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Atividade unidade 3 - Nutrição - Sistema Digestório e Endócrino - FMU - 2 semestre

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Atividade 3 (A 3) - Sistema Digestório e Endócrino
Frequentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso,
formando mecanismos reguladores bastante precisos.
O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o
meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do
organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto
com o sistema nervoso atua na coordenação e regulação das funções
corporais. Além de responder às flutuações do meio interno, o sistema
endócrino é responsável pelo crescimento, reprodução, regulação,
metabolismo e bom funcionamento através das glândulas que o compõem.
O sistema endócrino é formado por um conjunto de glândulas que são
estruturas originadas de tecido epitelial glandular. Algumas das principais
glândulas que constituem o sistema endócrino são: a hipófise, o hipotálamo, a
tireóide, as supra renais, o pâncreas, as gônadas (os ovários e os testículos)
e o tecido adiposo.
Essas estruturas são responsáveis por produzir substâncias químicas
(hormônios) que são lançadas na circulação sanguínea para desempenhar
as mais variadas funções que controlam o hipotálamo e a hipófise (a maioria
das glândulas do sistema endócrino é dependente da hipófise).
A hipófise ou glândula pituitária é um pequeno órgão localizado na
cavidade do osso esfenóide – a sela túrcica. Se liga ao hipotálamo, situado
na base do cérebro, por um pedículo que representa a ligação entre a
hipófise e o sistema nervoso central.
A glândula pituitária ou hipófise possui dupla origem embriológica e é,
consequentemente, dividida com base na funcionalidade de cada
componente. A parte epitelial, denominada adeno-hipófise, é uma verdadeira
glândula endócrina, a parte neural é a neuro-hipófise, ou hipófise posterior, é
uma extensão do tecido neural do encéfalo. Ela secreta neuro-hormônios
produzidos no hipotálamo. A neuro-hipófise armazena e libera 2
neuro-hormônios ocitocina ou oxitocina e ADH (hormônio antidiurético),
também chamado de vasopressina.
A substância ocitocina é o hormônio que atua nas contrações do útero
durante o parto, estimulando a expulsão do bebê. Em alguns casos, os
médicos aplicam um soro contendo ocitocina na mãe para estimular o parto.
Esse hormônio também promove a liberação de leite durante a
amamentação.
O ADH (hormônio antidiurético) atua no controle da eliminação de água
pelos rins, portanto tem efeito antidiurético, ou seja, é liberado quando a
quantidade de água no sangue diminui, provocando uma maior absorção de
água no túbulo renal e diminuindo a urina. Quando o nível desse hormônio
está acima do normal, ocorre a contração das arteríolas, provocando um
aumento da pressão arterial, por isso o nome vasopressina. Há casos em que
a quantidade de ADH no organismo da pessoa é deficiente, provocando
excesso de urina e muita sede. A esse quadro damos o nome de diabetes
insípida.
O hipotálamo apresenta os sistemas integradores que, através dos sistemas
efetores autônomo e endócrino, controlam o equilíbrio de líquidos e
eletrólitos, a ingestão de alimentos e o equilíbrio de energia, a reprodução, a
termorregulação, as respostas imunológicas e muitas respostas emocionais.
As principais funções do hipotálamo são: o controle do sistema nervoso
autônomo, a regulação da temperatura corporal, regulação do
comportamento emocional, regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão
arterial, regulação da ingestão de alimentos salgados (apresenta o centro da
fome e o centro da saciedade), regulação do sistema endócrino – relação
com a hipófise, geração e regulação dos ciclos circadianos, regulação do
sono e vigília e integração do comportamento sexual.
Anatomicamente, o hipotálamo localiza-se na base do encéfalo,
delimitando-se na parte superior com o tálamo e na parte inferior a hipófise.
Essa glândula é responsável por coordenar a maior parte das respostas
endócrinas por meio da hipófise. Quase toda a secreção hipofisária é
controlada por sinais hormonais e nervosos vindos do hipotálamo. A secreção
efetuada pela região posterior da hipófise é controlada por sinais neurais que
têm origem no hipotálamo.
Por outro lado, a secreção de todos os hormônios da adeno-hipófise é
controlada por neuro-hormônios hipotalâmicos. Os neuro-hormônios
hipotalâmicos que controlam a liberação dos hormônios da adeno-hipófise
são geralmente identificados como hormônios liberadores ou inibidores. Os
hormônios libertadores ou libertadores são hormônios que estimulam a
hipófise a produzir seus hormônios tróficos. Os hormônios tróficos são
aqueles que controlam a secreção de outros hormônios.
