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questões processo legislativo

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180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO 
 
Objeto do Processo Legislativo 
 
1. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2011) O processo legislativo envolve a 
elaboração de várias espécies normativas, entre as quais se incluem as leis 
delegadas, as medidas provisórias, os decretos e os regulamentos. 
 
2. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista de Material e Patrimônio/2012) O 
processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, 
leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas e medidas provisórias. 
Os decretos legislativos e as resoluções — que tratam de matérias de 
competência privativa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados — 
são considerados atos internos do Poder Legislativo, que não necessitam de 
sanção presidencial e, portanto, não compõem o processo legislativo. 
 
3. (Cespe/ANTT/Técnico/2013) A CF em vigor confere ao orçamento a 
natureza jurídica de lei formal e material. Por esse motivo, a lei 
orçamentária pode prever receitas públicas e autorizar gastos. 
 
4. (Cespe/Seger-ES/Analista/2013) As resoluções elaboradas por órgãos 
colegiados de autarquias integram o do processo legislativo. 
 
Hierarquia das normas 
 
5. (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) Não há hierarquia entre lei 
complementar e decreto autônomo, quando este for validamente editado. 
 
6. (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) Resolução do Senado é hierarquicamente 
inferior a lei ordinária. 
 
7. (Cespe/Anatel/Especialista/2009) É tradicional a jurisprudência do STF na 
proclamação da inexistência de hierarquia constitucional entre lei 
complementar e lei ordinária, espécies normativas formalmente distintas, 
tendo em vista a matéria reservada àquela. 
 
8. (Cespe/PGDF/procurador/2013) Os tratados internacionais se incorporam 
ao ordenamento jurídico brasileiro com o status de emenda constitucional. 
 
9. (Cespe/Telebras/Advogado/2013) De acordo com a jurisprudência atual do 
Supremo Tribunal Federal (STF), todos os tratados internacionais de 
direitos humanos possuem status supraconstitucional. 
 
10. (Cespe/DPDF/Defensor/2013) Uma das condições para que os 
tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos sejam 
considerados equivalentes às normas constitucionais é a sua aprovação, em 
cada casa do Congresso Nacional, pelo mesmo processo legislativo 
previsto para a aprovação de proposta de emenda constitucional. 
 
11. (Cespe/PGDF/procurador/2013) Ao Congresso Nacional é vedado 
rejeitar tratado internacional que, firmado pelo presidente da República, 
verse sobre direitos humanos. 
 
12. (Cespe/PGDF/procurador/2013) Os tratados sobre direitos humanos 
incorporados ao direito pátrio e em conformidade com a CF revogam as 
leis ordinárias conflitantes. 
 
13. (Cespe/MPOG/Analista/2013) Os tratados e convenções 
internacionais de direitos humanos podem ser internalizados com status 
constitucional, desde que sejam aprovados, pela Câmara dos Deputados e 
pelo Senado Federal, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros de cada casa. 
 
14. (Cespe/PRF/Policial/2013) Equivalem às normas constitucionais 
originárias os tratados internacionais sobre direitos humanos aprovados, em 
cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos 
votos dos respectivos membros. 
 
15. (Cespe/TRT5/Juiz do Trabalho/2013) Aprovados em dois turnos por 
ambas as casas do Congresso Nacional, os tratados e as convenções 
internacionais, qualquer que seja a matéria sobre a qual versem, adquirirão 
status de emenda constitucional. 
 
16. (Cespe/TRF5/Juiz/2013) Tratados de direitos humanos ratificados 
antes ou depois da CF incorporam-se ao direito pátrio com força de emenda 
constitucional. 
 
17. (Cespe/TRF5/Juiz/2013) É proibido ao Congresso Nacional aprovar 
os tratados com ressalvas. 
 
18. (Cespe/TRF1/Juiz/2013) É exclusividade do Congresso Nacional a 
resolução definitiva de questões controvertidas que tratem de tratados 
internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao 
patrimônio nacional. 
 
19. (Cespe/BACEN/Procurador/2013) Considere que os Estados-partes 
do MERCOSUL e os Estados associados do MERCOSUL (Bolívia, Chile, 
Colômbia, Equador e Peru) tenham firmado protocolo denominado 
MOEDASUL como parte complementar dos acordos de integração 
celebrados no âmbito do MERCOSUL e se comprometido a constituir e a 
implementar moeda oficial comum, denominada SULAMÉRICO, no 
território dos respectivos Estados a partir de 2018. Nessa situação 
hipotética, de acordo com a jurisprudência do STF, o protocolo assinado 
A) é autoaplicável no território nacional, pois os acordos celerados pelo Brasil 
no âmbito do MERCOSUL não estão sujeitos à mesma disciplina que rege 
o processo de incorporação no direito brasileiro dos tratados e convenções 
internacionais em geral. 
B) só poderá ser executado no plano interno após aprovação e promulgação 
pelo Congresso Nacional. 
C) só poderá ser executado no território nacional após aprovação por decreto 
legislativo do Congresso Nacional e promulgação por decreto do Poder 
Executivo. 
D) só poderá ser executado no território nacional mediante o depósito da 
aprovação de ao menos um Estado-parte. 
E) só poderá ser executado no território nacional mediante o depósito da 
aprovação do número de Estados signatários previsto no protocolo. 
 
Princípios do processo legislativo 
 
20. (Cespe/MPU/Analista Processual/2010) Como decorrência do 
princípio da simetria e do princípio da separação dos poderes, as hipóteses 
de iniciativa reservada ao presidente da República, previstas na 
Constituição Federal, não podem ser estendidas aos governadores. 
 
21. (Cespe/DPE-AL/Defensor/2009) A CF, ao conferir autonomia aos 
estados-membros, impõe a observância obrigatória de princípios 
relacionados ao processo legislativo, de modo que o legislador estadual não 
pode validamente dispor sobre as matérias reservadas à iniciativa do chefe 
do Poder Executivo. 
 
22. (Cespe/TRF2/Juiz/2009) Segundo entendimento do STF, todas as 
regras constitucionais relativas ao Poder Legislativo da União são de 
observância obrigatória pelos estados-membros, por força do princípio da 
simetria. 
 
23. (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2009) No exercício de sua 
autonomia política e legislativa, os estados não estão obrigados a seguir 
compulsoriamente as regras do processo legislativo federal. Por essa razão, 
pode o constituinte estadual adotar normas acerca da formação das espécies 
normativas que não guardem simetria com o modelo básico previsto na 
Constituição Federal. 
 
Procedimentos – introdução 
 
24. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2009) De acordo com a CF, pelo 
procedimento legislativo abreviado, as comissões, em razão de matéria de 
sua competência, podem discutir e votar projeto de lei que dispense, na 
forma regimental, a competência do Plenário. 
 
25. (Cespe/PGE-PB/Procurador/2008) Os projetos de lei somente 
podem ser votados no plenário do Congresso Nacional ou no de uma de 
suas casas. 
 
26. (Cespe/DPDF/Defensor Público/2013) O projeto de lei aprovado nas 
comissões para as quais tenha sido enviado, na forma e prazo 
regimentalmente estabelecidos, deve, necessariamente, seguir para votação 
no plenário da respectiva Casa legislativa, pois o modelo constitucional 
brasileiro não admite a aprovação de leis por meio de órgãos fracionários 
da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal. 
 
27. (Cespe/AGU/Advogado da União/2012) A competência para votar 
os projetosde lei é, em regra, dos plenários da Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal, mas as mesas diretoras das respectivas casas podem, 
mediante decreto legislativo, outorgar às comissões permanentes, em razão 
da matéria de sua competência, a prerrogativa de discutir, votar e decidir as 
proposições legislativas. 
 
