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Etiologia e classificação das más oclusões


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MORDIDA CRUZADA 
➔ A relação oclusal onde os dentes inferiores 
são localizados vestibularmente aos 
superiores correspondentes; 
 
MORDIDA ABERTA 
➔ A maloclusão onde os dentes superiores não 
tocam os inferiores; 
 
OVERJET OU TRESPASSE HORIZONTAL 
➔ É a distância horizontal medida em mm, 
entre a face palatina do incisivo superior, e 
a face vestibular do incisivo inferior; 
 
 
SOBREMORDIDA OU OVERBITE 
➔ A quantidade de incisivo inferior coberta 
pelo incisivo superior; 
➔ Medida em porcentagem; 
➔ Ideal: 20 %; 
 
APINHAMENTO DENTÁRIO 
➔ Os dentes se encontram desalinhados por 
falta de espaço, nos arcos dentários ; 
 
DIASTEMAS 
➔ Espaço entre dois ou mais dentes, 
impossibilitando o ponto de contato; 
➔ Mais comum na região anterior; 
 
GIROVERSÃO 
➔ Condição dentária, onde o dente realiza 
um giro em torno de seu próprio eixo; 
CLARICE LIOBA 
 
PROTRUSÃO 
➔ Situação em que os dentes ou arcadas 
dentárias ocupam uma posição mais 
anteriorizadas; 
 
RETRUSÃO 
➔ Situação em que os dentes ou arcadas 
dentárias ocupam uma posição mais 
retraídas; 
 
MÁ OCLUSÃO 
➔ É todo e qualquer desvio da oclusão 
dentária normal ( Strang, 1957); 
➔ Podem afetar os quatro sistemas simultâneos: 
dentes, ossos, músculos e nervos; 
➔ Podem mostrar irregularidades apenas nos 
dentes, ou podem apresentar dentes 
alinhados, todavia numa base óssea 
anormal; 
OCLUSÃO IDEAL 
➔ Dentes bem posicionados; 
➔ Boa estética; 
➔ Sorriso agradável; 
➔ Bom funcionamento do sistema 
estomatognático; 
MÁ OCLUSÃO 
➔ Diferentes classificações de más oclusões 
surgiram ao longo da historia da 
Odontologia; 
➔ Angle (1899); 
➔ Case ( 1921); 
➔ Carabelli ( 1842); 
➔ Simon (1922); 
➔ Margilot( 1877); 
ANGLE 
➔ Dividiu as más oclusões em três categorias 
básicas; 
➔ Classe I; 
➔ Classe II; 
➔ Classe III; 
➔ Ocorrendo a partir dos molares 
permanentes; 
CLASSIFICAÇÃO DAS MÁS OCLUSÕES 
➔ Classificação de Angle; 
➔ 1899: pressuponha que o primeiro molar 
superior permanente ocupava uma posição 
estável no esqueleto craniofacial e que as 
desarmonias decorriam de alterações 
anterioposteriores da arcada inferior em 
relação a ele; 
CLASSE I 
➔ A cúspide mesiovestibular do primeiro molar 
permanente superior oclui no sulco 
mesiovestibular do primeiro molar inferior; 
➔ É frequente a presença de um perfil reto 
com equilíbrio nas funções musculares, 
peribucal, mastigadora e da língua; 
➔ Geralmente o canino também esta esta em 
CL I; 
➔ Obs : é possível existir uma maloclusão nesta 
classe II; 
➔ Perfil reto → ortognatico; 
 
MAL OCLUSÃO DE CLASSE I 
➔ Os molares se encontram em chave de 
oclusão, mas podem apresentar mordida 
aberta, sobremordida, falta ou excesso de 
espaço nas arcadas; 
CLASSE I I 
➔ A cúspide mesiovestibular do primeiro molar 
permanente superior oclui á frente do sulco 
central do primeiro molar inferior; 
➔ Nos portadores de classe II de Angle é 
frequente a presença de um perfil convexo e 
desequilibro muscular; 
➔ Perfil convexo → retrognatico; 
 
