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Uso seguro de medicamentos potencialmente perigosos (MPP) Hospital de emergências em UTI e maternidade Rita Lobato 2022 – 2023 Unidade de terapia intensiva - Rita Lobato Maternidade - Rita Lobato Comissão de Farmácia e Terapêutica Participantes: Bianor Pompeu Santos Neto Gabriel da Costa Furtado José Vitor Santos Bento Tácio Nascimento Dias Rodrigo Cardoso Ataíde Lista de siglas AMP – ampola CAPS – Cápsulas COMP – Comprimido FAMP ou FAP – Frasco-ampola FR – Frasco IV – Infusão Venosa IM – Intramuscular MPP – Medicamentos potencialmente perigosos SCIH – Serviço de Controle de Infecção Hospitalar SOL – Solução S/VC – Sem vasoconstritor VO – Via Oral Sumário APRESENTAÇÃO...................................................................................................................4 OBJETIVOS.............................................................................................................................4 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................5 ÂMBITO DE APLICAÇÃO.....................................................................................................6 LISTA DE MEDICAMENTOS MPP.......................................................................................6 LISTA DE MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS......................................................................7 ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA PARA PREVENÇÃO...............................................7 PÚBLICO ALVO...................................................................................................................10 EQUIPE PROFISSIONAL RESPONSÁVEL.......................................................................10 NORMAS...............................................................................................................................10 REFERÊNCIAS.....................................................................................................................12 APÊNDICE A.........................................................................................................................14 APÊNDICE B.........................................................................................................................16 APRESENTAÇÃO A Política Nacional de Medicamentos , divulgada pelo Governo Federal brasileiro, em abril de 1999, afirmava que as ações de farmacovigilância, além de tratar de eventos adversos e queixa técnica a medicamentos, deveriam ser utilizadas para assegurar o seu uso racional, reorientando procedimentos relativos a registro, forma de comercialização, prescrição e dispensação de produtos. Os serviços de farmacovigilância, dentre outras atividades, recebem notificações de efeitos adversos a medicamentos, feitas pelos diferentes usuários destes produtos, e têm o papel de analisar essas notificações e disparar ações com o intuito de prevenir, eliminar ou, pelo menos, minimizar riscos de danos à saúde dos pacientes e dos profissionais. Efeitos adversos com medicamentos acontecem frequentemente com pacientes hospitalizados, a ocorrência desses efeitos, em hospitais, pode levar a um aumento do tempo de internação e de custos, assim, a detecção precoce e o diagnóstico de efeitos adversos a medicamentos tornam a farmacovigilância um importante instrumento para a saúde pública. Diariamente, os farmacêuticos hospitalares brasileiros desenvolvem ações de farmacovigilância, mesmo que tais ações não estejam ligadas a um serviço formalizado, pois esses profissionais estão constantemente atendendo a solicitações dos profissionais de saúde acerca de problemas com medicamentos, como alterações de coloração, dificuldades de reconstituição de pós-liofilizados, reações adversas apresentadas pelos pacientes, falta de efeito terapêutico, entretanto, muitos hospitais do Brasil ainda não possuem serviços formalizados de farmacovigilância, gerando precariedade no serviço propriamente dito. Atualmente, a maioria desses serviços é encontrada em hospitais ligados à