28. (Cespe/PC-AL/Agente/2012) O processo legislativo ordinário ou 
comum, caracterizado pela sua maior extensão, é o que se destina à 
elaboração das leis ordinárias e das leis complementares. 
 
29. (Cespe/DPDF/Defensor/Prova Oral/2013) Identifique as três fases 
básicas do processo legislativo ordinário ou comum, explicitando as 
diversas etapas em que se desdobram e o significado de cada uma dessas 
etapas. 
 
Procedimento comum – iniciativa privativa 
 
30. (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) A iniciativa privativa ou 
reservada para deflagrar procedimento destinado à formação de 
determinada lei ordinária pode ser objeto de delegação. 
 
31. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2011) Compete ao STF a iniciativa de 
proposição de lei complementar que disponha sobre o Estatuto da 
Magistratura. 
 
32. (Cespe/STM/Juiz Auditor/2013) A iniciativa para a elaboração da 
lei complementar sobre o Estatuto da Magistratura não é exclusiva do STF, 
sendo possível que o presidente da República encaminhe projeto de lei de 
sua iniciativa sobre esse assunto para apreciação do Congresso Nacional. 
 
33. (Cespe/BACEN/Procurador/2013) A CF estabelece a iniciativa 
exclusiva do presidente da República para o processo legislativo em 
matéria de natureza tributária. 
 
34. (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) O presidente da República tem 
iniciativa privativa para apresentação de projeto de lei em matéria tributária 
da União. 
 
35. (Cespe/TJMA/Juiz/2013) De acordo com entendimento do STF, a 
iniciativa de lei que verse sobre matéria tributária é concorrente entre o 
chefe do Poder Executivo e os membros do Legislativo. 
 
36. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2011) Ao Ministério Público é 
assegurada autonomia funcional e administrativa, cabendo ao Poder 
Executivo apenas propor ao Congresso Nacional a criação e a extinção dos 
cargos e serviços auxiliares do MP. 
 
37. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) Segundo entendimento do STF, as 
cortes de contas gozam de autonomia, autogoverno e iniciativa reservada 
para a instauração de processo legislativo que pretenda alterar a sua 
organização e funcionamento, razão por que é inconstitucional lei estadual 
de iniciativa parlamentar que altere ou revogue dispositivos da lei orgânica 
do tribunal de contas do estado, que estabelece preceitos concernentes à 
forma de atuação, competências e organização do órgão. 
 
38. (Cespe/PGDF/Procurador/2013) A lei que disciplina a organização 
do Poder Judiciário do DF é de iniciativa privativa do governador distrital. 
 
39. (Cespe/PGDF/Procurador/2013) Será considerado formalmente 
inconstitucional projeto de lei distrital de iniciativa parlamentar que confira 
aumento de remuneração aos servidores do governo do DF. 
 
40. (Cespe/STF/Analista Judiciário – área judiciária/2008) 
Considerando que os servidores do Poder Judiciário e do Poder Legislativo 
pretendam iniciar um movimento em prol da aprovação de um plano de 
cargos e salários que preveja a recuperação das perdas salariais do período, 
elabore um texto dissertativo, abordando, em relação às diversas esferas 
federativas, necessariamente, os seguintes aspectos: a) proposição 
legislativa adequada para dispor acerca de remuneração dos servidores dos 
Poderes Judiciário e Legislativo; b) iniciativa dessa proposição legislativa; 
c) possibilidade ou não de veto, pelo chefe do Poder Executivo. 
 
Procedimento comum – iniciativa geral e iniciativa popular 
 
41. (Cespe/PCDF/Agente/2013) A iniciativa popular de lei pode ser 
exercida tanto no que tange às leis complementares como às leis ordinárias. 
 
42. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) A iniciativa popular pode ser exercida 
pela apresentação, à Câmara dos Deputados, de projeto de lei subscrito por, 
no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco 
estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles. 
 
43. (Cespe/MRE/Instituto Rio Branco/2011) A iniciativa popular de lei 
caracteriza-se como forma direta de exercício do poder, dispensado o 
intermédio de representantes para dar início ao processo legislativo de 
formação das normas. Nesse sentido, a CF prevê expressamente a iniciativa 
popular para a apresentação de projeto de lei e de proposta de emenda 
constitucional. 
 
44. (Cespe/Procurador do Município de Ipojuca/2009) A iniciativa 
popular de projetos de lei de interesse específico do município, de seus 
distritos ou bairros, dependerá da manifestação de pelo menos 8% do 
eleitorado interessado, devendo os projetos de iniciativa popular ser 
redigidos com observância da técnica legislativa. 
 
45. (Cespe/Prefeitura de Natal/Assessor Jurídico/2008) A lei garante a 
iniciativa popular em projetos de lei de interesse específico do município 
mediante manifestação de, no mínimo, 5% do eleitorado. 
 
46. (Cespe/TRF3/Juiz Federal/2011) A CF regulamenta a iniciativa 
popular de lei tanto no âmbito federal quanto nos âmbitos estadual e 
municipal, fixando as regras e os procedimentos relativos à apresentação do 
projeto de lei. 
 
47. (Cespe/OAB/2009) A iniciativa popular de lei pode ser exercida 
pela apresentação, à Câmara dos Deputados ou ao Senado Federal, de 
projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, 
distribuído, pelo menos, por cinco estados. 
 
48. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2009) A CF admite emenda 
constitucional por meio de iniciativa popular. 
 
49. (Cespe/TCE-AC/Analista de Controle Externo/2009) A CF prevê a 
hipótese de iniciativa popular, que pode ser exercida pela apresentação, à 
Câmara dos Deputados, de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 10% 
dos eleitores de qualquer estado da Federação. 
 
50. (Cespe/STF/Analista Judiciário – Execução de Mandados/2008) A 
CF, conforme seu próprio texto, pode ser emendada por meio de iniciativa 
popular, desde que o projeto seja subscrito, por, no mínimo, 1% do 
eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco estados, com não 
menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles. 
 
Procedimento comum – discussão e votação 
 
51. (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) As deliberações das comissões 
permanentes de ambas as casas do Congresso Nacional devem ser tomadas 
por maioria simples, salvo no que diz respeito à discussão e votação, em 
caráter conclusivo, de projetos de lei, caso em que se requer maioria 
absoluta. 
 
52. (Cespe/PCDF/Agente/2013) Terá sempre início na Câmara dos 
Deputados a votação dos projetos de lei de iniciativa popular, das medidas 
provisórias e dos projetos de lei de iniciativa do presidente da República, 
do STF e dos tribunais superiores. 
 
53. (Cespe/TJMA/Juiz/2013) Os projetos de lei de iniciativa popular 
poderão iniciar-se tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado 
Federal. 
 
54. (Cespe/TRE-ES/Analista Judiciário – Judiciária/2011) A CF veda, 
em caráter absoluto, que matéria constante de projeto de lei rejeitado seja 
objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa. 
 
55. (Cespe/TJES/Juiz/2011) A CF veda, completamente, a apresentação 
de emendasparlamentares que representem aumento das despesas a 
projetos de lei de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo. 
 
56. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) Projeto de lei de iniciativa do STF 
e dos demais tribunais superiores deverá ser iniciado, mediante o respectivo 
depósito junto à mesa, no Senado Federal. 
 
57. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) O projeto de lei ordinária aprovado 
por uma Casa do Congresso Nacional será revisto pela outra, em dois 
turnos de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a 
casa revisora o aprovar, ou arquivado, se a Casa o rejeitar. 
 
