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APOSTILA DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA

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Prévia do material em texto

Feita por: Beatriz Casadio @odontotriz
É proibida a venda e distribuição desse material por outra pessoa além da
autora, isso se caracteriza como crime contra a propriedade intelectual. É
proibido ainda a cópia desse conteúdo sendo definido como plágio, um
crime que viola os direitos autorais conforme o art. 184 do código penal.
APOSTILAAPOSTILAAPOSTILA
GRATUITAGRATUITAGRATUITA 
de
radiologiaradiologia
Obrigada por adquirir a apostila, espero que desfrute
bastante e possa agregar muito conhecimento com ela.
Aproveite muito e bons estudos!
SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO
Feita por: Beatriz Casadio @odontotriz
Anatomia dos
exames intrabucais
 
técnicas de 
radiografia intrabucal 
técnicas de 
localização 
radiográfica
interpretação
radiográfica e
diagnóstico
Radiografia
panorÂmica
Anatomia das
radiografias
panorâMICaS
 
tomografia
computadorizada
ilustrações
 
 
TERMOS NA RADIOGRAFIA 
- radiopaco: aparece de 
forma mais clara na 
radiografia. Ex.: osso 
(menos radiopaco) e 
esmalte (mais que o 
osso) 
- radiolúcido: mais escuro como câmara pulpar 
 *diferenciação do que é tecido mole e duro. Na radiografia só 
observa o espaço ocupado pelo tecido mole. 
- registra bem na radiografia – é tecido duro, osso 
- dente e osso conseguem reter o raio-x melhor. Fica mais 
escura, porque tem mais quantidade de cristais halogenados de 
prata sensibilizados. Retém raio-x. 
- a parte que retém os raios x fica radiopaca e a que deixa 
passar os raios x fica radiolúcida, pois não reteve o raio-x 
Estruturas: 
 
 
Esmalte: estrutura bem radiopaca da coroa, não tem na raiz. 
Dentina: tecido logo abaixo do esmalte, pode ficar na região 
radicular e na coroa 
Câmara pulpar e canal radicular: forma radiolúcida, fica na 
parte mais interna 
Osso ou tecido periodontal: do periodonto aparece só seu 
espaço ocupado. Osso (menos radiopaco) e esmalte (mais 
radiopaco que o osso). 
ESTRUTURAS BASE 
LÂMINA DURA: 
- primeira barreira/ camada do osso. Linha bem radiopaca que 
contona o osso, ela caracteriza a higidez (indica saúde na região, 
não há nenhum processo inflamatório). Quando há a presença 
da lâmina dura significa que tem higidez. Quando a lâmina dura 
não aparece não significa necessariamente que há um processo 
patológico/ inflamatória, pode ser apenas um problema na 
angulação da radiográfica 
- não é dependente do dente estar presente ou não. Na 2° 
imagem indica que houve uma exodontia recente. 
 
ESPAÇO DO LIGAMENTO PERIODONTAL: 
- linha radiolúcida entre o dente e o osso circunjacente ao dente. 
- Não vê o ligamento periodontal em si, pois é um tecido mole. 
- é visível apenas o espaço periodontal: observar o espaço 
ocupado pelo ligamento periodontal. Não pode dizer que há 
“aumento do ligamento periodontal ou espessamento na 
radiografia”. 
 
 
 
CRISTA ÓSSEA: 
- É a ponta do osso. 
Crista óssea alveolar: 
aparece no exame 
interproximal, deve 
aparecer em estados 
normais. Ela faz parte 
do osso alveolar, é a 
ponta do osso alveolar entre um dente e outro. 
- radiações estão bem radiopacos 
ANATOMIA DA MAXILA 
- M maxila: metade da maxila 
- presença da fossa nasal 
 
 
 
SUTURA INTERMAXILAR: 
-Durante a formação da maxila são dois 
pedaços que se juntam, formando a sutura 
intermaxilar entre os incisivos centrais 
superiores. 
- é uma linha radiolúcida 
-É importante, pois 
sabe que são dentes 
superiores e ela deve ficar entre os 
incisivos centrais. Serve de referência 
para saber se a radiografia ficou 
centralizada ou não. É uma linha radiolúcida. 
 
ESPINHA NASAL ANTERIOR: 
- tem uma espessuma maior de osso, é uma 
projeção que aparece de forma radiopaca 
 
ABERTURA NASAL 
-Ajuda a diferenciar arcada superior, pois só aparece a 
superior. Estrutura radiopaca 
- A linha radiopaca é o assoalho da cavidade/fossa nasal. Septo 
também pode aparecer as vezes 
 
FORAME INCISAL: 
- sombra radiolúcida entre os incisivos 
centrais superiores 
- cuidado para não confundir com 
situações patológicas 
 
 
 
FOSSA LATERAL/ FOSSA CANINA: 
- fossa entre incisivo lateral e canino 
-espessura óssea menor, região menos radiopaca, mas não é 
radiolúcido, pois ainda é uma estrutura mineralizada 
- antigamente chamada de Fosseta mirtiforme 
 
NARIZ: 
- o nariz é atingido pelos feixes de raio x primeiro quando usa 
o posicionador, ficando registrado na radiografia 
 
 
SEIO MAXILAR: 
- é uma cavidade aérea e toda cavidade aérea é radiolúcida 
- é radiolúcido. Aparece acima de dentes superiores posteriores 
 
 
 
 
PROCESSO ZIGOMÁTICO 
- bastante radiopaco 
- é uma área de transição da maxila para osso zigomático (que 
tem uma alta densidade óssea) 
- formas: semicírculo, “J”, cabo de guarda-chuva 
- necessariamente aparece em radiografia de molares 
superiores 
- pode atrapalhar a imagem quando fica muito sobreposta 
 
