a Lei n. 8.935/1994, a autenticação de cópias por autenticidade 
compete privativamente aos notários. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
 
Art. 7º Aos tabeliães de notas compete com exclusividade: 
 I - lavrar escrituras e procurações, públicas; 
 II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados; 
 III - lavrar atas notariais; 
 IV - reconhecer firmas; 
 V - autenticar cópias. 
 
22. (IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
Conforme dispõe a Lei n. 8.935/1994, para lavrar testamentos públicos, dar fé dos 
testamentos particulares havendo interesse de menores, e aprovar os cerrados 
compete com exclusividade aos tabeliães de notas. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 7º Aos tabeliães de notas compete com exclusividade: 
I - lavrar escrituras e procurações, públicas; 
II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados 
III - lavrar atas notariais; 
IV - reconhecer firmas; 
V - autenticar cópias. 
 
 
 
23. (IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
Aos tabeliães de notas compete, com exclusividade, intervir nos atos e negócios 
jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou autenticidade, 
autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados, conservando os 
originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
 Não compete com exclusividade. 
 
Art. 6º Aos notários compete: 
II - intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar 
forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os 
instrumentos adequados, conservando os originais e expedindo cópias 
fidedignas de seu conteúdo; 
 
CUIDADO! 
COMPETE AOS NOTÁRIOS (Art. 6) 
COMPETE COM EXCLUSIVIDADE AOS TABELIÃES DE NOTAS (Art. 7) 
I - formalizar juridicamente a vontade das partes; 
II - intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou 
autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados, conservando os 
originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo; 
III - autenticar fatos. 
I - lavrar escrituras e procurações, públicas; 
II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados; 
III - lavrar atas notariais; 
IV - reconhecer firmas; 
V - autenticar cópias. 
Parágrafo único. É facultado aos tabeliães de notas realizar todas as gestões e diligências necessárias 
ou convenientes ao preparo dos atos notariais, requerendo o que couber, sem ônus maiores que os 
emolumentos devidos pelo ato.24. (IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
A delegação para o exercício da atividade notarial e de registro depende dos seguintes 
requisitos: habilitação em concurso público de provas e títulos, nacionalidade brasileira 
e capacidade civil, quitação com as obrigações eleitorais e militares, diploma de 
bacharel em direito ou em economia. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
 
Art. 14. A delegação para o exercício da atividade notarial e de registro depende dos 
seguintes requisitos: 
I - habilitação em concurso público de provas e títulos; 
II - nacionalidade brasileira; 
III - capacidade civil; 
IV - quitação com as obrigações eleitorais e militares; 
 
 
V - diploma de bacharel em direito; 
VI - verificação de conduta condigna para o exercício da profissão. 
 
25. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E 
REGISTRO - Provimento) 
Acerca dos direitos e deveres de notários e oficiais de registro, é correto afirmar que o 
exercício da atividade notarial e de registro é incompatível com o da advocacia, o da 
intermediação de seus serviços ou o de qualquer cargo, emprego ou função públicos, 
salvo se ocupante de cargo em comissão. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 25. O exercício da atividade notarial e de registro é incompatível com o da 
advocacia, o da intermediação de seus serviços ou o de qualquer cargo, emprego ou 
função públicos, ainda que em comissão. 
 
26. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E 
REGISTRO - Provimento) 
Acerca dos direitos e deveres de notários e oficiais de registro, é correto afirmar que o 
notário e o registrador têm o dever de observar as normas técnicas estabelecidas pelo 
juízo competente. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 30. São deveres dos notários e dos oficiais de registro: 
XIV - observar as normas técnicas estabelecidas pelo juízo competente. 
 
27. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E 
REGISTRO - Provimento) 
Acerca dos direitos e deveres de notários e oficiais de registro, é correto afirmar que 
em cada serviço notarial ou de registro haverá tantos escreventes e auxiliares quantos 
forem necessários e poderão ter até dois substitutos, a critério de cada notário ou 
oficial de registro 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 20. Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas 
funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares 
como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da 
legislação do trabalho. 
§ 1º Em cada serviço notarial ou de registro haverá tantos substitutos, 
escreventes e auxiliares quantos forem necessários, a critério de cada notário 
ou oficial de registro. 
§ 2º Os notários e os oficiais de registro encaminharão ao juízo competente os nomes 
dos substitutos. 
§ 3º Os escreventes poderão praticar somente os atos que o notário ou o oficial de 
registro autorizar. 
 
 
§ 4º Os substitutos poderão, simultaneamente com o notário ou o oficial de registro, 
praticar todos os atos que lhe sejam próprios exceto, nos tabelionatos de notas, lavrar 
testamentos. 
§ 5º Dentre os substitutos, um deles será designado pelo notário ou oficial de 
registro para responder pelo respectivo serviço nas ausências e nos 
impedimentos do titular. 
 
