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1 Formação em Políticas Públicas Para a Juventude Formulação de Políticas Públicas de Juventude3 2 Conteudista: Carlos Adriano Ferraz (Conteudista, 2021); Luciana Alves de Lima (Conteudista, 2021); Pedro Tomaz de Oliveira Neto (Conteudista, 2021); Diretoria de Desenvolvimento Profissional. Enap Escola Nacional de Administração Pública Enap, 2021 SAIS - Área 2-A -70610-900 - Brasília, DF 3 Sumário Unidade 1. Gestão e formulação das Políticas de Juventude ............................................4 1.1. Espaços de participação e formulação das Políticas Públicas de Juventude ............................ 4 1.2 Políticas de Juventude do Governo Federal ........................................................................................... 7 Referências .............................................................................................................................................................10 Unidade 2. Agenda de Políticas Públicas para o jovem nas diferentes esferas governamentais ...................................................................................................... 11 2.1 Políticas de Juventude nos níveis estadual, distrital e municipal ...................................................11 2.2 O Sistema Nacional da Juventude ...........................................................................................................15 Referências .............................................................................................................................................................17 4 Unidade 1. Gestão e formulação das Políticas de Juventude Objetivo de aprendizagem Ao final desta unidade você será capaz de reconhecer a importância dos espaços de participação no debate público, os direitos da juventude de acordo com nossa legislação e os principais programas federais de juventude. Formulação de Políticas Públicas de JuventudeMÓ D U LO 3 1.1. Espaços de participação e formulação das Políticas Públicas de Juventude Atualmente, é comum falarmos em espaços de participação, sejam eles ‘concretos’ (fisicamente presenciais), ou sejam eles ‘virtuais’ (redes sociais, por exemplo). Mas, talvez você não conheça o caminho que nos trouxe a essa demanda por participação na discussão pública. Vamos voltar na história e saber como foram construídos os espaços de diálogo e debate públicos na sociedade? A participação no debate público é uma tradição que nos faz voltar à Grécia antiga (aproximadamente 600 A.c), em seu período clássico, impulsionado por filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles. Nessa época, a ‘Ágora’ que era uma espécie de mercado público, ganhou também uma outra função: a de ser um espaço de reunião e discussão na área central das cidades gregas. Políticos, negociantes, nobres, cientistas e filósofos estavam frequentemente presentes nos debates na ‘Ágora’. Muitas ideias fundamentais que estruturaram os pilares civilizacionais do ocidente brotaram dos debates ocorridos especialmente na ‘Ágora’ ateniense, inclusive a ideia de ‘democracia’, tão citada nos dias que correm. Ágora, da Grécia Antiga Fonte: Curso Enem Gratuito. Disponível em: https://cursoenemgratuito.com.br/sofistas/ 5 No espaço da ‘Ágora’ muitas questões eram levantadas, sendo ela não apenas um espaço para demandas, mas também para justificar a criação de medidas legais, políticas, etc. Ou seja, a ‘Ágora’ evidenciava o caráter aberto e igualitário da vida social de Atenas. Muitos dos avanços científicos, mesmo à época, se devem à participação pública na ‘Ágora’, uma vez que nela cientistas apresentavam suas ideias e as debatiam. Os mais importantes intelectuais daquele período, como Sócrates, Platão e Aristóteles, frequentavam esse espaço para discutir temas filosóficos, os quais posteriormente fariam parte de suas obras. Novamente, recorrendo a um conceito recente, a ‘Ágora’ era também um espaço para o que hoje conhecemos como “brainstorming” (chuva de ideias). Em suma, muitas teorias importantes foram desenvolvidas nesses debates. Hipócrates (pai da medicina moderna), Pitágoras (o qual desenvolveu uma importante teoria geométrica e outras teses) eram também conhecidos em virtude de sua participação nessas ocasiões, em que diversas discussões teóricas e científicas ocorriam. Não apenas isso, muito provavelmente muitas reivindicações valiosas foram feitas e justificadas nesses debates. E voltando para o tempo atual, qual a importância dos espaços de discussão? Tal como ocorria na Grécia antiga, ainda hoje é imprescindível termos esses espaços para o legítimo debate em torno de questões das mais diversas naturezas, o que