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Brend a Aburqu e t iR E S U M O 1 Foucault, M. (1992). Microfísica do poder: O nascimento do hospital. São Paulo: Graal. O hospital era essencialmente uma instituição de assistência aos pobres (instituição de caridade); morredouro. Instrumento misto de exclusão, assistência e transformação espiritual, em que a função médica não aparece – medicina individualista (prescrição de receitas). Nada na prática médica desta época permitia a organização de um saber hospitalar, como também nada na organização do hospital permitia uma intervenção da medicina. Viagens-inquérito: sua finalidade é definir, depois do inquérito, um programa de reforma e reconstrução dos hospitais; esses inquéritos dão poucos detalhes sobre o exterior do hospital ou sobre a estrutura geral do edifício. Disciplina: é uma arte de distribuição espacial dos indivíduos; a disciplina exerce seu controle, não sobre o resultado de uma ação, mas sobre seu desenvolvimento; a disciplina é uma técnica de poder que implica uma vigilância perpétua e constante dos indivíduos e implica um registro contínuo. Exemplo: exército e escola. Primeiro fator da transformação: anulação dos efeitos negativos do hospital (para tentar impedir a propagação de doenças). Não procura fazer do hospital um instrumento de cura, mas impedir que seja foco de desordem econômica ou médica. O deslocamento da intervenção médica e disciplinarização do espaço hospitalar dão origem do hospital médico. A partir do momento em que o hospital é concebido como um instrumento de cura e a distribuição do espaço torna-se um instrumento terapêutico, o médico passa a ser o principal responsável pela organização hospitalar. Clínica aqui significa a organização do hospital como lugar de formação e transmissão de saber. O indivíduo e a população são dados simultaneamente como objetos de saber e alvos de intervenção da medicina, graças à tecnologia hospitalar. Amarante, P. (2007). Saúde mental e atenção psicossocial. SciELO-Editora FIOCRUZ. Saúde mental é um campo amplo de conhecimentos para a atuação em prol dos sujeitos que passam por sofrimentos psíquicos. Não pode ser reduzida ao tratamento das doenças mentais. Para ter saúde mental é necessário ter qualidade de vida. Não existe uma única verdade absoluta. Nem tudo é verdadeiro, mas em todo lugar e a todo momento existe uma verdade a ser dita e a ser vista. Logo, o modelo dualista (erro x verdade) é insuficiente para lidar com as questões da vida. Uma Instituição para Loucos, Doentes e Sãos Doenças, crimes e loucura escampam ao poder-saber. Assim, pessoas e situações que ameaçavam a ordem crescente das cidades eram isoladas em hospitais gerais para organização social. Esses hospitais eram para todos que precisavam de hospedagem, cruéis ou não, e para aquelas que chegavam espontaneamente ou por ordem superior. Após um tempo, o hospital de caridade sofreu uma metamorfose e começou a assumir funções sociais e políticas. Então, depois da Revolução Francesa, foram substituídos por outras instituições (orfanatos, escolas etc.) e coube ao hospital cuidar apenas dos doentes. O papel do hospital era de conhecer as doenças (exames). Era um espaço de tratamento através da disciplina hospitalar – distribuição especial dos corpos, controle e vigilância – e de reprodução do saber médico (modelo hierarquizado). Doença institucionalizada. Alienismo. É um estudo sobre os alienados; aqueles desarrazoados, que não pensam e não agem conforme a sociedade (chamados de doentes mentais). Não seria a perda absoluta da razão, mas a simples desordem do seu âmago. São distúrbios das paixões (sentimento exacerbado), capaz de produzir desarmonia na mente e na possibilidade objetiva de o indivíduo perceber a realidade. “A grande internação” / “O grande enclausuramento”: instituições com práticas sistemáticas e generalizadas de isolamento e segregação de significativos segmentos sociais. Suas funções eram de garantir a segurança do louco e da sua família; libertar o louco das influências negativas externas; vencer a dificuldade pessoal de viver socialmente; submeter o louco à organização da medicina; impor ao louco novos hábitos intelectuais e morais. O primeiro tratamento é o isolamento, feito a partir do tratamento moral e disciplinar. Tratamento Moral – feito para reeducar a mente dos alienados, para afastar os delírios, ilusões e vontades erradas. Algumas técnicas utilizadas eram: interrogatórios, punições, isolamentos, trabalho obrigatório (terapêutico), choques térmicos e duchas. Para recuperar a liberdade (como livre-arbítrio) é necessário recuperar a razão. Rupturas com a Psiquiatria Foi em determinado momento histórico que a loucura passa a existir como doença mental – isolamento em hospitais psiquiátricos para se conhecer a doença. O que é originário no processo de constituição da loucura não é a psiquiatria, mas o ato que criou a distância entre a razão a não-razão. Comunidade Terapêutica e Psicoterapia Institucional: ambas tinham convicção de que seria possível qualificar a psiquiatria a partir da introdução de mudanças no hospital psiquiátrico, de tal forma que o mesmo se tornar-se uma instituição terapêutica. Por Comunidade Terapêutica passou-se a entender como um processo de reformas institucionais que continham em si mesmas uma luta contra a hierarquização ou verticalidade dos papéis sociais. Acreditava-se que a solução era melhorar a organização e funcionamento do hospital; não questionavam a internação e buscavam qualificar, melhorar o tratamento psiquiátrico hospitalar. Buscaram envolver os internos em seus tratamentos e em todos os aspectos relacionados à instituição. Já a Psicoterapia Institucional caminhou no sentido de propor a “transversalidade” – um encontro e confronto dos papéis profissionais e institucionais com o intuito de problematizar as hierarquias e hegemonias. Acreditava-se que o hospital tinha perdido sua função terapêutica e que seria necessário “tratar” a instituição hospitalar. Buscaram instituir mudanças no funcionamento do hospital sem questionar a internação. Através da escuta polifônica (sem priorizar uma abordagem ou referencial teórico) acreditam que a instituição e a equipe devem ser importantes referências para os pacientes. Psiquiatria de Setor: consideravam hospitais obsoletos e haveria necessidade de se criar outros espaços de cuidado e assistência. Foram criados Centos de Saúde Mental (CSM) nos diferentes “setores administrativos”, para que recebessem os egressos do manicômio, com equipe de cuidado, não ambulatorial e fragmentado. Psiquiatria Preventiva/Comunitária: buscava-se erradicar os males da sociedade através da “busca de suspeitos”, ou seja, de pessoas que causavam alguma desordem, ou que poderia vir a desenvolver uma patologia mental por terem vícios, ou algum “desvio” de conduta, de sentimento. “Todas as doenças mentais poderiam ser prevenidas, desde que detectadas precocemente”. Tipos de prevenção: primária (prevenção do que pode causar a doença mental), secundária (diagnóstico precoce e tratamento rápido) e terciária (reabilitação e readaptação à vida social). Tipos de crises: evolutivas (relacionadas ao processo de desenvolvimento, que se não for bem elaborada pela pessoa pode levar a transtornos mentais) e acidentais (a partir de alguma perda ou risco – se tratada logo poderia ser crescimento para o indivíduo, não adoecimento). Buscava-se diminuir o número de internações hospitalares – o que era chamada de desinstitucionalização, mas que na verdade eram medidas de desospitalização. Foram criados outros serviços e centros de saúde mental para que o hospital fosse menos necessário, trazendo o saber psiquiátrico para a comunidade– mas os próprios serviços encaminhavam novos pacientes aos hospitais psiquiátricos. Foi em decorrência do conceito de crise que a Psiquiatria Preventiva assumiu a característica de uma proposta de saúde mental comunitária. Antipsiquiatria – questiona o modelo psiquiátrico e a instituição hospitalar rompendo com o paradigma psiquiátrico hospitalar. Tentaram trabalhar com proposta da Comunidade Terapêutica e da Psicoterapia Institucional, mas perceberam que os considerados loucos eram pessoas que sofreram diversos tipos de violências não apenas nos asilos manicomiais, mas também em suas famílias e comunidades. Consideram que a loucura é uma experiência não de patologia do corpo ou da mente, mas da relação entre sujeito e sociedade/família. Acusam o hospital de manter a opressão, violências e atitudes patogênicas do meio social. Utilizam o conceito de “duplo vínculo” com importante no conceito da