Imagem 1 - fonte: docplayer
A conexão entre hipotálamo e hipófise, conhecida como eixo
hipotálamo-hipofisário, é muito importante para nosso organismo. O
hipotálamo faz a ligação do sistema nervoso com o sistema endócrino. É ele
quem coordena a atividade da hipófise, por meio dos hormônios liberadores.
Ou seja, algum estímulo chega ao hipotálamo e estimula a liberação de
determinado hormônio liberador. Esse determinado hormônio liberador chega
à hipófise e a estimula, fazendo com a glândula secrete o hormônio (de
acordo com o hormônio liberador, por exemplo, o frio estimula o hipotálamo a
liberar o TRH – Hormônio liberador de Tireotrofina. Esse TRH estimula a
hipófise a produzir e secretar o TSH – Hormônio Estimulante da Tireoide, que
então é liberado e vai estimular a tireóide a produzir T3 e T4).
Um sistema porta conecta o hipotálamo à adeno-hipófise. A maioria dos
hormônios do corpo são secretados no sangue e se tornam rapidamente
diluídos quando distribuídos pelo volume sanguíneo de 5L. Para evitar a
diluição, os neuro-hormônios hipotalâmicos destinados à adeno-hipófise
entram em uma modificação especial do sistema circulatório, chamada de
sistema porta. O sistema porta consiste em dois grupos de capilares
conectados em série por um grupo de pequenas veias. Os neuro-hormônios
hipotalâmicos entram no sangue no primeiro grupo de capilares e vão
diretamente através das veias porta até o segundo grupo de capilares
na adeno-hipófise, onde se difundem para alcançarem as células-alvo.
Dessa forma, uma pequena quantidade de hormônios permanece
concentrada em um pequeno volume sanguíneo portal, enquanto se dirigem
diretamente para seus alvos. Esse arranjo permite que um pequeno número
de neurônios secretores do hipotálamo controlem a adeno-hipófise.
Imagem 2 - fonte medicinanet
"Cada eixo endócrino é composto de três níveis de células endócrinas: (1) neurônios
hipotalâmicos; (2) células da glândula pituitária anterior e (3) glândulas endócrinas
periféricas. Os neurônios do hipotálamo liberam hormônios estimuladores hipotalâmicos
(XRHs) específicos que estimulam a secreção de hormônios tróficos pituitários (XTHs)
também específicos.
Em alguns casos, a produção de um hormônio trófico pituitário é regulada secundariamente
por um hormônio inibidor da liberação (XIH). Os hormônios tróficos da pituitária agem então
sobre glândulas-alvo endócrinas periféricas específicas e estimulam essas glândulas a
liberar hormônios periféricos (X).
Em cada nível dessa cascata hormonal, é possível uma retroalimentação negativa (ou
feedback negativo) das etapas prévias; um nível desnecessariamente elevado de um
hormônio inibe a liberação dos hormônios anteriores na cascata, mantendo as concentrações
dos hormônios em níveis normais.
Em muitos casos, os hormônios hipotalâmicos são secretados em pulsos e estão atrelados a
ritmos diários e sazonais por intermédio de estímulos do SNC. Além disso, os núcleos
hipotalâmicos recebem uma variedade de estímulos neuronais oriundos de níveis mais altos
e mais baixos do cérebro. Esses estímulos podem ser de curta ou longa duração.
Assim, a inclusão do hipotálamo em um eixo endócrino permite a integração de uma
quantidade considerável de informação para a determinação ou alteração do ponto de
equilíbrio deste eixo (ou ambas).
O eixo hipotálamo-hipófise é responsável por secretar os hormônios fundamentais para o
organismo." (SANARMED- HIPÓFISE E HIPOTÁLAMO)
Imagem 3 - fonte: segundo cientista
Sete hormônios são liberados pelo hipotálamo para atuar na adeno-hipófise.
Dos quais, cinco são hormônios estimulantes de liberação, sendo eles:
● PRH – Hormônio liberador de prolactina;
● GHRH – Hormônio liberador de hormônio do crescimento;
● CRH – Hormônio liberador de corticotrofina;
● TRH – Hormônio liberador de tireotrofina;
● GNRH – Hormônio liberador de Gonadotrofina.
O hipotálamo secreta também outros dois hormônios que atuam na
adeno-hipófise, mas esses têm função de inibição:
● Dopamina (inibe produção de prolactina);
● Somatostatina (inibe produção de GH).