demanda, por exemplo, liberdade de expressão, sem a qual seria impensável um debate equilibrado. Mas, a liberdade de expressão também tem alguns pré-requisitos para sua efetivação, como a formação do jovem na sociedade considerando seus aspectos sociais, educacionais e familiares. Ou seja, de nada adianta o jovem ter um espaço para reivindicar e justificar suas demandas se ele não está capacitado para o exercício desse direito, para o exercício da sua cidadania. Portanto, tão importante quanto conhecer os seus direitos já reconhecidos (ex: Estatuto da Juventude e Constituição Federal), é conhecer seus deveres perante a sociedade, como os de participar da formação de Políticas Públicas em sua localidade, para se tornar um agente ativo na construção de uma sociedade democrática e republicana. Dessa maneira, o jovem se torna capaz de apresentar ideias, justificar demandas, e tudo isso tendo como fundamento boas razões e argumentos consistentes. Assim, quando falamos na atuação do jovem na reivindicação de demandas, sua atuação deve envolver escutar o outro lado e assim construir sua análise sob diversos pontos de vista. Atualmente, esse espaço, ou, ainda, a ‘Ágora’ para a assembleia do jovem, ocorre em espaços como aqueles que constituem o Sistema Nacional da Juventude (Sinajuve), os quais possuem atribuições específicas no que concerne ao sistema e sua implementação: os Conselhos de Juventude e os Órgãos de Juventude. Outros importantes espaços que promovem a formulação de políticas públicas de Juventude são as organizações não-governamentais, fóruns de debates e movimentos de jovens, que são campos legítimos nos quais os jovens podem fazer reivindicações, críticas, propostas de mudanças, bem como, é claro, a defesa de programas e políticas vigentes. Afinal, a liberdade de expressão não se limita a apenas criticar: ela pode ser propositiva, por exemplo, ao sugerir soluções para a melhorar as áreas de lazer do seu bairro à prefeitura local. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 6 Conheça o Decreto nº 9.306/2018 que dispõe sobre as diretrizes, objetivos e instrumentos do Sistema Nacional da Juventude. Conhecendo os Direitos de Juventude Para a formulação de políticas públicas de juventude importante se faz o conhecimento do Estatuto da Juventude - Lei nº 12.852/2013. O Estatuto da Juventude dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE, e reconhece como jovens pessoas com idade entre 15 e 29 anos de idade. A Lei traz em seu esboço 11 eixos de direitos dos jovens que são orientadores para a elaboração de políticas públicas, quais sejam: Portanto, observa-se que as políticas de juventude são intersetoriais e transversais, e envolvem diversos aspectos do seu dia-a-dia em suas diversas fases de vida. Conhecer o que cada um desses eixos traz em seus direitos e garantias é fundamental para que cada dia mais jovens possam ser inseridos socialmente nos espaços a que têm direito, como educação, trabalho, saúde, órgãos de participação social e cultura. Direito à cidadania, à participação social e política e à representação juvenil; Direito àeducação; Direito à saúde; Direito à cultura; Direito à diversidade e à igualdade; Direito à comunicação e à liberdade de expressão; Direito ao desporto e ao lazer; Direito ao território e à mobilidade; Direito à sustentabilidade e ao meio ambiente e Direito à segurança pública e ao acesso à justiça. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9306.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm 7 Clique aqui para acessar o artigo “Direitos de Juventude”, por Carlos Adriano Ferraz, disponibilizado na biblioteca do curso. Como sabemos, o Brasil é um país com dimensões continentais, com incontáveis particularidades culturais, socioeconômicas etc., distribuídas em todas as suas regiões. Não obstante, apesar de todas as diferenças existentes entre os indivíduos jovens, os direitos fundamentais são universais. A Constituição Federal traz as garantias e direitos fundamentais, ou ‘bens humanos básicos’, embora universais, e devem ter sua efetividade pensada para e com os jovens nos espaços de participação voltados para eles. 1.2 Políticas de Juventude do Governo Federal A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, foi criada pela Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005, momento em que foi formalmente reconhecida a importância da temática da juventude para o desenvolvimento de políticas públicas. Entre as atribuições institucionais da SNJ está a de formular, articular e avaliar as ações governamentais voltadas à população jovem (15 a 29 anos), considerando a perspectiva da família, o fortalecimento de vínculos familiares e a fraternidade