 
 
 
O Y INVERTIDO DE ENNIS 
 
 
ANATOMIA DA MANDÍBULA 
 
 
 
SÍNFISE DA MANDÍBULA 
- só aparece em radiografias de recém-nascidos e de crianças 
em formação, quando presente está entre ICI 
- radiolúcida 
- não confundir com a sutura intermaxilar 
 
ESPINHAS GENIANAS 
- radiopaca, é uma projeção de osso 
- aparece na radiografia de incisivos 
inferiores, quase que centralizada 
- 2° imagem feita em radiografias 
oclusais, com uma região edêntula (sem 
dente) total 
 
 
 
 
FORAME LINGUAL 
- estrutura radiolúcido 
- no centro do borrão radiopaco é o forame lingual que é 
radiolúcido, dependendo da angulação 
- cuidado para não confundir com a espinha geniana que é 
radiopaca, pois essas duas estruturas podem se sobrepor, 
diferenciadas pela característica radiopaca e radiolúcida 
 
FOSSA MENTUAL 
- espessura óssea menor, sendo menos radiopaca 
- não deve ser confundidas com situações patológicas 
 
 
 
FORAME MENTUAL 
- radiolúcida 
- aparece na região dos pré-molares inferiores, não 
necessariamente entre eles, mas próximo 
- estrutura elíptica ou redonda 
- cuidado para não confundir com lesão inflamatória precisando 
de endodontia 
 
 
 
CANAL DA MANDÍBULA 
- radiolúcida 
- passa dentro da mandíbula 
- também chamado de canal mandibular (mais antigo) 
- cortical: limite do canal da mandíbula 
 
 
 
 
 
CANAIS NUTRIENTES 
- espaços referentes a vasos sanguíneos, aparece em dentes 
anteriores e posteriores 
 
LINHAS OBLÍQUAS (INTERNAS E EXTERNAS) 
- nem sempre elas aparecem na radiografia e nem sempre 
aparecem de maneira simultânea 
- a externa que parte do ramo da mandíbula e fica mais 
superior 
- linhas oblíqua interna também é chamada de linha milo-hioidea 
 
 
 
 
 
 
BORDA INFERIOR DA MANDÍBULA 
- radiopaca, borda bem espessa da mandíbula 
- caracteriza muito os dentes inferiores 
- nem sempre aparece 
 
PROCESSO CORONÓIDE 
- pode estar sobreposto a radiografia de dentes superiores 
- não confundir com um “dedo” 
* processo condilar: envolve a cabeça da mandíbula e o colo da 
cabeça da mandíbula 
*não deve falar côndilo e sim cabeça da mandíbula 
 
 
- estrutura de formato triangular que pode estar sobrepondo 
os dentes superiores, com o vértice sobreposto na região dos 
molares 
 
 
ESTRUTURAS IMPORTANTES 
 
 
 
 
PERIAPICAL 
- objetivo de avaliar o dente como um todo, desde a sua coroa 
até o ápice (região apical da raiz) 
- são realizadas com o objetivo de se obter de forma mais 
detalhada a imagem das estruturas do órgão dentário e da 
região periapical 
- se cortar alguma parte do dente 
torna-se inviável 
- região periodontal aparente ao 
redor do dente precisa aparecer na imagem, osso alveolar deve 
aparecer na radiografia 
- não possui capacidade de delimitar lesões muito grandes 
FORMAS DE OBTENÇÃO DA IMAGEM: 
➢ Paralelismo: 
Retas que nunca se 
encontram, se passar 
uma reta perpendicular 
a elas forma um ângulo 
de 90°. O filme é 
sustentadopor um 
suporte porta-filme, conhecido como posicionador, 
facilitando o paralelismo entre o filme e o dente. 
 
➢ Bissetriz: 
- a imagem projetada tem o mesmo comprimento e as 
mesmas proporções do objeto, desde que o feixe central 
de raios x seja 
perpendicular a 
bissetriz do 
ângulo formado 
pelo plano do 
filme e do objeto. 
Ou seja, o raio 
central incide perpendicular a bissetriz do ângulo formado 
entre o eixo do dente e o do filme radiográfico. 
 
 
 
- Ângulo de incidência do feixe de raios x: 
 
 
POSICIONADORES 
➢ Dentes superiores: 
- em uma radiografia terá os incisivos centrais superiores, 
porém os incisivos laterais não fazem parte dessa mesma 
imagem, pois os centrais sup. são muito maiores podendo cortar 
os incisivos laterais da imagem, além da angulação ser muito 
arqueada, interferindo na imagem. 
- RADIOGRAFIA DOS INCISIVOS CENTRAIS: há a angulação devido 
ao palato, no meio há o nariz. Deve-se radiografar apenas o 11 
e 21 separadamente para que ele não interfira nem 
sobreponha os demais dentes. 
- INCISIVO LATERAL E CANINO: usar a borrachinha como guia, 
posicionando ela de modo centralizado entre esses dois dentes, 
obtendo assim uma imagem com os dois dentes centralizados. 
- PRÉ-MOLARES: radiografia mais posterior 
-MOLARES: o centro do anel do posicionador deve ficar alinhado 
com o canto do olho. 
➢ Dentes inferiores: 
- principal diferença é que em uma radiografia cabem os 
incisivos centrais e laterais, uma vez que eles são menores 
Técnicas de radiografia intrabucal 
 
 
- quando radiografar o canino, o 
incisivo lateral pode ser que 
apareça, mas não deve ser o 
protagonista 
- molares: o centro do anel do 
posicionador deve ficar alinhado 
com o canto do olho 
 
PARTES DO POSICIONADOR 
 
MONTAGEM DA CARTELA PERIAPICAL 
- Varia bastante. 
- usado na instituição: como se o paciente estivesse de boca 
aberta. Indo do incisivo para o molar. Forma de “sorriso”. 
- a ficha periapical da boca toda de um paciente deve conter 
um total de 14 radiografias periapicais. 
 