58. (Cespe/TCDF/Procurador/2013) Os projetos de lei de iniciativa 
reservada, como os que dispõem sobre a organização dos serviços 
administrativos dos tribunais federais e do MP, não admitem a 
apresentação de emenda parlamentar. 
 
59. (Cespe/TCE-PB/Procurador/2014) O TJ/PB encaminhou à AL/PB 
projeto de lei complementar dispondo sobre a divisão judiciária do estado, 
com a alteração das comarcas e a criação dos cargos necessários. Ao 
deliberar sobre essa proposição, o Poder Legislativo introduziu emendas à 
proposta que aumentaram o número de comarcas e de cargos em relação ao 
projeto original. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção 
correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudência do STF. 
A As referidas emendas somente poderiam ser aprovadas se indicassem os 
recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de 
despesas. 
B As emendas em questão somente poderiam ser aprovadas se estivessem 
compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. 
C As referidas emendas parlamentares são inconstitucionais, haja vista que, 
por simetria às normas da CF, é vedado o aumento de despesa nos projetos 
de lei que versam sobre organização judiciária. 
D A CF veda a apresentação de emendas parlamentares nos projetos de lei 
de iniciativa privativa. 
E As emendas apresentadas são constitucionais, haja vista que só são 
vedadas emendas que impliquem aumento de despesa em projetos de lei 
sobre a organização dos serviços administrativos dos tribunais, não 
naqueles sobre organização judiciária. 
 
60. (Cespe/BACEN/Procurador/2009) Segundo posicionamento do STF, 
não gera inconstitucionalidade formal a emenda parlamentar a projeto de 
lei de iniciativa de tribunal de justiça estadual que importe aumento de 
despesa, já que apenas em proposta de iniciativa do chefe do Poder 
Executivo a CF veda a apresentação de emenda parlamentar que implique 
aumento de despesa. 
 
61. (Cespe/DPU/Defensor Público Federal/2010) Considere que o chefe 
do Poder Executivo tenha apresentado projeto de lei ordinária que dispõe 
sobre a remuneração de servidores públicos. Nesse caso, não se admite 
emenda parlamentar ao projeto para aumento do valor da remuneração 
proposto. 
 
62. (Cespe/TJDFT/Analista Judiciário – área judiciária/2013) A matéria 
constante de projeto de lei rejeitado no Congresso Nacional só pode ser 
objeto de novo projeto, na mesma legislatura, mediante proposta assinada 
pela maioria absoluta dos membros de qualquer uma das Casas. 
 
63. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) O Poder Legislativo não detém 
competência para emendar projeto de lei de iniciativa reservada ao chefe do 
Poder Executivo. 
 
Procedimento comum – sanção e veto 
 
64. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) A ausência de sanção pelo chefe 
do Poder Executivo no prazo constitucional de quinze dias em projeto de 
lei encaminhado pelo Poder Legislativo faz caducar o projeto, por não 
existir forma silente de sanção. 
 
65. (Cespe/AGU/Advogado da União/2009) Não há veto ou sanção 
presidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em 
resoluções, nas leis delegadas, na lei resultante da conversão, sem 
alterações, de medida provisória. 
 
66. (Cespe/STM/Juiz Auditor Militar/2013) A sanção de projeto de lei 
sana o vício decorrente da falta de iniciativa do Poder Executivo. 
 
67. (Cespe/TJCE/Juiz/2012) No processo legislativo da lei ordinária, o 
veto presidencial parcial pode abranger trecho, palavras ou expressões 
constantes de artigo, parágrafo ou alínea. 
 
68. (Cespe/MDIC/Analista/2014) Se um projeto de lei ordinária de 
iniciativa parlamentar invadir a iniciativa privativa do presidente da 
República, a sanção desse projeto pelo chefe do Poder Executivo federal 
sanará o vício deflagrado no processo legislativo. 
 
69. (Cespe/TJPB/Juiz/2011) O veto que o presidente da República apõe 
a projeto de lei pode ser total ou parcial, devendo, neste caso, abranger 
texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. 
 
70. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) Apesar de não admitir o veto 
presidencial tácito, a CF admite o denominado veto sem motivação, 
resguardando ao presidente da República a prerrogativa de simplesmente 
vetar, sem explicar os motivos de seu ato. 
 
71. (Cespe/TRT5/Juiz/2013) O presidente da República detém 
competência para vetar, por razões de inconstitucionalidade, determinada 
palavra contida em projeto de lei. 
 
72. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) 
Decorrido o prazo de quinze dias para o exame do projeto de lei aprovado 
pelo Congresso Nacional, o silêncio do presidente da República importará 
veto, em razão da impossibilidade de ocorrer sanção tácita. 
 
73. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2009) Considere que um projeto de lei de 
iniciativa parlamentar tenha por objeto autorizar o parcelamento de débitos 
tributários federais em 60 meses, especificando o seu alcance e requisitos. 
Nessa situação hipotética, a sanção presidencial elimina a 
inconstitucionalidade formal do referido projeto de lei, visto que a matéria 
é de competência privativa do presidente da República. 
 
74. (Cespe/OAB/2008) O presidente da República dispõe de 48 horas 
para vetar um projeto de lei, contadas da data de seu recebimento, devendo, 
dentro de 24 horas, comunicar os motivos do veto ao presidente do Senado 
Federal. 
 
75. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2009) Quando o veto presidencial 
abarcar todo o projeto de lei, o Congresso Nacional não poderá promover a 
rejeição parcial desse veto. 
 
76. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) O veto presidencial poderá ser 
rejeitado pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta, com o quorum de 
maioria simples de deputados, e pelo Senado Federal, com o mesmo 
quorum. 
 
77. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) Se o veto presidencial for mantido, 
poderá ser objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, desde que 
mediante proposta dos membros de qualquer das Casas do Congresso 
Nacional. 
 
78. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – área técnica 
legislativa/2012) Se o presidente da República vetar projeto de lei, o veto 
será apreciado em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado 
Federal, estando sua rejeição condicionada ao voto de dois terços dos 
deputados e senadores, em votação nominal. 
 
Procedimento comum – promulgação e publicação 
 
79. (Cespe/MPU/Analista Jurídico/2013) Promulgação é ato que incide 
sobre projeto de lei, transformando-o em lei e certificando a inovação do 
ordenamento jurídico. 
 
80. (Cespe/AGU/Procurador Federal/2010) Pelo voto da maioria 
absoluta dos deputados e senadores, o veto presidencial a projeto de lei 
poderá ser rejeitado. Em tal hipótese não haverá mais a participação dopresidente da República no processo legislativo, já que a subsequente 
promulgação ficará a cargo do presidente do Senado Federal. 
 
81. (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) A promulgação e a publicação da lei são 
sempre atos conjuntos e devem ocorrer de forma simultânea. 
 
82. (Cespe/TJDFT/Notário/2008) A promulgação de uma lei torna o ato 
perfeito e acabado, sendo o meio pelo qual a ordem jurídica é inovada. A 
publicação, por sua vez, é o modo pelo qual se dá conhecimento a todos 
sobre o novo ato normativo que se deve cumprir. 
 
Procedimento sumário 
 
83. (Cespe/TJDFT/Analista Judiciário – área judiciária/2013) O 
presidente da República pode solicitar urgência para a apreciação de 
projetos de sua iniciativa, hipótese em que a Câmara dos Deputados e o 
Senado Federal terão, sucessivamente, quarenta e cinco dias para se 
manifestar sobre a proposição, sob pena de trancamento da pauta, salvo no 
que diz respeito às deliberações com prazo constitucional determinado. 
 
84. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – área técnica 
legislativa/2012) O presidente da República poderá solicitar urgência para 
apreciação de projeto de sua iniciativa. No caso de a Câmara dos 
Deputados e o Senado Federal não se manifestarem, cada qual, 
sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, será a proposição incluída na 
ordem do dia, sobrestando-se toda e qualquer deliberação legislativa que 
esteja tramitando na respectiva casa até que se encerre a votação do projeto 
em regime de urgência. 
 
85. (Cespe/TCE-BA/Procurador/2010) O presidente da República só 
pode solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, seja 
privativa, seja concorrente. 
 
86. (Cespe/TRF3/Juiz/2011) O presidente da República pode solicitar 
urgência para apreciação de todos os projetos de lei que julgar relevantes ao 
bom funcionamento da administração pública, com exceção dos projetos de 
iniciativa privativa dos órgãos do Poder Judiciário. 
 
87. (Cespe/AGU/2006) A Constituição Federal estabelece dois 
requisitos para que o processo legislativo sumário seja deflagrado: projetos 
de lei de iniciativa privativa do presidente da República e solicitação ao 
Congresso Nacional, inexistindo a possibilidade de os prazos desse 
procedimento especial fluírem nos períodos de recesso do parlamento. 
 
88. (Cespe/OAB/2008) O presidente da República poderá solicitar 
urgência para votação de projetos de lei da iniciativa tanto de deputados 
federais quanto de senadores. 
 
89. (Cespe/AL-ES/Procurador/2011) A CF atribui legitimação exclusiva 
ao presidente da República para solicitar ao Congresso Nacional urgência 
na apreciação de projeto de lei de sua iniciativa. 
 
Procedimentos especiais – Emendas à Constituição 
 
90. (Cespe/TCU/Psicólogo/2011) O Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, que integra o texto constitucional, pode ser 
objeto de emendas constitucionais. 
 
91. (Cespe/TRF1/Juiz/2011) A forma federativa de Estado e a forma 
republicana de governo constituem limites materiais explícitos ao poder de 
reforma constitucional, na medida em que o poder constituinte originário 
deixou assente, de modo expresso, a impossibilidade de supressão de tais 
matérias da normatividade constitucional. 
 
92. (Cespe/TRF1/Juiz/2011) Os limites materiais da CF impedem 
emendas que alterem o texto das cláusulas pétreas, visto que qualquer 
alteração nessas disposições descaracterizaria o núcleo essencial 
desenvolvido e explicitado pelo poder constituinte originário. 
 
93. (Cespe/TCU/Psicólogo/2011) A forma republicana de governo não 
está gravada expressamente como cláusula pétrea na CF, visto que pode ser 
modificada por plebiscito. 
 
94. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) Não 
será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma 
republicana de governo. 
 
95. (Cespe/PC-AL/Delegado/2012) Para a doutrina constitucional 
majoritária, não existem limites implícitos ao poder constituinte derivado 
reformador. É possível, assim, adotar a teoria da dupla revisão. 
 
96. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) A CF consagrou, em seu texto, a 
iniciativa popular, sem restrição de matérias, para promover proposta de 
emenda constitucional. 
 
97. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) A CF 
poderá ser emendada mediante proposta de um terço das assembleias 
legislativas das unidades da Federação, mediante a maioria relativa de seus 
membros. 
 
98. (Cespe/Serpro/Advogado/2010) A matéria constante de emenda 
constitucional rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de 
nova proposta pelos parlamentares na mesma legislatura. 
 
99. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) Após discussão e aprovação pelo 
Congresso Nacional, o presidente da República deve sancionar proposta de 
emenda à CF, no prazo de quinze dias, sendo que seu silêncio importará 
sanção. 
 
100. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário – área judiciária/2013) A CF 
exige a participação do presidente da República no processo legislativo de 
elaboração de uma emenda constitucional, seja mediante o veto, seja 
mediante a sanção. 
 
101. (Cespe/AL-ES/Procurador/2011) O processo legislativo da emenda 
constitucional admite emendas tanto no âmbito da Câmara dos Deputados 
quanto no do Senado Federal, independentemente da necessidade de 
quórum para a respectiva apresentação. 
 
102. (Cespe/PREVIC/Técnico/2011) A matéria constante de proposta de 
emenda constitucional rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser 
objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. 
 
103. (Cespe/TRT5/Juiz/2013) As propostas de emenda à Constituição 
devem ser sancionadas pelo presidente da República, ressalvados os casos 
de sua iniciativa exclusiva. 
 
104. (Cespe/BACEN/Procurador/2009) A proposta de emenda 
constitucional deve ser discutida e votada em cada casa do Congresso 
Nacional, em dois turnos, e será considerada aprovada se obtiver, em 
ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros e for promulgada 
após a respectiva sanção presidencial. 
 
105. (Cespe/STF/Técnico/2008) O início da tramitação de proposta de 
emenda constitucional cabe tanto ao Senado Federal quanto à Câmara dos 
Deputados, pois a CF confere a ambas as casas o poder de iniciativa 
legislativa. 
 
106. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as 
áreas/2002) A Mesa do Congresso Nacional promulga as emendas à 
Constituição em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado 
Federal. 
 
107. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – área Direito 
Constitucional, Eleitoral e Municipal/2002) Considere a seguinte a situação 
hipotética. Um deputado apresentou emenda rejeitada na mesma sessão 
legislativa, sendo que a deliberação da matéria ocorreu em virtude de 
versar sobre direitos e garantias individuais. Nessa situação, o 
procedimento se deu conforme o processo legislativo previsto no direito 
constitucional brasileiro. 
 
Procedimentos especiais – leis complementares 
 
108. (Cespe/TJCE/Técnico/2008) Leis complementares são 
hierarquicamente superiores às ordinárias. 
 
109. (Cespe/TJMA/Juiz/2013) De acordo com o regime de tramitação do 
projeto de lei complementar, é dispensável a submissão de seu conteúdo ao 
plenário da casa legislativa. 
 
110. (Cespe/STF/Técnico/2008)Só cabe lei complementar, no sistema 
normativo brasileiro, quando formalmente for necessária a sua edição por 
norma constitucional explícita. 
 
111. (Cespe/DPE-CE/Defensor/2008) Lei ordinária pode revogar lei 
complementar. 
 
112. (Cespe/TJCE/Juiz/2012) Lei ordinária posterior pode revogar lei 
formalmente complementar, desde que materialmente ordinária. 
 
113. (Cespe/TST/Analista Judiciário – área administrativa/2008) 
Considere que, em uma sessão do Senado Federal, que é composto por 81 
membros, estivessem presentes 71 senadores e tenha havido exatos 36 
votos pela aprovação de determinado projeto de lei complementar. Nessa 
situação, é correto concluir que o referido projeto foi rejeitado. 
 