intergeracional. A SNJ também tem a tarefa de desempenhar as atividades de Secretaria-Executiva do Conselho Nacional da Juventude, coordenar, integrar e articular as políticas de juventude, além de promover programas de cooperação com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, voltados para o segmento juvenil. O Conselho Nacional da Juventude é órgão de caráter consultivo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humano e entre as suas competências estão: • propor estratégias de acompanhamento e avaliação da política nacional da juventude; e • promover a realização de estudos, debates e pesquisas sobre a situação juvenil, com vistas a contribuir na elaboração de propostas de políticas públicas. Para conhecer as competências da Secretaria Nacional da Juventude e do Conselho Nacional da Juventude, acesse a Portaria nº 3.136, de 26 de Dezembro de 2019, que aprova o Regimento Interno do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Para a execução de políticas públicas de juventude, a SNJ conta com uma carteira de ações, programas e projetos para a promoção de direitos, ao mesmo tempo em que se coloca como parceira na conjugação de esforços que visem promover a inclusão social e produtiva dos jovens, sobretudo daqueles em situação de vulnerabilidade, especialmente por meio da geração de emprego e renda. Entre as principais Políticas de Juventude do Governo Federal estão: https://cdn.evg.gov.br/cursos/622_EVG/pdf/direitos_de_juventude.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11129.htm https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-3.136-de-26-de-dezembro-de-2019-235664031 8 SINAJUVE (Sistema Nacional de Juventude) Foi instituído em 2013, pela Lei n° 12.852, regulamentado no Decreto n°9.306/2018, e promove a articulação as ações da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e da Sociedade Civil, tendo como propósito comum elaborar e fomentar políticas públicas de juventude, promovendo “a participação social dos jovens, na formulação, implementação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas de juventude”. Clique aqui para acessar o portal do SINAJUVE. ID Jovem (Identidade Jovem) O Programa Identidade Jovem, ou ID Jovem, implementado pela Secretaria Nacional da Juventude, foi instituído pelo Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852/2013), regulamentado no Decreto nº 8.537/2015. Visa a inclusão social do jovem de baixa renda, assegurando a ele certos benefícios como desconto de 50% em cinemas, teatros, shows e outros eventos artístico-culturais e esportivos; duas vagas gratuitas e duas vagas com 50% de desconto no transporte interestadual, por veículo, embarcação ou comboio ferroviário na categoria convencional; e isenção do pagamento de taxa para emissão de Carteira de Identidade Estudantil. Todo jovem com renda familiar de até dois salários mínimos que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), sistema de cadastro de benefícios sociais do Ministério da Cidadania, seja ele estudante ou não, tem direito à ID Jovem, para que lhe sejam garantidos direitos como acesso à cultura, lazer, cultura, território e mobilidade. A ID Jovem é emitida pela Secretaria Nacional da Juventude (SNJ,) de forma gratuita, por meio do sítio eletrônico do programa, ou diretamente no aplicativo disponível para celulares. Clique aqui para conhecer o portal do ID Jovem. Instituído pela Portaria nº 2.558/2020, esse programa do Governo Federal está voltado para aqueles que buscam por oportunidades e encontram soluções inovadoras capazes de transformar positivamente a sua realidade e dos que vivem a sua volta. A sua execução é em âmbito nacional, por meio de parcerias com os entes públicos subnacionais e de organizações da sociedade civil. O Programa Horizontes tem por objetivo o incentivo e desenvolvimento do empreendedorismo e inovação entre a juventude no Brasil, prioritariamente aqueles em situação de vulnerabilidade social. Para alcançar seu objetivo o Programa desenvolve ações direcionadas por 4 (quatro) eixos, sendo eles: Inclusão produtiva; Tecnologia, Saúde Mental e Social. Essa ação pretende consolidar o ‘princípio de uma educação empreendedora’, inspirando nos jovens a vontade de empreender. Aliás, não apenas de empreender, mas de fazê-lo de forma resiliente, o que demanda fortalecer sua “fibra moral”, a qual envolve coragem, força de caráter, determinação, incorruptibilidade, honestidade, disciplina, firmeza nos propósitos, virtude e, claro, resiliência. Assim, quando falamos, no âmbito do programa ‘Horizontes’, em “empreendedorismo resiliente”, estamos aproximando economia de mercado (na qual o empreendedorismo prospera) e fibra moral (resiliência), assegurando, dessa forma, um empreendedorismo humano (fraterno), ou seja, “o empreendedorismo e a criação de empregos de forma sustentável e inclusiva”. Para conhecer mais sobre o Programa Horizontes, clique aqui. Programa Horizontes Espaço 4.0 O ‘Espaço 4.0’ pretende capacitar o jovem para as tecnologias disruptivas, o preparando para o que tem sido chamado de “quarta revolução industrial”, isto é, para as tecnologias revolucionárias que rompem com os paradigmas vigentes. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9306.htm https://sinajuve.ibict.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/decreto/D8537.htm https://www.gov.br/mdh/pt-br/idjovem https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-2.558-de-6-de-outubro-de-2020-281542200 https://sinajuve.ibict.br/programa-horizontes/ 9 Hoje vivemos em um mundo digitalmente interconectado, no qual se destacam especialmente tecnologias como internet das coisas (IoT), realidade virtual, blockchain, computação de borda, impressão 3-D, energia renovável, inteligência artificial (IA), apenas para nomear algumas dessas tecnologias emergentes que se sobressaem no presente e que caracterizarão o futuro Desse modo, o jovem precisa estar imerso nesse mundo interconectado eminimamente educado nessas tecnologias. Afinal, o futuro depende dessa formação: um estudo da Oxford Martin School, de 2013 já anunciava que 47% dos empregos desapareceriam em 20 anos. Isso porque a maioria dos empregos tende a ser automatizada. Acrescente-se a isso que, de acordo com o relatório “Futuro do Trabalho”, do Fórum Econômico Mundial, 65% das crianças que atualmente estão na educação básica terão profissões que ainda não existem. Desde 2020, houve uma aceleração desse processo, de tal forma que o que já era um problema preocupante se tornou um caso de ação emergencial. Um dos principais obstáculos ao auxílio à Juventude é a crise económica gravíssima causada pelas medidas de isolamento social e consequente estagnação económica, o que tem trazido efeitos perniciosos seja sobre a saúde do jovem, seja sobre sua situação sócio económica. Dessa maneira, atualmente a inclusão do jovem passa por políticas que envolvam o estímulo a espaços nos quais eles possam ter acesso às vantagens do desenvolvimento tecnológico para seu aperfeiçoamento cognitivo e socialização, assim como para um aprendizado que virá em benefício da sociedade: Em seu benefício cognitivo e sua socialização Em benefício da sociedade Porque hoje os avanços tecnológicos, das tecnologias ditas disruptivas, constituem parte de um conhecimento que assegura ao jovem uma formação intelectual mais plena; e de sua socialização porque a sociedade está hoje organizada, em grande medida, em torno de redes sociais, as quais aproximam as pessoas, sobretudo em tempos de isolamento físico. Ao ter contato com o universo digital, os jovens desenvolverão as habilidades necessárias para a nossa prosperidade comunitária (a prosperidade individual reflete no seu entorno). Essa familiaridade com a tecnologia, com o mundo digital, é o que irá assegurar nossa prosperidade. Portanto, inquestionavelmente importa integrar o jovem ao mundo da tecnologia, especialmente o preparando para o que tem sido chamado de “quarta revolução industrial”, que envolve o conhecimento das tecnologias disruptivas, as quais são revolucionárias na medida em que rompem com paradigmas vigentes. Para conhecer melhor o programa Espaço 4.0, clique aqui. Prêmio de Inovação em Políticas Públicas de Juventude Instituído na Portaria nº 1157, de 23 de maio de 2019, tem o propósito de premiar iniciativas com grande potencial para fomentar inovações em políticas públicas focadas na juventude e na efetivação de seus direitos. Por essa razão, os princípios orientadores para a concessão do prêmio são os direitos dos jovens, tal como expostos no ‘Estatuto da Juventude’. O Prêmio tem como objetivos específicos: I - incentivar a adoção de inovações na implementação de políticas públicas de juventude; II - impulsionar iniciativas inovadoras que tenham impacto positivo na qualidade de vida de jovens brasileiros; III - disseminar práticas inovadoras que possibilitem sua replicação em outras unidades da Federação; e IV - promover visibilidade nacional e internacional às iniciativas inovadoras praticadas pelos municípios brasileiros. Para saber mais sobre o Prêmio de Inovação em Políticas Públicas de Juventude, clique aqui. https://www.oxfordmartin.ox.ac.uk/downloads/academic/The_Future_of_Employment.pdf https://www.weforum.org/reports/the-future-of-jobs-report-2020/digest https://www.weforum.org/reports/the-future-of-jobs-report-2020/digest https://sinajuve.ibict.br/programa-espaco/ https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-1.157-de-23-de-maio-de-2019-127482369 https://sinajuve.ibict.br/premio-saiba-mais/ 10 BRASIL. Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013, que institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm> BRASIL. Decreto n° 9.306, de 15 de março de 2018, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Juventude, instituído pela Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013.Disponível em: <http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9306.htm> BRASIL. Portaria nº 3.136, de 26 de dezembro de 2019, que aprova o Regimento Interno do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Disponível em: <https://www. in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-3.136-de-26-de-dezembro-de-2019-235664031> BRASIL. Portaria nº 1157, de 23 de maio de 2019, que institui o Prêmio de Inovação em Políticas Públicas de Juventude. Disponível em: <https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.157- de-23-de-maio-de-2019-127482369> BRASIL. Decreto nº 8.537, de 5 de outubro de 2015, que regulamenta a Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013, e a Lei nº 12.933, de 26 de dezembro de 2013, para dispor sobre o benefício da meia-entrada para acesso a eventos artístico-culturais e esportivos e para estabelecer os procedimentos e os critérios para a reserva de vagas a jovens de baixa renda nos veículos do sistema de transporte coletivo interestadual. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2015-2018/2015/decreto/D8537.htm> OXFORD MARTIN SCHOOL. The Future of Employment: How susceptible are Jobs to Computerisation. 2013. Disponível em: <https://www.oxfordmartin.ox.ac.uk/downloads/ academic/The_Future_of_Employment.pdf> WORLD ECONOMIC FORUM. The Future of Jobs Report 2020. 2020. Disponível em: <https:// www.weforum.org/reports/the-future-of-jobs-report-2020/digest> Referências http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9306.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9306.htm https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-3.136-de-26-de-dezembro-de-2019-235664031 https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-3.136-de-26-de-dezembro-de-2019-235664031 https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.157-de-23-de-maio-de-2019-127482369 https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.157-de-23-de-maio-de-2019-127482369 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/decreto/D8537.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/decreto/D8537.htm https://www.oxfordmartin.ox.ac.uk/downloads/academic/The_Future_of_Employment.pdf https://www.oxfordmartin.ox.ac.uk/downloads/academic/The_Future_of_Employment.pdf https://www.weforum.org/reports/the-future-of-jobs-report-2020/digest https://www.weforum.org/reports/the-future-of-jobs-report-2020/digest 11 Quanto maior o conhecimento da realidade identificada e dos direitos e deveres de um jovem, melhor será a consistência da agenda pública de juventude. Unidade 2. Agenda de Políticas Públicas para o jo- vem nas diferentes esferas governamentais Objetivo de aprendizagem Ao final desta unidade, você será capaz de reconhecer as principais características e diretrizes das políticas de juventude, nos âmbitos local, estadual e federal. 2.1 Políticas de Juventude nos níveis estadual, distrital e municipal Para a formação de Políticas Públicas de Juventude, é importante saber identificar as principais demandas e suas prioridades. É a partir daí que surge a agenda de políticas públicas de juventude. E o que é uma agenda pública? É a identificação e decisão das prioridades das demandas de caráter público. No nosso caso específico, consiste em conhecer os direitos garantidos dos jovens (tendo o Estatuto da Juventude como referência) e identificar os principais problemas a serem solucionados e que merecem a maior atenção. Veja alguns exemplos de situações para a formação de agenda pública: Resposta a crises Processo político Uma agenda pública pode surgir para dar respostas às situações de crise ou de calamidade pública, como o ocorrido em Brumadinho quando muitos jovens ficaram sem emprego e sem estruturas de saneamento básico. Outra forma de formação de agenda é por meio do processopolítico: ao assumir funções públicas, um gestor define suas prioridades em pautas consideradas de maior relevância por aqueles que o elegeram. Intervenções Outra forma é quando novas leis, ações e programas do Governo são implementados ou estão em execução, porém, precisam de intervenção para que problemas por eles gerados sejam solucionados. Prevenção Por fim, uma agenda pública pode também se antever a problemas que possam vir a ocorrer, de forma que a identificação de prioridades considere a prevenção de problemas de ordem pública. