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UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA AMANDA CRISTINA CANGUÇU – N2749C9 AMANDA DA CUNHA PEDRO ORLANDO – D814567 BEATRIZ ALMEIDA QUEIROZ – N2425E7 CAROLINE IEL ROCHA DA SILVA – D6489B5 DEYSIELLEN DE FRANÇA PANO – D843EA1 JULIANA DOS SANTOS BARBOSA – N298DB7 MARINA BUGNI – D6259F8 MEIRE ROSSI MORENO GALVÃO – D618830 TAÍS SANTOS SANTANA – N350164 A PESQUISA DE ESPÉCIES VEGETAIS NO BRASIL, PRODUÇÃO E FARMACOTECNICA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS ARARAQUARA - SP 2020 AMANDA CRISTINA CANGUÇU – N2749C9 AMANDA DA CUNHA PEDRO ORLANDO – D814567 BEATRIZ ALMEIDA QUEIROZ – N2425E7 CAROLINE IEL ROCHA DA SILVA – D6489B5 DEYSIELLEN DE FRANÇA PANO – D843EA1 JULIANA DOS SANTOS BARBOSA – N298DB7 MARINA BUGNI – D6259F8 MEIRE ROSSI MORENO GALVÃO – D618830 TAÍS SANTOS SANTANA – N350164 A PESQUISA DE ESPÉCIES VEGETAIS NO BRASIL, PRODUÇÃO E FARMACOTECNICA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS Atividade Prática Supervisionada - trabalho apresentado como exigência para avaliação do 5º semestre, em disciplina do 5º semestre, do curso de graduação em Farmácia, da Universidade Paulista, sob orientação de professores. Professor orientador: Profª. Dra. Cláudia Solano Rocha ARARAQUARA - SP 2020 RESUMO Diversos cientistas foram autores do desenvolvimento da pesquisa sobre plantas medicinais no Brasil, os quais elevaram a fitoterapia no Brasil ao patamar que se encontra atualmente. Feitos como criações de renomadas revistas científicas, coletâneas e até o surgimento da Farmacopeia Brasileira se devem a estes autores. Ainda que apresente riqueza natural gigantesca, o Brasil, até 2002, não se destacou dentre os maiores consumidores de fitoterápicos do mundo, contudo apresenta grande potencial. A longa tradição do uso de plantas medicinais com potenciais terapêuticos, na atualidade mais fortemente evidenciadas, ainda que permanecendo um hábito cultural, é também comercializado em farmácias, principalmente na forma de cápsulas com extratos secos das porções de interesse terapêutico das diferentes espécies vegetais. A utilização destes medicamentos é constantemente assegurada pelos cientistas da área e pelo controle de qualidade exercido pelas farmácias de manipulação e as indústrias. Esse trabalho aborda a trajetória das pesquisas sobre plantas medicinais no Brasil, o Controle de Qualidade exercido na produção de fitoterápicos e uma abordagem a respeito da produção dos medicamentos fitoterápicos. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2 OBJETIVOS 5 3 JUSTIFICATIVA 6 4 METODOLOGIA 7 5 DISCUSSÃO 8 5.1 Trajetória das pesquisas sobre plantas medicinais no Brasil 8 5.2 Qualidade dos insumos fitoterápicos 10 5.3 Produção de medicamentos fitoterápicos 11 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 13 REFERÊNCIAS 14 RELATÓRIO ANTI-PLÁGIO DO COPYSPIDER 15 4 1 INTRODUÇÃO A utilização de plantas medicinais para finalidades terapêuticas ocorre há mais de dois mil anos, tendo registros indicando o uso da Artemisia annua, contra malária, entre 206 a.C. e 220 d.C, do uso de Papaver somniferum para obter efeitos sedativo e calmante e outras plantas medicinais há mais de 4000 anos atrás, no Egito, e um livro indiano denominado Caraka, do primeiro século antes de Cristo, contendo mais de 500 plantas medicinais e suas indicações (ALVES, 2013). Estes e outros registros presentes mundo afora demonstram o uso tradicional de plantas medicinais. A fitoterapia é um método terapêutico alopático eficaz, com indicações evidenciadas cientificamente e que atendem a diversas patologias e sintomas de seus quadros. Este mercado, em 2011, correspondeu a 3,25% de todo fluxo do mercado global de medicamentos, enquanto no Brasil, ainda que com grande biodiversidade em sua flora, se movimentou um total de, aproximadamente, 1,1 bilhão de reais em medicamentos fitoterápicos, representando 2,56% de todo fluxo de medicamentos vendidos (ALVES, 2013). As propostas fitoterápicas visam terapias com custos mais acessíveis em relação ao custo aquisitivo, já que se apresentam por vezes tão ou mais eficiente do que os medicamentos sintetizados quimicamente, visando preservar uma maior quantia de substâncias da matéria-prima vegetal. Ainda que seja um produto natural, permanece como necessária a realização de testes toxicológicos (TOLEDO et al, 2003). Diferentes cientistas se destacaram na trajetória das pesquisas sobre fitoquímicos no Brasil desde o século XIX até o século XXI, seja pela relevância de seus trabalhos, pela fundação de revistas importantes, pelo volume de plantas estudadas ou fundação de instituições que foram ou são, até a atualidade, existentes e importantes (ALVES, 2013). 