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Principais Fungos de Importância Médica

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Kaiane Oliveira – MR01 
FUNGOS: ESTRUTURA E PRINCIPAIS FUNGOS DE 
IMPORTANCIA MÉDICA 
TAXONOMIA, ESTRUTURA E REPRODUÇÃO DOS 
FUNGOS 
→ Reino: Fungi 
→ Eucariotos com parede celular rígida (quitina, glicana e uma 
membrana plasmática – ergosterol) 
o Por ser uma célula eucariótica é muito similar às células 
do hospedeiro, mas se diferencia principalmente pela 
presença de parede celular; 
o A membrana plasmática dos fungos é composta por 
ergosterol, diferente dos humanos onde é composta por 
colesterol; 
→ Classificação: unicelulares (ex: leveduras) ou multicelulares (ex: os 
fungos filamentosos) 
o Terapeuticamente, é necessário dividir apenas de duas 
formas: os que causam infecções superficiais e os que 
causam infecções profundas; 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNGOS 
 
→ São MO de grande impacto na vida humana; 
→ A nutrição dos fungos advém de inúmeras fontes – reciclagem de 
matéria nos ecossistemas ou decomposição de material orgânica; 
→ A maioria se desenvolve melhor em pH entre 5 e 7 – relativamente 
ácido; 
→ Se desenvolvem em ambientes saturados de umidade; 
ESTRUTURA DA CÉLULA FÚNGICA 
 
→ O DNA é associado a histonas 
MORFOLOGIA DAS CÉLULAS FÚNGICAS 
→ As colônias leveduriformes são pastosas ou cremosas 
(microrganismos unicelulares) 
 
Candida albicans 
→ As colônias filamentosas podem ser algodonosas, aveludadas ou 
pulverulentas (multicelulares em forma de tubo – hifas) 
 
Aspergilus niger 
MORFOLOGIA DAS LEVEDURAS 
 
 Kaiane Oliveira – MR01 
→ As ogivas têm formato elíptico; 
MORFOLOGIA DOS FUNGOS FILAMENTOSOS 
→ Hifas: células alongadas constituindo estruturas filamentosas – 
constitui a maioria dos fungos filamentosos. As hifas podem ser 
cenocíticas (asseptadas ou com poucos septos) ou septadas 
(divididas por paredes transversais). 
o Micélio: conjunto de hifas – semelhante a um tapete 
o Conidióforo: estrutura que se projeta das hifas 
o Conídios: esporo (estrutura de reprodução 
assexuada) → formado por hifas aéreas 
facilmente dispersos pelo ar; 
o Fiálides: sustentação dos esporos 
o Antroconídio: células blásticas 
o Septo: estrutura que separa as hifas 
 
REPRODUÇÃO DAS LEVEDURAS: 
 
→ No brotamento: inicialmente ocorre duplicação de todas as 
estruturas → início do brotamento → migração das estruturas 
duplicadas para o broto; 
REPRODUÇÃO DOS FUNGOS FILAMENTOSOS 
 
→ Os fungos filamentosos reproduzem-se assexuadamente pela 
fragmentação de suas hifas. 
→ A reprodução sexuada e assexuada em fungos ocorre pela formação 
de esporos. 
o Os fungos filamentosos formam um esporo, este se 
separa da célula parental e germina, originando um 
novo fungo filamentoso 
REPRODUÇÃO SEXUADA (ETAPAS): 
→ 1. Plasmogamia: onde o núcleo haploide de uma célula doadora 
penetra no citoplasma da célula receptora; 
→ 2. Cariogamia: onde os núcleos se fundem para formar um núcleo 
zigoto diploide; 
→ 3. Meiose: onde o núcleo diploide origina um núcleo haploide, 
esporos sexuais, dos quais alguns podem ser recombinantes 
genéticos. 
TIPOS DE REPRODUÇÃO 
→ Os fungos podem ser divididos em três grupos: 
o Holomorfo: aquele que no ciclo de vida realiza 
ambas as reproduções, sexuada e assexuada. 
o Anamorfo: aquele que no ciclo de vida realiza 
apenas a reprodução assexuada. 
o Teleomorfo: aquele que no ciclo de vida realiza 
apenas a reprodução sexuada 
CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS E 
AMBIENTAIS DOS FUNGOS 
 Kaiane Oliveira – MR01 
→ Crescem melhor em ambientes com o pH próximo a 5 → devido ao 
grau do pH, este ambiente é muito ácido, impedindo o crescimento 
de microrganismos comuns. 
→ Quase todos os fungos são anaeróbicos (Ex.: Saccharomyces 
cerevisiae) 
→ Boa parte dos fungos são resistentes a pressão osmótica → podem 
crescer em concentrações altas de açúcar e sal. 
→ Pode crescer em substâncias que tenham baixo grau de umidade. 
→ Necessitam de menos nitrogênio para o crescimento. 
→ São capazes de metabolizar carboidratos complexos. 
PRINCIPAIS FUNGOS DE IMPORTANCIA MEDICA 
 
