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9
Capítulo 9 Sistema Urinário
9
O sistema urinário inclui os seguintes componentes:
Rins: órgãos retroperitoneais pares que fi ltram o plasma e 
produzem a urina; eles estão localizados superiormente na 
parede abdominal posterior, exatamente anterior aos músculos
Ureteres: fl uem retroperitonealmente dos rins até a pelve e 
transportam a urina dos rins até a bexiga urinária
Bexiga urinária: repousa subperitonealmente na região anterior 
da pelve, estoca a urina e, quando apropriado, libera a urina 
por meio da uretra
Uretra: fl ui da bexiga urinária até o meio externo 
As funções dos rins:
• Filtrar o plasma e começar o processo da formação da urina
• Reabsorver eletrólitos importantes, moléculas orgânicas, 
vitaminas e a água do fi ltrado
• Excretar os restos metabólicos, metabólitos e substâncias 
químicas estranhas, tais como drogas
• Regular o volume, a composição e o pH do líquido
• Secretar hormônios que regulam a pressão sanguínea, a 
eritropoiese e o metabolismo do cálcio
• Transportar a urina até os ureteres, que, então, conduzem a 
urina para a bexiga
Os rins fi ltram cerca de 180 L de líquido a cada dia através do 
tufo de capilares conhecido como glomérulo, que, então, libera o 
fi ltrado para um túbulo e o sistema de ductos coletores que, com 
os glomérulos, é denominado néfron. Cada rim tem cerca de 
1,25 milhão de néfrons, que são as unidades funcionais do rim. 
Grosseiramente, cada rim mede cerca de 12 cm de comprimento 
x 6 cm largura x 3 cm de espessura, pesando aproximadamente 
150 g, embora a variabilidade seja comum. Aproximadamente 
20% do sangue bombeado pelo coração passa pelo rim a cada 
minuto para a fi ltração do plasma, embora a maioria do líquido e 
dos constituintes plasmáticos importantes retorne para o sangue 
quando o fi ltrado fl ui para fora dos túbulos do néfron.
Cada ureter possui cerca de 24 a 34 cm de comprimento, 
repousa em uma posição retroperitoneal e contém uma parede 
muscular lisa espessa. A bexiga urinária serve como um reser-
vatório para a urina, sendo uma “bolsa” muscular que expele a 
urina quando apropriado. A uretra na mulher é curta (3-5 cm) e 
nos homens é longa (cerca de 20 cm). A uretra masculina segue 
através da próstata, da esfi ncter externo da uretra e do corpo 
esponjoso do pênis. 
 COLORIR cada uma das seguintes estruturas, usando uma cor 
diferente para cada uma delas:
� 1. Rim
� 2. Ureter
� 3. Bexiga urinária
� 4. Uretra 
Revisão do Sistema Urinário
Prancha 9-1 Consulte o Netter Atlas de Anatomia Humana, 4a edição, Pranchas 329 e 342. Sistema Urinário
9
 
