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Insuficiência cardíaca Problema ventricular → existe insuficiência cardíaca tanto de diminuição de DC quanto de aumento. Tipos de insuficiência de baixo débito: débito cardíaco/fração de ejeção. Insuficiência de débito cardíaco preservado: problema diastólico; no retorno venoso/pré- carga. Chega pouco sangue no coração do paciente. A ejeção é normal. Ex: cirrose, aumento da PVC, qualquer patologia que afete a diástole. Insuficiência de débito cardíaco intermediário: é uma transição da preservada para a reduzida. Insuficiência cardíaca de débito cardíaco reduzido: problema sistólico; falta de força na contração. NYHA I, II, III e IV. Insuficiência cardíaca de alto débito: ejetando a reserva cardíaca, ou seja, só tem sintomas em caso de luta e fuga/esforço. Insuficiência cardíaca é progressiva e sem cura. Todo paciente que tem insuficiência cardíaca desenvolve o chamado ciclo vicioso, realizado pelo próprio processo fisiológico do corpo. Diminuição de DC → Queda da PA → barorreceptores → centro vaso motor → área sensorial ativa área vasoativadora e inibe a área cardioinibidora. 1. A área vasoativadora é estimulada (é tônica, já está estimulada, o que acontece é uma intensificação). A área cardioinibidora é inibida (também é tônica, mas está sendo inibida e Ach não é liberada). 2. Alfa 1 (vasoconstrição e aumento do retorno venoso por contração venosa) e beta 1 (inotropismo + e cronotropismo +) são estimulados) = aumenta RP e DC → aumenta PA. 3. Beta 1 ativado nas células de renina → aumenta a concentração de renina plasmática. Logo, renina converte angiotensinogênio em angiotensina I, que é metaboliza pela ECA em angiotensina II. 4. Angiotensina II liga-se no receptor AT1, Gq, presente na arteríola eferente e no córtex da suprarrenal. Na arteríola eferente, faz vasoconstrição (aumenta p. hidrostática nos capilares glomerulares, o que resulta no aumento da TFG (taxa de filtração glomerular) e diminui a pressão hidrostática nos capilares peritubulares, o que resulta num aumento da reabsorção). Resulta numa diminuição da diurese → aumenta volume corporal → aumenta retorno venoso → aumenta DC → aumenta PA. 5. As células do córtex da glândula adrenal estimulam produção de aldosterona, que retém Na+ → corpo hipertônico → estimulo do hipotálamo, que estimula neuro hipófise a secretar ADH → aumenta reabsorção de água → aumenta volume corporal → aumenta retorno venoso → aumenta DC → aumenta PA. Paciente com insuficiência cardíaca: NOR não consegue aumentar a força; coração tenta compensar aumentando frequência – TAQUICARDIA. Taquicardia leva a taquipneia. RP é mais intensa e aumenta a PA. Vasoconstrição tão intensa que as extremidades são frias e pode ocorrer até cianose nas pontas dos dedos. O aumento do volume corporal tem como objetivo aumentar o RV para aumentar o DC, mas na insuficiência o DC não aumenta. Logo, o aumento do volume corporal vai gerar edema e aumento do PVC, isso diminui RV, diminui ainda mais o DC, PA cai muito (o que vai levar a todo processo de tentar aumentar a PA novamente, ou seja, um ciclo vicioso). Esse ciclo vicioso é o que faz o paciente evoluir de NYHA. A frequência continua cada vez mais aumentando – coração hipertrofia, o que prejudica a ejeção sanguínea, que diminui o DC e novamente ciclo vicioso. O aumento da PA leva a um aumento da pós-carga – coração tem que trabalhar mais, o que também leva à hipertrofia. Aumento da PVC sinaliza para o corpo uma sobrecarga atrial. O corpo começa a liberar o PNB, com o objetivo de aumentar a diurese → diminui volume corporal → diminui RV → diminui a quantidade de sangue no átrio → controla a PVC. PNB pode ser dosado no paciente. NT pró-PNB – precursor do PNB/BNP: geralmente ele que é dosado, pois o paciente com a PVC aumentada tem um aumento desse pró-hormônio na corrente sanguínea. Tratamento: Tríplice – valsartana (antagonista AT1) e sacubitril (antagonista neprisilina) + metoprolol (beta bloqueador) + espironolactona (antagonista de aldosterona). Valsartana: aumenta diurese → diminui RV → diminui a PA, mas também diminui a PVC → não sobrecarrega o coração. Diminui aldosterona → diminui a reabsorção de Na+ → corpo não fica hipertônico → não tem secreção de ADH, o que diminui a reabsorção de água → diminui volume corporal → diminui PVC. Metoprolol: beta bloqueador – controla a frequência cardíaca → evita hipertrofia. Espironolactona: antagonista de aldosterona → diminui a PVC. Sacubitril: antagonista de neprisilina → enzima degrada o PNB. O PNB vai ficar mais tempo no corpo → estimula a diurese → proteção cardíaca. Associação de valsartana e sacubitril é o único medicamento capaz de regredir NYHA III para NYHA II → é a primeira linha de tratamento. Dapagliflozina: medicamento que pode ser associado a algum dos outros três – elimina glicose na urina → aumenta o volume de urina → aumenta diurese → diminui volume corporal → diminui PVC.
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