114. (Cespe/DPU/Analista/2010) Conforme o art. 6.º, da Lei 
Complementar n.º 70/1991, é prevista para as sociedades civis de prestação 
de serviços de profissões legalmente regulamentadas, isenção do 
recolhimento de contribuição para o financiamento da seguridade social. O 
art. 56 da Lei Ordinária n.º 9.430/1996, no entanto, revogou referida 
isenção. Tendo por base essa situação e levando em consideração o 
princípio constitucional da hierarquia das normas e a jurisprudência dos 
tribunais superiores, assinale a opção correta. 
A Não havendo hierarquia entre lei complementar e lei ordinária, o conflito 
não se resolve por critérios hierárquicos, e sim pela análise de critérios 
constitucionais acerca da materialidade própria de cada uma dessas 
espécies normativas. 
B A referida revogação é inválida, pois a lei complementar é 
hierarquicamente superior à lei ordinária, não podendo por ser suprimida. 
C A revogação é válida, pois a lei ordinária é hierarquicamente superior à 
lei complementar, extinguindo-a do mundo jurídico quando ambas forem 
incompatíveis entre si. 
D A revogação é inválida, pois lei complementar e lei ordinária são 
espécies normativas materialmente distintas, cabendo à primeira 
regulamentar no plano infraconstitucional as matérias constitucionais mais 
relevantes, como aquelas relacionadas aos direitos fundamentais. 
E A revogação é válida, pois, consoante regra geral de direito 
intertemporal, lei posterior revoga lei anterior. 
 
115. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as 
áreas/2002) O projeto de lei complementar é a modalidade indicada para 
propor a regulação daquelas matérias para as quais a Constituição exige, 
expressamente, lei complementar, cujo quorum de aprovação é o mesmo 
necessário para a instauração de processo de impeachment contra o 
presidente da República. 
 
Procedimentos especiais – leis delegadas 
 
116. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) As leis delegadas serão elaboradas 
pelo presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao 
Congresso Nacional. Esta delegação confere plenos poderes ao presidente, 
pois a transferência de competência é definitiva. 
 
117. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) Uma vez obtida resolução 
delegatória, o presidente da República fica obrigado a editar a lei objeto do 
pedido de delegação ao Congresso Nacional. 
 
118. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) No que 
se refere a leis delegadas, se a resolução determinar a apreciação do projeto 
de lei pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, sendo vedada 
qualquer emenda. 
 
119. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2009) Caso o presidente da República 
extrapole os limites fixados na resolução concedente da delegação 
legislativa, o Congresso Nacional, mediante decreto legislativo, pode sustar 
a lei delegada, com efeitos ex nunc. 
 
120. (Cespe/TJCE/Juiz/2012) O controle exercido pelo Congresso 
Nacional sobre a lei delegada opera efeitos ex tunc. 
 
121. (Cespe/AL-ES/Procurador/2011) Nas leis delegadas, a resolução do 
Congresso Nacional que efetivar a delegação poderá determinar a 
apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, hipótese em que será 
admitida a apresentação de emenda parlamentar. 
 
122. (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) As leis delegadas, elaboradas pelo 
presidente da República em virtude de autorização do Poder Legislativo, 
devem ser aprovadas por maioria absoluta. 
 
Procedimentos especiais – decretos legislativos e resoluções 
 
123. (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2012) O Congresso Nacional 
aprova os tratados e convenções internacionais mediante a edição de 
resolução, ato que dispensa sanção ou promulgação por parte do presidente 
da República. 
 
124. (Cespe/TJCE/Juiz/2012) Celebrado tratado, convenção ou ato 
internacional pelo presidente da República, cabe ao Congresso Nacional o 
correspondente referendo ou aprovação, mediante a edição de resolução 
específica. 
 
125. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2011) O decreto legislativo é o 
instrumento normativo por meio do qual são disciplinadas as matérias de 
competência privativa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 
 
126. (Cespe/BACEN/Procurador/2009) O decreto legislativo é espécie 
normativa destinada a dispor acerca de matérias de competência exclusiva 
do Congresso Nacional e deve ser, obrigatoriamente, instruído, discutido e 
votado em ambas as casas legislativas, no sistema bicameral. 
 
127. (Cespe/BACEN/Procurador/2009) As resoluções constituem atos 
normativos secundários que dispõem acerca da regulação de determinadas 
matérias do Congresso Nacional não inseridas no âmbito de incidência dos 
decretos legislativos e da lei. 
 
128. (Cespe/MS/Agente/2008) A lei ordinária tem o mesmo nível 
hierárquico de um decreto legislativo editado pelo Senado Federal. 
 
129. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as 
áreas/2002) O projeto de resolução da Câmara dos Deputados é a 
modalidade indicada para propor a criação de uma nova comissão 
permanente na estrutura dessa Casa legislativa. 
 
130. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as 
áreas/2002) O projeto de resolução do Congresso Nacional é a modalidade 
indicada para propor a sustação de decreto do presidente da República que 
tenha exorbitado do poder regulamentar. 
 
131. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as 
áreas/2002) Para propor a convocação de um plebiscito a respeito da 
obrigatoriedade do voto nas eleições gerais no Brasil, a modalidade 
indicada é o projeto de decreto legislativo. 
 
132. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as 
áreas/2002) O projeto de lei ordinária é a modalidade indicada para propor 
a renovação da concessão de uma rádio FM do município de Itabaiana – 
SE. 
 
133. (Cespe/PF/Psicólogo/2014) Considere que o Congresso Nacional, 
para evitar eventual compromisso gravoso ao patrimônio nacional, resolva 
definitivamente acerca de um tratado internacional. Nessa situação, o ato 
legislativo, por ser definitivo, deve ser sancionado pelo presidente da 
República. 
 
134. (Cespe/TRF5/Juiz/2013) A casa iniciadora, no que diz respeito a 
projetos de decreto legislativo de aprovação de tratados, é o Senado 
Federal. 
 
Procedimentos especiais – medidas provisórias – edição e pressupostos 
 
135. (Cespe/STF/Analista Judiciário – área administrativa/2008) 
Governadores e prefeitos podem editar medidas provisórias, desde que 
exista previsão na constituição estadual ou na lei orgânica municipal, sendo 
obrigatória a observância do modelo básico adotado pela CF. 
 
136. (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) Na constituição estadual, é 
inconstitucional a previsão de edição de medida provisória por governador. 
 
137.(Cespe/TRF1/Juiz Federal/2009) O STF reconhece a 
constitucionalidade de medida provisória editada por governador de estado, 
desde que seja admitida na constituição estadual e observe os princípios e 
limitações impostos na CF. 
 
138. (Cespe/TRT-DF/Técnico/2005) A edição de medidas provisórias é 
um ato de competência do presidente da República que ele pratica na 
qualidade de chefe de governo. 
 
139. (Cespe/DPE-CE/Defensor/2008) Desde que prevista competência na 
Constituição estadual, pode o governador editar medida provisória. 
 
140. (Cespe/TCU/ACE/2008) As MPs produzem, ao serem editadas, pelo 
menos dois efeitos: o efeito inovador da ordem jurídica e o efeito 
provocador do Congresso Nacional para que este delibere sobre o assunto. 
 
141. (Cespe/TCU/ACE/2008) Um conceito válido de MP é aquele que a 
entende como um ato normativo primário, sob condição resolutiva, de 
caráter excepcional no quadro da separação dos poderes. 
 
142. (Cespe/TCU/ACE/2008) O Poder Judiciário não detém competência 
para exercer crítica sobre o juízo de existência dos pressupostos da MP, 
pois eles são discricionários. 
 
Procedimentos especiais – medidas provisórias – restrições materiais 
 
143. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) É permitida a edição de medida 
provisória para regulamentação dos serviços de gás canalizado, cuja 
exploração, diretamente ou mediante concessão, pertence aos estados, 
conforme competência constitucionalmente prevista. 
 
144. (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2009) Os ativos financeiros, 
como, por exemplo, poupanças privadas, podem ser objeto de medida 
provisória que determine detenção temporária ou sequestro de bens. 
 
145. (Cespe/TRT5/Juiz/2013) Em caso de relevância e urgência, pode o 
presidente da República editar medida provisória para regulamentar 
matéria relacionada a direitos e deveres dos juízes do trabalho. 
 