5 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivos gerais O desenvolvimento deste trabalho objetiva a aquisição de conhecimentos a respeito da utilização da classe fitoterápica em humanos. 2.2 Objetivos específicos Objetiva-se adquirir e expor os conhecimentos da trajetória dos fitoterápicos ao longo da história, com ênfase na história brasileira, da trajetória das pesquisas a respeito das plantas medicinais no Brasil e o desenvolvimento do medicamento fitoterápico. 6 3 JUSTIFICATIVA Sendo o uso de plantas medicinais uma tradição ao longo da trajetória humana, se mostra o quão importante é a produção de conhecimentos a nível científico sobre espécies vegetais e seus efeitos no organismo dos seres humanos. Muitas são as plantas utilizadas com finalidades terapêuticas não estão descritas em farmacopeias, inclusive apresentando carência de evidências científicas a respeito de efeitos, segurança e eficácia, totalizando, até 2003, 491 espécies nas farmacopeias alemã, americana, brasileira e na Cooperativa Europeia Científica de Fitoterapia e em catálogo da Organização Mundial da Saúde (TOLEDO et al, 2003). Neste fato relatado se mostra um potencial risco à saúde daqueles que adotam o uso de espécies vegetais com promessas terapêuticas não adequadamente fundamentas, com falhas na oferta de segurança para sua utilização, já que apresentam baixo volume comprobatório de seus supostos efeitos terapêuticos, podendo oferecer riscos diversos de malefícios em sua administração. 7 4 METODOLOGIA O trabalho foi desenvolvido por revisão bibliográfica utilizando os artigos fornecidos pela professora orientadora, intitulados “Produção de Fitoterápicos no Brasil: História, Problemas e Perspectivas“ e ”Fitoterápicos: uma abordagem farmacotécnica”. 8 5 DISCUSSÃO O fato da realização de experimentos e observações de causa e efeito geraram à humanidade muitos conhecimentos a respeito das plantas medicinais, o que é observável ao longo da história, encontrando, em diferentes culturas e partes do mundo, milhares de indicações de plantas medicinais para a obtenção dos efeitos desejados sobre o organismo humano (ALVES, 2013). As pesquisas sobre plantas medicinais no Brasil tiveram o impulso proporcionado pelos usos tradicionais dos povos indígenas e aos diversos naturalistas e viajantes que produziram livros de botânica e a respeito das espécies vegetais e suas indicações (ALVES, 2013). 5.1 Trajetória das pesquisas sobre plantas medicinais no Brasil No século XIX diversas foram as publicações de trabalhos sobre plantas medicinais nativas ou adaptadas ao clima. Os autores de trabalhos científicos desta época, a respeito de plantas medicinais, tiveram importância no progresso na trajetória das pesquisas sobre plantas medicinais no Brasil, entretanto alguns autores se destacaram por suas contribuições que foram marcos desta trajetóriaou mesmo por, de algum modo, conduzir esta ciência a um novo patamar (ALVES, 2013). Deste modo, se pode destacar o nome de Ezequiel Corrêa dos Santos e seu filho, farmacêuticos, um tendo participado da fundação e presidência da Sociedade Pharmaceutica e o outro da redação. Ezequiel (pai) realizou trabalhos valorosos a respeito, por exemplo, da denominada pereirinha. Posteriormente Ezequiel também participou da fundação da Revista Pharmaceutica, em 1851, onde foram realizadas algumas das primeiras publicações a respeito de plantas medicinais, onde se referiu por “medicamentos brasileiros” as plantas medicinais, se publicou a respeito de mais de 65 plantas, até 1853. Posteriormente a revista passou a circular mensalmente até janeiro de 1856 (ALVES, 2013). Gustavo Peckolt acumulou títulos como sócio da Sociedade Nacional da Agricultura, da Liga Marítima Brasileira, fundou a Sociedade Entomológica Brasileira e integrou as sociedades alemãs de botânica, química e farmácia, tendo 9 seu nome reconhecido internacionalmente e recebendo premiações por seus feitos, em 1885 se tornando professor universitário de químicas orgânica e analítica, no Rio de Janeiro. Gustavo e Francisco Xavier se tornaram responsáveis, entre agosto de 1886 e de 1887, responsáveis pela publicação da Revista Pharmaceutica, revista esta diferente da de Ezequiel (ALVES, 2013). Oswaldo de Almeida Costa, um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Química, redator chefe