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Uso seguro de medicamentos potencialmente perigosos (MPP) - Hospital Rita Lobato

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Uso seguro de medicamentos potencialmente perigosos (MPP)
 Hospital de emergências em UTI e maternidade
Rita Lobato
2022 – 2023 
 
 
 
 
Unidade de terapia intensiva - Rita Lobato 
Maternidade - Rita Lobato 
Comissão de Farmácia e Terapêutica 
 
 
Participantes: 
Bianor Pompeu Santos Neto 
Gabriel da Costa Furtado 
José Vitor Santos Bento 
Tácio Nascimento Dias 
Rodrigo Cardoso Ataíde 
Lista de siglas 
 
AMP – ampola
CAPS – Cápsulas 
COMP – Comprimido 
FAMP ou FAP – Frasco-ampola 
FR – Frasco 
IV – Infusão Venosa 
IM – Intramuscular
MPP – Medicamentos potencialmente perigosos
SCIH – Serviço de Controle de Infecção Hospitalar 
SOL – Solução 
S/VC – Sem vasoconstritor 
VO – Via Oral
Sumário
APRESENTAÇÃO...................................................................................................................4
OBJETIVOS.............................................................................................................................4
JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................5
ÂMBITO DE APLICAÇÃO.....................................................................................................6
LISTA DE MEDICAMENTOS MPP.......................................................................................6
LISTA DE MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS......................................................................7
ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA PARA PREVENÇÃO...............................................7
PÚBLICO ALVO...................................................................................................................10
EQUIPE PROFISSIONAL RESPONSÁVEL.......................................................................10
NORMAS...............................................................................................................................10
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................12
APÊNDICE A.........................................................................................................................14
APÊNDICE B.........................................................................................................................16
APRESENTAÇÃO
	A Política Nacional de Medicamentos , divulgada pelo Governo Federal brasileiro, em abril de 1999, afirmava que as ações de farmacovigilância, além de tratar de eventos adversos e queixa técnica a medicamentos, deveriam ser utilizadas para assegurar o seu uso racional, reorientando procedimentos relativos a registro, forma de comercialização, prescrição e dispensação de produtos.
Os serviços de farmacovigilância, dentre outras atividades, recebem notificações de efeitos adversos a medicamentos, feitas pelos diferentes usuários destes produtos, e têm o papel de analisar essas notificações e disparar ações com o intuito de prevenir, eliminar ou, pelo menos, minimizar riscos de danos à saúde dos pacientes e dos profissionais.
Efeitos adversos com medicamentos acontecem frequentemente com pacientes hospitalizados, a ocorrência desses efeitos, em hospitais, pode levar a um aumento do tempo de internação e de custos, assim, a detecção precoce e o diagnóstico de efeitos adversos a medicamentos tornam a farmacovigilância um importante instrumento para a saúde pública.
Diariamente, os farmacêuticos hospitalares brasileiros desenvolvem ações de farmacovigilância, mesmo que tais ações não estejam ligadas a um serviço formalizado, pois esses profissionais estão constantemente atendendo a solicitações dos profissionais de saúde acerca de problemas com medicamentos, como alterações de coloração, dificuldades de reconstituição de pós-liofilizados, reações adversas apresentadas pelos pacientes, falta de efeito terapêutico, entretanto, muitos hospitais do Brasil ainda não possuem serviços formalizados de farmacovigilância, gerando precariedade no serviço propriamente dito.
 Atualmente, a maioria desses serviços é encontrada em hospitais ligados à Rede Brasileira de Hospitais Sentinela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em hospitais que participam de algum programa de certificação de qualidade. É importante ressaltar que o monitoramento pós-mercado de eventos adversos de medicamentos é uma atividade essencial do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária que permite análises cada vez mais amplas e completas sobre o perfil de segurança dos produtos em comercialização no Brasil, oferecendo, dessa forma, maior proteção aos usuários de medicamentos.
OBJETIVOS
· Contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde deste Hospital;
· Elaborar Protocolos de tratamento, preparo e diluição, uso de medicamentos via sonda de alimentação, abreviaturas aprovadas para prescrição, cálculo de eletrólitos, interações e incompatibilidades, entre outros;