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm 12 As deliberações dos conselhos de juventude geralmente direcionam a agenda de políticas públicas, a execução das ações, os programas e os projetos da Administração Pública e são um importante espaço de exercício da cidadania e de protagonismo dos jovens. Considerando a importância da formação de agenda de políticas públicas de juventude, os Governos Estaduais, Municipais e Distrital promovem, em seus espaços de gestão, a execução de políticas públicas e muitos possuem, em seu escopo administrativo, órgãos de juventude que atuam com seus conselhos de juventude. Os Órgãos de Juventude podem ser departamentos, secretarias e coordenações e, por vezes, atuam com outras áreas das políticas públicas como esporte, lazer e cultura. São constituídos por Decreto, ou Lei, e seus gestores são nomeados pelo Poder Executivo local. Os Conselhos de Juventude podem ser criados tanto pelo Poder Executivo ou pelo Poder Legislativo, por meio de Lei ou Decreto, e pertencem ao Poder Executivo local, sendo um importante espaço de formulação e avaliação de políticas públicas. Nos conselhos, além da participação de representantes do Governo, há também representantes de organizações da sociedade civil e de pessoas de notório saber com o objetivo de propor diretrizes das Políticas Públicas de Juventude e fiscalizar a atuação do poder público. Previstos no Estatuto da Juventude, os Conselhos de Juventude são órgãos permanentes e autônomos encarregados de tratar das políticas de juventude e da garantia do exercício dos direitos do jovem. Seus representantes, nomeados geralmente a cada dois ou três anos por meio de editais de seleção pública, devem formular e assegurar a gestão democrática e o controle social de modo a propor uma agenda pró- juventude. O Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013) traz princípios e diretrizes para a atuação dos gestores públicos de juventude, seja no âmbito federal, estadual, municipal e distrital e são os principais norteadores da formulação de Políticas Públicas de Juventude. Segundo o Estatuto, as Políticas Públicas de Juventude são regidas pelos seguintes princípios: I II III IV V VI VII VIII promoção da autonomia e emancipação dos jovens; valorização e promoção da participação social e política, de forma direta e por meio de suas representações; promoção da criatividade e da participação no desenvolvimento do País; reconhecimento do jovem como sujeito de direitos universais, geracionais e singulares; promoção do bem-estar, da experimentação e do desenvolvimento integral do jovem; respeito à identidade e à diversidade individual e coletiva da juventude; promoção da vida segura, da cultura da paz, da solidariedade e da não discriminação; e valorização do diálogo e convívio do jovem com as demais gerações. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm 13 Diretrizes para as políticas públicas de juventude Ainda considerando o Estatuto da Juventude, os agentes públicos ou privados envolvidos com políticas públicas de juventude devem observar as seguintes diretrizes: Desenvolver a intersetorialidade das políticas estruturais, programas e ações; Incentivar a ampla participação juvenil em sua formulação, implementação e avaliação; Ampliar as alternativas de inserção social do jovem, promovendo programas que priorizem o seu desenvolvimento integral e participação ativa nos espaços decisórios; Proporcionar atendimento de acordo com suas especificidades perante os órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população, visando ao gozo de direitos simultaneamente nos campos da saúde, educacional, político, econômico, social, cultural e ambiental; Garantir meios e equipamentos públicos que promovam o acesso à produção cultural, à prática esportiva, à mobilidade territorial e à fruição do tempo livre; Promover o território como espaço de integração; Fortalecer as relações institucionais com os entes federados e as redes de órgãos, gestores e conselhos de juventude; Estabelecer mecanismos que ampliem a gestão de informação e produção de conhecimento sobre juventude; Promover a integração internacional entre os jovens, preferencialmente no âmbito da América Latina e da África, e a cooperação internacional; Garantir a integração das políticas de juventude com os Poderes Legislativo e Judiciário, com o Ministério Público e com a Defensoria Pública; e Zelar pelos direitos dos jovens com idade entre 18 (dezoito) e 29 (vinte e nove) anos privados de liberdade e egressos do sistema prisional, formulando