 
INTERPROXIMAL (BITE-WING) 
- objetivo de avaliar as faces interproximais (para avaliar por 
exemplo presença de cárie, biofilme mineralizado) 
- registra dentes superiores e inferiores na mesma incidência 
radiográfica 
- é um exame dimensional, em que além de analisar bem as 
faces mesiais e distais (faces livres), capta também as faces 
vestibulares e linguais, no entanto elas se sobrepõem, 
inviabilizando uma análise mais profunda 
- o feixe de raio-x tem que passar pelas faces interproximais 
gerando o mínimo de sobreposições. Ou seja, o feixe não pode 
passar atravessado, devendo passar reto a face interproximal. 
- não se registra região periapical 
- não pode cortar a crista óssea alveolar 
- Também conhecida como “Bite-Wing”, esta técnica visualiza 
as coroas dos dentes molares e pré molares (superiores e 
inferiores) no mesmo filme, com precisão para o diagnóstico de 
lesões de cárie, cristas marginais, pontos de contato e 
presença de cálculo. 
- não captam imagens dos dentes anteriores, pois eles tem uma 
visualização mais facilitada ao exame clínico. 
 
POSICIONADORES 
- não usa a borracha, somente o suporte de plástico, para que 
os dentes superiores e inferiores passam ser captados 
- começar pelos molares: 
 
- quando for mudar o 
posicionador para os pré-
molares, é preciso arquear o 
posicionador e não move-lo reto, 
para que possa se encaixar 
melhor e captar uma imagem de 
qualidade. 
- usado apenas um posicionador para toda a boca 
 
- como não possui anel, vai se guiar pelo ângulo de 90° que a 
aleta faz no posicionador, pois o cilindro será encaixado nele. É 
 
 
necessário que o cilindro esteja alinhado ao eixo do posicionador, 
ideal é olhar por cima para conferir e olhar se a aleta também 
está centralizada. 
MONTAGEM DA CARTELA INTERPROXIMAL 
- a ficha periapical da boca toda de um paciente deve conter 
um total de 4 radiografias interproximais. 
 
 
INTRABUCAL - OCLUSAL 
- atualmente não é tão utilizada, pois já foi substituída por 
outras 
- Técnica radiográfica que examina grandes áreas da maxila e 
da mandíbula, e é indicada para detectar fraturas, patologias, 
corpos estranhos ou anomalias intrabucais. Fornece imagens no 
plano axial (súpero-inferior). 
-Esta técnica geralmente é indicada como um exame 
complementar, pois o filme utilizado é maior do que o 
convencional, e devido a diferença de tamanho, há uma área de 
exame em maiores proporções, comparada à técnica Periapical. 
 
RECEPTORES DE IMAGEM E PROCESSAMENTO 
RADIOGRÁFICO 
▪ Digital: placas de fósforo: 
- mesma película usada 
varias vezes 
- tira radiografia e coloca no 
escâner que aparece 
simultaneamente na tela do 
computador 
- alto custo 
 
▪ Analógico: Radiografia convencional: 
 
 
 
 
❖ Cristais halogenados de prata: 
- responsáveis pela formação da imagem. Está contida na 
emulsão. 
- camada de adesiva vai aderir a emulsão a base (importante 
para dar resistência a película e não rasgar) 
- os cristais foram diminuindo com o tempo 
 
 
 
- Velocidade E: tem a ver com a linha temporal dos cristais, 
antigamente os cristais A tinham um tamanho maior e com 
passar do tempo foi diminuindo 
- velocidade da película está relacionado com o tamanho do 
cristal de prata, quanto menor o cristal maior nitidez. Consegue 
agir mais facilmente em um cristal com tamanho maior. Quanto 
maior o cristal menos tempo, mas a imagem fica menos nítida. 
 
Processamento radiográf ico: 
 
- o revelador transforma os cristais halogenados de prata que 
foram atingidos pelo raio-x 
- os cristais halogenados de prata que foram sensibilizados pelo 
raio-x vai ser transformado pelo revelador em cristais de prata 
metálico. Já os cristais halogenados de prata que não foram 
sensibilizados vai ser removido pelo fixador (não formando 
imagem). 
- processamento deve ocorrer em local escuro. Usa-se uma 
fonte de luz da cor vermelha, pois seu comprimento de onda 
não prejudica nem sensibiliza a radiografia. 
- há também a câmera portátil 
- na instituição há a processadora automática 
 
FILMES RADIOGRÁFICOS 
Quanto a localização: 
➢ INTRABUCAIS: são os filmes colocados dentro da 
cavidade bucal. São de fácil manejo, vem envoltos em plástico 
ou papel branco, rugoso e impermeável, protegido 
internamente com um papel preto e com uma folha de 
chumbo fina na face posterior do filme. 
- função da lâmina de chumbo: proteger o filme da radiação 
secundaria causada pelos tecidos da boca durante a exposição 
e proporcionar certa dureza ao filme. O chumbo possui um 
desenho quadriculado (ou espinha de peixe) que aparecerá na 
imagem radiográfica quando o filme for colocado na boca com 
o lado voltado para o feixe de radiação. 
 
