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Membrana plasmática - A membrana plasmática é constituída por uma dupla camada de fosfolipídios, interrompida de espaço em espaço por moléculas de proteínas. -A membrana facilita ou dificulta a passagem de certas substâncias (permeabilidade seletiva).Essa passagem se faz de duas maneiras: transporte passivo (sem gasto de energia) e transporte ativo (com gasto de energia). -O transporte passivo se refere ao movimento cinético molecular de substâncias com ou sem auxílio de uma proteína carreadora específica. Sem gasto de energia, portanto a favor do gradiente de concentração. São exemplos de transporte passivo: difusão simples e difusão facilitada. Na difusão simples a substância passa através dos poros da membrana, a favor do gradiente de concentração sem gasto de energia. Na difusão facilitada a substância necessita de uma proteína carreadora específica para transportá-la. O transporte ativo é realizado com ajuda de uma proteína carreadora (como a difusão facilitada) só que contra o gradiente de concentração, havendo, portanto, gasto de energia (ATP). A concentração de sódio (Na +) fora da célula é maior do que em seu interior, ocorrendo o oposto com o potássio (K+). Bioeletrogênese Bioeletrogênese é a propriedade que certas células do organismo possuem de gerar ou alterar a diferença de potencial elétrico presente na membrana plasmática As células nervosas e células musculares esqueléticas são exemplos de células que realizam a bioeletrogênese com frequência para produzir impulsos nervosos e para realizar a contração muscular. Ambas necessitam que ocorra uma alteração em suas cargas elétricas para que a mensagem seja enviada corretamente e essas células possam desempenhar suas atividades. Neuroplasticidade A neuroplasticidade (plasticidade cerebral ou plasticidade neural) é a notável capacidade que o cérebro tem de mudar ou de se adaptar por meio de alterações fisiológicas resultantes da interação com o ambiente. Alguns períodos são intimamente relacionados à plasticidade, como a infância, onde os sistemas neurais estão ”mais dispostos” a aprender ou a se adaptar. A neuroplasticidade manifesta-se de várias formas. Pode ser classificada em regenerativa, axônica, sináptica, dendrítica e somática. Sinapse Sinapse é a região localizada entre neurônios onde agem os neurotransmissores (mediadores químicos), transmitindo o impulso nervoso de um neurônio a outro, ou de um neurônio para uma célula muscular ou glandular. Existem dois tipos de sinapses: química e elétrica Sinapses Químicas Essas sinapses iniciam no terminal do axônio (uma região pouco mais alargada formando um botão) da célula pré-sináptica. As vesículas contendo neurotransmissores são liberadas na fenda sináptica e reconhecidas por receptores químicos (proteínas específicas) na membrana da célula pós-sináptica. A seguir se fundem com a membrana e liberam o seu conteúdo. A ligação química entre o neurotransmissor e o receptor do neurônio seguinte gera mudanças que irão fazer com que o sinal elétrico seja transmitido. Sinapses Elétricas Nessas sinapses não há participação de neurotransmissores, o sinal elétrico é conduzido diretamente de uma célula a outra através de junções comunicantes (gap junctions). Essas junções são canais que conduzem íons, obtendo respostas quase imediatas, isso quer dizer que o potencial de ação é gerado diretamente. Somestesia e movimento É a capacidade que os seres humanos e animais têm de receber informações do meio externo e interno. O sistema somestésico subdivide-se em: ● Sistema exteroceptivo; ● Sistema proprioceptivo; ● Sistema interoceptivo. Luria
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