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Livro- Texto - Unidade II

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Unidade II
Unidade II
3 PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS (ERP)
3.1 Integração de sistemas
3.1.1 Sistemas de Processamento de Transações (SPT)
Os Sistemas de Processamento de Transações (SPT), também conhecidos por seu acrônimo em inglês 
TPS (Transaction Processing System), são um sistema de informação responsável pelo processamento de 
uma transação em um processo organizacional.
Os SPTs são responsáveis por coletar, guardar, modificar e recuperar as transações de uma organização, 
as quais podem ser acordos, comunicações, movimentos ou qualquer ação realizada entre entidades 
diferentes ou objetos, muitas vezes envolvendo a troca de itens de valor, como informações, bens, 
serviços e dinheiro.
Os principais componentes de um SPT podem ser vistos na figura a seguir.
Armazenamento
Entrada de 
dados Processamento
Documentos e 
relatórios
Figura 15 
A entrada de dados ocorre a partir da digitação do usuário e os documentos/relatórios são as saídas. 
Também é possível ocorrer o armazenamento no banco de dados.
A necessidade de TI que as organizações tinham no início do desenvolvimento da informática era 
provida por esses sistemas, que atendiam processos específicos dos departamentos e das áreas. Como 
bom exemplo, é possível citar a área financeira com os sistemas de contas a pagar, ou os sistemas de 
contas a receber, considerados sistemas que processavam transações.
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TECNOLOGIA APLICADA AO SISTEMA DE QUALIDADE
Os SPTs podem ser classificados em batch e on‑line. Os SPTs batch processam as suas atualizações 
em lote e não se apresentam com resultados em tempo real. Os SPTs on‑line processam dados de forma 
simultânea e imediata, ou seja, em tempo real.
É importante também dizer que os SPTs batch não acessam o seu banco de dados em tempo real, 
diferente dos SPTs on‑line, que o fazem, permitindo mais rapidez e precisão nos seus resultados.
Os SPTs têm um caráter departamental (funcional), ou seja, são implementados em vista de um processo 
de um departamento ou área, com o seu banco de dados específico. Assim, no início da era da informática, 
o departamento financeiro tinha o seu TPS, assim todos os outros departamentos também tinham.
 Lembrete
Os sistemas departamentais são implementados em uma organização 
de forma isolada, atendendo a demanda de processos específicos, com seus 
próprios bancos de dados, que não são compartilhados com outros sistemas.
3.1.2 A falta de integração e a existência de silos
As organizações foram percebendo a importância da TI e dos sistemas de informações. Assim, 
constatou‑se a utilização de muitas aplicações com suas próprias bases de dados, sem uma 
integração entre departamentos e setores, de forma que a multiplicidade de sistemas reinasse em 
uma mesma empresa.
Uma tomada de decisão eficiente envolvendo mais do que uma área dentro do ambiente 
organizacional gerava a necessidade dos mais variados dados relacionados a diversos SPTs. Esses dados, 
em muitas situações, não apresentavam consistência, além de serem imprecisos, resultando em um 
material inadequado para a tomada de decisão.
É nesse contexto de falta de integração entre sistemas que se menciona o conceito de silos 
organizacionais, como entidades isoladas e sem comunicação. Há vários tipos de silos que acabam 
limitando as tarefas das organizações, comprometendo o alcance de seus objetivos de negócio.
Por natureza, os silos apresentam‑se como verticais, numa perspectiva totalmente diferente ao 
atendimento a qualquer cliente, que requer uma visão horizontal.
As organizações precisam combater esses silos percebidos na falta de integração tecnológica, a 
fim de se tornarem mais ágeis, flexíveis, resilientes e eficazes, além de proverem uma forma efetiva do 
relacionamento entre clientes, usuários e outros atores envolvidos nos processos.
Nos dias de hoje, não são mais concebíveis aplicações isoladas. A exigência de interface entre as 
aplicações para atender uma necessidade de negócios é mandatária, requerendo uma comunicação, 
ou seja, uma integração, capaz de lidar com diversos desafios. Entre eles, é possível citar: redes de 
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Unidade II
comunicações com baixa confiabilidade e lentidões, aplicações desenvolvidas em diferentes formatos e 
linguagens, plataformas que não atendem as necessidades de negócio. Tudo isso torna a integração da 
empresa por meio de um sistema de informação uma tarefa complexa.
3.1.3 Conceito e histórico do ERP
Diante do contexto exposto na secção anterior, convém dizer ainda que três grandes problemas 
surgem em consequência da falta de integração: redundância de dados, retrabalho e falta de integridade 
de informações.
A redundância de dados é verificada quando da existência de diversas bases de dados repetidas, 
em razão de vários processos de negócios operando com os mais diversos SPTs. Assim, por exemplo, 
informações que estão nos sistemas da área financeira também se encontram nos sistemas de 
recursos humanos.
