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■ 4.8. QUESTÕES 1. (TJPA/Juiz de Direito/VUNESP/2014) Quanto à capacidade sucessória do nascituro, assinale a alternativa CORRETA. a) Não possui legitimidade para receber herança ou legado. b) Legitima-se a suceder desde que contemplado em testamento. c) Legitima-se a suceder desde que concebido quando da abertura da sucessão. d) Legitima-se a suceder desde que se trate de herança pela via direta e não colateral. e) Legitima-se a suceder por legado desde que concebido até 180 dias anteriores à abertura da sucessão. 2. (OAB/XVI Exame de Ordem Unificado/Fundação Getulio Vargas/2015) Os tutores de José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por isso, decidem conferir ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha corretamente no seguinte sentido: a) José poderá ser emancipado em procedimento judicial, com a oitiva do tutor sobre as condições do tutelado. b) José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial. c) José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo necessário procedimento judicial. d) José poderá ser emancipado por instrumento público, com averbação no registro de pessoas naturais. 3. (MP/SP/Promotor de Justiça/91º Concurso/2015) Observe as seguintes proposições: I. Constitui direito subjetivo da mãe, após o divórcio, a retificação do seu sobrenome no assento do nascimento dos filhos. II. A lei do país do nascimento regula o nome da pessoa física. III. Deverá constar do assento do nascimento a profissão dos pais. IV. Não deverá constar do assento do nascimento o estado civil dos pais. Agora, aponte a alternativa CORRETA: a) Apenas as proposições II e IV são verdadeiras. b) Apenas as proposições I, II e III são verdadeiras. c) Apenas as proposições I, III e IV são verdadeiras. d) Todas as proposições são verdadeiras. e) Todas as proposições são falsas. 4. (TJSP/Juiz de Direito/181º Concurso/VUNESP/2008) Assinale a alternativa CORRETA: a) Os atos da vida civil praticados isoladamente, sem seu representante, por pessoa absolutamente incapaz, devido a moléstias, antes da interdição, sempre são considerados válidos. b) Aqueles que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade, não podem ter seus atos considerados válidos. c) O negócio jurídico anterior à interdição sempre pode ser anulado, ainda que celebrado com terceiro de boa-fé, que ignorava a condição de psicopata da parte com quem contratava e não contava com elementos para verificar que se tratava de um alienado. d) A pretensão a que, em determinados casos, a sentença de interdição retroaja, de modo a ser julgado nulo o negócio jurídico praticado antes dela, por incapacidade já então manifestada do agente, não pode ser acolhida. 5. (MPE-GO/Promotor de Justiça/2016) Sobre as incapacidades no Direito Civil Brasileiro, podemos afirmar: a) São absolutamente incapazes os menores de dezesseis anos e aqueles que, por enfermidade física perene e deficiência mental, não possam expressar livre e conscientemente a sua vontade; b) A senilidade, por si só, é motivo de incapacidade, independentemente da idade do agente que pratica o ato da vida civil; c) A pessoa com deficiência não terá sua plena capacidade civil afetada, podendo, inclusive, exercer o direito à família, o direito de decidir o número de filhos e o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando; d) A incapacidade, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer, decorre da deficiência mental, da ebriedade, da surdo-mudez e da prodigalidade, pois são causas que tornam reduzido o discernimento do agente, sendo irrelevante a possibilidade de manifestação da vontade. 6. (MP/PR/Promotor de Justiça/2014) Acerca da cessação da incapacidade do menor de idade, é INCORRETO afirmar: a) Cessa a incapacidade pelo casamento; b) A existência de emprego, que gere economia própria, faz cessar a incapacidade; c) A emancipação, que se dá por concessão do pai e, na ausência deste, da mãe, exige escritura pública; d) Para emancipação do menor sob tutela, é necessária sentença judicial; e) Cessa a incapacidade pela colação de grau em curso de ensino superior. 