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Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história. Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos. MISSÃO VISÃO VALORES Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso relacionamento com alunos, funcionários e parceiros. Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento como forma de inspirar e aproximar as pessoas. Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar e contribuir para o crescimento dos nossos alunos. Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio. Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto. Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e dedicação de cada um. PLANTAS MEDICINAIS PESQUISA ETNOFARMACOLÓGICO DO SETOR COMERCIAL DE PARAUAPEBAS-PA RESUMO O estudo desenvolvido salienta a importância da fitoterapia de uma forma efetiva de atendimento primário a saúde, sendo uma forma alternativa para um tratamento habitualmente empregado para a população. hortelã comum, conhecida cientificamente como “Mentha spicata”, é uma planta medicinal e aromática, com propriedades que ajudam a tratar problemas digestivos, como má digestão, acidez, náuseas ou vômitos, além de possuir efeito calmante e sedativo que diminuem os níveis de ansiedade, melhoram o estado de ânimo e a qualidade do sono. Considerando os dados levantados neste trabalho de pesquisa junto à população parauapebense foi possível concluir que a população utiliza de plantas medicinais para fins terapêuticos como forma alternativa para cura de suas enfermidades. INTRODUÇÃO O Brasil possui um território de 8.514.877km2, é considerado o país de maior diversidade biológica, destacando-se no ranking mundial e abrigando cerca de 14% da diversidade de plantas do mundo. Diante disso, podemos perceber que o território brasileiro possui uma fábrica natural de substâncias de classes diversas e estruturas químicas, com um grande potencial para inovações radicais e incrementais ((STEHMANN; SOBRAL, 2017). Diversas pesquisas sobre a utilização de plantas em tratamentos terapêuticos têm sido realizadas. Entretanto, ainda há muito a se conhecer sobre o uso terapêutico, eficácia e segurança comprovada dos produtos derivados de plantas. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Plantas medicinais As plantas têm sido usadas terapeuticamente por milhares de anos e continuam a ser a principal modalidade de tratamento para uma grande parcela da população mundial. Em todo o mundo, os medicamentos à base de plantas desempenham um papel importante nos programas de cuidados de saúde. (SOUZA et al., 2017). FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O uso tradicional das plantas medicinais. O tratamento feito com uso de plantas medicinais é denominado de fitoterapia, e os fitoterápicos, são os medicamentos produzidos a partir dessas plantas. Sendo assim, a fitoterapia é caracterizada pelo tratamento com o uso de plantas medicinais e suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de princípios ativos isolados (SCHENKEL; GOSMAN; PE-TROVICK, 2000). O ser humano, se liga com o ambiente para encontrar o poder da natureza e assim ajudar o organismo a normalizar funções fisiológicas prejudicadas, restaurar a imunidade enfraquecida, promover a desintoxicação e o rejuvenescimento (FRANÇA et al., 2008). FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Etnofarmacológico e Etnobotânica. A etnobotânica é a ciência que estuda o uso de vegetais pelo homem, buscando entender a interação de comunidades com a utilização de plantas (ROCHA et al., 2015). Já a etnofarmacologia é um ramo da etnobotânica que aborda o conhecimento popular sobre o uso de remédios usados por determinado grupo social. Significa uma junção de análise química realizada em laboratórios com as informações adquiridas, junto à comunidade tradicional que faz o uso da planta medicinal, formulando uma interação entre o efeito farmacológico e as ações terapêuticas relatadas pelas populações usuárias. (SOUZA; FELFILI, 2006). FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Imagem 2: Saúde nas plantas Fonte: www.hergamut.in METODOLOGIA Está pesquisa foi desenvolvida no município de Parauapebas -PA, que apresenta uma população de 208273 habitantes no último censo, essa pesquisa foi realizada no bairro Rio Verde, setor comercial, um dos locais mais movimentados da cidade de Parauapebas. Foram entrevistadas 100 pessoas, entre homens e mulheres, maiores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário, compostos por 16 questões em anexo, e as pessoas entrevistadas passavam pelas ruas aleatoriamente. O questionário referira-se a características socioeconômico, modo de obtenção das plantas, orientação sobre o uso concreto das plantas, preparo, finalidade terapêutica, parte da planta utilizas, e sobre o conhecimento dos efeitos colaterais. RESULTADOS E DISCUSSÕES RESULTADOS E DISCUSSÕES RESULTADOS E DISCUSSÕES RESULTADOS