CLASSIFICAÇÃO TAXONOMICA (IMPORTÂNCIA 
MÉDICA) 
→ O Reino Fungi é dividido em seis filos ou divisões dos quais quatro 
são de importância médica: 
o Zygomycota; 
o Ascomycota; 
o Basidiomycota; 
o Deuteromycota. 
ZYGOMYCOTA 
 
→ Fungos de micélio cenocítico. 
→ Reprodução pode ser sexuada (zigósporos) e assexuada (esporos). 
→ Os fungos de interesse médico se encontram nas ordens Mucorales e 
Entomophthorales 
o Ordem: Mucorales 
▪ Exemplo: Rhizopus, Mucor, Absidia, 
Saksenaea 
▪ Mucormicose: oportunista em pacientes 
com diabetes, leucemia, queimaduras 
graves ou desnutrição; infecções 
rinocerebrais. 
o Ordem: Entomophtorales 
▪ Exemplo: Basidiobolus, Conidiobolus 
▪ Mucormicose: infecções subcutâneas e 
gastrointestinais. 
ASCOMYCOTA 
→ Fungos de hifas septadas 
→ A sua principal característica é o asco (contém esporos sexuados) 
→ As espécies patogênicas para o homem se encontram na classe 
Hemiascomycetes 
o Classe: Hemiascomicetos: 
▪ Teleomorfos de espécies de Candida; 
causa numerosas micoses 
 
BASIDIOMYCOTA 
→ Fungos de hifas septadas, que se caracterizam pela produção de 
esporos sexuados, os basidiósporos, típicos de cada espécie. 
→ A espécie patogênica mais importante se enquadra na classe 
Teliomycetes 
→ Basidiomicetos: Teleomorfos de Cryptococcus, Malassezia, e espécies 
de Trichosporon causam Criptococose e numerosas micoses. 
 Kaiane Oliveira – MR01 
 
DEUTEROMYCOTA 
→ Fungos de hifas septadas que se multiplicam apenas por conídios e 
por isso são conhecidos como fungos imperfeitos. Se encontra a 
maior parte dos fungos de importância médica 
→ Deuteromycota não é um táxon monofilético, ou seja, não reúne 
espécies descendentes de um único ancestral comum, e não é, 
portanto, um táxon natural. 
→ Muitos dos fungos deuteromicetos estão 'esperando' para que 
possam ser classificados em um dos outros filos. 
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DAS MICOSES 
HUMANAS E AGENTES ETIOLÓGICOS 
REPRESENTATIVOS 
 
MICOSES SUPERFICIAIS 
→ A infecção clínica denominada de pitiríase versicolor é caracterizada 
pela descoloração ou despigmentação e descamação da pele. 
→ Patógeno: Malassezia furfur (frequente em nos adultos jovens) 
→ Malassezia furfur é um tipo de fungo que pode existir tanto como 
levedura quanto bolor 
→ Sintomas: 
o Placas escamosas de cor escura, marrom, rosa ou 
branca no tronco, pescoço, abdômen e, 
ocasionalmente, no rosto. 
o As placas não ficam bronzeadas, então, no verão, 
quando a pele ao redor fica bronzeada, as placas 
ficam evidentes. 
o A tínea versicolor é benigna e não é considerada 
contagiosa. 
 