Rede Brasileira de Hospitais Sentinela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em hospitais que participam de algum programa de certificação de qualidade. É importante ressaltar que o monitoramento pós-mercado de eventos adversos de medicamentos é uma atividade essencial do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária que permite análises cada vez mais amplas e completas sobre o perfil de segurança dos produtos em comercialização no Brasil, oferecendo, dessa forma, maior proteção aos usuários de medicamentos. OBJETIVOS · Contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde deste Hospital; · Elaborar Protocolos de tratamento, preparo e diluição, uso de medicamentos via sonda de alimentação, abreviaturas aprovadas para prescrição, cálculo de eletrólitos, interações e incompatibilidades, entre outros; · Minimizar as consequências dos erros e normatizar a prescrição médica por meio eletrônico; · Garantir a segurança do paciente, qualidade no cuidado garantindo, segurança cada vez maior para os pacientes, suas famílias, cuidadores, gestores e profissionais de saúde; · Proceder à análise da prescrição médica, verificando a posologia, a duração de tratamento, a via de administração, o diluente, o volume de diluição, o tempo de infusão, o horário e as interações e incompatibilidades entre medicamentos prescritos (Farmacêutico responsável pela triagem); · Reduzir a possibilidade de ocorrência de erros e avaliar as estratégias utilizadas pela equipe de Enfermagem para minimizar os erros de medicação nas unidades de emergência, minimizar os riscos de erros de medicação e oferecer melhor qualidade no atendimento; · Elaborar e realizar orientações relacionadas às práticas farmacêuticas que auxiliam a segurança do paciente na “prescrição, uso e administração de medicamentos”, além das questões pertinentes à distribuição e dispensação de medicamentos; · Realizar conferência dos medicamentos com a prescrição médica, embalar e selá-los, juntamente com o ticket de identificação, e registrar a conferência em formulário próprio (Técnico em Farmácia responsável pelo embalo). JUSTIFICATIVA Com o intuito de prevenir e amenizar a quantidade de riscos envolvendo medicamentos de alta periculosidade que necessitam de vigilância, foi desenvolvida pela equipe farmácia-terapêutica do hospital e maternidade - Rita Lobato, objetificando estratégias e medidas estabelecidas com base em normas, visando o uso seguro de medicamentos potencialmente perigosos no ambiente hospitalar. Desta forma, esta cartilha informativa se apresentará de forma acessível e com estratégias que ajudem a realizar aspectos importantes na fiscalização e assistência a esses MPP’s, estabelecendo assim protocolos de farmacovigilância, farmacoeconomia, gestão de recursos, dupla checagem, para que com isso, seja de relevância máxima as metas de; I - Promover o fortalecimento das técnicas de prevenção em reações adversas relacionadas a medicamentos e eventos adversos com o uso inseguro. II - Buscar a identificação de rupturas protocolares e inerentes às técnicas dos profissionais, para que diminuam os erros de “costume” como eventos adversos por grafia, sons (cacofonia) e embalagens parecidas. III - Identificar e apresentar erros para que estrategicamente, torne-se um modelo de exemplo para novas medidas e melhorias. IV - Minimizar o máximo de reações controversas possíveis, caso estas venham a ocorrer. Sendo assim, com o objetivo de promover essas melhorias e assegurar a proteção e segurança dos clientes do Hospital e maternidade - Rita Lobato, este documento expõe também a precisão de criar e adotar novas medidas manuais e de alta recomendação tecnológica para buscar além de informatizar, melhorar a qualidade dos atendimentos em ambas as vias (paciente - prescritor) para que isso facilite a relação profissional e cliente, e também entre a equipe multidisciplinar viabilizando rapidez, legibilidadee acima de outros aspectos, promovendo a diminuição de erros que é o objetivo primário do documento. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Empregar no Hospital e Maternidade - Rita Lobato e servir de modelo para outras instituições públicas e privadas, para que se torne um molde de excelência e minimize os riscos e garanta proteção e segurança à saúde dos clientes em relação aos MPP’s também, a outros medicamentos. Quadro - 1 LISTA DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS DE USO HOSPITALAR Classes terapêuticas analisadas Agonistas adrenérgicos endovenosos (ex.: epinefrina, fenilefrina, norepinefrina) Água estéril para injeção, irrigação e inalação em embalagens de 100 mL ou volume superior Anestésicos gerais, inalatórios e endovenosos (ex.: propofol, ketamin) Analgésicos opióides - endovenosos, transdérmicos e de uso oral (já incluso, líquidos concentrados e formulações de liberação imediata ou contínua) Antiarrítmicos - endovenosos (ex.: lidocaína, amiodarona) Antagonistas adrenérgicos - endovenosos (ex.: metroprolol, propranolol) Antineoplásicos de parenteral e uso oral Anticoagulantes (ex.: varfarina, heparina não fracionadas e heparinas de baixo peso molecular) Bloqueadores neuromusculares (ex.: suxametônio, pancurônio, vecurônio, rocurônio) Cloreto de sódio hipertônico injetável com concentração maior que 0,9% Glicose hipertônica com concentração > ou = a 20% Insulina subcutânea e endovenosa (em todas formas de apresentação e vias de administração) Medicamentos administrados por via intratecal ou epidural Sedativos de uso oral de ação mínima ou moderada, para crianças (ex.: hidrato de cloral, midazolam, cetamina - forma parenteral). Soluções para diálise peritoneal e hemodiálise Soluções cardioplégicas Soluções de nutrição parenteral Sulfonilureias de uso oral (ex.: clorpropamida, glimepirida, glibenclamida, glipizida) Sedativos endovenosos de ação moderada (ex.: dexmedetomidina, midazolam, lorazepam) Quadro – 2 LISTA DE MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS Medicamentos Específicos Fosfato de potássio - Parenteral Ocitocina - endovenosa (Maternidade) Prometazina - injetável Vasopressina - endovenosa e intraóssea ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA PARA PREVENIR ERROS DE MEDICAÇÃO PROVENIENTE DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS · Estabelecer protocolos que apresentem múltiplas barreiras para erros ao decorrer do sistema de utilização de medicamentos. · Padronizar medicamentos e doses que devem ser utilizados, de forma a reduzir a dependência do “costume” e permitir a execução segura de procedimentos. · Permear os protocolos de tratamentos no uso de medicamentos para procedimentos cirúrgicos, procedimentos complexos (unidades de terapia intensiva), neoplásicos e situações clínicas que exigem os MPP’s. · Analisar continuamente as especialidades de medicamentos potencialmente perigosos incluídas na padronização, para evitar erros decorrentes da semelhança de nomes (cacofonia), rótulos e embalagens. · Aplicar medidas corretivas ao identificar situações de risco, tais como retirar o medicamento da padronização, substituí-lo por outro, armazená-lo em local estratégico, ou usar etiquetas que ressaltam as suas diferenças relacionadas ao rótulo. · Reduzir ao mínimo necessário o número de apresentações de um mesmo medicamento disposto na farmácia (concentrações e volumes) e nos estoques disponíveis nas unidades a fim de ajudar na padronização e no serviço de gestão. · Utilizar seringas adequadas para administração de soluções orais. As conexões NÃO PODEM ser adaptáveis aos sistemas de administração endovenosa. · Assegurar a rotulagem correta de seringas, utilizando etiquetas contendo nome do paciente, nome de solução, concentração e via de administração. · Recolher ampolas de cloreto de potássio concentrado dos estoques existentes nas unidades assistenciais e farmácias satélites. · As ampolas DEVEM SER IDENTIFICADAS COM ETIQUETAS DE ALERTA, vale ressaltar que o medicamento pode ser fatal se administrado se não diluído corretamente. · Centralizar na farmácia, operações farmacotécnicas o preparo de misturas endovenosas contendo medicamentos potencialmente perigosos na farmácia