O retrabalho é uma consequência direta de processos interligados e sistemas independentes. Dessa 
forma, a saída de um sistema precisa ser digitada como entrada do outro sistema, gerando retrabalho e 
consumo de uma mão de obra que poderia ser substituída por uma integração eficiente.
A falta de integridade de informações surge a partir da redundância e do retrabalho mencionados 
como o problema mais crítico, o qual reside no desencontro e inconsistência de informações utilizadas 
pelos processos de negócios.
A fim de resolver todos esses problemas, é possível o desenvolvimento dos sistemas integrados 
de gestão, os quais trazem diversos benefícios tangíveis e intangíveis. Entre os benefícios tangíveis: 
redução de pessoal, aumento de produtividade, aumento de receitas/lucros, entregas pontuais. Entre 
os benefícios intangíveis, é possível citar: aprimoramento dos processos, padronização dos processos, 
flexibilidade e agilidade.
Os sistemas integrados de gestão, também conhecidos como sistemas de planejamento de recursos 
empresariais ou ERP, são um conjunto integrado de programas que gerenciam as operações vitais dos 
negócios de uma empresa para uma organização global com múltiplas localizações.
 Observação
O ERP tem como objetivo organizar o trabalho em uma empresa.
O ERP é uma solução capaz de gerar uma integração de toda a corporação, com banco de 
dados único, abrangendo todos os setores e os processos vitais do negócio. Eles se fundamentam 
a partir de um conjunto de módulos de software integrados e dedicados a cada uma das áreas 
do ambiente organizacional.
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TECNOLOGIA APLICADA AO SISTEMA DE QUALIDADE
A figura a seguir apresenta essa ideia de integração:
Vendas e marketing Recursos humanos
Finanças e contabilidade
Manufatura e produção
Banco de dados 
centralizado
• Dinheiro em caixa
• Contas a receber
• Crédito ao cliente
• Receita
• Horas trabalhadas
• Custos do trabalho
• Requisitos de cada cargo
• Pedidos
• Previsões de venda
• Pedidos de devolução
• Alterações de preço
• Matérias‑primas
• Programações de produção
• Datas de expedição
• Capacidade de produção
• Compras
Figura 16 
A integração promovida pelos sistemas ERP pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas 
de finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras etc.) e sob a 
perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, 
sistemas de apoio à decisão etc.).
Os sistemas ERP começaram a ser utilizados mundialmente no início da 
década de 1990. No Brasil, as primeiras implementações ocorreram por 
volta de 1997 e 1998. Em razão do alto valor, eram viáveis apenas para 
grandescorporações e multinacionais. Podemos caracterizar os sistemas 
ERP como uma evolução do MRP – Material Requirement Planning, cuja 
principal função é calcular as necessidades de materiais em manufatura –, 
e dos MRP II – Material Resource Planning, que envolvem o planejamento 
de recursos de manufatura, abrangendo todos os processos de produção 
(CAIÇARA JUNIOR, 2015, p. 98).
O conceito integrativo que cerca o ERP foi desenvolvido pela empresa alemã SAP, quando lançou 
o seu primeiro produto, chamado R/2, na década de 1990, atualizado para R/3, dotado de arquitetura 
mais moderna.
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3.2 Operação de um ERP
3.2.1 Arquitetura de um ERP
A fim de atender a integração de dados em tempo real, o ERP trabalha com um único banco de dados, 
compartilhado por todos os módulos, conforme perfis de acesso configurados pelo administrador do sistema.
Dessa forma, o ERP opera com uma arquitetura cliente‑servidor dividida em três camadas: 
apresentação, aplicação e base de dados. A camada de apresentação provê a interação com o usuário 
por meio de um software de interface simpática, que permite a inserção de dados, consulta e exclusão 
de dados do sistema. A camada de aplicação permite a integração de módulos e o seu adequado 
processamento. A base de dados é responsável pelo gerenciamento de dados armazenados no banco.
3.2.2 Módulos de um ERP
O ERP é formado por módulos de software para atender as mais diversas demandas de processamento 
e de integração de dados e informação em uma organização. A figura a seguir esboça essa ideia.
Módulo de vendas
Módulo financeiro
Módulo de recursos 
humanos
Módulo de compras
Módulo de produção
Módulo de controle 
de estoque
ERP
Figura 17 
Entretanto, a composição de um ERP varia de empresa para empresa, mesmo que seja do ramo 
de negócio, porque normalmente demanda funcionalidades e apresenta processos operacionais, 
administrativos e produtivos diferentes entre si.
Os módulos do ERP são agrupamentos de funcionalidades e podem dividir‑se em dois tipos distintos:
• Módulos horizontais: são os módulos básicos comuns a todos os ramos de negócios. Bons exemplos 
seriam os módulos financeiro, de compras e de produção.
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• Módulos verticais: são os módulos específicos de cada ramo de negócio. Bons exemplos seriam os 
módulos de empresas de call center, de agronegócio, universidades.