1
3
1
1
4
2
 
Netter Anatomia para Colorir Prancha 9-1
Revisão do Sistema Urinário
Glândula suprarrenal
Músculo psoas maior
Diafragma 
Artéria renal 
Veia renal
Reto
Próstata
A. Anatomia regional do rim e do ureter
Fígado
Duodeno
Veia cava 
inferior
Parte abdominal da aorta 
Flexura 
duodenojejunal
Artéria e veia renal 
esquerda
Peritônio
Colo 
descendente
Corpo adiposo 
pararrenal 
(retroperitoneal)
Cápsula adiposa Músculo psoas maior
B. Corte transversal através da 2a vértebra lombar
9
Cada rim está confi nado em uma cápsula e, quando observado 
internamente, mostra um córtex (camada externa) e medula 
(camada interna) distintos. Os néfrons estão localizados no 
córtex e em uma região justamedular ou na porção mais 
profunda do córtex. Os túbulos dos néfrons corticais se 
estendem apenas a uma curta distância na medula, enquanto 
que os túbulos dos néfrons justamedulares se estendem 
profundamente dentro da medula. A medula renal é caracterizada 
pela presença de 8 a 15 pirâmides (coleção de túbulos), que se 
estreitam no ápice para formar a papila, onde a urina goteja no 
interior de um cálice menor. Vários cálices menores formam um 
cálice maior, e vários cálices maiores desembocam dentro de 
uma única pelve renal e da região proximal do ureter. 
Cada rim é suprido por uma grande artéria renal, que, então, se 
divide nos seguintes ramos:
Artérias dos segmentos: uma artéria para cada um dos 
aproximadamente cinco segmentos
Artérias interlobares: várias artérias surgem de cada artéria do 
segmento e fl uem entre as pirâmides renais ascendendo até o 
córtex e arqueando sobre a base de cada pirâmide
Artérias arqueadas: as porções terminais arqueadas das 
artérias interlobares na base de cada pirâmide renal
Artérias interlobulares: surgem das artérias arqueadas e 
ascendem no córtex renal (90% do sangue fl ui para o rim e 
perfunde o córtex renal)
Arteríolas aferentes: surgem das artérias interlobulares e 
passam (um ramo) para os glomérulos do néfron a fi m de 
formar o tufo de capilares glomerulares
Arteríolas eferentes: capilares glomerulares dos néfrons jus-
taglomerulares se reúnem para formar as arteríolas eferentes, 
que descem na medula e formam o sistema contracorrente de 
arteríolas retas e a rede de capilares peritubulares (mantém um 
gradiente osmótico para a função tubular) 
 COLORIR cada uma das seguintes características, usando 
uma cor diferente para cada uma delas:
� 1. Rim
� 2. Veia renal
� 3. Parte proximal do Ureter 
� 4. Artéria renal
� 5. Córtex renal
� 6. Pirâmide renal (medula)
� 7. Cálices menores
� 8. Cálices maiores
� 9. Pelve renal 
 Ponto Clínico: 
Precipitados dentro do rim têm a possibilidade de formarão cálculos 
renais (nefrolitíase), que podem entrar no sistema coletor urinário e causar 
cólica renal (dor da região lombar até a virilha) e potencialmente obstruir 
o fl uxo da urina. Cerca de 12% da população dos Estados Unidos terá 
cálculos renais, que são duas a três vezes mais comuns em homens e 
relativamente incomuns em americanos africanos e asiáticos. Os tipos de 
pedras incluem:
• Oxalato (fosfato) de cálcio: cerca de 75% das pedras
• Fosfato de magnésio amônio: cerca de 15% das pedras
• Ácido úrico ou cistina: cerca de 10% das pedras
Quando a pedra renal passa através do cálice maior e da pelve renal para 
o ureter, é mais provável que ela não obstrua o fl uxo em nenhum destes 
três lugares (ou em todos os três):
• Junção entre a pelve renal e a parte proximal do ureter 
• No ureter, onde ele atravessa as veias ilíacas comuns (parte média do 
ureter)
• Na junção ureterovesical, onde o ureter passa através da parede muscu-
lar da bexiga urinária 
Sistema Urinário
Rim
Prancha 9-2 Consulte o Netter Atlas de Anatomia Humana, 4a edição, Pranchas 332, 334 e 335.
9
 