hospitalar. o preparo desses medicamentos na farmácia reduz fontes comuns de erros como: interrupções, erros de cálculo de doses e falta de padronização nas técnicas de preparo. A farmácia hospitalar deverá possuir as condições adequadas para preparar os medicamentos em dose unitária. · Ampliar o treinamento dos profissionais de saúde envolvidos no sistema de utilização de medicamentos. · Disponibilizar a lista de medicamentos potencialmente perigosos disponíveis na instituição. · Fornecer informações técnicas sobre os medicamentos, sobre a posologia. · Promulgar rotina de orientação aos pacientes. · Informar ao paciente, à família ou ao cuidador, em escrita e verbal, utilizando linguagem clara e acessível o esquema que facilite a redução de erros. · Capacitar um familiar ou cuidador para auxiliar no monitoramento de necessitados. · Implantar sistema de prescrição eletrônica COM SUPORTE CLÍNICO como medida de prevenção de erros. · Disponibilizar bases de informações integradas aos sistemas de prescrição e dispensação para alertar sobre situações de risco no momento da prescrição e dispensação (por exemplo, limites de dose, necessidade de diluição e histórico de alergia do paciente). · Identificar processos de maior risco e empregar a dupla checagem (duplo check) independente, na qual um profissional realiza a checagem paralelamente ao trabalho realizado do outro, ocorrendo uma fiscalização mútua. · Empregar tecnologias que facilitem a operacionalização e permitam a checagem automática. · Elaborar e implantar diretrizes e protocolos de atuação para reduzir as consequências e danos aos pacientes atingidos por erros, especialmente aqueles envolvendo quimioterápicos, anticoagulantes, opioides e insulina (medicamentos com efeitos muito potentes se administrados erroneamente). · Implantar protocolos de comunicação da ocorrência de um evento adverso aos pacientes e familiares (Farmacovigilância e proteção ao paciente de preferência em hospitais sentinelas). · Devem ser fornecidas informações sobre os fatos ocorridos, impacto para o paciente e medidas adotadas para minimizar ou reverter o dano, além das informações antes e após à análise do evento, como exposição das causas e técnicas inovativas apreendidas. · Identificar pontos críticos do sistema de utilização de medicamentos e direcionar para eles os programas de prevenção, proteção e os indicadores a serem utilizados. · Sempre que possível, realizar medições utilizando os mesmos indicadores antes e depois da implantação de mudanças para avaliar a efetividade das intervenções. PÚBLICO ALVO Todos os clientes necessitados do tratamento pediátrico ou adulto em uso dos medicamentos potencialmente perigosos. EQUIPE PROFISSIONAL RESPONSÁVEL Médicos, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos em aspecto geral de assistência à saúde (auxiliar técnico, técnico em enfermagem e técnico em farmácia). NORMAS Todo tipo de procedimentos que estão relacionados ao uso e manuseio de Medicamentos Potencialmente Perigosos e de Uso Hospitalar está pautados em certas normas elaboradas pelo hospital que por sua vez se baseiam na realidade da região e do funcionamento dos hospitais. No entanto elas sempre serão produzidas seguindo certos parâmetros, conhecimentos e exigências presentes em portarias, como a Portaria nº 529, de 1º de Abril de 2013, que institui o Programa de Segurança Nacional do Paciente, onde é pedido a criação de protocolos, guias e manuais para esse fim, incluindo a prescrição, transcrição, dispensação e administração de medicamentos. Assim como segue resoluções, como a RDC no 36, de 25 de Julho de 2013, onde são instituídas algumas ações para garantir a segurança do paciente no âmbito dos serviços da saúde, como a criação de estratégias e o uso de tecnologias para uma correta prescrição, administração e manuseio de medicamentos,assim como o desenvolvimento de meios mais seguros para esse fim. E por fim, ainda existe um boletim produzido pelo Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP), onde, além da publicação de uma lista de medicamentos a serem