DIREITOS (ART. 29) 
DEVERES (ART. 30) 
I - exercer opção, nos casos de desmembramento ou desdobramento de sua serventia; 
II - organizar associações ou sindicatos de classe e deles participar. 
I - manter em ordem os livros, papéis e documentos de sua serventia, guardando-os em locais seguros; 
II - atender as partes com eficiência, urbanidade e presteza; 
III - atender prioritariamente as requisições de papéis, documentos, informações ou providências que 
lhes forem solicitadas pelas autoridades judiciárias ou administrativas para a defesa das pessoas 
jurídicas de direito público em juízo; 
IV - manter em arquivo as leis, regulamentos, resoluções, provimentos, regimentos, ordens de serviço 
e quaisquer outros atos que digam respeito à sua atividade; 
V - proceder de forma a dignificar a função exercida, tanto nas atividades profissionais como na vida 
privada; 
VI - guardar sigilo sobre a documentação e os assuntos de natureza reservada de que tenham 
conhecimento em razão do exercício de sua profissão; 
VII - afixar em local visível, de fácil leitura e acesso ao público, as tabelas de emolumentos em vigor; 
VIII - observar os emolumentos fixados para a prática dos atos do seu ofício 
IX - dar recibo dos emolumentos percebidos; 
X - observar os prazos legais fixados para a prática dos atos do seu ofício; 
XI - fiscalizar o recolhimento dos impostos incidentes sobre os atos que devem praticar; 
XII - facilitar, por todos os meios, o acesso à documentação existente às pessoas legalmente 
habilitadas; 
XIII - encaminhar ao juízo competente as dúvidas levantadas pelos interessados, obedecida a 
sistemática processual fixada pela legislação respectiva; 
XIV - observar as normas técnicas estabelecidas pelo juízo competente. 
 
 
28. (IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
A respeito da Lei Federal nº 8.935/94, é correto afirmar que o Registrador e o Notário 
são agentes públicos, exercendo em caráter privado, função pública delegado pelo 
Estado, o prazo para o ajuizamento de eventual ação de reparação civil contra tais 
profissionais do direito é de 5 (cinco) anos, contados da data de lavratura do ato 
registral ou notarial, conforme a Lei Federal nº 13.286/16. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 22. Parágrafo único. Prescreve em três anos a pretensão de reparação civil, 
contado o prazo da data de lavratura do ato registral ou notarial. 
 
29. (IESES - 2017 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
A respeito da Lei Federal nº 8.935/94, é correto afirmar que os Notários e Oficiais de 
Registro são civilmente responsáveis, por todos os prejuízos que causarem a terceiros, 
somente, na hipótese de conduta dolosa, pessoalmente, pelos substitutos que 
 
 
designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de regresso, 
conforme a Lei Federal nº 13.286/16. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 22. Os notários e oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os 
prejuízos que causarem a terceiros, por culpa ou dolo, pessoalmente, pelos substitutos 
que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de 
regresso. (Redação dada pela Lei nº 13.286, de 2016). 
 
30. (FMP - 2014 - TJ-MT - Titular de Serviços de Notas e de Registro) 
Acerca do assento de óbito, é correto afirmar que sendo o finado desconhecido, o 
assento deverá conter declaração de estatura ou medida, se for possível, cor, sinais 
aparentes, idade presumida, vestuário e qualquer outra indicação que possa auxiliar 
de futuro o seu reconhecimento. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 81. Sendo o finado desconhecido, o assento deverá conter declaração de estatura 
ou medida, se for possível, cor, sinais aparentes, idade presumida, vestuário e 
qualquer outra indicação que possa auxiliar de futuro o seu reconhecimento; e, no caso 
de ter sido encontrado morto, serão mencionados esta circunstância e o lugar em que 
se achava e o da necropsia, se tiver havido. 
Parágrafo único. Neste caso, será extraída a individual dactiloscópica, se no local 
existir esse serviço. 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
31. (IESES - 2012 - TJ-RN - Titular de Serviços de Notas e de Registro) 
Sobre administração indireta, é correto afirmar que ressalvados os casos expressamente 
previstos na Constituição Federal, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado 
só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante 
interesse coletivo, conforme definidos em lei. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 173. CF. Ressalvados os casos previstos nestaConstituição, a exploração direta 
de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos 
imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme 
definidos em lei. 
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia 
mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou 
comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo 
sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela 
sociedade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
 
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos 
direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os 
princípios da administração pública; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a 
participação de acionistas minoritários; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos 
administradores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de 
privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. 
§ 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade. 
§ 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à 
eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. 
§ 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, 
estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua 
natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia 
popular. 
 