de sua revista denominada Revista da Sociedade Brasileira de Química, participou também da criação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ALVES, 2013). Jayme Pecegueiro foi redator da Revista da Flora Medicinal de 1934 a 1953 e vice-diretor da faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e participou da criação do centro que atualmente é denominado Núcleo de Pesquisa de produtos Naturais (ALVES, 2013). Oswaldo e Jayme produziram mais de 50 trabalhos, sobre cerca de 130 espécies, tendo alguns trabalhos publicados até mesmo em farmacopeias estrangeiras (ALVES, 2013). Em 1918 fora fundado o Instituto de Química, posteriormente fundido ao Instituto de Química Agrícola, em 1934, ocorrendo sua extinção em 1962, no mandato do então Presidente da República João Goulart. Durante a sua existência, sob gestão de Taygoara Fleury de Amorim, se intensificaram as pesquisas a respeito da química vegetal. Posteriormente, em 1945, sob gestão Oscar Ribeiro, surgiram os primeiros trabalhos de isolamento e determinação estrutural dos extratos vegetais (ALVES, 2013). Rodolpho Albino, em 1925, fundou a Revista Brasileira de Medicina e Farmácia, onde e por quem foi produzida a primeira Farmacopeia Brasileira, que em 1926 se tornou o primeiro Código Farmacêutico Brasileiro, adquirindo a qualidade da obrigatoriedade somente em 1929 (ALVES, 2013). Mário Saraiva, médico e professor universitário de química, membro da Comissão organizadora do que hoje se conhece por CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa), presidente da Sociedade Brasileira de Química e editor de sua revista denominada Revista da Sociedade Brasileira de Química. Mário Saraiva construiu a maior biblioteca, sobre química, do Brasil, posteriormente transferida para a EMBRAPA (ALVES, 2013). 10 Em 1963, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi criado o CPPN, hoje tido como IPPN, que significa Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais, posteriormente outras universidades federais brasileiras adotaram projetos similares (ALVES, 2013). Outro fato relevante na trajetória foi a fundação da Central de Medicamentos, extinta 27 anos depois, em 1998. Este centro, até 1993 encontrou evidências de efeitos suficientes em 55 espécies vegetais, com 110 projetos financiados (ALVES, 2013). 5.2 Qualidade dos insumos fitoterápicos A produção de medicamentos fitoterápicos deve objetivar a preservação de sua composição fitoquímica, garantir ação biológica e segurança em sua administração, requisitando estudos botânicos, agronômicos, fitoquímicos, farmacológicos, toxicológicos e o desenvolvimento de metodologias analíticas (TOLEDO et al, 2003). O desenvolvimento de novos medicamentos possui alto custo inerente para as necessárias investigações, além de demandar entre 10 e 12 anos, em média, para se concluírem os estudos. A legislação regulamenta o desenvolvimento de fitoterápicos no sentido de prevenir falhas processuais que proporcionem efeitos indesejáveis ou toxicológicos em seus usuários (TOLEDO et al, 2003). Diversas plantas medicinais possuem estudos satisfatórios a respeito de sua fitoquímica e efeitos biológicos, porém carecem de estudos de reprodução vegetal com extrativismo sustentável e padronização. Neste sentido, mostra-se eficiente o investimento em farmacopeias, compêndio de monografias com finalidade de indicações farmacológicas comprovadas, com revisão desde o cultivo da espécie até a forma mais adequada de manejo e doses clínicas (TOLEDO et al, 2003). Durante o desenvolvimento de fitoterápicos, projeto multidisciplinar que envolve, segundo Toledo et al (2003) as áreas: [...] desde a antropologia botânica, botânica, agronomia, ecologia, química, fitoquímica, farmacologia, toxicologia, 11 biotecnologia, química orgânica até a tecnologia farmacêutica (TOLEDO, 2003, p.3). Os estudos buscam assegurar a qualidade, garantindo ação terapêutica constante e a segurança em sua utilização. As pesquisas se iniciam com uma revisão literária complementada pela etnobotânica. A identificação de substâncias marcadoras pode revelar características inerentes à botânica com potencial de tornar reconhecível em outras espécies, por meio destas, a provável presença da substância de interesse, o que se traduz no termo quimiotaxonomia. Os estudos agronômicos são importantes do ponto de vista em que há necessidade, para entrar no mercado, da produção em escala de matéria-prima homogênea, porém sendo necessário, em conjunto, que esta produção ocorra sem danos à