1
4 2
3
3
5
4
6
7
8
9
7
3 
 
Netter Anatomia para Colorir Prancha 9-2
Rim
Glândula suprarrenal direita
Glândula suprarrenal 
esquerda
Artéria mesentérica superior
Parte abdominal da aorta 
Veia cava inferior
A. Rins e glândulas suprarrenais 
Cápsula fi brosa
Papila 
renal
Base da 
pirâmide
B. Rim direito seccionado em vários planos, 
 expondo o parênquima e a pelve renal
 Artéria do segmento 
superior (apical)
Artéria do segmento 
anterossuperior
Artéria 
suprarrenal 
inferior
Artéria do segmento 
anteroinferior
Artérias dos 
segmentos 
posteriores
Artéria do segmento 
inferior
Artérias 
interlobares
Artérias 
arqueadas
Artérias radiadas 
corticais 
(interlobulares)
C. Corte frontal do rim esquerdo: vista anterior
9
Sistema Urinário
Os néfrons diferem um pouco em estrutura dependendo da sua 
localização; os néfrons corticais possuem os seus glomérulos 
nos córtex superior e médio; geralmente apresentam alças de 
Henle curtas (túbulos que diluem a urina, mas não a concentram) 
em contraste com os néfrons justamedulares, que possuem 
alças de Henle longas que se estendem profundamente 
dentro da medula interna. Os néfrons justamedulares contam 
somente cerca de 10% a 15% dos néfrons totais no rim, sendo 
importantes para a concentração da urina.
Cada néfron, que é a unidade funcional do rim que produz o 
ultrafi ltrado do plasma sanguíneo e eventualmente forma a urina, 
consiste nos seguintes elementos:
Glomérulos: um tufo de capilaresformados pelas arteríolas 
aferentes, que é envolvido pela cápsula glomerular, sendo 
responsável pela fi ltração do plasma
Túbulo contorcido proximal (TCP): conectado ao glomérulo, 
ele recebe o ultrafi ltrado e o transporta para a alça de Henle
Alça de Henle: consiste em um túbulo longo único de espessura 
variável, sendo revestido por células epiteliais que estão 
envolvidas na reabsorção e na secreção ao longo da extensão 
do túbulo
Túbulo contorcido distal (TCD): recebe o líquido tubular 
remanescente da alça de Henle, monitora a sua osmolaridade 
e transporta o líquido para o ducto coletor
Ducto coletor: porção terminal do néfron onde a concentração 
fi nal da urina é “fi namente ajustada” antes que ela seja 
transportada para os cálices menores
Os glomérulos fi ltram o plasma. Este ultrafi ltrado é desprovido 
de células e virtualmente de todas as proteínas (pelo menos 
elas são menores em tamanho que a albumina). O endotélio 
do glomérulo é fenestrado, mas previne a passagem de células 
sanguíneas. Os podócitos envolvem o endotélio fenestrado e 
mantêm as proteínas que foram fi ltradas.
Adjacente à arteríola aferente, que libera o sangue para os 
glomérulos, está uma especialização da parede do TCD deno-
minada mácula densa, que monitora o NaCl no líquido do TCD 
e, se a sua concentração abaixa, estimula a liberação de renina 
pelas células justaglomerulares, que posteriormente causa um 
aumento na angiotensina II e aldosterona (sistema renina-an-
giotensina-aldosterona [RAA]). Estes hormônios estimulam a 
reabsorção de NaCl e de água pelo néfron (angiotensina II age 
no túbulo proximal, e a aldosterona age no ducto coletor). As 
células justaglomerulares adjacentes à macula densa do TCD 
também monitoram a pressão sanguínea na arteríola aferente e, 
se ela abaixa, liberam renina para elevar a pressão sanguínea 
via sistema RAA e atividade simpática. 
 COLORIR as seguintes características do néfron, usando as 
cores sugeridas para cada uma delas:
� 1. Túbulo proximal: contorcido e segmentos retos 
(azul)
� 2. Glomérulos justamedulares (violeta)
� 3. Alça de Henle ascendente distal (porção espessa e 
TCD) (laranja)
� 4. Alça de Henle ascendente e descendente delgadas 
(verde)
� 5. Ducto coletor (cinza)
� 6. Células revestindo o TCD (laranja)
� 7. Arteríola aferente (vermelho)
� 8. Células justaglomerulares (violeta)
� 9. Endotélio dos capilares glomerulares (amarelo)
� 10. Podócitos (marrom)
� 11. Cápsula glomerular (verde)
� 12. Epitélio do TCP (azul)
Néfron
Prancha 9-3 Consulte o Netter Atlas de Anatomia Humana, 4a edição, Prancha 336.
9
 
