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VIOLET LE DUC
· Defende a reconstituição com base em hipóteses.
· Propôs a utilização de elementos idênticos aos originais e na inexistência de informações que precisassem quais eram estes, a utilização de elementos mais coerentes com a construção.
· Restaurar consistia em reconstituir a forma original, ou supostamente original do edifício “restituí-lo a um completo, que pode nunca ter existido”.
· Obras – Basílica de Santa Maria Madalena, Sainte- Chapelle, Catedral de Notre-Dame de Paris, Carcassona
CONCEITO DE RESTAURAÇÃO SEGUNDO VIOLLET LE DUC – DOUTIRNA INTERVENCIONISTA (EUROPA)
“Restaurar um edifício não é mantê-lo, repará-lo ou refazê-lo, é restabelece-lo em um estado completo que pode não ter existido nunca em um dado momento”.
(faz reconstituição daquilo que teria sido feito, uma reformulação ideal do projeto)
JOHN RUSKIN
· O Ruskin representa a teoria romântica, ou da restauração romântica, que defende a intocabilidade do monumento degradado.
· “Os monumentos de hoje, conforme Ruskin, devem possuir um valor histórico e os de épocas passadas devem ser conservados como nossa maior herança.”
· “Podemos viver sem a arquitetura de uma época, mas não podemos recodá-la sem a sua presença. Podemos saber mais da Grécia e de sua cultura pelos seus destroços do que pela poesia e pela história”.
DOUTRINA ANTI- INTERVENCIONISTA RUSKIN (INGLATERRA)
· Defende um ante- intervencionismo radical onde “não se tinha o direito de tocar nos monumentos antigos, que pertenciam em parte, aqueles que os edificaram e também, as gerações futuras.
· Coloca-se radicalmente contra a restauração, apontando a importância que se deve ter com a manutenção constante dos monumentos.
· Defende a autenticidade do edifício.
· A restauração equivale a “ressuscitar os mortos”.
· Contrário a industrialização, valorizava o trabalho manual realizado nos edifícios antigos.
CAMILLO BOITO
· Boito foi critico da arte, se destacou como arquiteto, restaurador, historiador, professor e teórico.
· Obras – Palacio dos Débitos de Pádua, Casa de Repouso para músicos de milão.
· Reconhece Viollet le duc e Ruskin, mas se coloca de modo critico em relação a eles. Pois se recusa a aceitar o fim de um monumento sem intervenção, mas não aceita nem as reconstruções arbitrárias e falsas.
· A restauração é um mal necessário, como uma cirurgia. Mas é melhor ser operado que morrer, ou seja, melhor o prédio continuar a ser usado do que minguar.
· Convida arquitetos para complementar os edifícios que necessitam de intervenção, mas também preserva a sua autenticidade.
· Ele afirma o direito de restaurar um edifício antigo usando novos elementos, porem esses novos itens devem ser destacados 
ESTE PARALELISMO ENTRE A RESTAURAÇÃO E FILOOGIA SEERÁ BASEADA EM DOIS PRINCIPOIS FUNDAMENTAIS
· A distinção da intervenção - a intervenção para restaurar a unidade de estilo deve ser feita de uma forma que as novas peças sejam distinguíveis das antigas.
· Conhecimento da intervenção – quando a restauração for executada, deve ser divulgada com clareza, de modo que não induza ao erro do observador do objeto construção da intervenção.
· Congresso dos engenheiros e arquitetos italianos, em Roma Boito propõe 7 princípios fundamentais do restauro. Representa uma espécie de primeira carta do restauro italiano, e proporcionam uma direção precisa a restauração italiana do fim do século XIX e grande parte do século XX, referindo-se claramente a restauração do Arco de Tito, realizada por Valadier no início do século XIX.
· Intervenções – Arco de TITO, PortaTicinese, Altar de Santo Antonio,
· 7 princípios - Ênfase no valor documental do monumento; 2. Evitar acréscimos, renovações ou complementos. Porém, se necessário, não podem ter outro caráter e destoar do conjunto; 3. Utilizar material diferenciado do original para realizar complementos, deixando clara a intervenção; 4. Obras de consolidação deveriam limitar-se ao estritamente necessário; 5. Respeitar as várias fases do monumento. Retirar adições apenas as que tiverem valor inferior à obra original; 6. Registrar as obras tanto com fotografias, como documentalmente, antes, durante e depois; 7. Colocar uma lápide apontando a data e as obras de restauro que foram realizadas;
GUSTAVO GIOVANNONI
· Escreveu a carta de Atenas de 1931, que foi um importante documento que teorizou os princípios da restauração cientifica no sentido de considerar universais certas regras de proteção e salvaguarda de monumentos.
· Carta italiana de restauro – Contra acréscimos de elementos nos monumentos – restauro de inovação • Utilização de novos materiais • Preocupação com as estruturas, materiais utilizados na construção e técnicas construtivas • Defende o uso de técnicas modernas •É recomendável a reconstituição desde que não seja enganos.
PRINCIPIOS DE CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DO PATRIMONIO URBANO
· Todo fragmento urbano antigo deve ser integrado em um plano diretor 
· O conceito de monumento histórico não pode designar um edifício isolado
· Os conjuntos urbanos requerem procedimentos de preservação e restauração
· INTERVENÇÕES – Palacio Torlonia, Fabrica Cerveja Peroni, Igreja dos Anjos.
CESARE BRANDI
· Conceito de restauro critico
· Refletir e avaliar caso por caso, para garantir que não hajam intervenções inadequadas
· Não aos falsos artísticos 
· Defende a reversibilidade de toda intervenção
· Cada caso de restauro deverá ser analisado, seja pelo conceito de obra de arte como único, seja por sua singularidade irrepetível no contexto histórico – a consideração históricas se coloca acima da estética.

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