Na implementação de um ERP, é possível que uma corporação comece com a implantação de módulos 
básicos de vendas, contabilidade e finanças. Quando o sistema e a organização ganham maturidade em 
seu uso, outros módulos podem ser implantados sem prejuízo para os módulos em produção e sem 
grandes atropelos para a corporação.
3.2.3 Vantagens e desvantagens de um ERP
As principais vantagens encontradas na implementação de sistemas ERP são:
• Acesso aprimorado de dados que fornecem subsídio para a tomada de decisão operacional, em 
razão do uso de um banco de dados integrado que produz consistência nas informações que 
auxiliam as operações de negócio.
• Supressão de sistemas de processamento de transação legados inflexíveis e que geram aumentos 
avassaladores de custos.
• Aperfeiçoamento dos processos operacionais de negócio em razão do desenho dos módulos ser 
aderente às melhores práticas de mercado.
• Modernização da infraestrutura da TI que os sistemas ERP precisam para serem implantados.
Os sistemas ERP também vêm acompanhados de algumas desvantagens, entre elas:
• Custos de implantação muito altos, que, em muitos casos, não são bem traduzidos em matéria de 
investimento pelos gestores de TI.
• Muito tempo para serem implementados por completo até a maturidade desejada pelas corporações.
• Dificuldade em implantar mudanças em razão das questões de cultura organizacional e problemas 
de dimensão humana.
• Dificuldade de interação com outros sistemas de processamento de transação legados.
• Risco de falha na implantação.
 Lembrete
As ferramentas de BI juntam informações certas e suficientes no 
momento correto, podendo ser utilizadas em conjunto com um ERP.
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A implementação de um sistema ERP é necessariamente um projeto que para ser implementado 
precisa seguir boas práticas de gerenciamento de projetos, como o Project Management Body of 
Knowledge, conhecido pelo acrônimo PMBOK, de propriedade do Project Management Institute, 
conhecido pelo acrônimo PMI (PMI, 2008).
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre o PMBOK e as boas práticas de 
gerenciamento de projeto, acesse:
<www.pmi.org>.
4 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL (SIG)
4.1 Tomada de decisão
4.1.1 Decisões: conceitos e tipos
Segundo Costa Neto (2007, p. 1),
decidir é uma ação à qual pessoas e entidades estão permanentemente 
submetidas. As decisões podem variar das mais simples, como “que camisa 
usarei hoje”, às mais complexas, como a de uma grande organização que 
deve optar se compra ou não os ativos de uma outra empresa, com 
todas as vantagens e dificuldades que isso pode representar. A este 
respeito, dois pontos devem ser comentados desde já. O primeiro diz 
respeito à tendência que muitos executivos têm de confiar cegamente 
na sua capacidade de decidir com base na experiência ou na intuição, 
sem levar em conta informações e metodologias que lhes permitam ter 
muito mais clareza e eficácia naquilo sobre o que decidem. É evidente 
que, em muitos desses casos, o resultado pode ser adverso, para 
desagradável surpresa dessas sumidades. O segundo ponto a deixar claro 
é que nem sempre a melhor decisão conduz ao melhor resultado. Isto 
decorre de que, muitas vezes, há informações e realidades que não estão 
disponíveis ao decisor no momento em que faz a sua opção. Ou seja, 
em geral influi no resultado de uma decisão o famoso “fator sorte”, que 
pode agir positiva ou negativamente, e que, em última análise, embute 
os efeitos de diversos fatores desconhecidos, devido às causas ditas 
aleatórias, impedindo uma tomada de decisão perfeita e isenta de erros. 
Não se deve, portanto, avaliar a qualidade de uma decisão e do método 
em que foi baseada apenas em consequência dos seus resultados. Uma 
coisa, entretanto, pode‑se afirmar: é muito mais provável que se colham 
http://www.pmi.org
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TECNOLOGIA APLICADA AO SISTEMA DE QUALIDADE
melhores resultados com decisões tomadas com o amparo de técnicas 
adequadas, em condições favoráveis, do que através daquelas feitas sem 
esses devidos cuidados.
Cada nível hierárquico dentro de uma corporação demanda um tipo de decisão diferente, tendo 
como base os diversos tipos de informação resultante dos sistemas de informação. A figura a seguir 
mostra os níveis hierárquicos de uma corporação.
Nível 
estratégico
Nível tático 
ou gerencial
Nível 
operacional
Figura 18 
Para cada nível hierárquico há um tipo de decisão diferente. Para o nível estratégico (mais alto de 
gerência), temos as decisões não estruturadas. Para o nível tático, temos as decisões semiestruturadas. 
Para o nível operacional (mais baixo de gerência), temos as decisões estruturadas.