· Minimizar as consequências dos erros e normatizar a prescrição médica por meio eletrônico;
· Garantir a segurança do paciente, qualidade no cuidado garantindo, segurança cada vez maior para os pacientes, suas famílias, cuidadores, gestores e profissionais de saúde;
· Proceder à análise da prescrição médica, verificando a posologia, a duração de tratamento, a via de administração, o diluente, o volume de diluição, o tempo de infusão, o horário e as interações e incompatibilidades entre medicamentos prescritos (Farmacêutico responsável pela triagem);
· Reduzir a possibilidade de ocorrência de erros e avaliar as estratégias utilizadas pela equipe de Enfermagem para minimizar os erros de medicação nas unidades de emergência, minimizar os riscos de erros de medicação e oferecer melhor qualidade no atendimento;
· Elaborar e realizar orientações relacionadas às práticas farmacêuticas que auxiliam a segurança do paciente na “prescrição, uso e administração de medicamentos”, além das questões pertinentes à distribuição e dispensação de medicamentos;
· Realizar conferência dos medicamentos com a prescrição médica, embalar e selá-los, juntamente com o ticket de identificação, e registrar a conferência em formulário próprio (Técnico em Farmácia responsável pelo embalo).
JUSTIFICATIVA
Com o intuito de prevenir e amenizar a quantidade de riscos envolvendo medicamentos de alta periculosidade que necessitam de vigilância, foi desenvolvida pela equipe farmácia-terapêutica do hospital e maternidade - Rita Lobato, objetificando estratégias e medidas estabelecidas com base em normas, visando o uso seguro de medicamentos potencialmente perigosos no ambiente hospitalar.
Desta forma, esta cartilha informativa se apresentará de forma acessível e com estratégias que ajudem a realizar aspectos importantes na fiscalização e assistência a esses MPP’s, estabelecendo assim protocolos de farmacovigilância, farmacoeconomia, gestão de recursos, dupla checagem, para que com isso, seja de relevância máxima as metas de;
I - Promover o fortalecimento das técnicas de prevenção em reações adversas relacionadas a medicamentos e eventos adversos com o uso inseguro.
II - Buscar a identificação de rupturas protocolares e inerentes às técnicas dos profissionais, para que diminuam os erros de “costume” como eventos adversos por grafia, sons (cacofonia) e embalagens parecidas.
III - Identificar e apresentar erros para que estrategicamente, torne-se um modelo de exemplo para novas medidas e melhorias.
IV - Minimizar o máximo de reações controversas possíveis, caso estas venham a ocorrer.
Sendo assim, com o objetivo de promover essas melhorias e assegurar a proteção e segurança dos clientes do Hospital e maternidade - Rita Lobato, este documento expõe também a precisão de criar e adotar novas medidas manuais e de alta recomendação tecnológica para buscar além de informatizar, melhorar a qualidade dos atendimentos em ambas as vias (paciente - prescritor) para que isso facilite a relação profissional e cliente, e também entre a equipe multidisciplinar viabilizando rapidez, legibilidadee acima de outros aspectos, promovendo a diminuição de erros que é o objetivo primário do documento.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Empregar no Hospital e Maternidade - Rita Lobato e servir de modelo para outras instituições públicas e privadas, para que se torne um molde de excelência e minimize os riscos e garanta proteção e segurança à saúde dos clientes em relação aos MPP’s também, a outros medicamentos.
Quadro - 1
LISTA DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS DE USO HOSPITALAR
	Classes terapêuticas analisadas
	Agonistas adrenérgicos endovenosos (ex.: epinefrina, fenilefrina, norepinefrina)
	Água estéril para injeção, irrigação e inalação em embalagens de 100 mL ou volume superior
	Anestésicos gerais, inalatórios e endovenosos (ex.: propofol, ketamin)
	Analgésicos opióides - endovenosos, transdérmicos e de uso oral (já incluso, líquidos concentrados e formulações de liberação imediata ou contínua)
	Antiarrítmicos - endovenosos (ex.: lidocaína, amiodarona)
	Antagonistas adrenérgicos - endovenosos (ex.: metroprolol, propranolol)
	Antineoplásicos de parenteral e uso oral
	Anticoagulantes (ex.: varfarina, heparina não fracionadas e heparinas de baixo peso molecular)
	Bloqueadores neuromusculares (ex.: suxametônio, pancurônio, vecurônio, rocurônio)
	Cloreto de sódio hipertônico injetável com concentração maior que 0,9%
	Glicose hipertônica com concentração > ou = a 20%
	Insulina subcutânea e endovenosa (em todas formas de apresentação e vias de administração)
	Medicamentos administrados por via intratecal ou epidural
	Sedativos de uso oral de ação mínima ou moderada, para crianças (ex.: hidrato de cloral, midazolam, cetamina - forma parenteral).
	Soluções para diálise peritoneal e hemodiálise
	Soluções cardioplégicas
	Soluções de nutrição parenteral
	Sulfonilureias de uso oral (ex.: clorpropamida, glimepirida, glibenclamida, glipizida)
