Buscar

Criação e Introdução de rainhas Melhoramento genético e seleção das abelhas Apis mellifera

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

24 
Criação e introdução de rainhas, melhoramento 
genético e seleção das abelhas Apis mellifera 
Criação de rainhas: 
Vantagens  Possib i l i ta troca de ra inhas em período apropr iado (após uma safra) 
 Manutenção de co lmeias populosas 
 Seleção genét ica (produção, res istência a doenças, mansidão etc . ) 
 Aumento da produção e da lucrat iv idade 
Técnicas  Mesma técnica ut i l izada para produção de gele ia 
rea l , a di ferença é que 
 
 8 a 10 dias após a rea l ização da transferência 
das larvas as reale iras são fechadas 
 Devem ser proteg idas ind iv idua lmente em 
gaio las (ga io la para transporte= pasta cândi 
+ 5 operár ias) 
 Pode-se co locar pasta cândi junto nas 
gaio las= açúcar de confeite iro + mel 
 I ndução da morte da ra inha, sendo que uma nova 
ra inha é cr iada natura lmente pe la co lôn ia 
 Há produção de vár ias reale iras e destru ição 
das rea le iras menores- 5 a 6 dias depo is 
 Pode-se melhorar a genét ica de uma co lôn ia 
por subst i tu ição natura l- por meio da marcação 
dos quadros de outra co lôn ia (melhor) e 
introduz ir na co lôn ia ru im- nasc imento de uma 
rainha melhor 
 I ntroduz ir o apare lho 24h antes de prender a ra inha 
para que haja impregnação do cheiro 
 As rea le iras podem ser mant idas dentro da co lôn ia 
ou co locada em estufas 
 
 
 
 
 
Introdução de rainhas nas 
colônias: 
Ra
in
ha
  Antes do término da f lorada princ ipa l (per íodo mais apropr iado) 
 Quando há presença de muitos zangões 
 Busca d ireta- examinar cu idadosamente todos os favos 
 Colocar quadro de outra co lmeia (sem abe lhas) na colôn ia 
 Colocar uma rainha morta em cima dos quadros ou uma rainha 
presa em uma ga io la 
 Colocar uma te la exc lu idora sobre um ninho vaz io com fundo 
e sacudir os quadros com abe lhas (um por vez , até encontrar 
a ra inha) 
Re
co
me
nd
aç
õe
s  A introdução de rea le iras, pr incesas ou ra inhas deve ser real izada: 
 Com cuidado para que a co lôn ia ace ite sua introdução 
 Em ga io las (protetores) 
 Deve-se: 
 Orfanar as co lôn ias que irão receber as introduções com 24h de 
antecedência 
 Destru ir rea le iras puxadas no momento da introdução 
 
 
 
Ti
po
s 
 Não poss ib i l i ta o contro le da fecundação 
 Devem ser introduz idas 8 dias após a transferência da larva 
com 14 d ias de desenvolv imento (fa l tando cerca de 1 a 2 d ias 
para o nasc imento da pr incesa) 
 Deve-se l ibertar a pr incesa, 2 d ias após a introdução da 
rea le ira 
 Deve-se rea l izar a proteção das rea le iras- protetor west ou 
de p lást ico 
 
 
25 
 Não poss ib i l i ta o contro le da fecundação 
 Devem ser introduz idas o mais breve possíve l após o 
nasc imento (máximo de 4 d ias) 
 Deve-se rea l izar a marcação das ra inhas antes da introdução 
 São fecundadas em: 
 
 Pequenas co lôn ias dest inadas exc lus ivamente para a 
fecundação das pr incesas 
 Gera lmente recebem rea le iras 
 A princesa real iza o voo nupcia l 5 a 7 d ias após o 
nasc imento e é fecundada, sendo que após a 
fecundação, em cerca de 3 a 5 dias , a pr incesa, 
agora ra inha, in ic ia a postura e deve ser marcada e 
introduz ida em uma co lmeia padrão 
 
 Dest inado a fecundação de pr incesas em laboratór io- 
co leta do sêmen de zangões selec ionados com cerca 
de 12 d ias de idade 
 Permite que haja um contro le de 100% da genét ica 
 As pr incesas devem ser inseminadas quando 
apresentarem 5 dias de idade, sendo que 
poster iormente são marcadas introduz idas em uma 
co lmeia padrão 
 