146. (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2009) A instituição ou 
majoração de impostos podem ser objeto de edição de medida provisória. 
 
147. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2011) É expressamente vedada a edição 
de medida provisória sobre matéria relativa à organização do Poder 
Judiciário e do MP, à carreira e à garantia de seus membros. 
 
148. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as 
áreas/2002) Quando a matéria de que trata uma MP for reservada a lei 
complementar, essa medida provisória deverá ser aprovada pela maioria 
absoluta dos membros de cada uma das Casas do Congresso Nacional. 
 
149. (Cespe/TRT16/Analista Judiciário – área judiciária/2005) O 
presidente da República pode adotar medida provisória, com força de lei, 
em caso de relevância e urgência, inclusive sobre matérias relativas a 
aumento salarial de servidor público, previdência social, nacionalidade, 
planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos 
adicionais e suplementares. 
 
150. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) É vedada a edição de medidas 
provisórias relativas a matéria de direito civil. 
 
151. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) É 
vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a direito 
civil. 
 
152. (Cespe/Serpro/Advogado/2010) É vedado ao Presidente da 
República adotar medidas provisórias com força de lei acerca de matéria 
relativa a direito processual civil. 
 
153. (Cespe/MPU/Analista Jurídico/2013) É expressamente vedada a 
edição de medidas provisórias que versem sobre matérias de direito penal, 
processual penal e processual civil. 
 
154. (Cespe/SEGER-ES/Analista Jurídico/2013) A abertura de crédito 
extraordinário, admitida somente para atender a despesas imprevisíveis e 
urgentes, não pode ser feita por meio de medida provisória. 
 
155. (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) Medida provisória é instrumento 
adequado para dispor sobre relação de emprego protegida contra demissão 
sem justa causa. 
 
156. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as 
áreas/2002) Após o presidente da República vetar integralmente um projeto 
de lei aprovado pelo Congresso Nacional, não poderá ser editada MP a 
respeito da matéria disciplinada nesse projeto de lei, antes que o Congresso 
delibere, definitivamente, sobre o veto. 
 
157. (Cespe/AGU/Advogado da União/2012) A CF admite a edição de 
medida provisória que institua ou majore impostos, desde que seja 
respeitado o princípio da anterioridade tributária. 
 
158. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2009) Suponha que determinado projeto 
de lei ordinária seja encaminhado para sanção presidencial e que, nesse 
mesmo momento, o presidente da República resolva editar uma medida 
provisória acerca da mesma matéria tratada no referido projeto. Nessa 
situação hipotética, desde que atendidos os demais preceitos 
constitucionais, não há impedimento para se editar a referida medida 
provisória. 
 
159. (Cespe/PGE-PB/Procurador/2008) Considere-se que determinada 
medida provisória que determine aumento de certo imposto tenha sido 
publicada no dia 15/11/2007 e convertida em lei em 11/2/2008. Nessa 
hipótese, o referido tributo não pode ser cobrado, com aumento, no 
exercício de 2008. 
 
160. (Cespe/PC-BA/Escrivão/2013) Para fins de observância do princípio 
da legalidade penal, o presidente da República está autorizado 
constitucionalmente a definir condutas criminosas por meio de medida 
provisória. 
 
161. (Cespe/TCE-AC/Auditor/2008) A medida provisória pode tratar de 
matéria penal e processual. 
 
162. (Cespe/TCU/ACE/2008) É possível regular por MP matéria que a 
Constituição reserva à iniciativa legislativa exclusiva dos Poderes 
Legislativo ou Judiciário ou mesmo a outros órgãos como o Ministério 
Público e o tribunal de contas, pois não há, quanto a isso, vedação 
constitucional explícita. 
 
163. (Cespe/TJCE/Analista Judiciário – área judiciária/2008) Medida 
provisória pode dispor sobre a concessão de aumento de servidor público. 
 
164. (Cespe/TJCE/Técnico/2008) Medidas provisórias não podem dispor 
sobre direito eleitoral. 
 
Procedimentos especiais – medidas provisórias – tramitação 
 
165. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – área técnica 
legislativa/2012) A CF determina que a votação de medidas provisórias se 
inicie na Câmara dos Deputados, cabendo à comissão mista de deputados e 
senadores examiná-las e sobre elas emitir parecer, antes que sejam 
apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das casas do 
Congresso Nacional. 
 
166. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as 
áreas/2002) O prazo total de vigência de uma MP, inclusive computando-se 
o período de sua prorrogação, não poderá ultrapassar 120 dias. 
 
167. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as 
áreas/2002) Se uma MP não for apreciada em até 45 dias, contados de sua 
publicação, ficarão sobrestadas, até que se conclua a votação da MP, todas 
as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. 
 
168. (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as 
áreas/2002) Embora uma MP deva ser votada, separadamente, primeiro na 
Câmara dos Deputados e, depois, no Senado Federal, a fase preliminar de 
sua apreciação pelo Congresso compete a uma comissão mista de 
deputados e senadores. 
 
169. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2013) O presidente da República não 
poderá reeditar, na mesma sessão legislativa, a medida provisóriaque tenha 
sido expressamente rejeitada. Ele poderá fazê-lo, porém, se a medida 
provisória tiver sofrido rejeição tácita ou implícita, que se caracteriza 
quando o Congresso Nacional não a examina dentro do prazo de cento e 
vinte dias previsto no texto constitucional. 
 
170. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) A partir da promulgação da CF, as 
medidas provisórias passaram a ser apreciadas pelo Congresso Nacional no 
prazo de sessenta dias, prorrogável pelo mesmo período, não se admitindo, 
portanto, possibilidade de vigência de medida provisória por mais de cento 
e vinte dias. 
 
171. (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) As medidas provisórias, cujo prazo de 
validade é de sessenta dias, prorrogável por mais sessenta, devem ser 
votadas em sessão conjunta do Congresso Nacional. 
 
172. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) A 
reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido 
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo será 
permitida apenas uma vez, por igual período. 
 
173. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) Prorrogar-se-á uma única vez, por 
igual período, a vigência de medida provisória que, no prazo de quarenta e 
cinco dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada 
nas duas Casas do Congresso Nacional. 
 
174. (Cespe/BACEN/Procurador/2009) A medida provisória aprovada 
pelo Congresso Nacional com alterações é transformada em projeto de lei 
de conversão e deve ser promulgada pelo presidente do Senado, 
independentemente de sanção ou veto do presidente da República. 
 
175. (Cespe/AGU/Procurador Federal/2010) De acordo com a CF, uma 
vez aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da 
medida provisória, a eficácia dos dispositivos que sofreram alteração fica 
suspensa até que seja sancionado ou vetado o projeto. 
 
176. (Cespe/TJCE/Técnico/2008) É vedada a reedição, na mesma 
legislatura, de medida provisória que tenha perdido eficácia por decurso de 
prazo. 
 
Procedimentos especiais – medidas provisórias – questões de 
aprofundamento 
 
177. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2009) A edição de medida provisória 
acarreta a revogação da lei anterior que verse acerca do mesmo assunto. 
 
178. (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) Uma vez publicada medida 
provisória, são revogadas as demais normas do ordenamento jurídico que 
com ela sejam incompatíveis. 
 
179. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) De acordo com o STF, a não 
conversão da medida provisória tem efeito repristinatório sobre o direito 
com ela colidente. 
 
180. (Cespe/TJCE/Juiz/2012) Segundo o STF, uma vez editada a medida 
provisória, não pode o presidente da República retirá-la da apreciação do 
Congresso Nacional nem tampouco ab-rogá-la por meio de nova medida 
provisória. 
 