APARELHO DE RX PERIAPICAL 
 
 
 
 
• Qualidade: 
- toda estrutura investigada deve estar visível (ex.: regiões 
periapicais e faces interproximais) 
 
 
- mínimo de distorções (angulações do feixe de RX, assim como 
posicionamento inapropriado do receptor) 
- contrastes e densidade adequados (mA, kVp, tempo e 
processamento radiográfico) 
 
• Etapas para a realização de um bom exame: 
- EPI e organização interna 
- preparar a unidade – barreiras para contaminação e 
materiais 
- oriente o paciente – posicione o paciente, explique o 
procedimento e coloque o colete de chumbo 
- ajuste o aparelho PA – ajuste mA, kVp, tempo 
- higienização das mãos 
- examine a cavidade oral – inclinação dos dentes e estruturas 
anatômicas (tórus – protuberância no palato, palato raso, 
anomalias dentárias...) 
- posicione o receptor- após a montagem deste no posicionador, 
leve o posicionador a cavidade oral do paciente, posicionando-o 
na região de dentes de interesse 
- posicione o tubo de raio-x – se atente a angulação deste para 
se encaixar perfeitamenteao posicionador 
- faça a exposição – se atente aos parâmetros de exposição 
(mA, kVp e tempo) 
- realize o procedimento radiográfico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBREPOS IÇÃO E B ID IMENS IONALIDADE 
- os exames convencionais são 
bidimensionais, não tem noção de 
profundidade, não da para saber o 
que está na frente e atrás. 
- limitação dos exames 
radiográficos 
- ex.: há um dente incluso ou retido, 
não é um dente supranumerário 
- identificar a posição vestibulolingual do dente 
 
- Visualizar todos os canais na radiografia, mesmo com 
sobreposição 
 
 
TÉCNICAS DE LOCALIZAÇÃO RADIOGRAFICA 
- São técnicas utilizadas para diminuir as limitações das 
radiografias intrabucais quando estas são utilizadas em 
posicionamentos ortorradiais (imagens bidimensionais) 
• Principais técnicas: 
TÉCNICA DE CLARK OU TÉCNICA DO DESLOCAMENTO 
HORIZONTAL DO TUBO, 1910 
- Consiste na variação do ângulo HORIZONTAL de incidência dos 
raios X, por meio da realização de radiografias periapicais em 
posição normal (ortorradial) e com variação do ângulo 
(mesiorradial ou distorradial). 
- tubo responsável pela formação dos raios-x 
- o tubo é deslocamento horizontalmente 
- ortorradial, analise dos incisivos centrais 
- realiza incidência em ângulos horizontais: ortorradial, 
distorradial e mesiorradial 
 
 
- deslocamento para lado distal (distorradial) 
- mesiorradial 
- quando muda a angulação dá uma perspectiva maior 
 Para que fazemos Clark: 
A variação do ângulo HORIZONTAL auxilia na: 
-localização vestibulolingual ou vestibulopalatal de corpos 
estranhos e dentes retidos; 
- dissociação de raízes e canais radiculares; 
-localização de fraturas, não é fratura óssea e sim do dente 
 Princípio da PARALAXE: 
- Ao examinar 2 objetos semelhantes que se encontram em 
linha reta, o objeto mais próximo até certo ponto encobrirá o 
mais distante. 
Técnicas de localização radiográfica 
 
 
 
- ver se o observador (raios x) deslocar-se para a direita ou 
para a esquerda 
- objeto mais próximo: desloca-se em sentido contrário, logo 
está a frente 
- objeto mais distante: mesmo sentido do desvio, então está 
atrás (lingual) 
- objeto que acompanha a angulação (que vai no mesmo sentido) 
é o mais distante, está atrás 
 
 Utilização da Técnica de Clark: 
- Identificar o corpo estranho/dente retido 
- Selecionar um ponto de referência (dente…) 
- A radiografia distalizou ou mesializou em relação ao meu ponto 
de referência? 
- O corpo estranho acompanhou o desvio ou foi para o sentido 
contrário? 
- ex.: 1- orto e 2- disto. O dente se movimentou para distal na 
radiografia distorradial, logo ele está na palatal: 
 
- ex.: 1- orto e 2- disto. O dente se movimentou para distal na 
radiografia distorradial, logo ele está na palatal: 
 
- ex.: ao movimentar o cilindro para mesial, a raiz não indicada 
pela seta também foi para mesial, logo ela está na palatal (pois 
acompanhou o sentido da angulação), já a raiz indicada pela seta 
está mais para distal, mesmo tendo a angulação mesiorradial, 
logo ela está na vestibular. 
 
- ex.: 1- orto e 2- distorradial. A raiz indicada está mais próxima 
da linha mesial, logo é uma raiz mésio-vestibular, pois não 
acompanhou o sentido da angulação. Ter cuidado com 
nomenclatura de dentes com mais de duas raízes. 
 
 RADIOGRAFIA OCLUSAL 
- em desuso, devido ao alto custo das películas 
- vai registrar a mandíbula ou a maxila inteira 
 Indicações: 
-Fraturas ósseas (principalmente mandíbula, pois tem pouca 
sobreposição); 
-Localização de dente supranumerário; 
-Localização de dente retido; 
 
 
-Expansão palatal (ortopedia); 
-Visualização de lesões císticas e tumorais; 
-Planejamento ortodôntico, entre outras 
 
 
- angulação vertical do tubo de 65° 
 
 
→ Maxila: gera muita sobreposição de estruturas 
 
 
→Mandíbula: menos distorção de imagem 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICA DE LE MASTER - 1924 
- Indicada para melhor avaliação da região periapical dos molares 
superiores, quando através das técnicas da bissetriz e do 
paralelismo o processo zigomático da maxila fica sobreposto às 
raízes destes dentes 
- Utiliza rolete de algodão entre o dente e o filme 
- posiciona na película radiográfica, em uma das extremidades 
e amarra o algodão com durex ou fita crepe 
- posiciona na boca do paciente onde ele mesmo vai segurar 
com os dedos 
 
 
- tentar deixar a película o mais 
paralela possível ao longo do 
eixo do dente, gerando menos 
sobreposição do processo 
zigomático. 
 