7. (TJSP/Juiz de Direito/186º Concurso/VUNESP/2015) No que tange aos direitos da personalidade, assinale a alternativa CORRETA: a) A proteção dos direitos da personalidade aplica-se igualmente às pessoas jurídicas. b) A transmissão da palavra de determinada pessoa poderá, sempre e em qualquer circunstância, ser proibida a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingir a honra ou se destinada a fins comerciais. c) É garantia legal a irrestrita liberdade de disposição do próprio corpo. d) O pseudônimo licitamente utilizado goza da proteção que se dá ao nome. 8. (TRF/4ª Região/Juiz Federal Substituto/XVII Concurso/2016) Assinale a alternativa CORRETA a respeito da capacidade civil, levando em conta a Lei n. 13.146/2015: a) O direito ao recebimento de atendimento prioritário da pessoa com deficiência não abrange a tramitação processual e os procedimentos judiciais em que for parte ou interessada. b) A pessoa com deficiência — assim entendida aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas — é considerada capaz para casar-se e constituir união estável, exercer direitos sexuais e reprodutivos e conservar sua fertilidade, mas não para exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção. c) A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Contudo, a incapacidade cessará, para os menores, dentre outras hipóteses legalmente elencadas, pelo desempenho de funções inerentes a cargo público comissionado ou de provimento efetivo. d) Qualquer pessoa com mais de dezesseis anos pode casar, independentemente de autorização de seus pais e representantes legais. e) A curatela de pessoas com deficiência afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, isto é, sua definição não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. 9. (TRT/2ª Região/Juiz do Trabalho/XLI Concurso/2016) Observados os termos do Código Civil, é INCORRETO afirmar que: a) São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. b) São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer, os ébrios habituais. c) São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer, os viciados em tóxico. d) São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer, aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. e) A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia não poderá contrair matrimônio. 10. (TJSP/Juiz de Direito/VUNESP/2015) No que tange aos direitos da personalidade, assinale a alternativa CORRETA. a) A transmissão da palavra de determinada pessoa poderá, sempre e em qualquer circunstância, ser proibida a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingir a honra ou se destinada a fins comerciais. b) O pseudônimo licitamente utilizado goza da proteção que se dá ao nome. c) A proteção dos direitos da personalidade aplica-se igualmente às pessoas jurídicas. d) É garantia legal a irrestrita liberdade de disposição do próprio corpo. 11. (TJSP/Juiz de Direito/181º Concurso/VUNESP/2008) Cônjuges com vida em comum vêm a falecer em lamentável acidente de veículo, na mesmaocasião e em razão do mesmo acontecimento, sem que tenha sido possível se determinar quem morreu primeiro, conforme o laudo pericial realizado. Deixaram apenas parentes colaterais de terceiro grau, notoriamente conhecidos. Nesse caso, a) há que se presumir que foi o varão quem morreu primeiro, porque era pessoa já um tanto alquebrada pelo peso da idade e, assim, somente os parentes da mulher deverão ser os destinatários dos bens deixados pelas vítimas. b) o juiz não pode admitir a comoriência no próprio inventário, embora contar com dados de fato disponíveis e seguros para tanto, porque a matéria deve ser definida nas vias ordinárias, sem limitações. c) não tendo sido possível se determinar qual das vítimas faleceu antes da outra, caberá, simplesmente, no tempo oportuno, declaração judicial de herança jacente. d) o juiz deverá declarar que, nas circunstâncias, não tendo sido possível se determinar qual dentre os comorientes precedeu ao outro, não ocorrerá transferência de direitos entre eles, de modo que cada falecido deixará a herança aos próprios parentes. 12. (Procurador da República/24º Concurso/2008) Considerando as seguintes assertivas: I. Na comoriência existe presunção legal do momento da morte, que admite prova contrária de premoriência, sendo o ônus prob andi interessado que pretende provar que a morte não foi simultânea. II. Pelo princípio do consenso afirmativo, toda a pessoa capaz deve manifestar sua vontade de submeter-se a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica, quando haja risco de vida. III. Poderá ser requerida pelos interessados a abertura da sucessão provisória do ausente, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos da arrecadação de seus bens. Pode -se afirmar que: a) Todas estão corretas; b) apenas I não está correta; c) Apenas II não está correta; d) Apenas III não está correta. 