DIVISÃO 1 ª 
➔ As características marcante dessa divisão é 
a protusão acentuada dos incisivos 
superiores, que apresenta uma inclinação 
labial; 
➔ Superiores para a vestibular; 
 
DIVISÃO 2 ª 
➔ Incisivos centrais superiores lingualizados; 
➔ O arco superior geralmente apresenta-se 
achatado na região anterior; 
➔ Sobremordida exagerada; 
➔ Curva de Spee aumentada; 
➔ Os portadores de CL II divisão 2 de Angle 
normalmente apresentam perfil reto ou 
levemente convexo associado a musculatura 
equilibrada ou com suave alteração; 
 
SUBDIVISÃO DA CLASSE II 
➔ Ocorre quando o paciente é classe I de um 
lado e classe II do outro lado; 
➔ Subdivisão direta ou esquerda: a subdivisão 
informa onde esta a classe II; 
Exemplo: paciente classe II, divisão primeira, 
subdivisão direta, isso quer dizer que o paciente 
apresenta classe II apenas do lado direito com os 
incisivos centrais vestibularizados; 
CLASSE I I I 
➔ A cúspide mesiovestibular do primeiro molar 
permanente oclui atras do sulco central do 
primeiro molar inferior; 
➔ Os portadores de CL III apresentam um perfil 
predominantemente côncavo, e musculatura 
esta em geral desequilibrada. Os 
cruzamentos de mordidas anterior/ posterior 
são frequentes; 
➔ Pode apresentar mordida cruzada; 
➔ Não tem divisões, mas como na classe II, 
apresenta as subdivisões direita e esquerda; 
 
SUBDIVISÕES DA CLASSE II I 
➔ Subdivisões direta ou esquerda: informar o 
lado da classe III; 
QUAL A IMPORTÂNCIA DE SABER A ETIOLOGIA 
DAS MÁS OCLUSÕES ? 
➔ Curar → doença → conhecer a causa da 
sua origem; 
➔ Tratar → má oclusão→ conhecer a razão 
que a causou; 
ETIOLOGIA DAS MÁS OCLUSÕES 
➔ Multifatoriais; 
 Congênitos; 
 Hereditários; 
 Adquiridos; 
➔ Graber ( 1966) : intrínsecos ( locais ) e 
extrínsecos ( gerais ); 
FATORES EXTRÍNSECOS 
HEREDITARIEDADE 
 Características raciais; 
 Tipo facial; 
 
1- Braquiocefalo; 
2- Dolicocéfalo; 
3- Mesocéfalo; 
 Influencia no padrão de crescimento e 
desenvolvimento; 
 
( face longa ) 
 
( face curta ) 
MOLÉSTIAS OU DEFORMIDADES CONGÊNITAS 
 Labio leporino ou fendas labiais : 
anomalias decorrente da falta de 
coalescência dos segmentos que formam 
os lábios e o palato; gerando a falha 
da falta de fusão dos processos nasais 
com os processos maxilares e estes entre 
si. Pode gerar uma serie de outras 
alterações dentais , como: agenesias, 
supranumerios, mordida cruzada, dentes 
ectópicos, etc 
 
 Paralisia cerebral 
 Torcicolo: atrofia do musculo 
esternocleidomastoideo, assimetria 
faciais, desvio de LM dental, o 
tratamento deve ser o mais precoce 
possível; 
 
 Disostose cleidocraaneana: síndrome 
genética rara com padrão de herança 
autossômica dominante, hipoplasia da 
clavícula, retrusão maxilar, protrusão 
mandibular, erupção tardia dos dentes 
permanentes; grande frequência de 
supra numerários; 
 
 Sífilis congênita: dentes de hucthinson; 
dentes anteriores em forma de chave de 
fenda ou molares em amora; 
 
