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Universidade Católica de Pernambuco Proc. Civil IV Prof. Lúcio Grassi de Gouveia Atividade 4 de Túlio Cirne Ferreira (201820384-5) ATIVIDADE IV 01 – Quem pode ser o legitimado ativo para proceder com a execução de título judicial e de título extrajudicial? Como nos mostra o Art. 778 do Código de Processo Civil de 2015, o legitimado ativo será o credor a quem a lei conferirá o devido título executivo. Bem como, o parágrafo 2o do mesmo artigo nos afirma que se pode promover a execução forçada, ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente originário: o MP, nos determinados casos previstos em lei; o espólio, herdeiros ou sucessores do credor, sempre que em decorrência da morte destes, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo. 02 – Diferencie fiador judicial e fiador contratual e suas respectivas responsabilidades e direitos como executados. 03 – Considere a seguinte hipótese: Maria propôs ação, em processo que seguiu o rito do procedimento comum, cobrando valores referentes a aluguéis em atraso devido por João. O contrato feito entre eles foi garantido por Marcos, que assumiu a qualidade de fiador e se responsabilizou por eventuais valores devidos. A ação foi proposta exclusivamente contra João. Julgado procedente o pedido, condenado João em prestação pecuniária no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a execução restou frustrada por não encontrar patrimônio suficiente. Maria lembrou que o contrato estava segurado por um fiador e decide executar Marcos, alegando que este assumiu a responsabilidade pelo pagamento da dívida. Responda: É possível Maria, que possui um título executivo judicial, executar o fiador (Marcos) mesmo que ele não tenha participado do processo de conhecimento? 04 – É possível a existência de litisconsórcio na execução? Se sim, quando é permitido? Os cônjuges são litisconsórcios necessários em execução que se volta a um patrimônio comum? 05 – Quais modalidades de intervenção de terceiro são permitidas na execução? Explique cada uma. 06 - Explique, destacando o fundamento legal, a competência para execução de decisões do Tribunal em causas de sua competência originária. 07 - Imagine a seguinte situação: Daniel, menor impúbere, ajuizou ação de alimentos – devidamente representado por sua mãe - em face de seu pai (Geraldo) no local do domicílio de Daniel, Recife-PE. A ação foi julgada procedente, tendo o pai sido condenado a pagar mensalmente pensão alimentícia no valor de R$3.500, 00 (três mil e quinhentos reais).A sentença transitou em julgado. Daniel e sua mãe se mudaram para cidade próxima, João Pessoa-PB, e tomaram conhecimento de que Geraldo decidiu não cumprir voluntariamente sua obrigação. Informação importante obtida pela mãe do menor: Geraldo mora atualmente no Rio de Janeiro -RJ e possui dois grandes sítios em Gravatá-PE. Nesse caso, onde poderá ser proposta a execução dos alimentos? 08 - O art. 105, I, “i”, da CF/88 fixa que o Superior Tribunal de Justiça – STJ é o órgão competente para análise e homologação de sentenças estrangeiras. Assim, seria possível afirmar que a respectiva execução da sentença estrangeira é também de competência originária do STJ? 09 - O art. 516, III, CPC fixa que cabe ao juízo cível a competência para a execução de sentença penal condenatória transitada em julgado. Mas como seria definida a competência territorial? 10 - Explique se a mudança de domicílio do devedor - após a propositura da execução fiscal pela Fazenda Pública – é capaz de deslocar a competência fixada.
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