	Sedativos endovenosos de ação moderada (ex.: dexmedetomidina, midazolam, lorazepam)
Quadro – 2
LISTA DE MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS
	Medicamentos Específicos
	Fosfato de potássio - Parenteral
	Ocitocina - endovenosa (Maternidade)
	Prometazina - injetável
	Vasopressina - endovenosa e intraóssea
ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA PARA PREVENIR ERROS DE MEDICAÇÃO PROVENIENTE DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS
· Estabelecer protocolos que apresentem múltiplas barreiras para erros ao decorrer do sistema de utilização de medicamentos. 
· Padronizar medicamentos e doses que devem ser utilizados, de forma a reduzir a dependência do “costume” e permitir a execução segura de procedimentos.
· Permear os protocolos de tratamentos no uso de medicamentos para procedimentos cirúrgicos, procedimentos complexos (unidades de terapia intensiva), neoplásicos e situações clínicas que exigem os MPP’s.
· Analisar continuamente as especialidades de medicamentos potencialmente perigosos incluídas na padronização, para evitar erros decorrentes da semelhança de nomes (cacofonia), rótulos e embalagens. 
· Aplicar medidas corretivas ao identificar situações de risco, tais como retirar o medicamento da padronização, substituí-lo por outro, armazená-lo em local estratégico, ou usar etiquetas que ressaltam as suas diferenças relacionadas ao rótulo.
· Reduzir ao mínimo necessário o número de apresentações de um mesmo medicamento disposto na farmácia (concentrações e volumes) e nos estoques disponíveis nas unidades a fim de ajudar na padronização e no serviço de gestão. 
· Utilizar seringas adequadas para administração de soluções orais. As conexões NÃO PODEM ser adaptáveis aos sistemas de administração endovenosa.
· Assegurar a rotulagem correta de seringas, utilizando etiquetas contendo nome do paciente, nome de solução, concentração e via de administração.
· Recolher ampolas de cloreto de potássio concentrado dos estoques existentes nas unidades assistenciais e farmácias satélites. 
· As ampolas DEVEM SER IDENTIFICADAS COM ETIQUETAS DE ALERTA, vale ressaltar que o medicamento pode ser fatal se administrado se não diluído corretamente.
· Centralizar na farmácia, operações farmacotécnicas o preparo de misturas endovenosas contendo medicamentos potencialmente perigosos na farmácia hospitalar. o preparo desses medicamentos na farmácia reduz fontes comuns de erros como: interrupções, erros de cálculo de doses e falta de padronização nas técnicas de preparo. A farmácia hospitalar deverá possuir as condições adequadas para preparar os medicamentos em dose unitária.
· Ampliar o treinamento dos profissionais de saúde envolvidos no sistema de utilização de medicamentos. 
· Disponibilizar a lista de medicamentos potencialmente perigosos disponíveis na instituição.
· Fornecer informações técnicas sobre os medicamentos, sobre a posologia.
· Promulgar rotina de orientação aos pacientes. 
· Informar ao paciente, à família ou ao cuidador, em escrita e verbal, utilizando linguagem clara e acessível o esquema que facilite a redução de erros.
· Capacitar um familiar ou cuidador para auxiliar no monitoramento de necessitados.
· Implantar sistema de prescrição eletrônica COM SUPORTE CLÍNICO como medida de prevenção de erros.
· Disponibilizar bases de informações integradas aos sistemas de prescrição e dispensação para alertar sobre situações de risco no momento da prescrição e dispensação (por exemplo, limites de dose, necessidade de diluição e histórico de alergia do paciente).
· Identificar processos de maior risco e empregar a dupla checagem (duplo check) independente, na qual um profissional realiza a checagem paralelamente ao trabalho realizado do outro, ocorrendo uma fiscalização mútua. 
· Empregar tecnologias que facilitem a operacionalização e permitam a checagem automática. 
· Elaborar e implantar diretrizes e protocolos de atuação para reduzir as consequências e danos aos pacientes atingidos por erros, especialmente aqueles envolvendo quimioterápicos, anticoagulantes, opioides e insulina (medicamentos com efeitos muito potentes se administrados erroneamente). 
· Implantar protocolos de comunicação da ocorrência de um evento adverso aos pacientes e familiares (Farmacovigilância e proteção ao paciente de preferência em hospitais sentinelas).
· Devem ser fornecidas informações sobre os fatos ocorridos, impacto para o paciente e medidas adotadas para minimizar ou reverter o dano, além das informações antes e após à análise do evento, como exposição das causas e técnicas inovativas apreendidas.
· Identificar pontos críticos do sistema de utilização de medicamentos e direcionar para eles os programas de prevenção, proteção e os indicadores a serem utilizados. 
· Sempre que possível, realizar medições utilizando os mesmos indicadores antes e depois da implantação de mudanças para avaliar a efetividade das intervenções.
PÚBLICO ALVO
Todos os clientes necessitados do tratamento pediátrico ou adulto em uso dos medicamentos potencialmente perigosos.