1
4
9
10
11
12
7
1
3
3
5
3
2
6
8
 
Néfron
Netter Anatomia para Colorir Prancha 9-3
Cápsula fi brosa
Corpúsculo renal corticalTúbulo 
contorcido distal
Néfrons corticais diluem a urina, 
mas não a concentram
Alça de Henle
Néfrons 
justamedulares 
concentram e diluem 
a urina
Alça de Henle
Córtex
Medula (pirâmide)
A. Esquema de néfron
Mácula densa
B. Glomérulo Arteríola eferente
9
Sistema Urinário
Filtração Glomerular
O volume do líquido fi ltrado pelo glomérulo renal por tempo 
de unidade é denominado taxa de fi ltração glomerular (TFG). 
Lembre-se que, em uma pessoa mediana, cerca de 180 L de 
líquido é fi ltrado por dia (125 mL/minuto), e observe que cerca de 
3 L do nosso volume total de sangue é de plasma, o que signifi ca 
que os rins fi ltram o plasma sanguíneo aproximadamente 60 
vezes por dia! A quantidade de sangue liberado pelo glomérulo, 
ou que sai dele, é controlada por mecanismos hormonais e 
neurais que agem nas arteríolas aferentes e eferentes.
Reabsorção Tubular
Uma vez que o ultrafi ltrado do plasma entre no TCP, ele é modifi -
cado pelos túbulos renais, como resumido na seguinte tabela. 
A reabsorção ocorre por difusão e por transporte mediado. Por 
exemplo, muitas substâncias são reabsorvidas combinadas 
ao sódio (cotransporte). Exceto na porção descendente da 
alça de Henle, o sódio é ativamente reabsorvido em todas as 
regiões tubulares, e a reabsorção da água ocorre por difusão, 
sendo dependente da reabsorção do sódio. Aproximadamente 
dois terços do sódio e da água são reabsorvidos pelo túbulo 
contorcido proximal; na verdade, a reabsorção tubular é 
geralmente alta para nutrientes, íons e água, porém mais baixa 
para restos metabólicos, tais como ureia (observe na tabela 
anterior: reabsorção de 44%).
Secreção Tubular
A secreção tubular envolve um processo em que as substâncias 
nos capilares que são paralelos aos túbulos renais, se difundem 
ou são ativamente transportadas para a luz dos túbulos. As 
substâncias secretadas importantes incluem:
• Íons de hidrogênio
• Potássio
• Ânions orgânicos tais como colina e creatinina (restos 
metabólicos do músculo)
• Substâncias químicas estranhas
Sódio Renal e Regulação Hídrica
A fi ltração do sódio é regulada no glomérulo pelo refl exo do 
barorreceptor, e sua reabsorção é regulada no túbulo pela 
aldosterona (secretada pelo córtex da glândula suprarrenal) que 
estimula a sua reabsorção. Outros fatores também possuem 
funções, mas a reabsorção da água está ligada ao movimento do 
sódio até que ela alcance o sistema de ductos coletores, onde, 
então, a água fi ca sob o controle da vasopressina (hormônio 
antidiurético, ADH). Níveis baixos de ADH resultam em uma 
urina diluída (excreção da água), enquanto que níveis altos de 
ADH ativam os canais de água (denominados aquaporinas) que 
reabsorvem a água e criam uma urina concentrada.
Os rins também possuem uma importante função na seguinte 
regulação:
• A retenção de água é facilitada pelo ADH e pelo sistema 
multiplicador contracorrente (vasos retos renais), que cria um 
líquido intersticial que é hiperosmótico
• Os níveis de potássio, ambos pela reabsorção e secreção 
tubulares
• A homeostase do cálcio e da vitamina D de acordo com o 
hormônio da glândula paratireoide
• A regulação homeostática da concentração plasmática do íon 
hidrogênio (balanço ácido-base) de acordo com o sistema 
respiratório
• Regulação da concentração de bicarbonato e a geração de 
novos bicarbonatos pela produção e excreção de amônia 
 COLORIR cada uma das seguintes características dinâmicas 
da função tubular, usando as cores sugeridas para cada uma 
delas:
� 1. Movimento da água (azul)
� 2. Movimento do soluto (amarelo)
� 3. Filtrado (verde)
� 4. Células tubulares do TCP (marrom)
� 5. Células do segmento descendente fi no da alça de 
Henle
� 6. Células do TCD
� 7. Células do ducto coletor 
Função Tubular Renal
REABSORÇÃO DE VÁRIOS COMPONENTES 
DO ULTRAFILTRADO
SUBSTÂNCIA
QUANTIDADE 
FILTRADA/DIA
PERCENTAGEM 
REABSORVIDA
Água 180 L 99
Sódio 630 g 99,5
Glicose 180 g 100
Ureia 54 g 44
Prancha 9-4
9
Netter Anatomia para Colorir
 