13. (TJSP/Juiz de Direito/182º Concurso/VUNESP/2009) Comoriência é a) presunção de morte simultânea de duas ou mais pessoas, na mesma ocasião, em razão do mesmo evento, sendo elas reciprocamente herdeiras. b) morte de duas ou mais pessoas, na mesma ocasião, em razão do mesmo evento, sendo elas reciprocamente herdeiras. c) morte simultânea de duas ou mais pessoas, na mesma ocasião, em razão do mesmo evento, independentemente da existência de vínculo sucessório entre elas. d) morte simultânea de duas ou mais pessoas, na mesma ocasião. 14. (MP/SP/Promotor de Justiça) Assinale a resposta CORRETA: Os elementos distintivos secundários que integram o nome com função de distinguir pessoas de uma mesma família com nomes iguais denominam -se: a) apelidos de família; b) honoríficos; c) hipocorísticos; d) cognomes; e) agnomes. 15. (Questão formulada pelo Autor) A forma cortês e respeitosa de tratamento (Exmo. Sr., Vossa Santidade etc.) DENOMINA -SE: a) pseudônimo; b) dipsômano; c) agnome; d) axiônimo; e) título de nobreza. 16. (TRT/20ª Região/Juiz do Trabalho/Fundação Carlos Chagas) O itinerante tem por domicílio: a) o Distrito Federal; b) sua última residência conhecida; c) a Capital do Estado em que por último tenha residido; d) o lugar em que for encontrado; e) a Capital do Estado em que tiver de ser demandado. 17. (Questão formulada pelo Autor) O advogado Dr. Data Vênia, que reside permanentemente em Santo André, no ABC Paulista, mas mantém escritórios, onde exerce sua profissão, em São Paulo e Santos, tem por domicílio: a) apenas São Paulo, por ser a Capital do Estado; b) apenas Santo André, onde mantém residência com ânimo definitivo; c) quanto às relações concernentes à profissão neles praticadas, os municípios de São Paulo e Santos; d) Santo André, Santos e São Paulo, para quaisquer relações jurídicas, indistintamente; e) o lugar em que for encontrado, pois se trata de um itinerante. 18. (MP/PR/Promotor de Justiça/2014) Assinale a alternativa INCORRETA: a) A morte presumida pode ser declarada, sem decretação de ausência, se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; b) A morte presumida pode ser declarada, sem decretação de ausência, se alguém, desaparecido em campanha, não for encontrado até dois anos após o término da guerra; c) Durante o período de sucessão provisória, os imóveis do ausente somente poderão ser alienados por decisão judicial; d) Se o ausente tiver deixado cônjuge ou descendente, somente estes poderão requerer a abertura do processo de ausência e a nomeação de curador ao ausente; e) Somente pode ser requerida a sucessão definitiva depois de dez anos do trânsito em julgado da sentença que concedeu a abertura da sucessão provisória. 19. (MP/PR/Promotor de Justiça/2017) Assinale a alternativa INCORRETA: a) O domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, é o lugar onde esta é exercida. b) Considera-se domicílio da pessoa natural que não tenha residência habitual o último lugar onde morou. c) Se a pessoa natural tiver diversas residências, onde alternadamente viva, seu domicílio será qualquer delas. d) O domicílio das pessoas jurídicas de direito privado é o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. e) O domicílio do preso é o lugar onde ele cumpre a sentença. 20. (Questão formulada pelo Autor) Tem domicílio necessário: a) o agente diplomático, enquanto servindo no estrangeiro, que alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio; b) somente os militares e os marítimos; c) a mulher casada; d) apenas o preso e os servidores públicos titulares de cargo efetivo; e) somente os incapazes. ■ GABARITO ■ 1. “c”. Vide art. 1.798 do CC. 2. “a”. Vide art. 5º, parágrafo único, I, parte final, do CC. 3. “c”. Vide art. 54 e s. da LRP. 4. “b”. Vide art. 3º, III, do CC. 5. “c”. Vide art. 6º da Lei n. 13.146, de 6.7.2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). 6. “c”. Vide art. 5º, parágrafo único, I, do CC. 7. “d”. Vide art. 19 do CC. 8. “e”. Vide art. 85 da Lei n. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). 9. “e”. Vide art. 1.550, § 2º, do CC, acrescentado pela Lei n. 13.146/2015. 10. “b”. Vide art. 19 do CC. 11. “d”. Vide art. 8º do CC. 12. “c”. 13. “a”. Vide art. 8º do CC. 14. “e”. 15. “d”. 16. “d”. Vide art. 73 do CC. 17. “c”. Vide art. 72 e parágrafo único do CC. 18. “d”. Vide arts. 26 e 27 do CC. 19. “b”. Vide art. 73 do CC. 20. “a”. Vide art. 77 do CC.