considerados como MPP’s, ainda existem as recomendações de prevenção de erros e outras medidas de segurança Por isso a maior parte das normas estão relacionadas com o tipo de medicamento utilizado no hospital, assim como de que que maneira se dá o armazenamento, a prescrição e dispensação. Por partes dos farmacêuticos, as normas se aplicarão sobre o armazenamento e individualização de medicamentos no caso de o hospital trabalhar com o atendimento por dose unitária ou individualizada, onde esses profissionais devem seguir as normas de identificação criadas pelo hospital. Em casos como esse, é imprescindível a utilização das prescrições eletrônicas, que diminuem erros de prescrições pela incompreensibilidade da caligrafia do prescritos ou a falta de dados do paciente em questão, além de auxiliar em outro processo que temo como objetivo diminuir os erros, que é a dupla checagem, onde os enfermeiros podem revisar se a sua administração de MPPs está correta, além de verificar se eles estão seguindo os protocolos, ou se houve algum erro na cadeia do manuseio dos MPPs antes de chegar em suas mãos. Como uma incorreta identificação por parte dos farmacêuticos do medicamento enviado para uso, assim como qualquer outro tipo de coisa que quebre os elos de segurança providos pelos protocolos produzidos pela instituição vigente. 2 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013. Brasília, 2013. Acesso em 4 de Maio de 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html BRASIL. Ministério da Saúde. GABINETE DO MINISTRO. RESOLUÇÃO - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013. Brasília, 2013. Acesso em 4 de Maio de 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html BRASIL. Ministério da Educação. PROTOCOLOS DA MEAC: Farmácia. Serviços de saúde. Minas Gerais, 2020. Acesso em 14 de Abril de 2022. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiaonordeste/ch-ufc/acesso-a-informacao/protocolos-e-pops/protocolos-meac/maternidadeescola-assis-chateaubriand/farmacia BRASIL. Ministério da Educação. SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES. Serviços de saúde. Minas Gerais, 2020. Acesso em 14 de Abril de 2022. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiaosudeste/hu-ufjf/saude/vigilancia-em-saude-e-seguranca-do-paciente/scih-servico-decontrole-de-infeccaohospitalar#:~:text=Infec%C3%A7%C3%A3o%20Hospitalar%20%C3%A9%20a%20infe c%C3%A7%C3%A3o,a%20interna%C3%A7%C3%A3o%20ou%20procedimentos%20 hospitalares. HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN. MANUAL FARMACÊUTICO: UTI neonatal. Saúde. São Paulo, 2020. Acesso em 14 de Abril de 2022. Disponível em: https://aplicacoes.einstein.br/manualfarmaceutico/Paginas/Termos.aspx?filtro=tabelas &itemID=166#detalheTermo HOSPITAL E MATERNIDADE RITA LOBATO. GUIA FARMACOTERAPÊUTICO do hospital 2022-2023. Serviços de saúde. Amapá, 2022. Acesso em 02 de Maio de 2022. SOARES, A. Q; et al. AVALIAÇÃO DAS PRESCRIÇÕES MEDICAMENTOSAS PEDIÁTRICAS DE UM HOSPITAL DE ENSINO. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, v. 3, n. 1, 2012. Acesso em: 03 de Maio de 2022. CÂNDIDO, Raissa. MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS DE USO HOSPITALAR – LISTA ATUALIZADA 2019. Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos. Belo Horizonte. Fevereiro de 2019. Acesso em 4 de Maio de 2022. Disponível em: https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2019/02/615-boletim-ismp-fevereiro-2019.pdf APÊNDICE A Lista de medicamentos dos MPP’S do H&M - RL Nome Apresentação Classe terapêutica Indicação Cetamina Frasco-ampola 50mg/ml em 10ml Anestésicos Cirurgias com anestesias gerais Isoflurano Frasco 2mg/ml de 100 ml Anestésicos Cirurgias com anestesias gerais Propofol 10 mg/ml Frascoampola de 20 ml Anestésicos Cirurgias com anestesias gerais Remifentanila 2 mg FrascoAmpola Anestésicos Cirurgias com anestesias gerais Sevoflurano 1 mg/ml Frascoampola de 250 ml Anestésicos Cirurgias com anestesias gerais Sulfentanila 50 mcg/ml ampola 1 mg/ml ampola Anestésicos Cirurgias com anestesias gerais Bupivacaina 0,5% + Glicose 80mg/ml