 
- sem x com técnica 
 
 
TÉCNICA DE MILLER-WINTER/ DUPLA INCIDÊNCIA/ 
ÂNGULO RETO 
- cada vez mais em desuso 
- Desenvolvida em 1914; 
- Indicada para localização de dentes inclusos, corpos estranhos 
e processos patológicos em mandíbula; 
- TÉCNICA: Radiografia periapical + radiografia oclusal (com filme 
periapical) 
- chamada de dupla incidência, pois vai realizar uma incidência 
normal (ortorradial) e uma radiografia oclusal 
 
 
 
 
 
TÉCNICA DE DONOVAN 
- Quando a técnica de Miller-Winter não registra totalmente o 
terceiro molar incluso 
- não é mais tão utilizada por ter outras técnicas mais 
eficientes, como imagens mais precisas, como tomografia 
- TÉCNICA: Filme inclinado sobre o ramo da mandíbula, apoiado 
sobre a região mésio-oclusal do 2º molar inferior. Incidência no 
sentido ângulo da mandíbula - ápice do nariz 
 
 
 
 
TÉCNICA DE PARMA 
- Indicada para melhor avaliação de terceiros molares inferiores 
retidos ou semiinclusos 
- Quando a técnica periapical convencional não localizar 
inteiramente o dente 
- TÉCNICA: inclina-se o filme de modo que seu longo eixo fique 
em ângulo com o plano oclusal 
 
 
 
 
 
Cáries e adaptações de materiais restauradores 
LOCALIZAÇÃO 
OCLUSAL: 
- Tende aparecer mais quando já está em dentina, porque o 
esmalte é tão radiopaco que há sobreposição das cúspides 
- Lesão radiolúcida com limites difusos 
- Pode estar também no esmalte. 
- Só ocorre em dentes posteriores. 
 
 
INTERPROXIMAL 
- Está bem acima da JAC 
 
CERVICAL: 
- Normalmente está abaixo da JAC (junção amelocementária). 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DAS LESÕES 
- nas lesões de cárie há um processo de desmineralização, 
podendo ou não ter uma cavidade, logo são radiolúcidas por não 
barrarem o raio-x 
- Lesões de cárie com cavidade são radiolúcidas de limites 
difusos, em que não é possível ver seus limites 
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES: 
 
-Cárie incipiente: não ultrapassa a primeira metade da 
espessura do esmalte 
 
 
- Cárie em esmalte: ultrapassa a metade da espessura de 
esmalte, mas ainda não atingiu a dentina/ JAD (junção 
amelodentinária) 
Interpretação radiográfica e diagnóstico 
 
 
 
- Cárie em dentina: está na dentina, mas longe da polpa 
- Cárie profunda: quando está muito próxima da câmara pulpar 
ou atinge a câmara pulpar 
→ Cuidado: 
- Limites bem definidos e 
delimitada, não é 
necessariamente uma lesão de 
cárie, tem-se com principal 
hipótese diagnóstica podendo 
ser uma imagem sugestiva de 
material restaurador com 
aspecto radiolúcido: 
 
-Distal do 22 é uma imagem sugestiva 
de cárie, por ser uma lesão difusa. 
 
→ Burnout cervical (ou 
velamento cervical) 
- Parece uma cárie cervical, mas 
pode ser um Burnout cervical (ou 
velamento cervical) que é um 
artefato de imagem que aparece 
em radiografias intrabucais. 
-Burnout cervical: hipótese diagnóstica da imagem radiolúcida 
difusa de dentes posteriores pode ser um velamento cervical 
ou uma cárie cervical. É comum ter esse “triângulo” menos 
radiopaco fruto da diminuição da espessura do esmalte nessa 
região. 
 
- Ex.: A seta indicada para distal do dente15: essa imagem 
radiolúcida com limites difusos 
localizada na cervical do 
referido dente tem a 
hipótese diagnóstica de 
Burnout cervical ou lesão de 
cárielocalizada na cervical. 
→ Recidiva de cárie: 
- nova formação de cárie onde um dia podia ter cárie. 
 
- recidiva de cárie associada ao material restaurador radiolúcido: 
 
 
- podem existir materiais restauradores de aspecto radiolúcido 
ou radiopaco, os materiais radiolúcidos antigamente eram 
estéticos, por isso são muito presentes em dentes anteriores. 
Já atualmente a maioria dos materiais restauradores estéticos 
tendem a aparecer com aspecto mais radiopaco. 
- Amálgama (restauração metálica) tem aspecto bem radiopaco 
- Caso clínico: não é possível avaliar com clareza onde tem lesão 
de cárie em radiografias panorâmicas, pois as radiografias 
intrabucais são mais eficientes para ver detalhes. 
 
- a interproximal é ideal para mostrar lesões de cárie, devido a 
melhor angulação 
 
 
Interpretação radiográfica na periodontia 
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS RECOMENDADAS 
- indicação das radiografias periapicais (osso alveolar) e 
interproximais (inclinação melhor para avaliar as cristas óssea 
alveolar inferiores e superiores) 
 
ALTERAÇÕES PERIODONTAIS EM EXAMES RADIOGRÁFICOS 
LESÕES EM REGIÃO DE FURCA OU BIFURCAÇÃO 
- ficar atento com a palavra “em região”, pois ao se referir a 
lesões de furca/bifurcação a lesão parece estar no dente, mas 
se falar lesão em região de bifurcação inclui o osso entre as 
raízes/ septo interradicular. 
- toda lesão em região de bifurcação das raízes vai aparecer 
nas radiografias, mas nem sempre elas aparecerão 
clinicamente 
- ex.: Imagem radiolúcida devido a 
perda de estrutura óssea 
(mineralizada e radiopaca) localizada 
em região de furca 
 
- ex.: Lesão endo-perio: envolve as duas regiões/ áreas/ 
origens. Lesão mais complexa que envolve a região periapical e 
nas outras regiões periodontais remanescentes. Sendo uma 
lesão de origem endodôntica. 
 
