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PLANTAS MEDICINAIS
PESQUISA ETNOFARMACOLÓGICO DO SETOR 
COMERCIAL DE PARAUAPEBAS-PA
RESUMO
O estudo desenvolvido salienta a importância da 
fitoterapia de uma forma efetiva de atendimento primário a 
saúde, sendo uma forma alternativa para um tratamento 
habitualmente empregado para a população. hortelã comum, 
conhecida cientificamente como “Mentha spicata”, é uma 
planta medicinal e aromática, com propriedades que ajudam a 
tratar problemas digestivos, como má digestão, acidez, 
náuseas ou vômitos, além de possuir efeito calmante e 
sedativo que diminuem os níveis de ansiedade, melhoram o 
estado de ânimo e a qualidade do sono. Considerando os 
dados levantados neste trabalho de pesquisa junto à 
população parauapebense foi possível concluir que a 
população utiliza de plantas medicinais para fins terapêuticos 
como forma alternativa para cura de suas enfermidades.
INTRODUÇÃO
O Brasil possui um território de 8.514.877km2, é 
considerado o país de maior diversidade biológica, 
destacando-se no ranking mundial e abrigando cerca de 
14% da diversidade de plantas do mundo. Diante disso, 
podemos perceber que o território brasileiro possui uma 
fábrica natural de substâncias de classes diversas e 
estruturas químicas, com um grande potencial para 
inovações radicais e incrementais ((STEHMANN; SOBRAL, 
2017). 
Diversas pesquisas sobre a utilização de plantas em 
tratamentos terapêuticos têm sido realizadas. Entretanto, 
ainda há muito a se conhecer sobre o uso terapêutico, 
eficácia e segurança comprovada dos produtos derivados 
de plantas. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Plantas medicinais
As plantas têm sido usadas terapeuticamente por milhares de anos e 
continuam a ser a principal modalidade de tratamento para uma grande 
parcela da população mundial. Em todo o mundo, os medicamentos à 
base de plantas desempenham um papel importante nos programas de 
cuidados de saúde. (SOUZA et al., 2017).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O uso tradicional das plantas medicinais.
O tratamento feito com uso de plantas medicinais é denominado de 
fitoterapia, e os fitoterápicos, são os medicamentos produzidos a partir 
dessas plantas. Sendo assim, a fitoterapia é caracterizada pelo 
tratamento com o uso de plantas medicinais e suas diferentes formas 
farmacêuticas, sem a utilização de princípios ativos isolados (SCHENKEL; 
GOSMAN; PE-TROVICK, 2000). 
O ser humano, se liga com o ambiente para encontrar o poder da 
natureza e assim ajudar o organismo a normalizar funções fisiológicas 
prejudicadas, restaurar a imunidade enfraquecida, promover a 
desintoxicação e o rejuvenescimento (FRANÇA et al., 2008).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Etnofarmacológico e Etnobotânica.
A etnobotânica é a ciência que estuda o uso de vegetais pelo homem, 
buscando entender a interação de comunidades com a utilização de plantas 
(ROCHA et al., 2015). Já a etnofarmacologia é um ramo da etnobotânica que 
aborda o conhecimento popular sobre o uso de remédios usados por 
determinado grupo social. Significa uma junção de análise química realizada 
em laboratórios com as informações adquiridas, junto à comunidade 
tradicional que faz o uso da planta medicinal, formulando uma interação 
entre o efeito farmacológico e as ações terapêuticas relatadas pelas 
populações usuárias. (SOUZA; FELFILI, 2006).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Imagem 2: Saúde nas plantas
Fonte: www.hergamut.in
METODOLOGIA
Está pesquisa foi desenvolvida no município de Parauapebas -PA, 
que apresenta uma população de 208273 habitantes no último 
censo, essa pesquisa foi realizada no bairro Rio Verde, setor 
comercial, um dos locais mais movimentados da cidade de 
Parauapebas. Foram entrevistadas 100 pessoas, entre homens e 
mulheres, maiores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada 
através da aplicação de um questionário, compostos por 16 
questões em anexo, e as pessoas entrevistadas passavam pelas ruas 
aleatoriamente. O questionário referira-se a características 
socioeconômico, modo de obtenção das plantas, orientação sobre o 
uso concreto das plantas, preparo, finalidade terapêutica, parte da 
planta utilizas, e sobre o conhecimento dos efeitos colaterais.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Este estudo mostra que a maioria das plantas utilizadas são 
adquiridas por plantação própria, o que torna o uso mais acessível, 
porém mais perigoso, pois pode ocorrer um manejo inadequado, 
causando então efeitos indesejados. Quanto ao conhecimento sobre 
os efeitos colaterais das plantas medicinais, a maioria da população 
entrevistada não conhece sobre esses efeitos. E quanto aos 
problemas que podem ter ocorrido depois do uso das mesmas, a 
grande maioria da população mostrou-se leiga perante a situação. 