solução injetável ampola com 4 ml Anestésicos Indicados para cirurgias com anestesia local Levobupivacaina 0,5% + Epinefrina 1:200000 UI Frasco-ampola com 20 ml Anestésicos Indicados para cirurgias com anestesia local Lidocaína 1% Frasco-ampola com 20ml 2% + Epinefrina 1:2000000 UI Frasco-ampola com 20 ml Anestésicos Indicados para cirurgias com anestesia local Ropivacaina 1% Frasco-ampola Anestésicos Indicados para cirurgias com anestesia local Fentanila 0,05mg/ml ampola de 10 ml Analgésicos opióides Analgesia de dores crônicas Morfina 30 mg Comprimido 10 mg Comprimido 10mg/ml ampola Analgésicos opióides Alívio de dor Nalbufina 10 mg/ml ampola de 1 ml Analgésicos opióides Alívio de dores moderadas e intensas Tramadol 50 mg Cápsulas 50mg/ml ampola de 2 ml Analgésicos opióides Alívio de dores moderadas e intensas Cisatracúrio 2mg/ml ampola de 10 ml Bloqueadores neuromusculares Utilizado no processo de intubação Dantroleno sódico 20mg Frascoampola Bloqueadores neuromusculares Utilizado no processo de intubação Pancurônio 2mg/ml amp de 2ml Bloqueadores neuromusculares Utilizado no processo de intubação Rocurônio 10 mg/ml Frascoampola de 5 ml Bloqueadores neuromusculares Utilizado no processo de intubação Sugamadex 100 mg/ml Frascoampola de 2ml Bloqueadores neuromusculares Utilizado no processo de intubação Suxametônio 100mg ampola Bloqueadores neuromusculares Utilizado no processo de intubação Insulina humana NPH 100 UI/ml de 10 ml Frasco-ampola Antidiabéticos Pacientes com estado de situação moderada Insulina regular humana 100 UI/ml de 10 ml Frasco-ampola Antidiabéticos Pacientes com estado imediato de necessidade Clonazepam 0,5mg comprimido Ansiolíticos Ansiolítico com efeito sedativo Diazepam 10 mg comprimido Ansiolíticos Contra convulsões provocadas por certas condições ou transtornos de ansiedade Nitrazepam 5 mg comprimido Ansiolíticos Tratamento da Insônia Haloperidol 5 mg/ml ampola com 1ml Antipsicóticos Suprime delírios e alucinações Ácido acetil salicílico 100mg comprimido Antiagregante plaquetário Previne coágulos sanguíneos Albumina humana 20% Frasco-ampola com 50 ml Substituto de sangue Manter constante os níveis de líquido nos vasos sanguíneos Enoxaparina 40 mg seringa preenchida com 0,4 ml Anticoagulante Inibe a trombose Heparina sódica 5000 UI/ml Frascoampola com 5ml Agente antitrombótico Prevenção de tromboembolismo venoso e angina pré-infarto Varfarina 5 mg Comprimido Agente antitrombótico e anticoagulante Prevenção primária e secundária do tromboembolismo venoso Dobutamina 12,5mg/ml ampola de 10ml Hipertensivo Descompensação cardíaca Dopamina 5mg/ml ampola de 10ml Hipertensivo Descompensação cardíaca Epinefrina 1mg/ml - ampola de 1 ml Hipertensivo Alergias, parada cardíaca, RCP Noradrenalina 1mg/ml ampola de 4ml Hipertensivo Parada cardíaca Milrinona 1mg/ml ampola de 2 ml Vasodilatador Insuficiência cardíaca de curto prazo Vasopressina 20U/ML Ampola 1ml Antidiurético Hemorragia, distensões abdominais, e RCP Difenidramina (Cloridrato) 50mg/ml amp com 1ml Anti-histamínico Reações Alérgicas Prometazina 25mg/ml amp com 2ml Anti-histamínico Náuseas Vômitos Imunoglobina humana50mg/ml fr com 100ml amp. Imunoglobulinas Desordens imunológicas e inflamatórias específicas APÊNDICE B Lista dos medicamentos MPP’s da maternidade do H&M - RL Nome Apresentação Classificação Indicação Amiodarona 150mg amp 3ml Antiarrítmicos Arritmia cardíaca Diazepam 10mg amp 2ml Ansiolítico, anticonvulsivante, antiespamódico Convulsões e espasmos muculares Eritropoetina humana 4.000UI sga 0,4ml Antianêmico Anemias Filgrastrina Zoltec 100g bolsa de 100ml Quimioterápicos antimicóticos (antifúngicos) Micoses superficiais e profundas Fosfato de potássio Fosfato de potássio 2meq Suplemento mineral Terapia nutricional parental Miralona Primacor IV ap 20ml Cardiotônicos não digitálicos Insuficiência cardíaca Octretida Sandostatin 0,1mg ap 1ml Hormônio inibidor Acromegalia Morfina Dimoef 10mg amp 1ml Opióides Dor em geral Tramadol Tramal 100mg ap 2ml Opióides Dor moderada ou grave
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