→ Diagnóstico: 
o Aparência clínica 
o Exames micológicos (raspagens de pele ao 
microscópio para ver o fungo). 
o Uso da lâmpada de Wood para evidenciar a infecção 
da pele mais nitidamente 
 
DERMATOFITOSES 
→ Os sinais e sintomas incluem prurido, descamação, pelos 
tonsurados, lesões arredondadas na pele e unhas espessadas e 
opacas 
→ Infecções fúngicas da queratina na pele e unhas (a infecção das 
unhas é denominada tinha ungueal ou onicomicose) 
→ Dermatofitoses comuns incluem: 
o Tinea barbae 
o Tinea capitis 
o Tinea corporis 
o Tinea cruris 
o Tinea pedis 
o Reação dermatofítide 
 
 Kaiane Oliveira – MR01 
TINEA BARBAE 
→ Tinha da barba (lesões anulares eritematosas) → grandes lesões 
anulares e eritematosas na área da barba de um paciente com Tinea 
barbae. 
→ A tinha da barba é uma infecção por dermatófitos no couro 
cabeludo. 
→ Manifesta-se como pápulas e pústulas foliculares nas áreas de pelos 
no rosto e no pescoço. 
 
TINEA CAPITIS 
 
→ O aspecto clínico da tinha da cabeça consiste em placas 
arredondadas com descamação seca e/ou alopecia . 
→ Infecção por Trichophyton tonsurans causa tinea enegrecida, em 
que os fios de cabelo se quebram na superfície do couro cabeludo; 
→ Infecção por Microsporum audouinii causatinea com manha cinza, 
em que os fios de cabelo se quebram acima da superfície, deixando 
tufos curtos. 
TINEA CORPORIS 
 
→ D A tinha do corpo é uma demartofitose que causa manchas 
anulares (na forma de O) róseoavermelhadas e placas com bordas 
ligeiramente elevadas que se expandem perifericamente e tendem a 
ser liberadas centralmente. 
→ Uma forma variante rara manifesta-se como placas numulares (na 
forma circular ou arrendondada) descamativas com pápulas ou 
pústulas. 
→ Os agentes causais comuns são Trichophyton mentagrophytes,T. 
rubrum,Microsporum canis. 
TINEA CURIS 
 
→ Tinea crural é uma dermatofitose que geralmente é causada pelo 
Trichophyton rubrum ou T. mentagrophytes. 
→ Os fatores ambientais associados à umidade (i.e., clima quente, 
roupas quentes e apertadas, obesidade causando atrito entre as 
dobras da pele) são os fatores de risco primários. 
→ Os homens são mais acometidos que as mulheres pelo contato do 
escroto com a virilha. 
TINEA PEDIS 
→ A tinea do pé é a dermatofitose mais comum porque a umidade 
resultante de suor nos pés facilita o crescimento de fungos. 
→ Pode ocorrer em 4 formas clínicas ou em combinação: 
 Kaiane Oliveira – MR01 
o Crônica hiperqueratótica 
o Crônica intertriginosa 
o Ulcerativa aguda 
o Vesicobolhosa 
→ Patógeno: Trichophyton sp 
 