esquizofrenia – fala uma coisa e seu oposto ao mesmo tempo (nem sempre com palavras). Recusam o conceito de doença mental. O princípio seria o de permitir que a pessoa vivenciasse a sua experiência; esta seria, por si só, terapêutica, na medida em que o sintoma expressaria uma possibilidade de reorganização interior. Psiquiatria Democrática: questiona o modelo psiquiátrico e a instituição hospitalar – tentaram reformar, mas depois perceberam ser impossível humanizar o hospital. Propõe desconstruir o manicômio. Negam o manicômio e o conjunto de saberes e práticas científicas, sociais, legislativas e jurídicas, que fundamentam a existência de um lugar de isolamento e segregação e patologização da experiência humana. Utilizaram estratégias da Comunidade Terapêutica e da Psicoterapia Institucional, mas não se limitaram a isso – era importante mobilizar a todos (internos, familiares, profissionais) para a superação do manicômio. Criados os Centros de Saúde Mental (CSM) em diferentes regiões da cidade – assumiam a responsabilidade do cuidado em saúde mental, sem precisar de internar, sem precisar de hospital. Desinstitucionalização da loucura. É contribuir para que a pessoa louca (com transtorno) deve ser livre, receber tratamento de qualidade, viver sua vida da melhor maneira que conseguir; contribuir para não segregação, não estigmatização; acabar com a lógica dos manicômios mentais. Modelo Hospitalar Afirma que o interno é sem razão. O objetivo é curar (retirar a “anormalidade” do interno). Torna-se uma instituição total (onde tudo é feito no mesmo espaço; sem liberdade, sem família, sem amigos e sem perspectivas). O manicômio é espaço de correção através da vigilância, do controle, da disciplina. Espaço punitivo e repressivo. Reformas A maioria das reformas se resumem em mudanças na assistência, buscando humanizar o hospital ou até criar serviços extra hospitalares – sempre com foco no espaço terapêutico. A Reforma Psiquiátrica propõe colocar a doença mental entre parênteses e cuidar da pessoa em sofrimento. Mudar a forma de tratamento manicomial é fundamental, mas isso deve ser consequência ao transformar a modo de lidar com a loucura. Dimensões: teórico-conceitual, técnico-assistencial, jurídico-política e sociocultural. Teórico-Conceitual: questiona a ideia positivista de que a ciência traz a verdade sobre um objeto e que apenas a ciência pode determinar uma ação ou intervenção. Logo, cuida da doença e não do sujeito. Técnico-Assistencial: tendo a necessidade de lidar com o sujeito em sofrimento como um todo, os serviços de cuidado não podem mais ser fechados e estáticos. Os serviços devem ampliar o modo de cuidado e de intervenção para conseguir contribuir naquilo que o sujeito precisa. Exemplo: EJA, cursos, documentos, renda, compra etc. Jurídico-Política: a loucura tem sido vista, há muito tempo, como perigosa, irracional e incapacitante. Em diferentes leis e documentos oficiais vemos “referências nocivas” aos sujeitos em sofrimento psíquico e representam obstáculos significativos ao exercício da cidadania. Sociocultural: necessidade de construir um lugar social para a loucura e para sujeitos em sofrimento psíquico, de solidariedade e reciprocidade, não de rejeição ou apenas tolerância. Importante trazer a sociedade para o debate sobre a reforma, sobre intervenção, loucura e uso do território. ➜ Colocar a doença entre parênteses = propõe pensar e cuidar do sujeito e de sua experiência de vida, não da doença; não é negar a experiência de mal-estar, dor, sofrimento – é lidar com o sujeito que sofre, que estava sendo reduzido a sintomas. Reforma Psiquiátrica no Brasil A partir de denúncias de maus tratos, péssimas condições de trabalho e de assistência aos internos nos manicômios. Crítica à política privatizante da saúde e a piora da assistência decorrente disto; a uma abordagem psiquiátrica como prática de controle e reprodução das desigualdades sociais. Estratégias e dispositivos importantes para o processo de Reforma Psiquiátrica Brasileira: Lei Federal 10.216/2001; Leis em diferente estados; atuação do Ministério Público; participação do controle social (associações e movimentos) em conferências e construção da política; crítica permanente à manicomialização e medicalização; redução de leitos hospitalares e ampliação de serviços