32. (IESES - 2012 - TJ-RN - Titular de Serviços de Notas e de Registro 
Sobre administração indireta, é correto afirmar que a criação de subsidiárias de 
empresas públicas, de sociedades de economia mista e de fundações depende de 
autorização legislativa, em cada caso. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 37. CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das 
entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em 
empresa privada; 
 
33. (CESPE - 2013 - TJ-ES - Titular de Serviços de Notas e de Registro) 
 desconcentração pode se efetuar mediante a constituição de autarquias e empresas 
públicas. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
A criação de entes é resultado do fenômeno da descentralização. 
 
34. (CESPE - 2013 - TJ-RR - Titular de Serviços de Notas e de Registro) 
A respeito da administração pública e de sua organização, é correto afirmar que no caso 
de descentralização administrativa, o controle é feito por meio do poder hierárquico. 
 
Gabarito: Falso. 
 
 
 
Fundamentação: 
 
DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO 
Com subordinação Sem subordinação 
 
 
No caso desconcentração (e não de descentralização) administrativa o controle é feito 
através do poder hierárquico. Na descentralização não existe subordinação hierárquica 
entre o ente político e as entidades descentralizadas, de modo que o controle exercido é 
apenas finalístico, ou seja, com foco no atendimento dos objetivos da entidade. 
 
35. (IESES - 2012 - TJ-RN - Titular de Serviços de Notas e de Registro) 
A respeito da Administração Indireta, pode-se afirmar que qualquer cidadão é legítimo 
para propor ação popular que vise a anular atos lesivos ao patrimônio de sociedade 
de economia mista exploradora de atividade econômica. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 5º CF. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, 
à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato 
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo 
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
 
36. (CESPE - 2013 - TJ-RR - Titular de Serviços de Notas e de Registro) 
A respeito da administração pública e de sua organização, é correto afirmar que a 
desconcentração administrativa é feita por meio de contrato entre uma pessoa jurídica 
pública e uma pessoa jurídica privada. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
A delegação de serviços públicos a particulares constitui descentralização por colaboração, 
e não por serviço. 
 
37. (CESPE - 2013 - TJ-RR - Titular de Serviços de Notas e de Registro) 
Há desconcentração quando um ente federativo transfere a outro ente público parte da 
função administrativa a ele imputada. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
A desconcentração ocorre sempre no âmbito da mesma pessoa jurídica. Portanto, quando 
um ente federativo transfere a outro ente público (ex: uma autarquia) parte da função 
administrativa a ele imputada não há desconcentração, e sim descentralização. 
 
 
 
Princípios 
 
38. (IESES - 2016 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
Como expressão do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, 
tem a Administração Pública a possibilidade de, nos termos da lei, constituir terceiros em 
obrigações mediante atos unilaterais, sendo tais atos imperativos como quaisquer atos do 
Estado. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Celso Antônio Bandeira de Mello expõe que “como expressão desta supremacia, a 
Administração, por representar o interesse público, tem a possibilidade, nos termos da lei, 
de constituir terceiros em obrigações mediante atos unilaterais. Tais atos são imperativos 
como quaisquer atos do Estado. Demais disso, trazem consigo a decorrente exigibilidade, 
traduzida na previsão legal de sanções ou providências indiretas que induzam o 
administrado a acatá-los. Bastas vezes ensejam, ainda, que a própria Administração possa, 
por si mesma, executar a pretensão traduzida no ato, sem necessidade de recorrer 
previamente às vias judiciais para obtê-la. É a chamada auto-executoriedade dos atos 
administrativos” 
 
39. (CONSULPLAN - 2016 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
Com relação aos princípios que regem a Administração Pública, é correto afirmar que o 
princípio da segurança jurídica apresenta-se como espécie de limitação ao princípio da 
legalidade, autorizando, assim, o prazo decadencial de cinco anos para convalidação de 
todos os atos administrativos que favoreçam o administrado, mesmo quando apresentem 
vício de legalidade e comprovada má-fé. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 54. Lei 9.784. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que 
decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data 
em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 
 
40. (CONSULPLAN - 2016 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
Com relação aos princípios que regem a Administração Pública, é correto afirmar que não 
fere o princípio da publicidade, o ato processual praticado sob sigilo em preservação da 
segurança da sociedade, ou indispensávelà defesa da intimidade. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Não fere o princípio da publicidade, o ato processual praticado sob sigilo em 
preservação da segurança da sociedade, ou indispensável à defesa da intimidade. 
 