As decisões não estruturadas são normalmente inusitadas, importantes e não rotineiras. A classificação 
não estruturada quer dizer que os problemas enfrentados ao tomar essa decisão são aqueles em que 
pouco se conhece sobre suas causas e relações. Por isso ela é mais comum aos níveis mais altos de 
gerência, que são normalmente estratégicos.
 Lembrete
O nível estratégico sempre nos remete ao futuro e a questões em 
longo prazo.
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As decisões estruturadas sãonormalmente repetitivas e rotineiras. Elas sempre envolvem procedimentos 
predefinidos e bem comuns aos níveis mais baixos de gerência. Essas decisões relacionam‑se com a 
resolução de problemas estruturados, ou seja, aqueles em que se conhecem as suas causas e efeitos.
As decisões semiestruturadas têm características das estruturadas e das não estruturadas, sendo 
associadas aos níveis táticos.
As decisões precisam também ser baseadas em fatos e dados, e não em palpites ou opiniões subjetivas 
sem qualquer embasamento técnico. No processo de tomada de decisão, é importante transformar os 
dados em informações, bem como transformar as informações em conhecimento.
É justamente daí que nasce a necessidade dos sistemas que suportam as decisões para realizar as 
melhores escolhas, resolver problemas e ajudar as corporações a atingir os seus objetivos. O desempenho 
desses sistemas depende da qualidade das decisões e da complexidade dos problemas.
Os sistemas de apoio à decisão são ferramentas fundamentais para a evolução do processo de tomada 
de decisão dentro dessa nova realidade empresarial, pois as atividades empresariais e necessidades dos 
clientes estão em constantes mutações, o que tornam as decisões um fator de suma importância.
Os sistemas de suporte à decisão podem se dividir em dois tipos:
• Sistema de Informação Gerencial (SIG): é um conjunto integrado de pessoas, procedimentos, 
bancos de dados e dispositivos que fornece aos gerentes e aos tomadores de decisão informações 
que ajudam a alcançar os objetivos organizacionais. É projetado para problemas estruturados.
• Sistema de Apoio à Decisão (SAD): é semelhante ao SIG, mas é projetado para decisões não estruturadas.
4.1.2 Processo de tomada de decisão
A tomada de decisão não é algo fácil. É um processo efetuado de modo racional, em que devem ser 
utilizadas técnicas, por meio das quais se atingem os objetivos organizacionais.
Alguns fatores devem ser considerados para que as decisões sejam tomadas com alto grau de 
qualidade. Por isso, Costa Neto (2007) estabelece que as decisões precisam ser tomadas racionalmente, 
como fruto de um cuidadoso processo de reflexão, baseadas na experiência e em indicadores, visando 
ao futuro, sem deixar de ser criativas e inovadoras.
 Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre a tomada de decisão, leia:
COSTA NETO, O. P. L. de (Coord.). Qualidade e competência nas decisões. 
São Paulo: Blucher, 2007.
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A presteza na tomada de decisão é fundamental no dia a dia de um empreendedor, considerando 
toda a incerteza associada aos cenários com que se deparam.
Nesse sentido, o processo de tomada de decisão e resolução de problemas deve acontecer em 
cinco fases:
• 1ª fase (inteligência): consiste em descobrir, identificar e entender os problemas (organizacionais, 
tecnológicos e humanos) que estão ocorrendo na organização.
• 2ª fase (projeto): envolve a identificação e investigação das várias soluções possíveis para o problema.
• 3ª fase (escolha): consiste em escolher uma das alternativas de solução.
• 4ª fase (implantação): envolve fazer a alternativa escolhida funcionar.
• 5ª fase (monitoração): envolve o monitoramento da solução escolhida.
A figura a seguir apresenta a ideia desse processo.
Inteligência
Escolha
Projeto
Implantação
Monitoração
Tomada de 
decisão
Solução do 
problema
Figura 19 
4.2 Funcionamento do Sistema de Informação Gerencial (SIG)
4.2.1 Sistema de Informação Gerencial (SIG)
De acordo com Stair e Reynolds (2011, p. 443),
o propósito principal do Sistema de Informação Gerencial é auxiliar uma 
organização a alcançar seus objetivos, fornecendo aos gestores uma percepção 
detalhada das operações regulares da organização para que possam controlar, 
organizar e planejar de forma eficaz.
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Os Sistemas de Informação Gerencial são conhecidos pelo seu acrônimo SIG e representam um 
grande apoio à gestão empresarial no processo de tomada de decisão tática. É comum alguns autores se 
referirem aos SIG pelo seu acrônimo em inglês, MIS (Management Information System), sendo possível 
utilizar SIG ou MIS para expressar o mesmo tipo de sistema.
A figura a seguir mostra uma ideia geral do papel dos SIGs, além do seu fluxo de informações em 
uma organização.