GABARITO: GABARITO: 1.E (decretos e regulamentos não se 
incluem: art. 59). 2.E (art. 59). 3.E (orçamento é lei em sentido apenas 
formal, não material). 4.E (as resoluções que integram o processo 
legislativo são as da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional). 5.C 
(ambos têm hierarquia legal, conforme a jurisprudência, p.ex. RE 
377.457/PR). 6.E (ambas têm hierarquia legal). 7.C (RE 377.457/PR). 
8.E (só os previstos no art. 5º, § 3º). 9.E (só os previstos no art. 5º, § 3º). 
10.C (art. 5º, § 3º). 11.E (art. 49, I). 12.C (jurisprudência. 
Independentemente da hierarquia, revogam as leis, ou porque são mais 
recentes, ou porque têm hierarquia superior). 13.C (art. 5º, § 3º). 14.E 
(art. 5º, § 3º: equivalem a emendas constitucionais, não às normas 
originárias). 15.E (art. 5º, § 3º: só sobre direitos humanos). 16.E (art. 
5º, § 3º: só os internalizados pelo trâmite especial). 17.E (art. 49, I; 
pode haver aprovação total, rejeição total, ou aprovação parcial). 18.C 
(art. 49, I). 19.C (art. 49, I, c/c jurisprudência do STF: tratado só pode 
entrar em vigor após a promulgação). 20.E (aplicam-se por simetria, 
pois são princípios extensíveis). 21.C (idem ao item anterior). 22.E 
(todas, não, pois as regras de bicameralismo são inaplicáveis aos 
Estados). 23.E (ver comentários à questão 20). 24.C (art. 58, § 2º, I). 
25.E (art. 58, § 2º, I). 26. E (art. 58, § 2º, I). 27. E (art. 58, § 2º, I: cabe 
ao Regimento Interno prever as hipóteses que dispensam apreciação 
em Plenário, mas o Regimento é aprovado por Resolução, não por 
Decreto Legislativo). 28.E (leis complementares seguem procedimento 
especial). 29.Discursiva. 30.E (não há previsão de delegabilidade). 31.C 
(art. 93, caput). 32.E (art. 93, caput). 33.E (art. 61, § 1º, II, b: são de 
iniciativa privativa do PR apenas as leis sobre matéria tributária dos 
Territórios, não da União). 34.E (ver questão anterior). 35.C (ver 
questão 33). 36.E (art. 127, § 2º: a iniciativa, nesse caso, é privativa do 
MP). 37.C (“gozam as Cortes de Contas do país das prerrogativas da 
autonomia e do autogoverno, o que inclui, essencialmente, a iniciativa 
reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua 
organização e seu funcionamento, como resulta da interpretação 
sistemática dos artigos 73, 75 e 96, II, “d”, da Constituição Federal” 
STF, MC na ADI 4421/TO, Rel. Dias Toffoli). 38.E (a iniciativa é do 
TJDFT: art. 96, II, d). 39.C (art. 61, § 1º, II, a, por simetria). 
40.discursiva. 41.C (não há restrição quanto à iniciativa de leis 
complementares). 42.C (art. 61, § 2º). 43.E (trata-se de forma 
semidireta, e, além disso, não há iniciativa popular de PEC). 44.E (art. 
29, XIII). 45.C (art. 29, XIII). 46.E (art. 27, § 4º: a CF não regulamenta 
a iniciativa popular na esfera estadual, deixando isso a cargo de cada 
ente). 47.E (art. 61, § 2º). 48.E (não há iniciativa popular de PEC). 49.E 
(art. 61, § 2º). 50.E (não há iniciativa popular de PEC). 51.E (art. 47; o 
art. 58, § 2, I, não traz qualquer exceção quanto ao quorum). 52.C (art. 
64, caput; art. 61, § 2º; art. 62, § 8º). 53.E (art. 61, § 2º). 54.E (não é 
absoluto: art. 67). 55.E (admite-se aumento de despesa nos projetos de 
LDO e LOA, atendido o art. 166, §§ 3º e 4º). 56.E (art. 64, caput). 57.E 
(revisto em turno único: art. 65, caput). 58.E (admitem, desde que não 
haja aumento de despesa: art. 63). 59.E (“O projeto de lei sobre 
organização judiciária pode sofrer emendas parlamentares de que 
resulte, até mesmo, aumento da despesa prevista. O conteúdo restritivo 
da norma inscrita no art. 63, II, da Constituição Federal - que 
concerne exclusivamente aos serviços administrativos estruturados na 
Secretaria dos Tribunais - não se aplica aos projetos referentes à 
organização judiciária” STF, MC na ADI 865/MA, Rel. Celso de 
Mello). 60.E (pode gerar, se se tratar de projeto sobre serviços 
administrativos: art. 63, II). 61.C (art. 63, I). 62.E (art. 67, a restrição é 
durante a sessão legislativa, não legislatura). 63.E (detém, desde que 
não haja aumento de despesa: art. 63, I). 64.E (art. 66, § 3º). 65.C 
(Sanção e veto restringem-se a projetos de lei ordinária ou 
complementar: art. 84, IV e V). 66.E (“A ulterior aquiescência do 
Chefe do Poder Executivo, mediante sanção do projeto de lei, ainda 
quando dele seja a prerrogativa usurpada, não tem o condão de sanar 
o vício radical da inconstitucionalidade. Insubsistência da Súmula nº 
5/STF. Doutrina. Precedentes.” STF, ADI 2867/ES, Rel. Celso de 
Mello). 67.E (art. 66, § 2º). 68.E (ver questão 66). 69.C (art. 66, §§ 1º e 
2º). 70.E (art. 66, § 1º). 71.E (art. 66, § 2º). 72.E (art. 66, § 3º). 73.E (não 
existe vício – ver questão 33 – e, ainda que existisse, a sanção não o 
convalidaria – ver questão 66). 74.E (art. 66, § 1º). 75.E (art. 66, § 4º: o 
Congresso pode manter o veto ou derrubá-lo, total ou parcialmente). 
76.C (art. 66, § 4º). 77.E (aceito o veto, incide o art. 67). 78.E (o 
quorumé de maioria absoluta: art. 66, § 4º). 79.E (a promulgação 
apenas atesta que a lei nasceu, o que se dá no momento da sanção). 
80.E (art. 66, § 5º). 81.E (são atos sucessivos). 82.E (ver questão 79). 
83.C (art. 64, §§ 2º e 3º). 84.E (serão sobrestadas todas, exceto as que 
tenham prazo estabelecido na CF). 85.C (art. 64, § 1º). 86.E (só nos de 
sua iniciativa: art. 64, § 1º). 87.E (não é necessário que o projeto seja de 
iniciativa PRIVATIVA do PR, basta que tenha sido por ele 
apresentado). 88.E (ver questão 86). 89.C (art. 64, § 1º). 90.C (qualquer 
norma constitucional pode sofrer emenda). 91.E (a forma republicana 
não é cláusula pétrea explícita: art. 60, § 4º). 92.E (“as limitações 
materiais ao poder constituinte de reforma, que o art. 60, § 4º, da Lei 
Fundamental enumera, não significam a intangibilidade literal da 
respectiva disciplina na Constituição originária, mas apenas a proteção 
do núcleo essencial dos princípios e institutos cuja preservação nelas se 
protege” STF, ADI 2024/DF, Rel. Sepúlveda Pertence). 93.C (Para o 
Cespe, a República não é cláusula pétrea, nem implícita, porque pode 
ser objeto de EC tendente a aboli-la, desde que precedida de novo 
plebiscito). 94.E (ver questão 93). 95.E (como a doutrina reconhece as 
cláusulas pétreas implícitas, refuta-se a teoria portuguesa da “dupla 
revisão”). 96.E (art. 60, I a III). 97.E (art. 60, I). 98.E (art. 60, § 5º). 