territoriais; residências terapêuticas com subsídio financeiro para os moradores; centro de convivência; cooperativas e empresas sociais; Estratégia de Saúde da Família. Modos de Atenção Atenção à Crise Crise é uma disfunção devido a uma doença – segundo a psiquiatria tradicional. Entendida na atenção psicossocial como resultado de fatores que envolvem outros; nem sempre será biológica; é tratada como processo social. Acolher a pessoa em crise e os envolvidos; ouvir e cuidar, estabelecendo vínculos e tendo disponibilidade e responsabilidade em contribuir, cuidar, ajudar – baseando-se na atenção psicossocial. Os serviços de atenção psicossocial devem ter uma estrutura bastante flexível para que não se tornem espaços burocratizados, repetitivos. Serviços Psicossociais Os serviços de atenção psicossocial devem ser comunitários, abertos, atuando fora dos muros das instituições, ou seja, no território. Território não é espaço geográfico, mas é onde há experiências; trata-se das relações que constituímos, do contexto-histórico de vida. O desafio está na possibilidade de encontrar associações civis, times de futebol, entidades comerciais, enfim, alianças sociais que possam participar solidariamente da invenção de estratégias de atenção psicossocial – INTERSETORIALIDADE. Medicalização x Desmedicalização Medicalização – quando a medicina se apropria do que não é exclusivamente médico; tratar como de caráter médico o que é social, político e/ou econômico, por exemplo, uma violência. Se diferencia do uso de medicamento em qualquer situação, entendida como patológica – isso é medicamentalização ou farmacologização. Desmedicalização – não considerar que as questões, dificuldades e situações precisem de intervenções médico-sanitárias ou medicamentosas. Espaços Desinstitucionalização são as equipes que acompanham a “redescoberta” da vida fora do manicômio, que contribuam para construção de autonomia e independência – aquela de cada um; que construa novos modos de estar e habitar o mundo. Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) – casas para pessoas que ficaram anos internadas, a qual o retorno para casa e/ou família é impossível ou arriscado. Cecco – Centros de Convivência e Cooperativas criados para proporcionar espaços de sociabilidade, de encontros, de rede; para contribuir que as pessoas em sofrimento psíquico conheçam e usem os diversos recursos da cidade. ESF – Estratégia de Saúde da Família (atenção primária). O objetivo é prevençãoe promoção de saúde, não cuidar da doença. É uma importante ferramenta de desmedicalização e para isso as equipes devem conhecer as propostas das reformas sanitária e psiquiátrica. Apoio matricial – equipes de saúde mental devem estar junto às ESF para o cuidado ampliado e coletivo, oferecendo apoio nos casos mais complexos, para que a ESF não tenha necessariamente que encaminhar as pessoas para níveis mais complexos de cuidado. Na Saúde Mental a complexidade é invertida, ou seja: o nível terciário (hospitalar) lida com o sofrimento de forma patronizada com medicação sedativa, isolamento; o nível primário (atenção básica e ESF) é quem lida com a família, com a vizinhança, com as dificuldades e estratégias do território. Yasui, S. (2010). Rupturas e encontros: desafios da reforma psiquiátrica brasileira. Editora Fiocruz. Centro de Atenção Psicossocial É meio, é caminho, não fim. Deve ampliar a rede de cuidados, de alianças, de serviços. E para cada sujeito, é uma rede diferente, é um Projeto Terapêutico Singular (PTS) diferente. O trabalho deve ser o de cuidar – o que não aconteceu com o surgimento da psiquiatria. Sendo possível no encontro, na relação. É um serviço que olha além da “doença”, que entende saúde como produção social e busca agir sobre os determinantes sociais. Conceitos Ferramenta Território. É onde acontece o cuidado. É contexto em que a pessoa está inserida; não é necessariamente um espaço físico, mas também uma questão subjetiva do sujeito (vontades, desejos etc.). Responsabilização. É uma tomada de responsabilidade. Atender o sujeito de uma forma completa (demanda e necessidade). PORTA ABERTA (acessibilidade)! Acolhimento. Ato ou efeito de acolher, de receber; hospitalidade, local seguro. É com o acolhimento que tem início a construção de vínculos e de ideias para o projeto singular de acompanhamento