políticas de educação e trabalho, incluindo estímulos à sua reinserção social e laboral, bem como criando e estimulando oportunidades de estudo e trabalho que favoreçam o cumprimento do regime semiaberto. I II III XI X IX IVVVI VIIIVII 14 As Conferências de Juventude são importantes espaços de debate e participação sobre a juventude brasileira. Nelas são discutidas, analisadas e propostas ações para os poderes públicos, assim como definidos instrumentos de monitoramento e controle social das políticas públicas de juventude entre as redes de juventude - como as organizações da sociedade civil, instituições privadas e o poder público. As propostas e resoluções definidas nas Conferências de Juventude orientam a agenda de políticas públicas. Suas convocações ocorrem por meio da publicação de atos normativos pelo Poder Executivo e neles são definidos o tema, a forma de participação e seleção de representantes da juventude local, que serão os delegados com poder de voto das propostas e resoluções, prazos, e forma de divulgação de seus resultados. O tema a ser escolhido nas Conferências de Juventude é definido pela União quando ela realiza a publicação do Decreto de convocação. Neste ato são definidos os cronogramas das etapas obrigatórias e informações sobre o Regimento Interno (que trará as diretrizes para as Conferências). Conforme o Decreto n° 9.306, de 15 de março de 2018, são etapas da Conferência Nacional de Juventude: Importante destacar que a realização das Conferências de Juventude é de responsabilidade da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, conforme prevê o Estatuto da Juventude, porém são realizadas em conjunto com os seus Órgão de Juventude e Conselhos de Juventude. Acesse a Biblioteca Digital do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e conheça os documentos sobre as Conferências Nacionais já realizadas no país. Conferências municipais e regionais. I II III Conferências estaduais e distrital. Consulta nacional aos povos e às comunidades tradicionais. Por fim, um importante espaço para a formação de políticas públicas e de agenda de políticas públicas de juventude são as Conferências de Juventude. Conforme estabelece o Estatuto da Juventude, compete à União convocar e realizar, em conjunto com o Conselho Nacional de Juventude, as Conferências Nacionais de Juventude, com intervalo máximo de 4 (quatro) anos; Aos Estados compete convocar e realizar, em conjunto com o Conselho Estadual de Juventude, as Conferências Estaduais de Juventude, e aos Municípios compete convocar e realizar, em conjunto com o Conselho Municipal de Juventude, as Conferências Municipais de Juventude, sendo que elas devem também ser realizadas com intervalo máximo de 4 (quatro) anos.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9306.htm https://bibliotecadigital.mdh.gov.br/jspui/simple-search?location=%2F&query=conferencia+&rpp=10&sort_by=score&order=desc 15 Instituído pelo Estatuto da Juventude, aprovado pela Lei nº 12.852/2013, o Sistema Nacional da Juventude (Sinajuve) constitui forma de articulação e organização da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e da sociedade civil para a promoção de políticas públicas de juventude de forma integrada, descentralizada e participativa. O Sinajuve visa reunir iniciativas voltadas para a juventude brasileira, de maneira a facilitar a atividade de gestão das Políticas Públicas de Juventude e garantir a melhoria dos serviços públicos, o acesso à informação e a transparência. 2.2 O Sistema Nacional da Juventude Portanto, sua função é organizar, consolidar, integrar, aprimorar e promover políticas de juventude, compreendidas como conjunto de diretrizes, ações e práticas a serem observadas na atuação do Poder Público e nas relações entre o Estado e a sociedade. O Decreto n° 9.306/2018 regulamenta esse importante pacto interfederativo para a execução de Políticas Públicas de Juventude e é um instrumento estratégico para as garantias de direitos dos jovens brasileiros. Nele, são definidos diretrizes e objetivos: Diretrizes do Sinajuve Objetivos do Sinajuve: I- a descentralização das ações e a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II- a promoção da participação social, especialmente dos jovens, na formulação, na implementação, no acompanhamento, na avaliação e no controle social das políticas públicas de juventude; III- o respeito à diversidade regional e territorial; IV- a atuação em rede e a articulação entre o Poder Público e a sociedade civil; e V- a transparência e a ampla divulgação dos programas, das ações e dos recursos das políticas públicas de juventude. I- promover a intersetorialidade e a transversalidade das políticas, dos programas