99.E (não há sanção nem veto em PEC). 100.E (ver questão 99). 101.E 
(exige-se que a emenda seja subscrita por 1/3 dos membros da Casa). 
102.C (art. 60, § 5º). 103.E (ver questão 99; além disso, não há 
iniciativa exclusiva em PEC). 104.E (ver questão 99). 105.C (“O início 
da tramitação da proposta de emenda no Senado Federal está em 
harmonia com o disposto no art. 60, inciso I da Constituição Federal, 
que confere poder de iniciativa a ambas as Casas Legislativas” STF, 
ADI 2031/DF, Rel. Ellen Gracie). 106.E (art. 60, § 3º: a promulgação é 
feita pelas Mesas da CD e do SF, não pela Mesa do CN). 107.E (art. 60, 
§ 5º). 108.E (RE 377.457/PR). 109.E (art. 69: como se exige maioria 
absoluta, o projeto precisa passar pelo Plenário). 110.C (RE 
377.457/PR). 111.C (pode, se a LC houver tratado de assunto de lei 
ordinária: RE 377.457/PR). 112.C (ver questão 111). 113.C (art. 69: 
como não foi atingida a maioria absoluta, a proposta está rejeitada). 
114.A (ver questão 111). 115.E (art. 69; art. 51, I, e art. 86, caput). 116.E 
(não confere plenos poderes, é específica: art. 68, § 2º). 117.E (pode 
editar a lei delegada ou não). 118.C (art. 68, § 3º). 119.C (art. 49, V; 
como se trata de sustar, os efeitos são ex nunc). 120.E (ver questão 119). 
121.E (art. 68, § 3º). 122.E (como não se prevê quorum, este será de 
maioria simples: art. 47). 123.E (art. 49, I: trata-se de decreto 
legislativo). 124.E (ver questão 123). 125.E (essas matérias são tratadas 
por resolução). 126.C (art. 49). 127.E (são, em regra, atos da Câmara 
ou do Senado; além disso, são atos normativos primários). 128.E 
(possuem o mesmo nível, mas não existe decreto legislativo do Senado, 
e sim do Congresso). 129.C (art. 51, III). 130.E (art. 49, V: é decreto 
legislativo). 131.C (art. 49, XV). 132.E (trata-se de decreto legislativo: 
art. 223). 133.E (trata-se de decreto legislativo, insuscetível, portanto, 
de sanção ou veto: art. 49, I, c/c art. 48, caput). 134.E (como se trata de 
ato bicameral, não havendo regra específica na CF, a tramitação pode 
ser iniciada pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal). 
135.C (“No julgamento da ADI 425, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 
19.12.03, o Plenário desta Corte já havia reconhecido, por ampla 
maioria, a constitucionalidade da instituição de medida provisória 
estadual, desde que, primeiro, esse instrumento esteja expressamente 
previsto na Constituição do Estado e, segundo, sejam observados os 
princípios e as limitações impostas pelo modelo adotado pela 
Constituição Federal, tendo em vista a necessidade da observância 
simétrica do processo legislativo federal. Outros precedentes: ADI 691, 
rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.06.92 e ADI 812-MC, rel. Min. 
Moreira Alves, DJ 14.05.93. 3. Entendimento reforçado pela 
significativa indicação na Constituição Federal, quanto a essa 
possibilidade, no capítulo referente à organização e à regência dos 
Estados, da competência desses entes da Federação para "explorar 
diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás 
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para 
a sua regulamentação" (art. 25, § 2º)” STF, ADI 2391/SC, Rel. Ellen 
Gracie). 136.E (veja questão 135). 137.C (veja questão 135). 138.C 
(tanto que pode ser editada também por governadores e prefeitos; se 
fosse atribuição de chefia de Estado, tal não aconteceria). 139.C (veja 
questão 135). 140.C (a MP tem dupla natureza: ato normativo e 
proposição legislativa; por isso, produz o efeito de inovar a ordem 
jurídica e de exigir a apreciação do Congresso Nacional). 141.C 
(conceituação doutrinária, cf. Gilmar Mendes e Paulo Gustavo Gonet 
Branco). 142.E (STF, MC na ADI 4048/DF, Rel Gilmar Mendes). 143.E 
(art. 25, § 2º). 144.E (art. 62, § 1º, II). 145.E (art. 62, § 1º, I, c). 146.C 
(podem, desde que, se for o caso, seja respeitado o princípio da 
anterioridade: art. 62, § 2º). 147.C (art. 62, § 1º, I, c). 148.E (art. 62, § 
1º, III). 149.E (pela referência a “nacionalidade, planos plurianuais, 
diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e 
suplementares”: art. 62, § 1º, I, a e d). 150.E (art. 62, § 1º, I, b – não há 
vedação em relação a Direito Civil). 151.E (veja questão 150). 152.C 
(art. 62, § 1º, I, b). 153.C (veja questão 152). 154.E (art. 62, § 1º, I, d, 
c/c art. 167, § 3º). 155.E (art. 62, § 1º, III, c/c art. 7º, I – trata-se de 
matéria reservada a lei complementar). 156.E (art. 62, § 1º, IV – é 
vedada a edição de MP enquanto estiver pendente de sanção ou veto, 
não de apreciação do Congresso). 157.C (veja questão 146). 158.E (art. 
62, § 1º, IV). 159.C (art. 62, § 2º; como a MP só foi convertida em lei 
em 2008, a cobrança só poderá ser feita no exercício de 2009). 160.E 
(art. 62, § 1º, I, b). 161.E (art. 62, § 1º, I, b). 162.E (não há vedação 
explícita, mas se entende que, se se trata de matéria de iniciativa 
privativa de outro Poder, o Presidente não pode editar MP; trata-se de 
uma vedação implícita). 163.C (não há vedação expressa ou implícita). 
164.C (art. 62, § 1º, I, a). 165.C (art. 62, § 9º). 166.E (poderá 
ultrapassar 120 dias, se houver recesso do Congresso, ou, ainda, na 
hipótese do art. 62, § 12). 167.C (art. 62, § 6º; trata-se do texto literal 
da CF, mas, numa prova discursiva, poderia ser problematizado à luz 
da chamada “Solução Temer”). 168.C (art. 62, § 9º). 169.E (art. 62, § 
10, que se aplica a ambas as situações descritas na questão). 170.E (em 
primeiro lugar, o prazo de 60+60 dias veio a partir da EC 32/01, e não 
a partir da redação original da CF; e, em segundo lugar, é possível 
ultrapassar os 120 dias – veja questão 166). 171.E (art. 62, §§ 8º e 9º). 
172.E (art. 62, § 10). 173.E (art. 62, § 3º - a questão mistura o prazo de 
vigência, de 60 dias, com o prazo de sobrestamento da pauta, de 45 
dias). 174.E (art. 62, § 12). 175.E (art. 62, § 12). 176.E (art. 62, § 10). 
177.E (com a edição da MP, a legislação anterior fica suspensa; só é 
revogada quando da conversão da MP em lei). 178.E (veja questão 
177). 179.C (uma vez rejeitada a MP, a legislação anterior, que estava 
suspensa, volta a produzir efeitos). 180.E (não pode retirá-la, mas nada 
o impede de editar nova MP revogando a primeira).

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