 
 
Art. 2o . Lei 9.784. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da 
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla 
defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios 
de: 
I - atuação conforme a lei e o Direito; 
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou 
competências, salvo autorização em lei; 
III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de 
agentes ou autoridades; 
IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; 
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo 
previstas na Constituição; 
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções 
em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; 
VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; 
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; 
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, 
segurança e respeito aos direitos dos administrados; 
X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção 
de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e 
nas situações de litígio; 
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; 
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos 
interessados; 
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do 
fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. 
 
DIREITO CIVIL 
 
41. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) 
Segundo o Código Civil vigente a liberdade de contratar será exercida em razão e nos 
limites da função social do contrato. A respeito do tema podemos afirmar que nos 
contratos de adesão, são anuláveis as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada 
do aderente a direito resultante da natureza do negócio. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia 
antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. 
 
42. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) 
Segundo o Código Civil vigente a liberdade de contratar será exercida em razão e nos 
limites da função social do contrato. A respeito do tema podemos afirmar que é defeso 
às partes estipular contratos atípicos, mesmo que observadas as normas gerais 
fixadas no Código Civil. 
 
Gabarito: Falso. 
 
 
 
Fundamentação: 
Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais 
fixadas neste Código. 
 
43. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) 
Segundo o Código Civil vigente a liberdade de contratar será exercida em razão e nos 
limites da função social do contrato. A respeito do tema podemos afirmar que não pode 
ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. 
 
44. (IESES - 2017 - TJ-RO - Titular de Serviços de Notas e de Registro - Remoção) 
Segundo o Código Civil vigente a liberdade de contratar será exercida em razão e nos 
limites da função social do contrato. A respeito do tema podemos afirmar que quando 
houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar 
a interpretação mais favorável ao aderente. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, 
dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. 
 
45. (CONSULPLAN - 2016 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
Nos termos do Código Civil, quanto ao vício redibitório, é correto afirmar que a coisa 
recebida em virtude de doações pura e simples pode ser enjeitada por vícios ou 
defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o 
valor. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por 
vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe 
diminuam o valor. 
Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas. 
 
46. (CONSULPLAN - 2016 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
Nos termos do Código Civil, quanto ao vício redibitório, é correto afirmar que a coisa 
recebida em virtude de doações onerosas pode ser enjeitada por vícios ou defeitos 
ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
 
 
Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por 
vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe 
diminuam o valor. 
Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas. 
 
47. (CONSULPLAN - 2016 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
A promete a B que C irá prestar-lhe serviço, e B, com base nesse compromisso, 
celebra contrato. Marque a opção que corresponde ao caso: Promessa de fato de 
terceiro. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, 
quando este o não executar. 
Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do 
promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo 
regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus 
bens. 
 
48. (VUNESP - 2016 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
O contrato preliminar, tal como regulado no Código Civil, prescinde da observância da 
forma prescrita para o contrato definitivo. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos 
essenciais ao contrato a ser celebrado. 
 
49. (VUNESP - 2016 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
O contrato preliminar, tal como regulado no Código Civil, é privado de efeito, enquanto 
não levado ao registro competente. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo 
antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das 
partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para 
que o efetive. 
Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente. 
 
50. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
Quanto à participação de terceiros em relações negociais, é correto afirmar que na 
estipulação em favor de terceiro, se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, 
 
 
se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, ainda assim poderá o estipulante 
exonerar o devedor. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 437. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de 
reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor. 
 
51. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
O pacto antenupcial que estabelecer o regime da participação final nos aquestos não 
poderá dispor acerca da necessidadeou não de outorga conjugal para a prática de 
atos que importem alienação de bens imóveis, matéria afeta exclusivamente ao 
regramento legal. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 1.656. No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos 
aqüestos, poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que 
particulares. 
 
52. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
No regime da comunhão parcial de bens não entram para o acervo comum do casal: 
Os bens recebidos em doação ou herdados por um só dos cônjuges. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: 
I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na 
constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu 
lugar; 
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges 
em sub-rogação dos bens particulares; 
III - as obrigações anteriores ao casamento; 
IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; 
V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; 
VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; 
VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. 
 
53. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
No regime da comunhão parcial de bens não entram para o acervo comum do casal: 
Os bens adquiridos onerosamente na constância do casamento em nome de um só 
dos cônjuges. 
 
Gabarito: Falso. 
 
 
 
Fundamentação: 
Art. 1.660. Entram na comunhão: 
I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que 
só em nome de um dos cônjuges; 
II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou 
despesa anterior; 
III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os 
cônjuges; 
IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge; 
V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na 
constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão. 
 
54. (IESES - 2012 - TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
O casamento e a união estável são regidos por regime de bens, previstos no Código 
Civil, com base nisso é correto afirmar que o pacto antenupcial é sempre necessário, 
ainda que o regime de bens seja o da comunhão parcial. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz 
se não lhe seguir o casamento. 
 
Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto 
aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. 
Parágrafo único. Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer 
dos regimes que este código regula. Quanto à forma, reduzir-se-á a termo a opção 
pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenupcial por escritura pública, nas 
demais escolhas. 
 
55. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
No regime da comunhão parcial de bens não entram para o acervo comum do casal: 
Os frutos e rendimentos dos bens particulares, assim como as benfeitorias feitas em 
bens próprios de um dos cônjuges, ainda que feitas na constância do casamento. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 1.660. Entram na comunhão: 
I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só 
em nome de um dos cônjuges; 
II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou 
despesa anterior; 
III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os 
cônjuges; 
IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge; 
 
 
V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos 
na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão. 
 
56. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
Com relação ao direito de família, é correto afirmar que na união estável, o regime 
patrimonial deve obedecer à norma vigente no início da relação afetiva, salvo contrato 
escrito. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, 
aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial 
de bens. 
 
57. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
Com relação ao direito de família, é correto afirmar que a posse do estado de filho 
constitui modalidade de parentesco civil. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Enunciado 256 da III Jornada de Direto Civil: A posse do estado de filho 
(parentalidade socioafetiva) constitui modalidade de parentesco civil. 
 
58. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
Com relação ao direito de família, é correto afirmar que as expressões fecundação 
artificial, concepção artificial e inseminação artificial, utilizadas no Código Civil, devem 
ser interpretadas extensivamente para abranger as hipóteses de utilização de óvulos 
doados e de gestação de substituição. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Enunciado 257 da III Jornada de Direito Civil:As expressões "fecundação artificial", 
"concepção artificial" e "inseminação artificial", constantes, respectivamente, dos incs. 
III, IV e V do art. 1.597 do Código Civil, devem ser interpretadas restritivamente, não 
abrangendo a utilização de óvulos doados e a gestação de substituição. 
 
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: 
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência 
conjugal; 
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por 
morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento; 
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; 
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, 
decorrentes de concepção artificial homóloga; 
 
 
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização 
do marido. 
 
59. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
Com relação ao direito de família, é correto afirmar que de acordo com o Código Civil, 
não é possível o reconhecimento da validade e eficácia da renúncia do direito a 
alimento manifestada por ocasião do divórcio (direto ou indireto) ou da dissolução da 
união estável, visto que tal direito é irrenunciável, conquanto possa não ser exercido 
pelo credor. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Enunciado 263 da III Jornada de Direito Civil: O art. 1.707 do Código Civil não impede 
seja reconhecida válida e eficaz a renúncia manifestada por ocasião do divórcio 
(direto ou indireto) ou da dissolução da "união estável". A irrenunciabilidade do direito 
a alimentos somente é admitida enquanto subsistir vínculo de Direito de Família. 
 
Art. 1.707. Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a 
alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou 
penhora. 
 
60. (IESES - 2014 - TJ-MS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
Com relação ao direito de família, é correto afirmar que ainda que superada causa 
suspensiva para a celebração de casamento, não é possível a alteração do regime da 
separação obrigatória de bens. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Enunciado 262 da III Jornada de Direito Civil: A obrigatoriedade da separação de bens 
nas hipóteses previstas nos incs. I e III do art. 1.641 do Código Civil não impede a 
alteração do regime, desde que superada a causa que o impôs. 
 
Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: 
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da 
celebração do casamento; 
II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010)III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial. 
 
Direito Tributário 
 
61. (IESES - 2016 - TJ-PA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Remoção) 
No que tange a competência tributária, é correto afirmar que a atribuição, da 
competência tributária, é irrevogável, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito 
público que a tenha conferido. 
 
 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
 
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de 
arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões 
administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito 
público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição. 
§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa 
jurídica de direito público que a tenha conferido. 
 
“A competência tributária é indelegável, intransferível, inalterável e irrenunciável, uma 
vez que admitir a delegação de competência para instituir um tributo é admitir que seja 
a Constituição alterada por norma infra constitucional. A competência tributária é 
política e indelegável (art. 7º, caput, CTN), não se confundindo com a capacidade 
tributária ativa, que é “administrativa e delegável”. No entanto, é razoável admitir a 
delegação de atribuições administrativas, v.g., a transferência das funções de 
arrecadar ou fiscalizar tributos a outra pessoa jurídica de Direito Público, o que não se 
confunde com a imprópria “delegação de competência tributária”, consoante o disposto 
no art. 7º, § 3º, CTN.” Sabbag, Eduardo Manual de direito tributário / Eduardo Sabbag. 
– 8. ed. – São Paulo : Saraiva, 2016. 
 