Marcação das rainhas: 
Calendário: 
1 º d ia- preparo da co lmeia doadora e postura de ovos 
4º d ia- ec losão das larvas e preparo da recr ia 
5º ao 6 º dia- transferênc ia das larvas 
8º ao 9º d ia- fechamento das rea le iras 
13º ao 14º d ia- introdução das reale iras 
15º ao 16º d ia- nasc imento da pr incesa 
22º ao 23º dia- acasa lamento da pr incesa 
26º ao 28º d ia- in íc io da postura de ovos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
Melhoramento genético e 
seleção das abelhas: 
Introdução  O sucesso de um programa de se leção e melhoramento 
genét ico dependem de boas prát icas de manejo que devem 
ser adotadas pelo ap icu l tor 
 Troca de favos ve lhos e a l imentação art i f ic ia l (na entressafra 
e antes do iníc io art i f ic ia l das f loradas) são estratég ias que 
asseguram bons resu ltados. Além do c l ima favoráve l e boa 
f lorada 
Definição de 
melhoramento 
animal 
 Processo que visa aumentar a frequênc ia de a le los favoráve is 
em uma população de abe lhas , por meio da troca da ra inha- 
a lteração de toda a genét ica da co lôn ia e um curto espaço de 
tempo 
Requisitos p/ 
iniciar um 
programa de 
melhoramento 
genético 
 Padronizar a idade das ra inhas , quant idade de cr ia e a l imento 
das co lôn ias 
 Numerar as co lmeias do apiár io 
 Anotar os dados de produção ou das observações rea l izadas 
para cada co lôn ia 
 Real izar mais de uma aval iação das caracter íst icas por colôn ia- 
permite aumento da precisão e acurácia dos resu ltados 
 Número de co lôn ias suger ido: 24 (teór ico) . 
Pr
in
ci
pa
is
 c
ar
ac
te
rí
st
ic
as
 e
 
mé
to
do
s 
de
 s
el
eç
ão
  Métodos para aval iar a produção apíco la : 
 Numerar as co lmeias do apiár io 
 Equa l izar os enxames 
 Contro lar a produção ind iv idual 
 Anotar os dados de produção de cada co lmeia do ap iár io 
 Método para seleção de enxames res istente a doenças e 
parasi tas: 
 Leva em cons ideração o comportamento h ig iên ico das 
abe lhas- capacidade das abelhas do gênero Apis de 
detectar e remover as cr ias mortas , doentes ou danif icadas 
dos a lvéo los de suas co lôn ias 
 Selec ionar enxames com alto comportamento 
h ig iên ico: deve-se perfurar uma área de 100 pupas 
operculadas de operár ias com um a l f inete 
entomológ ico e examinar após 24 horas, sendo que, 
após esse período, as co lôn ias que removerem 80% ou 
mais das pupas perfuradas tem boa apt idão para res ist i r 
às doenças e paras itas 
 
 
 Deve-se balançar uma bol inha de camurça preta (com cerca 
de 3 cm diâmetro) na frente do alvado da colmeia por 1 minuto, 
após, deve-se contar o número de ferrões de ixados na bo l inha 
 Colônias são cons ideradas mansas quando de ixam menos 
de 30 ferrões na bo l inha 
 Colônias devem ser observadas em revisões frequentes para a 
seleção daque las que enxameiam menos vezes ao longo do 
ano 
Como proceder 
após a 
seleção 
 Deve ser real izada cr iação de ra inhas com larvas obt idas de 
co lmeias se lec ionadas 
 Deve-se subst i tu ir as ra inhas dos enxames com caracter íst icas 
não desejadas por ra inhas provenientes de enxames 
selec ionados . 
 I ntrodução de reale iras . 
 I ntrodução de ra inhas virgens (pr incesas) . 
 I ntrodução de ra inhas fecundadas (núc leos de fecundação 
ou inseminação instrumenta l ) 
Seleção 
zangões 
 Real izada com base no desempenho das operár ias- deve-se 
est imular a cr iação de zangões em co lmeias com boas 
característ icas 
 Objet ivos da se leção: 
 Aumentar a oferta de zangões selec ionados para acasalar 
com princesas 
 Reproduzir zangões para usá- los na inseminação 
instrumenta l 
Melhoramento 
e produção 
 Seleção de 25% de colmeias a l tamente produt ivas com troca 
de ra inhas menos produt ivas 
 Aumento de até 20% troca de ra inhas na produção 
 Seleção de 25% de colmeias a l tamente produt ivas com troca 
de ra inhas e troca de pe lo menos 50% de zangões disponíve is 
para acasa lamento 
 Aumento de até 30% na produção 
 Seleção visando apenas a cr iação de zangões com troca de 
pelo menos 50% de zangões disponíveis para acasa lamento 
 Aumento de até 10% na produção 
 Seleção de ra inhas e de zangões, com uso de inseminação 
instrumenta l 
 Aumento ac ima de 30% na produção

Continue navegando