Relatórios detalhados
Relatórios de exceções
Relatórios solicitados
Relatórios sobre os 
indicadores‑chave
Relatórios agendados
Inserções e 
listas de erros
Sistemas de 
informações 
especializadas
Sistemas de apoio 
às informações 
executivas
Sistema de 
informação
Sistemas 
ERP e TPSs
Cadeia de fornecimento e 
transações empresariais
Sistemas de 
apoio à decisão
Funcionários
Fornecedores 
e outros 
interessados
Intranet 
corporativa
Extranet 
corporativa
Banco 
de dados 
internos 
corporativos
Banco de 
dados com 
transações 
válidas
Banco de 
dados de 
aplicativos
Banco 
de dados 
operacional
Banco 
de dados 
externos
Figura 20 
As informações utilizadas e geradas pelo SIG para a tomada de decisão da organização são 
estruturadas com base nas informações recebidas da operação e alinhadas à estratégia empresarial. Os 
dados e as transações do nível operacional são processados e se transformam em informações gerenciais 
e/ou táticas, que serão utilizadas principalmente pela alta direção.
Esses sistemas utilizam dados sintetizados ou de forma agrupada das funções empresariais da 
organização e dos setores ou departamentos da organização, estando em sinergia com as demais 
unidades de negócio caso a organização tenha filiais ou departamentos separados que trabalhem de 
forma individualizada.
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TECNOLOGIA APLICADA AO SISTEMA DE QUALIDADE
É comum afirmar que os SIGs auxiliam a média gerencial, por justamente estar no nível tático, que 
está entre o estratégico e o operacional, trazendo assim o suporte para tomada de decisão estruturada, 
a qual é voltada para problemas estruturados.
Esse suporte ocorre a partir de relatórios gerados que mostram o desempenho da empresa, nas 
mais diversas áreas ou setores, a fim de se controlar e monitorar melhor a performance da operação do 
negócio como um todo, atuando de maneira proativa.
Os SIGs se interligam aos sistemas que trabalham no nível de operação (um sistema de processamento 
de transações, por exemplo) ou diretamente ligado ao ERP. As saídas dos sistemas que se situam na 
camada de operação são entradas utilizadas pelos SIGs, que podem possuir um banco de dados próprio.
Para a entrada, os SIGs também se utilizam de fontes externas de informações, incluindo clientes, 
fornecedores, concorrentes e acionistas, além de outros dados que não são entregues pelos SPTs e ERP. 
Como saídas, os SIGs geram um conjunto de relatórios para os gestores.
 Observação
É possível que o leitor se pergunte: se o gerente precisa de uma 
informação, por que não a colher diretamente no sistema de processo de 
transações ou no ERP. O problema é que os relatórios fornecidos por esses 
sistemas apresentam vastas informações necessárias e não necessárias, 
retardando a tomada de decisão.
A figura a seguir apresenta um exemplo da ideia de funcionamento do SIG.
SIG SIGSIGRelatórios
Sistema de 
processamento 
de pedidos
Sistema de 
planejamento de 
recursos materiais
Sistema de 
livro‑razão
Gerentes
Painéis 
e displays 
on‑line
Sistemas de processamento de transações Sistemas de informações gerenciais
Arquivos do SIGArquivos de 
pedidos
Dados de 
vendas
Dados 
de custo 
unitário de 
produto
Dados de 
despesas
Dados de 
modificação 
de produtos
Arquivos de 
contabilidade
Arquivos‑mestre 
de produção
Figura 21 
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UnidadeII
No exemplo descrito na figura, é possível verificar que há três sistemas de processamento de transações. O 
primeiro deles opera com processamento de pedidos, tendo um banco de dados próprio. O segundo opera com 
planejamento de recursos de materiais e com um banco de dados contendo arquivos‑mestres de produção. O 
terceiro opera o processamento do livro‑razão com arquivos da contabilidade.
Esses três sistemas entregam saídas de dados para a montagem dos arquivos trabalhados pelo SIG 
em seu banco de dados próprio. Assim, o SIG consegue executar a geração de relatórios direcionados 
para a tomada de decisão tática ou até em displays ou dashboards.
Esses relatórios podem apresentar comparações de produtos, resultados de vendas, relação entre 
matéria‑prima adquirida e produtos fabricados, entre diversas outras informações importantes para os 
gerentes de camada mediana, ou seja, que operam no nível tático.
Tudo isso é gerado por meio de rotinas relativamente simples, sem o uso de modelos matemáticos 
avançados. Por isso, os SIGs têm um desempenho analítico relativamente reduzido quando comparados 
a sistemas que suportam decisões não estruturadas, como os SAD.
Entre os principais benefícios dos SIGs, é possível citar:
• Relatórios que proporcionam à organização analisar as suas forças e fraquezas a partir da avaliação 
dos seus recursos, identificando aspectos que podem ajudar a empresa a melhorar seus processos 
de negócios e operações.
• Disponibilidade dos dados do cliente e feedback, auxiliando a empresa a alinhar seus processos de 
negócio de acordo com as necessidades dos clientes.
• Eficácia e eficiência na gestão de dados, contribuindo com o trabalho de diversas áreas da estrutura 
organizacional.