- ex.: lesão em região de bifurcação e no dente em si em que a 
raiz é interrompida 
 
BIOFILME MINERALIZADO: 
- também chamado de cálculo salivar (deve dar preferência em 
falar biofilme min.) 
- tem aspecto radiopaco por ser uma estrutura mineralizada, 
mas não é tão radiopaco como o esmalte 
- aparece em radiografias interproximais por causa da 
angulação dessas radiografias 
- observado só quando está na face mesial ou distal 
 
 
PERDAS ÓSSEAS ALVEOLARES 
- radiografias interproximais são ideais para analisar as cristas 
ósseas alveolares e avaliar os tecidos periodontais, pois a 
angulação consegue identificar melhor a lâmina dura das cristas 
ósseas alveolares 
- Crista óssea 
alveolar com 
aspecto saúde: 
linha radiolúcida 
entre dente e 
osso alveolar é o 
espaço do 
ligamento 
periodontal, há a 
presença da lâmina dura que é a parte superficial do osso hígido, 
uma linha radiopaca que circunda o osso saudável. 
- Presença de biofilme, aspecto 
de “degrade”, não está 
saudável 
 
 
 
 Reabsorção da crista óssea alveolar: é um tipo de perda 
óssea associada a inflamação 
→ Vertical: ocorre um pouco na diagonal 
Ex.: Reabsorção da crista óssea alveolar vertical localizada na 
mesial do dente 36 (descreve a face do dente que teve a 
perda óssea) 
 
Ex.: Reabsorção da crista óssea alveolar vertical localizada na 
distal do dente 25 
 
Ex.: reabsorção da crista óssea alveolar vertical na mesial do 
dente 47 
 
→ Horizontal: perda óssea/ diminuição da altura óssea 
descendo de forma uniforme como se tivesse na 
horizontal 
Ex.:Reabsorção da crista óssea alveolar horizontal na distal do 
37 e mesial do 38 
 
Ex.: Reabsorção da crista óssea alveolar horizontal na distal do 
35 e mesial do 36, associada a um material restaurador que 
não está tão bem adaptado. 
 
-ex.: Reabsorção da crista óssea alveolar horizontal na distal do 
25 e mesial do 26 
 
 Perda óssea alveolar pode estar relacionada ao osso 
alveolar que está em regiões edêntulas associada a 
reabsorção óssea alveolar fisiológica. Pois o dente é uma 
estrutura de suporte/ sustentação. 
 
- Ex.: reabsorção fisiológica óssea alveolar ou reabsorção do 
osso alveolar fisiológica devido à perda do dente 36. 
 
 Em lesões clínicas e de tecido mole não é possível ter uma 
correlação clínica direta com a radiológica sempre. 
 
 
Interpretação radiográfica na endodontia 
- toda raiz deve ter um forame apical por onde entra os nervos 
e vasos sanguíneos 
- ex.: dente 21 após o tratamento endodôntico, é preenchido 
pelo material de obturação endodôntica 
 
→ Material utilizado para realizar um endo: Gutta percha 
- Aparece de forma radiopaca pois tem sulfato de bário para 
barrar raio-x. fica radiopaco importante pra ver se foi além da 
raiz se extravasou, se está além do ápice ou aquém do ápice 
radiográfico e a condensação desse material, se tem alguma 
bolha. 
 
- espaço do canal que foi preenchido 
 
- Pela radiografia não é possível falar se houve uma alteração 
na polpa, porque esse é um aspecto clínico 
- Ex.: Imagem radiolúcida, localizada na distal do dente 16 de 
limites difusos com proximidade a polpa, classificação 
radiográfica D3. 
 
 Teste de sensibilidade pulpar para saber se há alterações 
pulpares: congelar uma bola de algodão e encosta na 
superfície do dente. 
LESÕES PERIAPICAIS 
- a técnica radiográfica mais indicada é a periapical, pois vê a 
região periapical e a raiz por completo. 
- nesse caso há um 
aumento do espaço do 
ligamento periodontal, 
indicando a presença de 
alguma alteração 
inflamatória naquela 
região 
- imagem/ lesão 
radiolúcida, com limites 
difusos localizado na raiz 
distal do dente 46 na 
região periapical. 
 
- lesão radiopaca com limites difusos localizada na raiz do dente 
35 na região periapical 
 
- Pela radiografia sem achados clínicos só pode confirmar que 
é uma imagem radiolúcida com contornos bem definidos, não é 
possível afirmar que é um abcesso. É apenas sugestivo 
(hipótese fraca) ou compatível (tem mais certeza) com abcesso. 
 