4
6
75
1
1
1
1
1
3
2 2
2
2
 
Função Tubular Renal
Prancha 9-4
A. Néfron e ductos coletores
TCP 
Reabsorção de nutrientes 
orgânicos, íons 
inorgânicos 
e H2O
Glomérulo
Arteríola 
eferente
Arteríola 
aferente
Glomérulo renal
Produz o ultrafi ltrado
Porção descendente
Alça de Henle
Reabsorção 
de H2O 
(descendente) 
e de NaCl 
(ascendente)
B. Epitélio do túbulo
Córtex
Medula
Alça de Henle
Porção descendente 
Porção ascendente
Túbulo 
contorcido 
proximal
Túbulo 
contorcido 
distal
Porção 
ascendente
Em direção 
ao ureter
Ducto 
coletor
Ducto coletor 
Reabsorção de íons e 
H2O (ADH regulado) 
e a secreção de íons; a 
porção delgada ajusta 
a urina
TCD
Secreção de íons e de restos 
metabólicos e a reabsorção de 
Na+, CL- e H2O (regulado por 
hormônios) 
9
Sistema Urinário
Os cálices renais, pelve, ureteres, bexiga e parte proximal da 
uretra são revestidos pelo epitélio de transição (urotélio), que 
possui a habilidade única de se “desdobrar” ou se expandir 
quando as vias ou a bexiga urinária tornam-se distendidas. Os 
ureteres são envolvidos pelo músculo liso distribuídoem três 
camadas, mas a bexiga é envolvida pelo músculo liso que está 
aleatoriamente misturado em sua orientação, sendo conhecido 
como músculo detrusor da bexiga. A parte proximal da uretra em 
ambos os sexos é revestida pelo epitélio de transição, que, então, 
é substituído pelo epitélio pseudoestratifi cado cilíndrico e pelo 
estratifi cado pavimentoso quando a uretra se abre no exterior.
A bexiga urinária repousa subperitonealmente atrás da sínfi se 
púbica. A bexiga estoca a urina até que ela seja apropriadamente 
eliminada (urinação), podendo reter acima de 800 a 1.000 L de 
urina. A parede posteroinferior interior da bexiga demonstra uma 
área lisa denominada trígono da bexiga, demarcada pelos dois 
óstios do ureter superiormente e pelo óstio interno da uretra na 
base da bexiga.
A micção (evacuação ou urinação) envolve várias etapas 
importantes:
• Normalmente, as fi bras nervosas simpáticas relaxam a parede 
da bexiga, permitindo a distensão e a constrição do esfi ncter 
interno da uretra (músculo liso), localizado no fundo da bexiga 
(mulheres não possuem este esfi ncter interno da uretra)
• A micção é iniciada pela estimulação dos receptores de 
estiramento no músculo detrusor da bexiga, enviando sinais 
aferentes para os níveis S2-S4 da medula espinal por meio 
dos nervos esplâncnicos pélvicos
• Os eferentes parassimpáticos (via nervos esplâncnicos 
pélvicos) induzem uma contração refl exa do músculo 
detrusor da bexiga, relaxamento do esfíncter interno da uretra 
masculina e aumento do “desejo” de evacuação
• Quando conveniente (e às vezes não!), os eferentes 
somáticos, através do nervo pudendo (S2-S4), causam o 
relaxamento voluntário do esfíncter externo da uretra (em 