biodiversidade, bem como se idealiza a otimização de constituintes ativos. Os estudos fitoquímicos envolvem a etapa de isolamento, identificação estrutural e dos demais constituintes notáveis da porção utilizada da planta medicinal. Nos estudos de atividade biológica se analisa a atividade biológica propriamente dita e as atividades toxicológicas de substâncias isoladas, matéria fracionada ou extrato total, identificando a porção farmacofórica, concentração, potência do potencial fármaco e posteriormente se certificando da presença de substâncias tóxicas na porção de interesse (TOLEDO et al, 2003). Estes estudos promovem garantia da constância da ação terapêutica e segurança de utilização. Os métodos analíticos garantem a uniformidade e homogeneidade dos insumos utilizados na produção de medicamentos fitoterápicos, visando atender à satisfação do produtor e do usuário do medicamento, se adequando à forma e fim que se destina (TOLEDO et al, 2003). 5.3 Produção de medicamentos fitoterápicos A produção de medicamentos fitoterápicos requer um ambiente de manipulação elaborado com a finalidade de preservar as características fisioquímicas e impedir contaminação microbiológica. Conhecimento profundo acerca dos insumos ativos e adjuvantes a serem empregados, tendo em vista o 12 embasamento nas características inerentes às substâncias ativas em relação à viabilidade de manipulação e conservação (TOLEDO et al, 2003). A escolha da forma farmacêutica adequada deve também ser embasada nos critérios de preservação da integridade e estabilidade das substâncias contidas, segurança e eficácia, considerando a desejável facilidade de administração da forma farmacêutica, geralmente necessitando da adição de conservantes, antioxidantes e tamponantes. Do mesmo modo que as características da droga influencia sobre a escolha dosadjuvantes e forma farmacêutica, também o local de absorção, perfil de liberação e recursos que aumentem a aderência por parte dos usuários dos medicamentos se fazem importantes (TOLEDO et al, 2003). Predominantemente são utilizadas as formas de extratos secos, pulverizado ou rasurado, para diluição ou infusão. Em preparações de formas farmacêuticas são utilizados extratos secos, que na utilização de aglutinantes formam grânulos, utilizados em preparações extemporâneas ou na preparação de comprimidos (TOLEDO et al, 2003). Em 2002, no Brasil, constatou-se a predominância (60%) da venda de cápsulas fitoterápicas, em comparação às demais formulações vendidas em farmácias. Contudo, outras formas farmacêuticas são preparadas e comercializadas, sendo os extratos para diluição ou infusão, comprimidos, drágeas, extratos espessos, pomadas, cremes, emulsões, supositórios, suspensões, resinas, óleos, sumo das partes frescas do vegetal, alcoolaturas, tinturas, extratos fluidos, xaropes e elixires (TOLEDO et al, 2003). 13 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A utilização dos medicamentos fitoterápicos no Brasil ocorre em menor escala em comparação aos países de nível de desenvolvimento parecidos, ainda que tenha imensa riqueza natural, o que evidencia um grande potencial de crescimento. Inúmeros avanços científicos relevantes ocorreram nos últimos séculos, trazendo ao Brasil maior evidência sobre a utilização de plantas medicinais, oferecendo aos cidadãos uma alternativa que apresente custos mais favoráveis e maior simpatia, sendo uma forma terapêutica tradicional. Destaca-se, contudo, a necessidade de aprofundamento científico sobre as diferentes espécies vegetais e suas frações de interesse terapêutico, para oferecer mais do que alternativas terapêuticas e segurança, para também evoluir no sentido da promoção de saúde. 14 REFERÊNCIAS ALVES, L. F. Produção de Fitoterápicos no Brasil: História, Problemas e Perspectivas. Revista Virtual de Química, v. 5, n. 3, p. 450-513, 2013. Disponível em http://dx.doi.org/10.5935/1984-6835.20130038. Acesso em 01/05/2020. CRISTINA, Ana; et al. Fitoterápicos: uma abordagem farmacotécnica. Revista Lecta, Bragança Paulista, v. 21, n. 1, p. 7-13, jan./dez. 2003. Disponível em https://www.researchgate.net/publication/237662723_Fitoterapicos_uma_abordag em_farmacotecnica. Acesso em 01/05/2020. http://dx.doi.org/10.5935/1984-6835.20130038 https://www.researchgate.net/publication/237662723_Fitoterapicos_uma_abordagem_farmacotecnica https://www.researchgate.net/publication/237662723_Fitoterapicos_uma_abordagem_farmacotecnica 15 RELATÓRIO ANTI-PLÁGIO DO COPYSPIDER 16
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