 
 
- localizada na região periapical da mesial do dente 46, com 
limites bem delimitados 
 
- a panorâmica não é recomendada opara analisar essas lesões. 
A estrutura da fossa canina é menos radiopaca, não confundir 
com lesão 
 
- estrutura do forame mentual circulado em vermelho: 
 
- presença do seio maxilar 
 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO SATISFATÓTIO 
- molares superiores tem 3 raízes, então o canal é identificado 
como satisfatorio se a gutta estiver bem condensada e com 
proximidade ao ápice radiográfico (no máx. 2mm do ápice 
radiográfico). 
 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO COM OBTURAÇÃO AQUÉM 
DO ÁPICE RADIOGRÁFICO: 
 
ALÉM DO APICE, ESTRAVASAMENTO 
 
 
OBTURAÇÃO MAL CONDENSADA - 
material com bolhas radiolúcidas 
 
ACIDENTES - PERFURAÇÃO E/OU DESVIO: 
 - perfusao ou desvio: 
 
 
 
-fratura de instrumento, esse não é um materil de obturação. 
Aspecto bem radiopaco: 
 
 
TIPOS DE PINOS – são retentores intraradiculares 
- metálicos: muito radiopáco 
 
- fibra de vidro: radiopacidade parecida com a dentina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- pan= tudo + horama= vista → visão do todo 
- vantagem de demostrar muita coisa, mas com pouco detalhe 
- importante para clinicamente avaliar regiões que não são 
visíveis (irrompidos na arcada dentária ou dentro do osso) 
- técnica que produz imagem única das estruturas faciais: 
maxila, mandíbula, arcos dentais, estruturas de suporte 
REGIÃO DENTO-ALVEOLAR 
 
REGIÃO MAXILAR 
 
REGIÃO MANDIBULAR 
 
REGIÃO TEMPORO-MANDIBULAR 
- nessa região, não é só a mandíbula que faz parte, há 
também parte do osso temporal (eminência articular), fossa 
articular 
 
INDICAÇÕES 
 Avaliação de estado geral de saúde bucal do paciente 
 
 
 Avaliação de terceiros molares, dentes retidos... 
- Nos 3° molares para avaliar a posição dele e a relação com 
as demais estruturas. 
-Contar para ver se todosdentes estão presentes ou se a 
casos de dentes supranumerários. 
 
 
 
 
 
 
 
-Dente decíduo 77 que permaneceu na boca e o dente 33 não 
erupcionou: 
 
-Seta indica o dente retido dentro do osso: 
 
 Avaliação da cronologia de irrupção x estágio de 
rizólise (reabsorção natural/fisiológica das raízes dos 
decíduos. Não pode ser confundida com reabsorção 
radicular de dentes permanentes em casos mais 
patológicos) 
 
• Avaliação de fraturas ósseas: 
- fratura da cabeça da mandíbula: 
 
- fratura do corpo da mandíbula: 
 
• Avaliação de estruturas anatômicas e avaliações 
gerais, superficiais, pouco detalhadas da dentição: 
- ex.: região radiolúcida entre os incisivos centrais superiores, 
que vendo essa anormalidade sugere um exame intrabucal 
sendo a radiografia peribucal 
 
• Exame de lesões amplas: 
 
 
CONTRAINDICAÇÕES 
Avaliações DETALHADAS dos dentes e periodonto: 
 -Cáries; Restaurações; Tratamentos endodônticos; 
Osseointegração de implantes; Reabsorções dentárias, dentre 
outros... 
 
 
 
VANTAGENS 
- Simplicidade da operação; fácil acesso e manuseio, de simples 
aquisição 
- Ampla cobertura da área examinada; 
- Baixa dose de radiação; (comparado a radiografias médicas); 
(mais radiação que intrabucais) 
- Baixo custo do exame para o paciente. 
L IMITAÇÕES 
- Deficiência na nitidez da imagem; 
- Alto custo do aparelho; 
- Distorção na imagem/ampliação 
COMO É REALIZADA A RADIOGRAFIA PANORÂMICA 
- hoje não usa-se películas e sim sensores que vão registrando 
as estruturas enquanto ele gira 
 
 
- a diferença da intrabucal é a fonte, pois emite raio-x durante 
o giro inteiro 
 
- na tela do computador ele vai aparecendo de forma gradual 
 
RECEPTORES DE IMAGEM 
- filme diferente da intrabucal pois não tem o involucro, eles 
ficam dentro da tela/ recipiente que é fechado que sela a 
entrada de luz (isso antigamente) 
 
- atualmente usa sensores que vão para o computador, melhor 
e mais prático 
- há também a placa de fósforo, que vai funcionar como 
escâner (é mais prático usar em radiografia intrabucal, nas 
panorâmicas é mais prático usar os sensores) 
 
 
 
 
CAMPO FOCAL OU ZONA FOCAL 
-Zona curva onde as estruturas situadas dentro dela são 
razoavelmente bem definidas na imagem panorâmica final; 
-Formato varia conforme as configurações do aparelho e 
protocolo de aquisição selecionado. 
- Imagens fora do campo focal: borradas e distorcidas 
- zona onde tem maior nitidez e menos distorção de imagem 
- é ajustado para cada paciente, há a presença de laser que 
servem como guia e ajudam nos ajustem, eles devem ser 
alinhados com os caninos (esse protocolo pode mudar de acordo 
com o aparelho) 
- é calibrado para ficar na região dos arcos dentais 
 
 
PREPARO E POSICIONAMENRO DO PACIENTE 
- Remoção de objetos metálicos na região de cabeça e pescoço; 
para não sobrepor a imagem 
- Imobilidade, janela para olhar se o paciente está imóvel 
- Bordas incisais dos incisivos superiores e inferiores no sulco 
do posicionador (relação de topo a topo) para ficar dentro da 
zona focal 
- Plano sagital mediano centralizado e perpendicular ao solo, 
alinhando ao laser 
-Plano de Frankfurt paralelo (vai do tragus até borda inferior 
da cavidade orbital); (não confundir com plano de Camper que 
não usa na radiologia que vai na cartilagem da orelha até a asa 
do nariz) 
-Coluna ereta, para não haver sobreposição excessiva da coluna 
-Ponta da língua no palato, para região do palato não ficar muito 
radiolúcida e prejudicar a visão das raízes dos superiores 
 