e das ações destinadas à população jovem; II- estimular o intercâmbio de boas práticas, de programas e de ações que promovam os direitos dos jovens previstos no Estatuto da Juventude; III- integrar as políticas públicas de juventude ao ciclo de planejamento e orçamento públicos anual e plurianual; IV- ampliar a produção de conhecimento sobre a juventude; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9306.htm 16 V- incentivar a cooperação entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público e as Defensorias Públicas da União, dos Estados e do Distrito Federal para a observância do Estatuto da Juventude; e VI- estimular e articular a elaboração e a implementação dos planos de juventude dos entes federativos. Para que ocorra essa articulação federativa e organização da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, alguns requisitos mínimos de formalidade são necessários: Estados, Distrito Federal e Municípios poderão aderir ao Sinajuve mediante assinatura de Termo de Adesão. São requisitos mínimos para a formalização de termo de adesão: I- a instituição de conselho estadual, distrital ou municipal de juventude; II- a existência de órgão estadual, distrital ou municipal responsável pelas políticas públicas de juventude. As manifestações de interesse de participação dos entes federados ao Sinajuve e maiores informações podem ser feitas por meio do portal Sinajuve. Adesão ao Sistema Nacional da Juventude O Decreto n° 9.306/2018 também instituiu o Cadastro Nacional das Unidades de Juventude, instrumento responsável pelo registro de entidades que desenvolvam ações de promoção das políticas públicas de juventude reconhecidas pela coordenação do Sinajuve. Para se cadastrarem como unidades de juventude do Sinajuve, os órgãos de juventude, conselhos e organizações da sociedade civil deverão cumprir os seguintes requisitos: I- possuir instância de gestão, preferencialmente com a participação dos jovens e da comunidade; e II- possuir metas de atendimento e parâmetros de qualidade dos serviços oferecidos que considerem as especificidades da juventude, garantidos a acessibilidade e o ambiente livre de preconceitos e intolerância. As solicitações de participação no Cadastro Nacional das Unidades de Juventude podem ser feitas por meio do portal Sinajuve. Cadastro Nacional das Unidades de Juventude https://sinajuve.ibict.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9306.htm https://sinajuve.ibict.br 17 BRASIL. Decreto n° 9.306, de 15 de março de 2018, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Juventude, instituído pela Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013. Disponível em: <http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9306.htm> BRASIL. Decreto 10.069, de 17 de outubro de 2019, que dispõe sobre o Conselho Nacional da Juventude. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/ decreto/D10069.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%2010.069%2C%20DE%20 17,que%20lhe%20confere%20o%20art> BRASIL. Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013, que institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm> BRASIL. Portaria nº 3.136, de 26 de dezembro de 2019, que aprova o Regimento Interno do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Disponível em: <https://www. in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-3.136-de-26-de-dezembro-de-2019-235664031> Referências http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9306.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9306.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10069.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%2010.069%2C%20DE%2017,que%20lhe%20confere%20o%20art http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10069.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%2010.069%2C%20DE%2017,que%20lhe%20confere%20o%20art http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10069.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%2010.069%2C%20DE%2017,que%20lhe%20confere%20o%20art http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-3.136-de-26-de-dezembro-de-2019-235664031 https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-3.136-de-26-de-dezembro-de-2019-235664031 Unidade 1. Gestão e formulação das Políticas de Juventude 1.1. Espaços de participação e formulação das Políticas Públicas de Juventude 1.2 Políticas de Juventude do Governo Federal Referências Unidade 2. Agenda de Políticas Públicas para o jovem nas diferentes esferas governamentais 2.1 Políticas de Juventude nos níveis estadual, distrital e municipal 2.2 O Sistema Nacional da Juventude Referências
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