Grande parte dos entrevistados não conhecem os efeitos colaterais 
causados pelas plantas medicinais e pensam que por serem “ 
naturais “ não fazem mal algum. 
CONCLUSÕES
Considerando os dados levantados neste trabalho de pesquisa 
junto à população parauapebense, pude concluir que, a população 
se utiliza de plantas medicinais para fins terapêuticos como forma 
alternativa para cura ou tratamento de suas enfermidades. Também 
foi concluído que as mulheres usam mais plantas medicinais. De 
acordo com o estudo, as plantas mais utilizadas são: hortelã, erva-
cidreira e erva-doce. O número de plantas utilizadas não foi 
relevante, e a maioria das pessoas que usam plantas medicinais não 
sabem a real finalidade nem seus efeitos colaterais, e isso pode ser 
muito perigoso para a saúde do indivíduo.
REFERÊNCIAS
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2017.
•BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, DF, 
2009.
•ETHUR, L.Z. et al. Comércio formal e perfil de consumidores de plantas medicinais fitoterápicos no município de Itaqui – RS. Revista Brasileira de Plantas 
Medicinais. Botucatu: v.13, n.2, p.121-128, 2011.
•ELISABETSKY, Elaine. Etnofarmacologia. Cienc. Cult., São Paulo, v. 55, n. 3, p.35-36, Sept. 2003. 
•ELISABETSKY, E.; SETZER, R. "Caboclo concepts of disease, diagnosis and therapy: implications for Ethnopharmacology and health systems in Amazonia".The
amazon caboclo: historical and contemporary perspectives. Williamsburgh, p. 243, 1985.
•FERREIRA, André Luís de Souza. Etnofarmacobotânica e os saberes tradicionais na comunidade Barreirinho, Santo Antônio do Leverger - MT, Brasil. 2018. 
109 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Engenharia Florestal, Cuiabá, 2018.
•FRANÇA, I.S.X. et al. Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 61, n. 2, p. 201-208, 2008.
•GURIB-FAKIM, A. Medicinal plants: Traditios of Yesterday and drugs of tomorrow. Mol Asp. Of Med. v.27, p.1-93, 2006.
•GARLET, T.M.B.; IRGANG,B.E. Plantas medicinais utilizadas na medicina popular por mulheres 
•Trabalhadoras rurais de Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brasil. Ver. Bras. Plant. Med., Botucatu, v. 4, n. 1, p. 9-18, 2001.
•HAMILTON, A. Medicinal plants and conservation: issues and approaches. International Plants Conservation Unit, WWF-UK, v. 13, n. 8, p. 1477-1517, 2003.
•LE COINTE, P. Árvores e plantas úteis (indígenas e aclimatadas). 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1947. v. 251.
•MARINHO, M.G.V.; SILVA, C.C.; ANDRADE, L.H.C. Levantamento etnobotânico de Plantas.
REFERÊNCIAS
•Medicinais em área de caatinga no município de São José de Espinharas, Paraíba, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu: v.13, n.2, p.170-
182, 2011.
•PARENTE, C.E.T.; ROSA, M.M.T. Plantas comercializadas como medicinais no município de Barra do Piraí, Rio de Janeiro. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 52, n. 
80, p. 47-59, 2001.
•ROCHA F. A. G.; ARAÚJO, N. D. L.; COSTA; SILVAO, P.R. Uso terapêutico da flora na história mundial. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte, 2015.
•SCHENKEL, E. P.; GOSMAN, G.; PETROVICK, P. R. Produtos de origem vegetal e o desenvolvimento de medicamentos. In: SIMÕES, C. M.O. et al. (Ed.). 
Farmacognosia: Da Planta ao Medicamento. 5. ed. Porto Alegre: Ed.UFSC, 2000.
•SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P.R. (Orgs.). Farmacognosia: Da Planta ao Medicamento. 6 ed. 
2001.
•SOUZA, J. et al. Interações planta medicinal x medicamento convencional no tratamento da hipertensão arterial. Infarma, v.29, n.2, p.90-99, 2017.
•STEHMANN, J. R.; SOBRAL, M. Biodiversidade no Brasil. In: SIMÕES, C. M. O. et al. (org.). Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. Porto Alegre: 
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•SOUZA, C.D.E., FELFILI, J. M. Uso de plantas medicinais na região de Alto Paraíso e Goiás, GO, BRSIL. Acta Botânica Brasileira, v.20, n.1, p.135-142, 2006.
•TATIANA ZANIN – Nutricionista, em junho de 2022, Linkedin https://www.linkedin.com/in/tatianazanin.
•TUROLLA, M. S. R; NASCIMENTO, E. Z. Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, vol. 
42, n. 2, abr./jun., 2006.
•ZANIRATO, S. H. O Patrimônio Natural do Brasil. Patrimônio e Cultura: Projeto História, v.40, n.128, p.19, 2010.
https://www.linkedin.com/in/tatianazanin

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