EQUIPE PROFISSIONAL RESPONSÁVEL
Médicos, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos em aspecto geral de assistência à saúde (auxiliar técnico, técnico em enfermagem e técnico em farmácia).
 NORMAS
Todo tipo de procedimentos que estão relacionados ao uso e manuseio de Medicamentos Potencialmente Perigosos e de Uso Hospitalar está pautados em certas normas elaboradas pelo hospital que por sua vez se baseiam na realidade da região e do funcionamento dos hospitais. 
No entanto elas sempre serão produzidas seguindo certos parâmetros, conhecimentos e exigências presentes em portarias, como a Portaria nº 529, de 1º de Abril de 2013, que institui o Programa de Segurança Nacional do Paciente, onde é pedido a criação de protocolos, guias e manuais para esse fim, incluindo a prescrição, transcrição, dispensação e administração de medicamentos. Assim como segue resoluções, como a RDC no 36, de 25 de Julho de 2013, onde são instituídas algumas ações para garantir a segurança do paciente no âmbito dos serviços da saúde, como a criação de estratégias e o uso de tecnologias para uma correta prescrição, administração e manuseio de medicamentos,assim como o desenvolvimento de meios mais seguros para esse fim.
E por fim, ainda existe um boletim produzido pelo Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP), onde, além da publicação de uma lista de medicamentos a serem considerados como MPP’s, ainda existem as recomendações de prevenção de erros e outras medidas de segurança
Por isso a maior parte das normas estão relacionadas com o tipo de medicamento utilizado no hospital, assim como de que que maneira se dá o armazenamento, a prescrição e dispensação. 
Por partes dos farmacêuticos, as normas se aplicarão sobre o armazenamento e individualização de medicamentos no caso de o hospital trabalhar com o atendimento por dose unitária ou individualizada, onde esses profissionais devem seguir as normas de identificação criadas pelo hospital.
Em casos como esse, é imprescindível a utilização das prescrições eletrônicas, que diminuem erros de prescrições pela incompreensibilidade da caligrafia do prescritos ou a falta de dados do paciente em questão, além de auxiliar em outro processo que temo como objetivo diminuir os erros, que é a dupla checagem, onde os enfermeiros podem revisar se a sua administração de MPPs está correta, além de verificar se eles estão seguindo os protocolos, ou se houve algum erro na cadeia do manuseio dos MPPs antes de chegar em suas mãos. Como uma incorreta identificação por parte dos farmacêuticos do medicamento enviado para uso, assim como qualquer outro tipo de coisa que quebre os elos de segurança providos pelos protocolos produzidos pela instituição vigente.
2
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013. Brasília, 2013. Acesso em 4 de Maio de 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html
BRASIL. Ministério da Saúde. GABINETE DO MINISTRO. RESOLUÇÃO - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013. Brasília, 2013. Acesso em 4 de Maio de 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html
BRASIL. Ministério da Educação. PROTOCOLOS DA MEAC: Farmácia. Serviços de saúde. Minas Gerais, 2020. Acesso em 14 de Abril de 2022. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiaonordeste/ch-ufc/acesso-a-informacao/protocolos-e-pops/protocolos-meac/maternidadeescola-assis-chateaubriand/farmacia
BRASIL. Ministério da Educação. SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES. Serviços de saúde. Minas Gerais, 2020. Acesso em 14 de Abril de 2022. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiaosudeste/hu-ufjf/saude/vigilancia-em-saude-e-seguranca-do-paciente/scih-servico-decontrole-de-infeccaohospitalar#:~:text=Infec%C3%A7%C3%A3o%20Hospitalar%20%C3%A9%20a%20infe c%C3%A7%C3%A3o,a%20interna%C3%A7%C3%A3o%20ou%20procedimentos%20 hospitalares.
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN. MANUAL FARMACÊUTICO: UTI neonatal. Saúde. São Paulo, 2020. Acesso em 14 de Abril de 2022. Disponível em: https://aplicacoes.einstein.br/manualfarmaceutico/Paginas/Termos.aspx?filtro=tabelas &itemID=166#detalheTermo
HOSPITAL E MATERNIDADE RITA LOBATO. GUIA FARMACOTERAPÊUTICO do hospital 2022-2023. Serviços de saúde. Amapá, 2022. Acesso em 02 de Maio de 2022.
SOARES, A. Q; et al. AVALIAÇÃO DAS PRESCRIÇÕES MEDICAMENTOSAS PEDIÁTRICAS DE UM HOSPITAL DE ENSINO. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, v. 3, n. 1, 2012. Acesso em: 03 de Maio de 2022.
CÂNDIDO, Raissa. MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS DE USO HOSPITALAR – LISTA ATUALIZADA 2019. Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos. Belo Horizonte. Fevereiro de 2019. Acesso em 4 de Maio de 2022. Disponível em: https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2019/02/615-boletim-ismp-fevereiro-2019.pdf
APÊNDICE A
Lista de medicamentos dos MPP’S do H&M - RL
	Nome
	Apresentação
	Classe terapêutica
	Indicação
	Cetamina 
	Frasco-ampola 50mg/ml em 10ml 
	Anestésicos 
	Cirurgias com anestesias gerais 
	 
