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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Nutrição DISCIPLINA: Anatomia NOME DO ALUNO: Sara Maria Martins R.A: 0610715 POLO: São Paulo – Tatuapé – Polo próprio DATA: 27/09/2022 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 2 2. RELATÓRIOS E DISCUSSÃO .................................................................................................. 2 2.1. AULA 01 - ROTEIRO 01 – Anatomia do esqueleto axial ....................................................... 2 2.2. AULA 01 - ROTEIRO 02 – anatomia do esqueleto apendicular ............................................ 4 2.3. AULA 01 – ROTEIRO 03 – anatomia do esqueleto apendicular ........................................... 5 2.4. AULA 01 – ROTEIRO 04 – anatomia das articulações ......................................................... 6 2.5. AULA 01 – ROTEIRO 05 – anatomia do músculo estriado esquelético ................................ 7 2.6. AULA 01 – ROTEIRO 06 – anatomia dos principais músculos do corpo humano ................ 8 3. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 11 2 1. INTRODUÇÃO As aulas práticas da disciplina Anatomia Humana deram-se em apenas um encontro no dia 24 de setembro de 2022 no Polo São Paulo-Tatuapé. Com finalidade de enfatizar e aprimorar o conteúdo estudado nas aulas online, foram observados o sistema esquelético axial e apendicular, e a anatomia das articulações; das musculaturas estriadas, estriadas cardíacas e lisa; do sistema respiratório, e do sistema vascular; bem como a morfologia cardíaca externa e interna. Infelizmente não foram realizadas as práticas dos principais músculos do corpo humano e da porção antômica do sistema linfático, roteiro 06 da aula 01 e prática do roteiro 04 da aula 02, respectivamente. Portanto, os relatórios se aterão apenas ao conteúdo estudado de maneira individual com auxílio da bibliografia recomendada no Plano de Aula. Por meio das aulas práticas desta disciplina, foi possível reconhecer diversas estruturas anatômicas, suas localizações, funções e suas importâncias para o bom desempenho de todo o corpo humano. Este relatório tem como objetivo apresentar de forma detalhada os sistemas acima citados, suas funções principais, formatos e sua apresentação e localização no corpo humano. 2 2. RELATÓRIOS E DISCUSSÃO 2.1. AULA 01 - ROTEIRO 01 – Anatomia do esqueleto axial O sistema esquelético pode ser dividido em duas partes funcionais, o esqueleto axial, formado pelos ossos da cabeça (crânio), pescoço (hióide e vértebras cervicais), e tronco (costelas, esterno vétebras e sacro); e o esqueleto apendicular, formado pelos ossos dos membros, inclusive aqueles que formam os cíngulos dos membros superiores e dos membros inferiores.1 A partir do conteúdo ministrado em teleaula e modelos anatômicos dispostos em aula pratica, foi possível observar os ossos da cabeça e identificar os ossos do neurocrânio e do viscerocrânio, em visão superior, anterior, posterior, lateral e inferior. Foi possível, observar detalhes anatômicos como o forame magno na porção basilar do neurocrânio, bem como várias suturas nos ossos parietais que articulam tais ossos com demais estruturas ósseas da cabeça. O tórax é representado pelo esterno e costelas, esta última corresponde a 12 pares sendo 07 destes costelas verdadeiras, 03 falsas e 02 pares chamados de Fonte: NETTER, Frank Henry. Atlas de Anatomia Humana. Ed. Elsevier, 2015. Figura 1. Sistema esquelético. Fonte: MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. Figura 2. Suturas cranianas. 3 costelas flutuantes. O esterno possui três porções, o manúbrio, corpo e processo xifóide. Nos modelos anatômicos presentes em sala é facilmente observado tais correspondentes ósseos. Já a coluna vertebral é formada por 33 vértebras, em que 07 estão concentradas na porção cervical, logo abaixo do crânio, 12 vértebras torácicas, 05 lombares, 05 sacrais e 03 a 05 vértebras coccígeas. Esta última é considerada variável uma vez que depende da individualidade do corpo humano. Nos modelos anatômicos de vértebras a morfologia das vértebras é diferenciada de maneira simples, dada as diferenças em largura, presença ou ausência de forames transversais, processos espinhosos bífido e formato triangular do forame vertebral. Figura 3. Vértebra, características estruturais tendo como mocdeo uma quinta vértebra torácica. fonte: PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta, Atlas de Anatomia Humana. Vol. 1 e 2. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000 4 2.2. AULA 01 - ROTEIRO 02 – anatomia do esqueleto apendicular O esqueleto apendicular é constituído de ossos do membro superiores (braço, antebraço e mão) e por ossos dos membros inferiores (coxa, perna e pé). São arranjados em fileiras proximal e distal, lateral para medial. Utilizando atlas de anatomia e modelos anatômicos sintéticos, a respeito dos membros superiores foi possível classificar em termos de posição e direção, proximal, distal, anterior e posterior, lateral e medial. Iniciando pelo osso úmero, foi observado sua epífise proximal, tubérculo maior e menor, bem como o sulco intertubecular. Já na epífese distal, foram reconhecidos o os epicôndilos medial e lateral. Quanto aos ossos do antebraço, ulna e rádio, foi realizada a comparação dos ossos do lado direito e esquerdo a fim de observar a diferenciação morfológica. A respeito dos membros inferiores, com o auxílio do instrutor, foi observado que o fêmur é o osso de maior extensão no corpo humano. Tal osso possui trocânteres maior e menor em sua epífise proximal, e na distal consta de fossa intercondilar. Foi comparado o osso da tíbia do lado esquerdo e do lado direito do modelo anatômico presente em sala de aula. Por último, foram analisados mãos e pés. O primeiro consta de carpo, metacarpo e falanges; e o último consta de tarso, metatarso e falanges. Ao total, membros inferiores e superiores constam de exatamente 30 ossos cada, diferenciando apenas na quantidade de ossos das mãos e pés. Figura 4. Úmero. vista anterior Fonte: PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta, Atlas de Anatomia Humana. Vol. 1 e 2. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 5 2.3. AULA 01 – ROTEIRO 03 – anatomia do esqueleto apendicular O objetivo de tal roteiro é reconhecer as estruturas das cinturas escapular e da pélve óssea. Foi possível realizar a classificação de tais ossos e isolá-los em posição anatômica, buscando verificar a qual lado pertencia do esqueleto. Na cintura pélvica, foram identificados os ossos do quadril, ílio, ísquio e púbis. Fonte: TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia / Gerard J. Tortora, Bryan Derrickson; tradução Ana Cavalcanti C. Botelho... [et al.]. – 14. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016 Figura 5. Vista anterossuperior do cíngulo do membro inferior 6 2.4. AULA 01 – ROTEIRO 04 – anatomia das articulações A fim de reconhecer as estruturas articulares do corpo humano, foram observadas as classificações destas, fibrosas; cartilagíneas e sinoviais. Sobre tais classificações, é possível esquematizar da seguinte forma: A classificação estrutural das articulações é baseada em dois critérios: (1) existência ou não de espaço entre os ossos integrantes da articulação, chamado de cavidade articular, e (2) tipo de tecido conjuntivo que une os ossos. Do ponto de vista estrutural, as articulações são classificadas como: Articulações fibrosas:não há cavidade articular e os ossos são mantidos unidos por tecido conjuntivo denso não modelado e rico em fibras de colágeno Articulações cartilagíneas: não há cavidade articular e os ossos são mantidos juntos por cartilagem Articulações sinoviais: os ossos que formam a articulação apresentam cavidade articular e são unidos pelo tecido conjuntivo denso não modelado de uma cápsula articular e, muitas vezes, por ligamentos acessórios. A classificação funcional das articulações tem relação com o grau de movimento que permitem. Funcionalmente, as articulações são classificadas como: Sinartrose: uma articulação imóvel Anfiartrose: uma articulação discretamente móvel Diartrose: uma articulação livremente móvel. Todas as diartroses são articulações sinoviais. Elas apresentam várias formas e possibilitam diversos tipos diferentes de movimentos. (TORTORA,2016, p.377) Figura 6. Tipos de articulações Fonte: PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta, Atlas de Anatomia Humana. Vol. 1 e 2. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 7 2.5. AULA 01 – ROTEIRO 05 – anatomia do músculo estriado esquelético O músculo estriado esquelético é assim definido por estar frequentemente agregado ao esqueleto humano e por apresentar estrias transversais em suas células, o que é observado apenas microscópicamente. São de contração voluntária, ou seja, há consciência de seu controle e formam os grandes musculos como bíceps braquial, e estão fixados ao esqueleto. Possuem uma porção carnosa, denominada ventre muscular e uma porção esbranquiçada em sua extremidade, os tendões, estes por sua vez podem se apresentar em formato de lâminas planas, as aponeuroses, que fixam o músculo ao esqueleto, fáscia muscular ou até mesmo à outra aponeurose. Em aula prática, foi possível associar tais caractéristicas e reconhecer os feixes musculares, a relação de suas origens e seus nomes (bíceps, tríceps e quadríceps), bem como compreender as terminologias relacionadas ao acionamento muscular. Figura 7. Origem e inserção de músculo estriado esqueletico Fonte: TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia / Gerard J. Tortora, Bryan Derrickson; tradução Ana Cavalcanti C. Botelho... [et al.]. – 14. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 8 2.6. AULA 01 – ROTEIRO 06 – anatomia dos principais músculos do corpo humano Conforme manifestado na introdução deste relatório, no dia da presente aula prática faltou tempo hábil para que fosse realizado o reconhecimento de tais estruturas musculares. Diante disso, tal roteiro se prenderá ao conteúdo estudado na bibliografia recomendada presente no Plano de Aula. Os músculos da face (músculos da expressão facial) estão na tela subcutânea da parte anterior e posterior do couro cabeludo, face e pescoço. Eles movimentam a pele e modificam as expressões faciais para exprimir humor. (MOORE, Guanabara Koogan, 2012) Os músculos da mastigação compreendem o músculo masseter, temporal e os pterigoides (medial e lateral). Dois grupos musculares são associados à face anterior do pescoço: (1) os músculos suprahióideos, assim chamados por estarem localizados superiormente ao hioide, e (2) os músculos infrahióideos, assim chamados por conta de sua posição inferior ao hioide. (TORTORA, Guanabara Koogan, 2016) A musculatura do pescoço tem a finalidade de auxiliar na mastigação e deglutição de alimentos. Quanto à musculatura do tronco, estão presentes os músculos trapézio, que recobre a região cervical; o latíssimo do dorso, que forma a maior parte posterior da axila e possibilita que tanto a coluna vertebral quanto o tronco sejam Figura 8. Músculos do couro cabeludo e da face Fonte: MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 9 elevados; os romboides, que são usados quando abaixamos com força os membros superiores elevados, como ao bater em uma estaca com uma marreta; o peitoral menor e maior, este com origem dupla, uma cabeça clavicular menor e uma cabeça esternocostal maior, e aquele com função de auxiliar nos movimentos escapulares e na expiração forçada; o músculo serrátil anterior, é grande e plano, localizado entre as costelas e a escápula e é assim chamado por conta do aspecto serrilhado da sua origem nas costelas; e os músculos reto, transverso e oblíquos do abdômen, que atuam na compressão abdominal e na flexão da coluna vertebral.5 Os membros superiores abrangem aqueles que se fixam a escápula ao tórax e a movimentam, fixam o úmero à escápula e realizam a movimentação do braço, e os que movimentam o antebraço, punho e mão. Figura 9. Musculatura do tórax Fonte: TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia / Gerard J. Tortora, Bryan Derrickson; tradução Ana Cavalcanti C. Botelho... [et al.]. – 14. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 10 Já os membros inferiores que se situam na região do quadril movimentam coxa, os que estão na coxa movimentam a perna, e os que estão situados na perna movimentam o tornozelo e o pé. Figura 10. Membros superiore e inferiores Fonte: PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta, Atlas de Anatomia Humana. Vol. 1 e 2. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000 11 3. REFERÊNCIAS 1. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 2. PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta, Atlas de Anatomia Humana. Vol. 1 e 2. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 3. https://www.sanarmed.com/resumo-da-anatomia-dos-ossos-do-cranio (acessado às 18:17, dia 26/09/2022) 4. NETTER, Frank Henry. Atlas de Anatomia Humana. Ed. Elsevier, 2015 5. TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia / Gerard J. Tortora, Bryan Derrickson; tradução Ana Cavalcanti C. Botelho... [et al.]. – 14. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. https://www.sanarmed.com/resumo-da-anatomia-dos-ossos-do-cranio
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