• Velocidade na tomada de decisão tática, contribuindo para a boa definição das ações operacionais 
e suportando as estratégias de negócios.
Os relatórios produzidos pelos SIGs podem ser classificados em:
• Programados: produzidos numa periodicidade diária, semanal ou mensal.
• Indicadores‑chaves: resumem as tarefas fundamentais do dia anterior e disponíveis no início de 
cada dia de trabalho.
• Sob demanda: criados para o fornecimento de informações requisitadas.
• De exceção: automaticamente gerados ao ocorrer uma situação incomum ou se requerer uma 
ação de gestão.
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TECNOLOGIA APLICADA AO SISTEMA DE QUALIDADE
• Detalhados: gerados para detalhar situações particulares.
4.2.2 Características e aspectos funcionais de um SIG
Entre as principais características de um SIG, é possível citar a emissão de relatórios em formatos 
fixos, padronizados tanto de formas digitais quanto em papel. Outra função interessante dos SIGs é o 
uso de dados internos (alojados nos sistemas computacionais) e externos (oriundos de fora do negócio).
Em razão da própria característica dos ambientes organizacionais, os SIGs podem ser divididos 
segundo aspectos funcionais, por exemplo, nas áreas financeiras, produção, comercial, recursos humanos. 
Os relatórios desses SIGs são adaptados às funções individuais da organização.
A figura a seguir apresenta os sistemas de informações gerenciais concebidas a partir dos 
aspectos funcionais.
Relatórios detalhados
Relatórios de exceções
Relatórios sob demanda
Relatórios de 
indicadores‑chave
Relatórios programados
Relatórios detalhados
Relatórios de exceções
Relatórios sob demanda
Relatórios de 
indicadores‑chave
Relatórios programados
Relatórios detalhados
Relatórios de exceções
Relatórios sob demanda
Relatórios de 
indicadores‑chave
Relatórios programados
Relatórios detalhados
Relatórios de exceções
Relatórios sob demanda
Relatórios de 
indicadores‑chave
Relatórios programados
Relatórios detalhados
Relatórios de exceções
Relatórios sob demanda
Relatórios de 
indicadores‑chave
Relatórios programados
Outros MISs
MIS de recursos 
humanos
MIS do comercial
MIS financeiro
MIS financeiro
Cadeia de suprimentos e 
transações empresariais
Cadeia de suprimentos e 
transações empresariais
Cadeia de suprimentos e 
transações empresariais
Sistemas 
ERP e TPSs
Extranet
Intranet 
Banco 
de dados 
externos
Banco de 
dados com 
transações 
válidas
O MIS de uma 
organização
Figura 22 
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Unidade II
Não por acaso, mas alinhado à maturidade percebida na gestão das finanças das organizações, 
o SIG financeiro é um dos mais importantes, pois fornece informações financeiras para as partes 
interessadas de forma geral na empresa. Os relatórios gerados por esse SIG podem auxiliar em 
pedidos de compras, pedidos de vendas, decisões simples relativas a investimentos e ofertas de 
ações, entre outros.
Segundo Stair e Reynolds (2011), o SIG financeiro executa tarefas como:
• Integração de informações financeiras e operacionais das mais variadas origens.
• Fornecimento de acesso facilitado a informações financeiras para os mais diversos usuários 
especializados ou não na área financeira, reduzindo o tempo de análise de dados.
• Monitoramento e controle de informações relativas a fundos numa linha do tempo.
• Disponibilidade imediata de dados financeiros, permitindo análises multidimensionais.
A figura a seguir apresenta a ideia de um SIG financeiro.
Demonstrativos 
financeiros
Utilização e gestão de 
fundos
Estatíticas financeiras 
para controle
Sistemas 
especiliazados 
de informação 
financeira
GSS financeirosMIS financeiroSistemas ERP e TPSs
Cadeia de suprimentos e 
transações empresariais
Cadeia de suprimentos e 
transações empresariais
Cadeia de suprimentos e 
transações empresariais
DSS financeiros
Internet 
ou extranet
Banco 
de dados 
internos 
corporativos 
adicional
Banco de 
dados com 
transações 
válidas de 
cada TPS
Banco de 
dados de 
aplicação 
financeira
Banco 
de dados 
operacional
Banco 
de dados 
externos
Clientes 
fornecedores
Sistemas de custo e lucro/perda
Auditoria 
Utililização e gestão de fundo
Contas a receber
Contas a pagar
Ativo
Gestão de faturamento
Livro‑razão
Figura 23 
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TECNOLOGIA APLICADA AO SISTEMA DE QUALIDADE
Os principais relatórios fornecidos pelo SIG financeiro são: demonstrativos financeiros, utilização e 
gestão de fundos, estatísticas financeiras para controle. Os principais subsistemas desse SIG são: custo 
e lucro/preço, auditoria, utilização e gestão de fundos.