 
PRINCIPAIS ERROS 
- Cabeça do paciente posicionado atrás do plano de foco; 
-Cabeça do paciente posicionada à frente do plano de foco 
-Cabeça do paciente inclinada para trás 
-Cabeça inclinada para frente 
-Posicionamento assimétrico 
-Movimentação da cabeça 
-Incorreto posicionamento da coluna do paciente 
-Ausência do contato da língua com o palato 
*Imagem não deve ficar reta, “radiografia deve ficar como se 
tivesse sorrindo”: 
 
 
 
 
-Movimentação: 
 
- Uso de acessórios: 
 
 
 
Estruturas 
- órbitas acima do seio maxilar, “delimitar com risco” apenas até onde a estrutura é visível 
- não confundir limite de seio maxilar com processo zigomático 
- processo zigomático sobrepõe o seio maxilar 
 
 
 
 
Anatomia em radiografia panorâmica 
 
Fosseta 
mirtiforme 
Fosseta 
mirtiforme 
 
 
 
- palato duro em forma de “gaivota”. Tem duas linhas sendo o começo e o fim. Podendo preconizar a linha inferior 
 
- osso hioide aparece de forma duplicada 
- fissura pterigopalatina tem forma de gota invertida, é bilateral 
 - coluna vertebral pode ficar radiopaca ou centralizada de forma mais radiopaca 
 
 
 
 
 
 
ATIV IDADE DE REVISÃO: NOMEIE AS ESTRUTURAS V IZUALIZADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
- Cortes sem ampliações; 
-Ausência de distorção; 
-Permite mensurações ósseas anatômicas 
(altura e espessura); 
-Permite observação da profundidade; 
-Maiores doses de radiação que os exames convencionais 
(porém menor que a dose da TC médica) 
-Exame 3D – tridimensional 
RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS 
-Praticidade e baixo custo 
- Baixa dose de radiação 
(em relação a outros 
exames) 
-Nitidez da imagem em exames intrabucais; 
-Amplitude da área observada (extrabucais) Bidimensionalidade; 
-Sobreposição; 
- Não é possível observar alterações em tecidos moles; 
-Ampliação e distorção de imagem 
- limitações: 2D, sobreposição, ampliações e distorções 
 
PLANOS ANATÔMICOS 
CORONAL OU FRONTAL 
- ângulo reto com plano mediano 
- apresenta estruturas bilaterais 
- não diferencia anterior de posterior 
 
SAGITAL OU MEDIANO 
- paralelo ao plano mediano 
- não mostra estruturas bilaterais 
- nem sempre fica na região mediana, depende do que quer 
avaliar 
 
AXIAL OU TRANSVERSAL 
- ângulo reto com planos sagital e 
coronal 
- mostra estruturas bilaterais 
- divise em superior e inferior 
 
Exemplo: Sagital – coronal – axial: 
 
 
Tomografia computadorizada de feixe cônico 
 
 
 
- cortes transversais oblíquos 
 
 
TERMOS 
HIPERDENSO – RADIOPACO 
- retêm os raio-x 
 
HIPODENSO – RADIOLÚCIDO 
- parte mais escura 
- essa “régua” é um guia de 
onde está o corte só tem na 
computadorizada 
 
ARTEFATO 
- qualquer coisa que aparece na imagem e não está de verdade, 
aparece como se fossem ilusão de óptica 
- qualquer distorção ou erro na imagem que não está 
relacionado ao assunto que está sendo estudado 
 
- podem atrapalhar a imagem 
- ex.: esses raios bem estrelados, ocorre porque o objeto é 
muito hiperdenso. A imagem está comprometida/ distorcida 
devido a presença de artefatos. 
 
VOXEL 
- unidade de formação da imagem digital tridimensional (“pixel 
3D”, em vez de quadrado é um cubo) 
- máquinas possuem 
voxels diferentes 
- comparação com 
os pixels 
 
FOV 
- “Fields of view” = campo de visão 
- é a área que vai aparecer no exame: 
 
DICOM 
- extensão do arquivo gerada pelo aparelho de tomografia 
computadorizada 
- “Digital imaging and communications in Medicine” = comunicação 
de imagens digitais em medicina 
- tem que ser universal, para que o mesmo arquivo tenha uma 
padronização 
 
 
- conjunto de normas para tratamento, armazenamento e 
transmissão de informações medicas (imagens médicas) num 
formato eletrônico, estruturando um protocolo 
- com a padronização das imagens, todos os tipos de exames: 
tomografias, ressonâncias, radiografias, etc, são armazenados 
em um formato único permitindo a troca entre equipamentos 
de marcas distintas 
- essa comunicação também passa a ser possível com outros 
dispositivos, inclusive móveis, abrindo a possibilidade de realizar 
diagnóstico a distância 
- a padronização traz benefícios ainda para os exames enviados 
pela internet, pois as imagensnão sofrem perda na qualidade, 
o que poderia alterar a interpretação feita pelos médicos. 
- geralmente era uns 500 arquivos que aparecem assim no 
computador: 
 
 
CORTES NA ODONTOLOGIA (SOMENTE DA ARCADA DENTÁRIA) 
- analogia a fatias de um pão, nesse exemplo com cortes axiais: 
 
- CORTE: sentido no qual a tomografia vai ser cortado para 
analisar cada fatia. Se necessário pode usar mais de um deles 
para obter a imagem. 
 
TRANSVERSAL OU TRANSVERSAL OBLÍQUO 
- vão seguir a referência de linhas que passam em formato de 
ferradura na arcada dentária e cada corte transversal oblíquo 
vai passar de forma perpendicular. 
 
- consegue avaliar altura, espessura e qualidade óssea 
 
LONGITUDINAL 
- “corte sagital mais angulado” 
- é como se pegasse o maior 
comprimento possível da arcada 
 
 
 
 
 
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