Sendo estimulada pelos cinco hormônios liberadores descritos acima, a
adeno-hipófise faz secreção de seis hormônios:
Prolactina (PRL): esse hormônio atua promovendo a produção de
progesterona nos ovários femininos e também na produção de leite nas
glândulas mamárias, durante a gravidez e a amamentação. Dos hormônios
da adeno-hipófise, somente a prolactina atua sobre um alvo não-endócrino (a
mama).
Somatotrofina, hormônio do crescimento ou GH:
Os órgãos alvo desse hormônio são músculos, ossos e tecido adiposo. Em
níveis normais é o responsável pelo crescimento para atingir a estatura
de um adulto. Esse hormônio promove a captação de aminoácidos para a
formação de proteínas. Com isso, atua no crescimento de todo o organismo,
incluindo tecidos, ossos e cartilagens, promovendo o aumento na estatura
principalmente dos jovens na puberdade. Após a puberdade, a produção
desse hormônio cai consideravelmente. Há casos em que, em virtude de uma
disfunção na hipófise, a pessoa continua a produzir esse hormônio mesmo
após a puberdade. Quando isso ocorre, não há aumento da estatura, mas os
ossos do crânio, da face, das mãos e dos pés aumentam, causando uma
doença que chamamos de acromegalia. O excesso do hormônio do
crescimento provoca o aumento exagerado no tamanho do corpo, o que
chamamos de gigantismo; já a sua deficiência (que geralmente é causada por
fatores genéticos), provoca o nanismo. Algumas crianças que têm deficiência
na produção do hormônio do crescimento podem ser tratadas com injeções
desse hormônio para promover o seu crescimento.
ACTH (hormônio adrenocorticotrófico): também conhecido como
corticotrofina ou simplesmente ACTH, é produzido pela hipófise sua
função é estimular a produção de hormônios esteróides pelo córtex
adrenal (glândulas suprarrenais e pituitária), como cortisol,
aldosterona e andrógenos. Sua produção em níveis elevados
aumentam a secreção do hormônio do crescimento (GH) e estimulam a
secreção de insulina.
TSH (hormônio tireotrófico): produzido pela glândula hipófise. Sua
secreção é pulsátil e ocorre das 22 às 4 horas. É o hormônio
estimulador da tireoide que mostra o funcionamento dessa glândula, em
níveis de produção normal auxilia na homeostase de vários órgãos.
Mas quando produzido em níveis elevados, chamado hipertireoidismo
leva a perda de peso, exoftalmia, hipertensão e ansiedade.
LH (hormônio luteinizante): hormônio que regula as atividades das gônadas
masculinas e femininas, produzido pela hipófise, nas mulheres, é
responsável pelo amadurecimento dos folículos, ovulação e produção
de progesterona, possuindo papel fundamental na capacidade
reprodutiva da mulher. Nos Homens, o LH também está diretamente
relacionado à produção de espermatozoides auxilia no diagnóstico de
tumores da hipófise, possíveis alterações nos ovários, infertilidade, cistos,
baixa produção de óvulos e espermatozoides.
FSH (hormônio folículo-estimulante): ligado às glândulas sexuais e
produzido pela hipófise, sua função é regular a produção de
espermatozoides e a maturação dos óvulos durante a idade fértil.
Dessa forma, o FSH está ligado à fertilidade e a sua
concentração no sangue ajuda a identificar se os testículos e os
ovários estão funcionando corretamente, identifica também os
marcadores de puberdade atrasada ou precoce, menopausa,
impotênciasexual, baixa produção de óvulos e espermatozoides.
Hormônio estimulante de melanócito: estimula a produção de melanina na
pele.
Referências Bibliográficas:
Hipofise e Hipotalamo - Sanarmed disponível em:
https://www.sanarmed.com/hipofise-e-hipotalamo. Acesso em: 15/10/2022.
Fisiologia endócrina [recurso eletrônico] / Patrícia E. Molina ; [tradução: Patricia Lydie Voeux
; revisão técnica: Rubens Antunes da Cruz Filho]. – 4. ed. – Dados eletrônicos.– Porto
Alegre : AMGH, 2014.
SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed,
2017.
Hipófise – Shlomo Melmed - Disponível em:
<https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/5680/hipofise_%E2%80%93_shl
omo_melmed.htm>Acessso em 14/10/2022.
AJUSTES HORMONAIS AO EXERCÍCIO FÍSICO: Aspectos Clínicos Prof. Dr. Arnaldo
Mortatti
<https://docplayer.com.br/18414010-Ajustes-hormonais-ao-exercicio-fisico-aspectos-clinicos
.html>Acessso em 14/10/2022.

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