Capacidade Tributária é uma denominação genérica atribuída para aquele que possui 
o direito de cobrar ou o dever de recolher determinado tributo. Sendo esta subdividida 
em Capacidade Tributária Ativa ou Capacidade Tributária Passiva. Difere-se da 
competência tributária que é a aptidão para criar tributos, ou 
seja, competência legislativa para instituir um tributo, a qual, neste viés que se diz 
ser, indelegável, imprescritível, irrenunciável, inalterável e facultativa. 
 
Embora a nomenclatura da competência tributária e da capacidade tributária ativa 
sejam semelhantes entre si, ambos institutos são totalmente diferentes. O artigo 
sétimo diz que as atividades administrativas (arrecadar, fiscalizar, etc) podem ser 
delegadas. Pois bem, isso é justamente atribuir a outrem a capacidade tributária ativa. 
Importante destacar que essa atribuição só atinge outras pessoas jurídicas de direito 
público, não cabendo às de direito privado (§ 3º). Portanto, pode-se dizer que a 
competência tributária é do âmbito legislativo e não pode ser delegada a outrem ao 
qual não tenha sido atribuída pela própria Constituição. Já a capacidade tributária ativa 
se relaciona às atividades administrativas relacionadas à própria arrecadação das 
receitas tributárias. 
 
62. (IESES - 2017- TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTRO- 
Provimento) 
Nos termos da Constituição Federal, é vedado à União instituir, na iminência ou no 
caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua 
competência tributária. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 154. CF. A União poderá instituir: 
 
 
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que 
sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
discriminados nesta Constituição; 
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, 
compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, 
gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 
 
63. (IESES - 2017- TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTRO- 
Provimento) 
Nos termos da Constituição Federal, é vedado à União exigir ou aumentar tributo sem 
lei que o estabeleça. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 150. CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado 
à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
 
OBS: A redução esta sujeita a anterioridade? Não. 
 
64. (IESES - 2017- TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTRO- 
Provimento) 
Nos termos da Constituição Federal, é vedado à União Instituir impostos sobre 
patrimônio, renda ou serviços dos Estados e Municípios. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 150. CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado 
à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (Imunidade recíproca) 
b) templos de qualquer culto; 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das 
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência 
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. 
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo 
obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral 
interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou 
arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de 
mídias ópticas de leitura a laser. (Emenda Constitucional 75) 
 
65. (IESES - 2017- TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTRO- 
Provimento) 
Sobre os empréstimos compulsórios, à luz da disciplina constante da Constituição 
Federal, é correto afirmar que a sua instituição deve ocorrer mediante lei 
complementar. 
 
 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 148. CF. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios 
 
66. (IESES - 2017- TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTRO- 
Provimento) 
Sobre os empréstimos compulsórios, à luz da disciplina constante da Constituição 
Federal, é correto afirmar que podem ser instituídos no caso de investimento público 
de caráter urgente e de relevante interesse nacional, vedada a cobrança no mesmo 
exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 148. CF. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios: 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse 
nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b". 
 
Art. 150. CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado 
à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
III - cobrar tributos: 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou; 
 
67. (IESES - 2017- TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTRO- 
Provimento) 
Sobre os empréstimos compulsórios, à luz da disciplina constante da Constituição 
Federal, é correto afirmar que a sua instituição pelos Estados deve ser previamente 
autorizada pelo Senado Federal. 
 
Gabarito: Falso. Inexiste previsão legal nesse sentido. 
 
 
Fundamentação: 
Art. 148. CF. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de 
guerra externa ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse 
nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". 
 
68. (IESES - 2017- TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTRO- 
Provimento) 
Sobre os empréstimos compulsórios, à luz da disciplina constante da Constituição 
Federal, é correto afirmar que a aplicação dos recursos provenientes de empréstimo 
compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. 
 
 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 148. CF. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios: 
Parágrafo único. Aaplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório 
será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. 
 
69. (IESES - 2017- TJ-RO - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTRO- 
Provimento) 
Sobre as contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, é correto 
afirmar que incidirão sobre a importação de serviços. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de 
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o 
disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, 
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o 
caput deste artigo: 
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; 
 
70. (CONSULPLAN - 2017- TJ-MG - OUTORGA DE DELEGAÇÕES DE NOTAS E 
DE REGSITROS- Provimento) 
À luz do entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que 
é ilegítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Súmula 688. STF: É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º 
salário. 
 
DIREITO EMPRESARIAL 
71. (IESES - 2016 - TJ-PA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
A respeito da disciplina das sociedades em comum no Código Civil, é correto afirmar que a 
sociedade adquire personalidade jurídica com a assinatura de seus atos constitutivos. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 985. Código Civil. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, 
no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150). 
 
 
 
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por 
ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no 
que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples. 
 