Outro tipo de sistema de informação gerencial é o que se dedica à fabricação de produtos, conhecido 
como SIG de fabricação. É dedicado ao monitoramento e controle de fluxo de materiais, produtos e 
serviços por toda a organização.
A figura a seguir apresenta a ideia de um SIG de fabricação.
Sistemas de 
informações 
especializados para 
a fabricação
ESS de fabricaçãoMIS de fabricaçãoSistemas ERP e TPSs
Cadeia de fornecimento e 
transações empresariais
Cadeia de fornecimento e 
transações empresariais
DSS de fabricação
Internet 
ou extranet
Banco 
de dados 
internos
Transações 
de negócios 
e TPS de 
transações 
válidas de 
cada TPS
Banco de 
dados de 
aplicativos 
da 
fabricação
Banco 
de dados 
operacional
Banco 
de dados 
externos
Clientes 
fornecedores
Projeto e engenharia
Programação de produção
Controle de estoque
MRP (Sistema de planejamento de 
pedidos de material) e MRPII
Just‑in‑Time
Controle de processo
Controle de qualidade
Recepção e inspeção 
de estoque
Pessoal
Produção
Processamento de pedido
Relatórios do controle 
de qualidade
Controle do processo
Relatórios JIT
Relatórios MRT
Programação da 
produção
Produção do CAD
Figura 24 
Os principais subsistemas do SIG de fabricação são: projeto e engenharia, cronograma‑
mestre da produção, controle de estoque, requisição de material, controle de processo, 
controle de qualidade e testes. Os principais relatórios fornecidos por esse SIG são: relatórios 
de controlede qualidade, controle de processo, Just‑in‑Time, MRP, programação de produção, 
produção de CAD.
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Unidade II
Com grande importância nos dias de hoje, o SIG de marketing, também conhecido como SIG 
comercial, é aquele que apoia tarefas relativas à administração no desenvolvimento do produto, decisões 
de preços, além de medir a eficácia da publicidade realizada pela organização.
A figura a seguir mostra um SIG comercial ou de marketing.
Sistemas 
especiliazados 
de informações 
comerciais
GSS comercialMIS comercialSistemas ERP e TPSs
Cadeia de suprimentos e 
transações empresariais
DSS comercial
Banco 
de dados 
internos
Base de 
dados de 
transações 
válidas de 
cada TPS
Banco de 
dados com 
aplicativos 
comerciais
Banco 
de dados 
operacional
Banco 
de dados 
externos
Pesquisa comercial
Desenvolvimento do produto
Promoção e publicidade do produto
Preços de produtos
Sistemas de 
processamento de pedidos
Vendas por cliente
Vendas por vendedor
Vendas por produto
Relatório de preços
Total de camadas do 
serviço
Satisfação do cliente
Figura 25 
Os subsistemas do SIG comercial são: pesquisa comercial, desenvolvimento do produto, 
promoção e publicidade do produto, preços de produtos. Os relatórios gerados por esse SIG são: 
vendas por cliente, vendas por vendedor, vendas por produto, preços, satisfação do cliente, total 
de camadas de serviço.
Complementando os SIGs por aspectos funcionais, tem‑se o SIG de recursos humanos, 
também conhecido como SIG de pessoal, que está relacionado a tarefas da área de RH e de 
departamento pessoal.
A figura a seguir apresenta a visão geral de um SIG de recursos humanos.
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TECNOLOGIA APLICADA AO SISTEMA DE QUALIDADE
Sistemas 
especiliazados de 
informações para 
recursos humanos
GSS de recursos 
humanos
MIS de recursos 
humanos
Sistemas 
ERP e TPSs
Cadeia de suprimentos e 
transações empresariais
DSS de recursos 
humanos
Banco 
de dados 
internos
Base de 
dados de 
transações 
válidas de 
cada TPS
Banco de 
dados para 
os recursos 
humanos
Banco 
de dados 
operacional
Banco 
de dados 
externos
Necessidades e avaliações 
de planejamento
Recrutamento
Desenvolvimento de 
treinamentos e habilidades
Programação e designação
Benefícios do funcionário
Recolocação
Folha de pagamento
Sistemas de processamento de pedidos
Pessoal
Relatórios de benefícios
Pesquisas salariais
Relatórios de programas
Treinamento e 
marcação de teste
Perfis de solicitação de 
trabalho
Relatórios de 
necessidades e 
planejamento
Figura 26 
4.2.3 Sistema de Apoio à Decisão (SAD)
Embora seja um pouco parecido com os SIGs, os SADs suportam decisões estratégicas de negócio, 
contribuindo para a solução de problemas não estruturados e não rotineiros, ou seja, aqueles que não 
se conhece bem a que se relacionam nem as consequências.
As entradas utilizadas nesses sistemas são provenientes de SIGs e de SPTs, além de dados e 
informações oriundas do ambiente externo da organização, combinando assim fatores endógenos e 
exógenos ao negócio.