MEIO AMBIENTE 
 Influencia pré- natal: maturação e 
mineralização dos tecidos dentários, 
depende do metabolismo intrauterino; 
cálcio atravessa a barreira placentária 
e deposita na dentina, causando a 
linha neonatal; 
 Influencia pós natal: rubéola e uso de 
drogas → anomalias congênitas, 
incluindo a má oclusão; 
 Posição intrauterina : causa assimetria 
do crânio e da face; 
 Influencia pós natal: lesões traumáticas 
ao nascer, fratura do côndilo, lesões no 
nascimento por anquilose condilar; 
AMBIENTE METABÓLICO E ENFERMIDADES 
PREDISPONENTES 
 Endocrinopatias, principalmente ligadas 
a hipófise tireiode e paratireoide; 
 Hipoplasia dos dentes; 
 Retardamento ou aceleração do 
crescimento; 
 Distúrbio no fechamento das suturas e, 
na erupção e reabsorção dos dentes 
decíduos; 
PROBLEMAS DIETÉTICO ( DEFICIÊNCIAS 
NUTRICIONAIS) 
 Raquitismo: falta de vitamina D; 
 Escorbuto: falta de vitamina C; 
 Beribéri : Falta de vitamina A; 
 São capazes de produzir distúrbios na 
formação de esmalte dentina e o 
processo de mineralização dental; 
HÁBITOS E PRESSÕES ANORMAIS 
 Sucção do polegar → pode persistir até 
a dentição permanente; 
 Uso de grade palatina; 
 Respiração bucal → mordida cruzada; 
 Tratamento : equipe multidisciplinar; ( 
ortodontia, fonodiologo, otorrino; ) 
 
RESPIRAÇÃO BUCAL 
➔ Aumento da pressão intrabucal; 
➔ Aprofundamento do palato e estreitamento 
dos seios maxilares; 
➔ Estreitamento do maxilar superior com 
consequente mordida cruzada, via de regra 
posterior bilateral; 
 
ACIDENTES E TRAUMATISMO 
➔ Anomalias de número, tamanho e forma; 
➔ hipoplasia do esmalte; 
➔ dilaceração coronária; 
➔ má formação semelhante a do odontoma; 
➔ duplicação radicular; 
➔ perda precoce dos dentes decíduos;➔ retenção prolongada do dente decíduo; 
➔ erupção tardia dos dentes permanentes; 
➔ via de erupção anormal; 
➔ desaparecimento de todo o germe dental; 
➔ impacção do germe do permanente; 
➔ erupção ectópica, prematura ou retardada; 
➔ caries dentais; 
➔ anquilose; 
➔ restaurações inadequadas; 
➔ erupção precoce causada por perda óssea 
alveolar; 
FATORES INTRÍNSECOS 
➔ mais diretamente relacionados com a 
cavidade bucal e mais controláveis pelo 
dentista; 
➔ anomalias de número: dentes 
supranumerários, ausência dentarias; tanto 
podem ser de natureza hereditária como 
congênita; 
➔ anomalias de forma; 
➔ perda precoce de dentes decíduos; 
➔ retenção de dentes decíduos 
 desarmonia entre rizolise e reabsorção 
radícular; 
 ausência do dente permanente; 
➔ freios labiais e mucosas; 
➔ restaurações dentais inadequadas: 
diminuição no perímetro do arco, 
desoclusão dos dentes posteriores, excesso 
de matéria restaurador pode causar 
apinhamento; 
CONCLUSÃO 
➔ as más oclusões têm como fator etiológico 
 discrepância ósseas: entre maxila e 
mandíbula; 
 discrepância dentais: entre tamanho do 
dente e bases osseas; 
 desequilíbrio muscular: entre os músculos 
da língua, lábio e bochechas ou suas 
interrelações; 
 causas de origem congênita hereditária 
e adquirida;

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