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AT CONTEXTUALIZADA FARMACOLOGIA APLICADA (FARMACIA)

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA-UNAMA 
PÓLO: PARQUE SHOPPING 
CURSO: FARMÁCIA 
MATRICULA: 04080615 
 
 
 
 
 
BEATRIZ DE NAZARÉ BAIA SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
FARMACOLOGIA APLICADA (FARMACIA) 
 
 
 
 
Belém, PA 
2022 
 
FARMACOLOGIA APLICADA (FARMACIA) 
Início de 2020, devido à pandemia do novo coronavírus, o Brasil e o mundo enfrentam 
uma emergência sem precedentes na história, de gravíssimas consequências para a vida 
humana, a saúde pública e a atividade econômica. Um novo tipo de coronavírus, antes 
não presente em seres humanos, foi identificado (2019-nCoV). Com o crescimento 
exponencial de casos e óbitos, inicialmente em território chinês, e sua expansão posterior 
a outros países, levou a OMS a declarar, em 30 de janeiro de 2020, que o surto do novo 
vírus constituía uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), 
que corresponde ao mais alto nível de alerta previsto no Regulamento Sanitário 
Internacional. 
Com avanço de pesquisas, testes rápidos foram sendo desenvolvidos por pesquisadores 
para ampliar a capacidade de diagnosticar o vírus. Algumas dessas iniciativas de testes 
rápidos para o novo coronavírus (SARS-CoV-2) são desdobramentos de pesquisas 
anteriores para a detecção de infecções por zika, dengue ou outras doenças virais e que 
agora recebem nova modelagem para a detecção da COVID-19. O objetivo é identificar 
com precisão quem está infectado e também aqueles que já tiveram a doença, mesmo que 
de forma assintomática, e que, em teoria, estariam imunizados. 
Especialistas afora são enfáticos em dizer que o controle em qualquer lugar depende de 
uma medida de capacidade de testar a população. Para detectar a presença do vírus, é 
preciso conhecer a sua disseminação para poder criar estratégias capazes de conter a 
expansão do mesmo. Seja ela pra identificar o vírus e isolar e tratar o paciente, e seja para 
contribuir com estudos epidemiológicos no contexto da Covid-19, os testes disponíveis 
apresentam variados graus de sensibilidade e têm um momento ideal para serem feitos. 
Os principais testes e exames laboratoriais para identificar os variados tipos de vírus em 
amostras biológicas, são elas: RT-PCR para SARS-CoV-2 em swab combinado de 
nasofaringe, RT-LAMP para SARS-CoV-2, Painel Quadriplex (SARS-CoV-2 + 
Influenza A + Influenza B + Vírus Sincicial Respiratório), Painel respiratório 
molecular e Pesquisa do Antígeno de SARS-CoV-2. Existem, contra partidas em 
utilizar esses tipos de testes mais rápidos de diagnósticos. Sabe-se que, enquanto o IgM é 
produzido no pico da infecção, o IgG aparece em um momento posterior. Para dar 
positivo, um teste rápido precisa detectar uma quantidade mínima dessa dupla de 
moléculas no corpo. Se o valor é menor do que é considerado ideal, o vírus não se acusa. 
Por causa dessa dinâmica, testes rápidos não são recomendados para casos mais leves – 
quando os sintomas ainda não são muito pronunciados, e o corpo ainda não reagiu à altura 
do problema. Porém, a forma de diminuir o tempo até o resultado através desses testes é 
com finalidade instantânea, permitindo que o paciente saiba se estar contaminado ou não, 
para tomar as devidas providencias, cuidados e precauções. 
Atualmente, não existe um tratamento específico contra esse novo vírus. Entretanto, tem 
sido realizado diversos testes com medicamentos antivirais existentes que são eficazes no 
tratamento de infecções virais relacionadas. Os vírus, além de dificuldades impostas pela 
natureza biológica de ação, são mais difíceis de serem controlados em laboratório, são 
parasitas intracelulares obrigatórios. Com isso, a alta infectividade de muitos vírus, o que 
torna seu manuseio mais perigoso. A variabilidade de quadros clínicos por eles causados 
também contribui para a dificuldade de estratégias terapêuticas. Conceber ao paciente 
como sujeito do seu processo saúde-doença, juntos – usuário e profissional – possam 
implementar uma estratégica para fazer parte do atendimento integral do paciente com 
vírus. 
Perante o aumento de várias patologias causadas pelo vírus, empresas farmacêuticas 
tiveram necessidade de lançar programas para encontrar químicos com atividade 
antiviral. Os antivirais são utilizados no tratamento de doenças causadas por vírus, elas 
inibem a replicação viral, atuando em diferentes fases da mesma. Então, dentre os 
antivirais usados, destacam-se o uso de Remdesivir, Favipiravir, Lopinavir-ritonavir, o 
interferon beta e a ribavirina no tratamento da infecção causada pelo SARS-CoV-2. 
Por esse motivo, mesmo que os estudos desempenhados com os medicamentos citados 
tenham sido bastante favorecedores, ainda são necessários outros estudos comprobatórios 
em larga escala, para que, de tal maneira, possam comprovar, ou não, a eficácia e 
segurança desses antivirais no tratamento imediato da COVID-19. Sendo assim, ainda 
não se pode admitir que há uma terapia antiviral eficaz para essa doença, mas dada a 
enorme influência causada pela sua disseminação em todo o mundo, os resultados dos 
estudos realizados, podem fornecer informações primordiais sobre tratamentos para essa 
doença emergente. 
 
 
REFERÊNCIAS 
CAETANO, R. et al. Desafios e oportunidades para telessaúde em tempos da pandemia 
pela COVID-19: uma reflexão sobre os espaços e iniciativas no contexto 
brasileiro. Cadernos de saude publica, v. 36, n. 5, p. e00088920, 2020. 
Uso de antivirais no tratamento da COVID-19. Disponível em: 
<https://www.ufpb.br/cim/contents/menu/publicacoes/cimforma/uso-de-antivirais-no-
tratamento-da-covid-19>. Acesso em: 26 set. 2022. 
Disponível em: <https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/patentes/tecnologias-para-
covid-19/Diagnostico4>. Acesso em: 26 set. 2022. 
UOL. Pesquisadores desenvolvem testes rápidos para detecção de COVID-19. 
Disponível em: 
<https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/04/16/pesquisadores-
desenvolvem-testes-rapidos-para-deteccao-de-covid-19.htm>. Acesso em: 26 set. 2022. 
CONTENT, A. B. Testes para coronavírus: entenda os tipos e diferenças entre eles. 
Disponível em: <https://saude.abril.com.br/medicina/testes-do-novo-coronavirus/>. 
Acesso em: 26 set. 2022. 
Uso de antivirais no tratamento da COVID-19. ([s.d.]). Ufpb.br. Recuperado 26 de 
setembro de 2022, de 
https://www.ufpb.br/cim/contents/menu/publicacoes/cimforma/uso-de-antivirais-no-
tratamento-da-covid-19

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