Os SADs atuam na resolução de problemas únicos e que sofrem alterações rápidas. Esses problemas 
não têm uma solução preconcebida, sendo justamente esse o motivo de sua utilização.
A figura a seguir apresenta o exemplo de um SAD de estimativa de transportes de uma subsidiária 
de grande empresa global.
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Unidade II
Arquivo sobre o navio (por 
exemplo, capacidade de 
carga e velocidade)
Arquivo de restrições de 
atracamento
Arquivo de custos de 
consumo de combustível
Arquivo de histórico de 
custo de fretamento do 
navio
Arquivo de aduana
Banco de dados de 
modelos analíticos
Consultas 
on‑line
PC
Figura 27 
A empresa que utiliza o SAD descrito na figura anterior opera com transporte de cargas a granel 
de carvão, petróleo, minérios e produtos acabados para a empresa‑mãe. Este exemplo está descrito em 
Laudon e Laudon (2013, p. 45), que mostra o SAD responsável pelos detalhes financeiros e técnicos do 
transporte, incluindo uma relação de custo por navio/período de fretamento e taxas de frete para cada 
tipo de carga.
A operação desse SAD utiliza um computador potente interligado ao banco de dados de modelos 
analíticos que colhem informações sobre navios, restrições de atracamento, custos de consumo de 
combustível, histórico de custo de fretamento do navio e de aduana.
De forma geral, para cumprir o seu papel, os SADs precisam de regras de negócio e funções bem 
definidas no processo de tomada de decisão, além de necessitarem de contextos adequados para as 
decisões específicas. O SAD opera com uma base de conhecimento, também conhecida como base de 
modelos, que contém informações, subprogramas administrativos e sistemas geradores de relatórios.
 Resumo
Esta unidade teve como foco principal os sistemas de informações 
utilizados nas operações empresariais e na tomada de decisão em todos os 
níveis de uma organização.
Apresentamos o planejamento de recursos empresariais a partir da 
ideia da integração de sistemas que ele proporciona. Foi mencionada 
a situação das empresas antes da implementação do ERP, quando elas 
utilizavam os sistemas de processamento de transações, de forma que 
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TECNOLOGIA APLICADA AO SISTEMA DE QUALIDADE
se tornaram perceptíveis as vantagens da implementação da integração 
promovidas pelos ERPs.
Foram mencionadas as principais vantagens encontradas na 
implementação de sistemas ERP, entre elas o aperfeiçoamento dos 
processos de operacionais de negócio atribuído ao desenho dos módulos 
verticais e horizontais aderentes às melhores práticas de mercado. Focamos 
ainda nos sistemas de informação gerencial e no processo de tomada de 
decisão suportado por eles.
A unidade foi encerrada com a apresentação dos sistemas de apoio à 
decisão como ferramenta importante para alta direção de uma empresa 
nos seus processos executivos internos.
 Exercícios
Questão 1. (MPE 2010, adaptada) O Enterprise Resource Planning (ERP):
A) É um sistema interfuncional que atua como uma estrutura para integrar muitos dos processos de 
negócios que devem ser realizados pelas funções de produção, logística, distribuição, contabilidade, 
finanças e de recursos humanos de uma empresa.
B) É implantado integralmente, atendendo às necessidades das funções de produção, logística, 
distribuição, contabilidade e finanças. Os ERPs não atendem à área de recursos humanos da empresa.
C) É um sistema organizacional que atua como uma estrutura para integrar e automatizar todos os 
processos de negócios que devem ser realizados apenas pelas funções de marketing e finanças de 
uma empresa.
D) Fornece aos gerentes informação organizacional sobre o desempenho financeiro da empresa. 
Essas informações, por chegarem com algum tempo de atraso, não podem ser utilizadas na 
tomada de decisões.
E) Não integra os sistemas internos de escritório, responsáveis pelo atendimento ao consumidor.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (Sige ou SIG) e Enterprise Resource Planning 
(ERP) são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em 
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Unidade II
um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, 
contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras etc.) e sob a perspectiva 
sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de 
apoio à decisão etc.).
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: atende ao RH.C) Alternativa incorreta.
Justificativa: não devem ser realizados apenas pelas funções de marketing e finanças de uma empresa.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: as informações não chegam com atraso.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: atendem ao escritório também.
Questão 2. (ANA 2009, adaptada) Um Sistema de Informação Gerencial (SIG) tem como função:
A) Atender ao nível estratégico da empresa, por meio da criação de um ambiente genérico de comunicação.
B) Filtrar dados críticos relacionados a situações de mudanças constantes.
C) Disponibilizar relatórios ou acesso on‑line aos registros de desempenho da empresa.
D) Atender às necessidades de informação no nível de conhecimento da empresa.
E) Auxiliar gerentes em tomadas de decisão não usuais.
Resolução desta questão na plataforma.

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