Isoflurano 
	Frasco 2mg/ml de 100 ml 
	 
Anestésicos 
 
	Cirurgias com anestesias gerais 
	Propofol 
	10 mg/ml Frascoampola de 20 ml 
	Anestésicos 
	Cirurgias com anestesias gerais 
	Remifentanila 
	2 mg FrascoAmpola 
	Anestésicos 
	Cirurgias com anestesias gerais 
	Sevoflurano 
	1 mg/ml Frascoampola de 250 ml 
	Anestésicos 
	Cirurgias com anestesias gerais 
	Sulfentanila 
	50 mcg/ml ampola 1 mg/ml ampola 
	 
Anestésicos 
	Cirurgias com anestesias gerais 
	 
 Bupivacaina 
	0,5% + Glicose 
80mg/ml solução injetável ampola com 4 ml 
	 
 Anestésicos 
	 
Indicados para cirurgias com anestesia local 
	 
 Levobupivacaina 
	0,5% + Epinefrina 
1:200000 UI 
Frasco-ampola com 20 ml 
	 
 Anestésicos 
	 
Indicados para cirurgias com anestesia local 
	 
 
Lidocaína 
	1% Frasco-ampola com 20ml 
2% + Epinefrina 
1:2000000 UI 
Frasco-ampola com 20 ml 
	 
 
Anestésicos 
	 
Indicados para cirurgias com anestesia local 
	Ropivacaina
	 
1% Frasco-ampola 
	 Anestésicos 
	Indicados para cirurgias com anestesia local 
	Fentanila 
	0,05mg/ml ampola de 10 ml 
	Analgésicos opióides 
	Analgesia de dores crônicas 
	 
Morfina 
	30 mg Comprimido 
10 mg Comprimido 
10mg/ml ampola 
	 
Analgésicos opióides 
	 
Alívio de dor 
	Nalbufina 
	10 mg/ml ampola de 1 ml 
	Analgésicos opióides 
	Alívio de dores moderadas e intensas 
	Tramadol 
	50 mg Cápsulas 
50mg/ml ampola de 2 ml 
	Analgésicos opióides 
	Alívio de dores moderadas e intensas 
	 
Cisatracúrio 
	2mg/ml ampola de 10 ml 
	Bloqueadores neuromusculares 
	Utilizado no processo de intubação 
	Dantroleno sódico 
	20mg Frascoampola 
	Bloqueadores neuromusculares 
	Utilizado no processo de intubação 
	 
Pancurônio 
	2mg/ml amp de 2ml 
	Bloqueadores neuromusculares 
	Utilizado no processo de intubação 
	 
Rocurônio 
	10 mg/ml Frascoampola de 5 ml 
	Bloqueadores neuromusculares 
	Utilizado no processo de intubação 
	 
Sugamadex 
	100 mg/ml Frascoampola de 2ml 
	Bloqueadores neuromusculares 
	Utilizado no processo de intubação 
	 