e de vida do sujeito. Projeto de cuidado e a diversidade de estratégias. Tecer uma rede. Equipes de Saúde Mental É responsável pelos encontros, pelos atos de cuidado, pelo acolhimento, ou seja, a equipe é o principal instrumento de intervenção/invenção/produção dos cuidados em saúde mental. Transdisciplinaridade: visa acabar com as dicotomias entre os saberes, desmanchar fronteiras e construir diferentes formas de atenção, cuidado, ações nos interstícios das disciplinas e campos de saberes para pensar o complexo do sofrimento psíquico, do sujeito e dos modos de vida. Projeto Terapêutico Individual (PTS) e Diversidade de Estratégias de Cuidado Visa cuidar do sujeito em sofrimento, não da doença. É um projeto singular, único, mas não solitário. Para construção do PTS devemos começar investindo na aproximação, no acolhimento, que conhecimento do sujeito e seu contexto, seu entorno, para que vínculos sejam construídos. É uma proposta de um conjunto de ações pactuadas entre diferentes atores: o usuário, seus familiares, integrantes da equipe e profissionais de outros serviços, ativados a partir da necessidade do usuário. Rede Intersetorial de Cuidados Dimensão política: necessidade de construir coletivamente ações de cuidado; reconhecimento e convivência com a diferença; articulação dos saberes/fazeres (intersetorialidade e transversalidade); ações que produzam efeitos em todos os atores envolvidos, construindo, assim, sujeitos e coletivos. CAPS deve ser pensado como estratégia, não como serviço independente e responsável único pela atenção psicossocial (não “encapsular”). 1 – Qual a importância da instituição hospitalar até meados do século XVIII? A quem servia? Qual era seu público? 2 – Foucault nos apresenta mudança importante no saber-poder da medicina a partir de meados do século XVIII, inclusive mudança de espaço de atuação. Discuta esta afirmação. 3 – Qual a importância do hospital para o surgimento da psiquiatria? 4 – Explique o processo em que a loucura passou a ser considerada doença mental. 5 – O que foi chamado de “trabalho terapêutico”? Esta proposta foi usada no Brasil? Explique. 6 – Explique as principais características do que Paulo Amarante chamou de psiquiatrias reformadas (Comunidades Terapêuticas, Psicoterapia Institucional, Psiquiatria Preventiva/Comunitária, Psiquiatria de Setor). E o motivo deste autor diferenciá-las da Antipsiquiatria e da Psiquiatria Democrática. 7 – Explique o que é chamado de horizontalidade dos saberes e como algumas propostas de mudança no cuidado à loucura trabalharam esta questão. 8 – Quais alguns fatores importantes no processo de reforma psiquiátrica brasileira? 9 – O que significa dizer que Reforma Psiquátrica é um processo social complexo? 10 – Podemos afirmar que o processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil está completo e consolidado? Justifique sua resposta. 11 – O que significa dizer “colocar a doença mental entre parênteses”? 12 – Explique o lema “Por uma sociedade sem manicômios”, que vem sendo utilizado no Brasil desde final dos anos 80 (atenção para a diferenciação de desospitalização e desinstitucionalização da loucura e ao conceito de manicômios mentais). 13 – Paulo Amarante apresenta quatro dimensões no processo de reforma psiquiátrica. Quais são eles? Explique-as. 14 – Diferencie o modo de atenção asilar e o modo de atenção psicossocial. 15 – Atenção psicossocial e a chamada psiquiatria tradicional cuidam e lidam com as crises em saúde mental de maneiras diferentes. Que diferenças são essas? 16 – O que é medicalização – considerando que é diferente de medicamentalização. 17 – O que o processo de reforma psiquiátrica brasileira pretende com a implantação de serviços residenciais terapêuticos? Como dever ser acompanhamento das pessoas nessas moradias? 18 – O que é Projeto Terapêutico Singular (PTS)? Como deve ser construído? Com que propósito? 19 – Qual a noção de território adotada pela atenção psicossocial? Como se difere de espaço geográfico? 20 – Silvio Yasui (e outros autores) apresenta conceitos ferramentas importantes para a atenção e o cuidado em saúde mental. Explique o que ele chama de acessibilidade e acolhimento. 21 – Explique a importância do trabalho intersetorial no cuidado em saúde mental.
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