72. (IESES - 2016 - TJ-PA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
A respeito da disciplina das sociedades em comum no Código Civil, é correto afirmar que 
enquanto não inscritos os atos constitutivos, a sociedade se rege pelas normas da 
sociedade simples e subsidiariamente pelas normas da sociedade em comum. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 986. Código Civil. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, 
exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, 
subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples. 
 
73. (IESES - 2016 - TJ-PA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
A respeito da disciplina das sociedades em comum no Código Civil, é correto afirmar que 
os sócios da sociedade em comum respondem solidária e limitadamente pelas obrigações 
sociais. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 990. Código Civil. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas 
obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que 
contratou pela sociedade. 
 
CONTRATOS EMPRESÁRIAIS: 
 
74. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
A respeito da disciplina sobre a alienação fiduciária na Lei nº 9.514/97, é correto afirmar 
que com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, 
tornando-se o fiduciário possuidor direto e o fiduciante possuidor indireto da coisa imóvel. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 23. Lei nº 9.514/97. Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante 
registro, no competente Registro de Imóveis, do contrato que lhe serve de título. 
Parágrafo único. Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da 
posse, tornando-se o fiduciante possuidor direto e o fiduciário possuidor indireto da coisa 
imóvel. 
 
75. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
 
 
A respeito da disciplina sobre a alienação fiduciária na Lei nº 9.514/97, é correto afirmar 
que vencida e não paga a dívida, no todo ou em parte, e constituído em mora o fiduciante, 
consolida-se a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 26. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o 
fiduciante, consolidar-se-á, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do 
fiduciário. 
 
76. (FAURGS - 2015 - TJ-RS - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
A respeito da disciplina sobre a alienação fiduciária na Lei nº 9.514/97, é correto afirmar 
que purgada a mora no Registro de Imóveis, resolve-se o contrato de alienação fiduciária. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 26. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o 
fiduciante, consolidar-se-á, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do 
fiduciário. 
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, o fiduciante, ou seu representante legal ou 
procurador regularmente constituído, será intimado, a requerimento do fiduciário, pelo 
oficial do competente Registro de Imóveis, a satisfazer, no prazo de quinze dias, a 
prestação vencida e as que se vencerem até a data do pagamento, os juros convencionais, 
as penalidades e os demais encargos contratuais, os encargos legais, inclusive tributos, as 
contribuições condominiais imputáveis ao imóvel, além das despesas de cobrança e de 
intimação. 
§ 2º O contrato definirá o prazo de carência após o qual será expedida a intimação. 
§ 3º A intimação far-se-á pessoalmente ao fiduciante, ou ao seu representante legal ou ao 
procurador regularmente constituído, podendo ser promovida, por solicitação do oficial do 
Registro de Imóveis, por oficial de Registro de Títulos e Documentos da comarca da 
situação do imóvel ou do domicílio de quem deva recebê-la, ou pelo correio, com aviso de 
recebimento. 
§ 3o-A. Quando, por duas vezes, o oficial de registro de imóveis ou de registro de títulos e 
documentos ou o serventuário por eles credenciado houver procurado o intimando em seu 
domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita motivada de ocultação, 
intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil 
imediato, retornará ao imóvel, a fim de efetuar a intimação, na hora que designar, aplicando-
se subsidiariamente o disposto nos arts. 252, 253 e 254 da Lei no 13.105, de 16 de março 
de 2015 (Código de Processo Civil). (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017) 
§ 3o-B. Nos condomínios edilícios ou outras espécies de conjuntos imobiliários com 
controle de acesso, a intimação de que trata o § 3o-A poderá ser feita ao funcionário da 
portaria responsável pelo recebimento de correspondência. (Incluído pela Lei nº 13.465, 
de 2017) 
§ 4o Quando o fiduciante, ou seu cessionário, ou seu representante legal ou procurador 
encontrar-se em local ignorado, incerto ou inacessível, o fato será certificado pelo 
serventuário encarregado da diligência e informado ao oficial de Registro de Imóveis, que, 
à vista da certidão, promoverá a intimação por edital publicado durante 3 (três) dias, pelo 
 
 
menos, em um dos jornais de maior circulação local ou noutro de comarca de fácil acesso, 
se no local não houver imprensa diária, contado o prazo para purgação da mora da data da 
última publicação do edital. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014) 
§ 5º Purgada a mora no Registro de Imóveis, convalescerá o contrato de alienação 
fiduciária. 
§ 6º O oficial do Registro de Imóveis, nos três dias seguintes à purgação da mora, entregará 
ao fiduciário as importâncias recebidas, deduzidas as despesas de cobrança e de 
intimação. 
§ 7o Decorrido o prazo de que trata o § 1o sem a purgação da mora, o oficial do competente 
Registro de Imóveis,certificando esse fato, promoverá a averbação, na matrícula do imóvel, 
da consolidação da propriedade em nome do fiduciário, à vista da prova do pagamento por 
este, do imposto de transmissão inter vivos e, se for o caso, do laudêmio. (Redação dada 
pela Lei nº 10.931, de 2004) 
§ 8o O fiduciante pode, com a anuência do fiduciário, dar seu direito eventual ao imóvel em 
pagamento da dívida, dispensados os procedimentos previstos no art. 27. (Incluído pela 
Lei nº 10.931, de 2004) 
 
77. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO 
- Remoção) 
De acordo com o Decreto-Lei nº 911, de 1º de outubro de 1969, que dispõe sobre a 
alienação fiduciária, é correto afirmar que a alienação fiduciária somente se prova por 
escrito e seu instrumento, público ou particular, qualquer que seja o seu valor, será 
obrigatoriamente arquivado, por cópia ou microfilme, no Tabelionato de Notas do domicílio 
do credor, sob pena de não valer contra terceiros. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Assertiva é incorreta uma vez que é obrigatório o arquivamento no Registro De Títulos e 
Documentos e não no Tabelionato de Notas como mencionado. 
 
Art 1º. Decreto nº 911. O artigo 66, da Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965, passa a ter a 
seguinte redação: 
Art. 66. A alienação fiduciária em garantia transfere ao credor o domínio resolúvel e a posse 
indireta da coisa móvel alienada, independentemente da tradição efetiva do bem, tornando-
se o alienante ou devedor em possuidor direto e depositário com todas as 
responsabilidades e encargos que lhe incumbem de acordo com a lei civil e penal. 
§ 1º A alienação fiduciária somente se prova por escrito e seu instrumento, público ou 
particular, qualquer que seja o seu valor, será obrigatoriamente arquivado, por cópia ou 
microfilme, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do credor, sob pena de 
não valer contra terceiros, e conterá, além de outros dados, os seguintes: 
a) o total da divida ou sua estimativa; 
b) o local e a data do pagamento; 
c) a taxa de juros, os comissões cuja cobrança fôr permitida e, eventualmente, a cláusula 
penal e a estipulação de correção monetária, com indicação dos índices aplicáveis; 
d) a descrição do bem objeto da alienação fiduciária e os elementos indispensáveis à sua 
identificação. 
 
78. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO 
- Remoção) 
 
 
De acordo com o Decreto-Lei nº 911, de 1º de outubro de 1969, que dispõe sobre a 
alienação fiduciária, é correto afirmar que é vedada a apreciação de pedido de busca e 
apreensão em plantão judiciário. 
 
Gabarito: Falso. 
 
Fundamentação: 
Art. 3o O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora, na forma 
estabelecida pelo § 2o do art. 2o, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro 
a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, 
podendo ser apreciada em plantão judiciário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 
2014) 
 
Art. 2oNo caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante 
alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, 
independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida 
judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, 
devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas 
decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver, com a devida prestação de 
contas. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014) 
§ 2o A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser 
comprovada por carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a 
assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário. (Redação dada pela 
Lei nº 13.043, de 2014) 
 
79. (IESES - 2016 - TJ-PA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
De acordo com o que dispõe o Código Civil brasileiro sobre as sociedades, é correto afirmar 
que a inscrição do contrato social da sociedade em conta de participação em qualquer 
registro não confere personalidade jurídica à sociedade. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 993. Código Civil. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual 
inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica 
à sociedade. 
Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio 
participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena 
de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier. 
 
80. (IESES - 2016 - TJ-PA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTRO - 
Provimento) 
De acordo com o que dispõe o Código Civil brasileiro sobre as sociedades, é correto afirmar 
que na sociedade em comum, todos os bens sociais respondem pelos atos de gestão, 
sendo inoponivel perante terceiros, ainda que levado ao conhecimento prévio destes, 
qualquer pacto limitativo de poderes. 
 
Gabarito: Falso. 
 
 
 
Fundamentação: 
Art. 989. Código Civil. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por 
qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia 
contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
81. (CONSULPLAN - 2016- TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, 
julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar acórdão proferido pelo Supremo 
Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos 
repetitivos. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da 
citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça; 
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de 
Justiça em julgamento de recursos repetitivos; 
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de 
assunção de competência; 
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. 
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde 
logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição. 
§ 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, 
nos termos do art. 241. 
§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias. 
§ 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação 
do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar 
contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias. 
 
82. (CONSULPLAN - 2016- TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registro - 
Provimento) 
Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, 
julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar entendimento firmado em 
incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência. 
 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Fundamentação: 
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da 
citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça; 
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça 
em julgamento de recursos repetitivos; 
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de 
assunção de competência; 
 
 
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. 
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde 
logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição. 
§ 2o Não interposta

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