E DISCUSSÕES Este estudo mostra que a maioria das plantas utilizadas são adquiridas por plantação própria, o que torna o uso mais acessível, porém mais perigoso, pois pode ocorrer um manejo inadequado, causando então efeitos indesejados. Quanto ao conhecimento sobre os efeitos colaterais das plantas medicinais, a maioria da população entrevistada não conhece sobre esses efeitos. E quanto aos problemas que podem ter ocorrido depois do uso das mesmas, a grande maioria da população mostrou-se leiga perante a situação. Grande parte dos entrevistados não conhecem os efeitos colaterais causados pelas plantas medicinais e pensam que por serem “ naturais “ não fazem mal algum. CONCLUSÕES Considerando os dados levantados neste trabalho de pesquisa junto à população parauapebense, pude concluir que, a população se utiliza de plantas medicinais para fins terapêuticos como forma alternativa para cura ou tratamento de suas enfermidades. Também foi concluído que as mulheres usam mais plantas medicinais. De acordo com o estudo, as plantas mais utilizadas são: hortelã, erva- cidreira e erva-doce. O número de plantas utilizadas não foi relevante, e a maioria das pessoas que usam plantas medicinais não sabem a real finalidade nem seus efeitos colaterais, e isso pode ser muito perigoso para a saúde do indivíduo. REFERÊNCIAS •ALMEIDA, L. M.R.; MARTINEZ, S. T.; PINTO, A. C. Química de Produtos Naturais: Plantas que Testemunham História Rev. Virtual Quim. v.9, n.3, p.1117-1153, 2017. •BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, DF, 2009. •ETHUR, L.Z. et al. Comércio formal e perfil de consumidores de plantas medicinais fitoterápicos no município de Itaqui – RS. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu: v.13, n.2, p.121-128, 2011. •ELISABETSKY, Elaine. Etnofarmacologia. Cienc. Cult., São Paulo, v. 55, n. 3, p.35-36, Sept. 2003. •ELISABETSKY, E.; SETZER, R. "Caboclo concepts of disease, diagnosis and therapy: implications for Ethnopharmacology and health systems in Amazonia".The amazon caboclo: historical and contemporary perspectives. Williamsburgh, p. 243, 1985. •FERREIRA, André Luís de Souza. Etnofarmacobotânica e os saberes tradicionais na comunidade Barreirinho, Santo Antônio do Leverger - MT, Brasil. 2018. 109 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Engenharia Florestal, Cuiabá, 2018. •FRANÇA, I.S.X. et al. Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 61, n. 2, p. 201-208, 2008. •GURIB-FAKIM, A. Medicinal plants: Traditios of Yesterday and drugs of tomorrow. Mol Asp. Of Med. v.27, p.1-93, 2006. •GARLET, T.M.B.; IRGANG,B.E. Plantas medicinais utilizadas na medicina popular por mulheres •Trabalhadoras rurais de Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brasil. Ver. Bras. Plant. Med., Botucatu, v. 4, n. 1, p. 9-18, 2001. •HAMILTON, A. Medicinal plants and conservation: issues and approaches. International Plants Conservation Unit, WWF-UK, v. 13, n. 8, p. 1477-1517, 2003. •LE COINTE, P. Árvores e plantas úteis (indígenas e aclimatadas). 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1947. v. 251. •MARINHO, M.G.V.; SILVA, C.C.; ANDRADE, L.H.C. Levantamento etnobotânico de Plantas. REFERÊNCIAS •Medicinais em área de caatinga no município de São José de Espinharas, Paraíba, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu: v.13, n.2, p.170- 182, 2011. •PARENTE, C.E.T.; ROSA, M.M.T. Plantas comercializadas como medicinais no município de Barra do Piraí, Rio de Janeiro. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 52, n. 80, p. 47-59, 2001. •ROCHA F. A. G.; ARAÚJO, N. D. L.; COSTA; SILVAO, P.R. Uso terapêutico da flora na história mundial. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015. •SCHENKEL, E. P.; GOSMAN, G.; PETROVICK, P. R. Produtos de origem vegetal e o desenvolvimento de medicamentos. In: SIMÕES, C. M.O. et al. (Ed.). Farmacognosia: Da Planta ao Medicamento. 5. ed. Porto Alegre: Ed.UFSC, 2000. •SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P.R. (Orgs.). Farmacognosia: Da Planta ao Medicamento. 6 ed. 2001. •SOUZA, J. et al. Interações planta medicinal x medicamento convencional no tratamento da hipertensão arterial. Infarma, v.29, n.2, p.90-99, 2017. •STEHMANN, J. R.; SOBRAL, M. Biodiversidade no Brasil. In: SIMÕES, C. M. O. et al. (org.). Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017.486p. •SOUZA, C.D.E., FELFILI, J. M. Uso de plantas medicinais na região de Alto Paraíso e Goiás, GO, BRSIL. Acta Botânica Brasileira, v.20, n.1, p.135-142, 2006. •TATIANA ZANIN – Nutricionista, em junho de 2022, Linkedin https://www.linkedin.com/in/tatianazanin. •TUROLLA, M. S. R; NASCIMENTO, E. Z. Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, vol. 42, n. 2, abr./jun., 2006. •ZANIRATO, S. H. O Patrimônio Natural do Brasil. Patrimônio e Cultura: Projeto História, v.40, n.128, p.19, 2010. https://www.linkedin.com/in/tatianazanin
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