ambos os sexos), e a micção ocorre
• Quando vazia, o esfíncter externo se contrai (nos homens 
o músculo bulboesponjoso expulsa aquelas últimas poucas 
gotas de urina da uretra), e novamente o músculo detrusor 
relaxa sob o controle simpático
A uretra feminina é curta (3-5 cm), circundada pelo esfíncter 
da uretra (se mistura com o músculo esquelético denominado 
esfi ncter uretrovaginal) e se abre dentro do vestíbulo da 
vagina. A uretra masculina é mais longa (cerca de 20 cm) e, 
descritivamente, dividida em três partes:
Parte prostática: porção proximal da uretra masculina que 
passa através da próstata
Parte membranácea: porção média e curta que é envolvida pelo 
M. esfíncter externo da uretra
Parte esponjosa: fl ui através do bulbo do pênis, do corpo do 
pênis e da glande do pênis, abrindo-se no óstio externo da 
uretra
Em ambos os sexos, as glândulas uretrais se abrem na luz da 
uretra e lubrifi cam a mucosa uretral. 
 COLORIR as seguintes estruturas da bexiga urinária e da 
uretra, usando uma cor diferente para cada uma delas:
� 1. Músculo detrusor da bexiga feminina
� 2. Trígono da bexiga feminina e masculina
� 3. Uretra feminina
� 4. Músculo esfíncter externo da uretra na mulher
� 5. Músculo esfíncter interno da uretra no homem
� 6. Parte membranácea da uretra
� 7. Músculo esfíncter externo da uretra no homem
� 8. Parte esponjosa da uretra
� 9. Parte prostática da uretra 
 Ponto Clínico: 
A incontinência pelo estresse (liberação involuntária de urina) geralmente 
ocorre com um aumento da pressão intra-abdominal causada pela tosse, 
espirro, defecação ou levantamento de peso. Normalmente, o mecanismo 
do esfi ncter (M. esfíncter da uretra) está fortemente aumentado para 
impedir que a urina deixe a bexiga. Entretanto, o enfraquecimento do 
mecanismo de esfíncter da bexiga, vagina e outras estruturas de sustenta-
ção do assoalho pélvico podem levar à incontinência pelo estresse; fatores 
predispostos incluem a multiparidade (nascimento de múltiplas crianças, 
levando ao estiramento do esfíncter durante o parto vaginal), obesidade, 
tosse crônica ou levantamento de grande peso. 
Bexiga Urinária e Uretra
Prancha 9-5 Consulte o Netter Atlas de Anatomia Humana, 4a edição, Pranchas 366 e 385.
9
Netter Anatomia para Colorir
 
1
2 2
6
7
5
3
4
9
8
 
Bexiga Urinária e Uretra
Prancha 9-5
Peritônio
 Fundo da bexiga
 Óstio esquerdo da uretra
Músculo obturador interno
Músculo levantador do ânus
Vagina (posterior ao óstio externo 
da uretra)
Ramo 
inferior do 
púbis 
A. Mulher: corte frontal da bexiga urinária
Próstata
Bulbo do pênis
Raiz do pênis
Corpo cavernoso
Corpo esponjoso
Glande do pênis
Óstio externo da uretra
Glândula 
bulbouretral
B. Soalho da uretra

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