Suxametônio 
	 
100mg ampola 
	Bloqueadores neuromusculares 
	Utilizado no processo de intubação 
	Insulina humana NPH 
	100 UI/ml de 10 ml Frasco-ampola 
	Antidiabéticos 
	Pacientes com estado de situação moderada 
	Insulina regular humana 
	100 UI/ml de 10 ml Frasco-ampola 
	Antidiabéticos 
	Pacientes com estado imediato de necessidade 
	Clonazepam 
	0,5mg comprimido 
	Ansiolíticos 
	Ansiolítico com efeito sedativo 
	 
Diazepam 
	 
10 mg comprimido 
	 
Ansiolíticos 
	Contra convulsões provocadas por 
certas condições ou transtornos de ansiedade 
	Nitrazepam 
	5 mg comprimido 
	Ansiolíticos 
	Tratamento da Insônia 
	Haloperidol 
	5 mg/ml ampola com 1ml 
	Antipsicóticos 
	Suprime delírios e alucinações 
	Ácido acetil salicílico 
	100mg comprimido 
	Antiagregante plaquetário 
	Previne coágulos sanguíneos 
	Albumina humana 
	20% Frasco-ampola com 50 ml 
	Substituto de sangue 
	Manter constante os níveis de líquido nos vasos sanguíneos 
	Enoxaparina 
	40 mg seringa preenchida com 0,4 
ml 
	Anticoagulante 
	Inibe a trombose 
	 
Heparina sódica 
	5000 UI/ml Frascoampola com 5ml 
	Agente antitrombótico 
	Prevenção de tromboembolismo 
venoso e angina pré-infarto 
	 
Varfarina 
	 
5 mg Comprimido 
	 
Agente antitrombótico e anticoagulante 
	Prevenção primária e secundária do 
tromboembolismo venoso 
	Dobutamina 
	12,5mg/ml ampola de 10ml 
	 
Hipertensivo 
	Descompensação cardíaca 
	Dopamina 
	5mg/ml ampola de 10ml 
	Hipertensivo 
	Descompensação cardíaca 
	Epinefrina 
	1mg/ml - ampola de 1 ml 
	Hipertensivo 
	Alergias, parada cardíaca, RCP 
	Noradrenalina 
	1mg/ml ampola de 4ml 
	Hipertensivo 
	Parada cardíaca 
	Milrinona 
	1mg/ml ampola de 2 ml 
	Vasodilatador 
	Insuficiência cardíaca de curto prazo 
	Vasopressina 
	20U/ML Ampola 1ml 
	Antidiurético 
	Hemorragia, distensões 
abdominais, e RCP 
	Difenidramina 
	(Cloridrato) 
50mg/ml amp com 1ml 
	 
Anti-histamínico 
	 
Reações Alérgicas 
	Prometazina 
	25mg/ml amp com 2ml 
	 
Anti-histamínico 
	 
Náuseas 
Vômitos 
	Imunoglobina humana50mg/ml fr com 100ml amp. 
	 
Imunoglobulinas 
	Desordens imunológicas e 
inflamatórias específicas 
APÊNDICE B
Lista dos medicamentos MPP’s da maternidade do H&M - RL
	Nome
	Apresentação
	 Classificação 
	 Indicação 
	Amiodarona 
	150mg amp 3ml 
	Antiarrítmicos 
	Arritmia cardíaca 
	Diazepam 
	10mg amp 2ml 
	Ansiolítico, anticonvulsivante, antiespamódico 
	Convulsões e espasmos muculares 
	Eritropoetina humana 
	4.000UI sga 0,4ml 
	Antianêmico 
	Anemias 
	Filgrastrina 
	Zoltec 100g bolsa de 100ml 
	Quimioterápicos antimicóticos 
(antifúngicos) 
	Micoses superficiais e profundas 
	Fosfato de potássio 
	Fosfato de potássio 2meq 
	Suplemento mineral 
	Terapia nutricional parental 
	Miralona 
	Primacor IV ap 20ml 
	Cardiotônicos não digitálicos 
	Insuficiência cardíaca 
	Octretida 
	Sandostatin 0,1mg ap 1ml 
	Hormônio inibidor 
	Acromegalia 
	Morfina 
	Dimoef 10mg amp 1ml 
	Opióides 
	Dor em geral 
	Tramadol 
	Tramal 100mg ap 2ml 
	Opióides 
	Dor moderada ou grave

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