REAÇÃO DERMATOFITÓIDE 
 
Essa reação de dermatofitídeo, manifesta-se como vesículas abundantes nos 
quirodáctilos. 
→ As reações de dermatofítide (identifidade ou id) são de diversos 
tipos; não são relacionadas ao crescimento localizado dos fungos, 
mas são reações inflamatórias a dermatofitoses em outras áreas do 
corpo. 
→ As lesões são pruriginosas, que se manifestam como: 
o Erupções vesiculares nas mãos e nos pés 
o Pápulas foliculares 
o Placas que se assemelham à erisipela 
o Eritema nodoso 
o Eritema anular centrífugo 
o Urticária 
MICOSES SUBCUTÂNEAS 
→ As micoses subcutâneas envolvem as camadas mais profundas da 
pele, incluindo a córnea, os músculos e o tecido conjuntivo, e são 
causadas por um largo espectro de fungos taxonomicamente 
diversos. 
→ Os fungos ganham acesso aos tecidos mais profundos normalmente 
por inoculação traumática e permanecem localizados, causando a 
formação de abscessos e úlceras que não cicatrizam. 
→ O sistema imunológico do hospedeiro reconhece os fungos, 
resultando em destruição tecidual variável e frequentemente em 
uma hiperplasia epiteliomatosa. 
→ Patógenos → os mesmos agentes etiológicos das dermatofitoses; 
MICOSES SISTÊMICAS 
→ Agentes etiológicos: Histoplasma capsulatum, Blastomyces 
dermatitidis, Coccidioides immitis, Coccidioides posadasii e 
Paracoccidioides brasiliensis 
HISTOPLASMOSE 
→ Doença pulmonar e hematogênica causada por Histoplasma 
capsulatum, frequentemente crônica, e em geral se segue a uma 
infecção primária assintomática. 
→ Os sintomas são tanto de pneumonia quanto de doença crônica não 
específica. 
→ O diagnóstico é por identificação do microrganismo no escarro ou 
tecido ou uso serológica específico e testes para antígeno na urina 
 
BLASTOMICOSE 
→ Doença pulmonar causada pela inalação de esporos do fungo 
Blastomyces dermatitidis; ocasionalmente, o fungo tem 
disseminação hematogênica, provocando doença extrapulmonar. 
→ Os sintomas são de pneumonia ou da disseminação para vários 
órgãos, em geral, a pele. 
→ O diagnóstico é clínico e/ou por meio de radiografia de tórax, 
confirmado por identificação laboratorial do microrganismo 
 Kaiane Oliveira – MR01 
 
COCCIDIOIDOMICOSE 
→ Doença pulmonar ou hematogênica causada pelo fungo 
Coccidioides immitis e C. posadasii; geralmente ocorrendo como 
uma infecção respiratória aguda, benigna, assintomática ou 
autolimitada. 
→ O microrganismo algumas vezes se dissemina para provocar lesões 
focais em outros tecidos. 
→ Os sintomas, quando presentes, são os mesmos de infecção do trato 
respiratório inferior ou de doença disseminada inespecífica de baixo 
grau 
→ Fatores de risco de coccidioidomicose: 
o Infecção pelo HIV 
o Uso de imunossupressores 
o Idade avançada 
o Na 2ª metade da gestação ou no pós-parto 
o Certas etnias (filipinos, afroamericanos, nativos 
norte-americanos, hispânicos e asiáticos, em ordem 
decrescente de risco relativo) 
→ Coccidioidomicose primária: sintomas respiratórios inespecíficos 
(febre, tosse, dor no peito, calafrios, produção de escarro, dor de 
garganta e hemoptise) 
→ Coccidioidomicose progressiva: ocorre principalmente naqueles que 
estão imunocomprometidos. (cianose, dispneia progressiva e 
escarro mucopurulento ou sanguinolento) 
 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
→ É uma micose progressiva de pele, membranas mucosas, linfonodos 
e órgãos internos causada por Paracoccidioides brasiliensis. 
→ Os sintomas são úlceras de pele, adenite e dor no órgão abdominal 
envolvido. 
→ O diagnóstico é clínico e microscópico, confirmado por cultura 
→ Sinais e sintomas 
o Mucocutâneas: as infecções muito frequentemente 
envolvem a face, em especial as bordas 
mucocutâneas do nariz e da cavidade oral. 
▪ Em geral, leveduras são abundantes e 
apresentam lesões puntiformes sobre 
bases granulares de úlceras que se 
expandem lentamente. 
▪ Linfonodos regionais aumentam de 
tamanho, tornam-se necróticos e 
drenam material necrótico através da 
pele. 
o Linfáticas: ocorre aumento indolor de linfonodos 
cervicais, supraclaviculares ou axilares. 
o Viscerais: caracterizadas por lesões focais que 
causam aumento, em especial, de fígado, baço e 
linfonodos abdominais, algumas vezes com dor 
abdominal concomitante. 
 
MICOSES OPORTUNISTAS 
→ As oportunistas são as que se desenvolvem principalmente em 
hospedeiros imunocomprometidos. 
→ Típicas infecções fúngicas sistêmicas oportunistas (micoses) incluem 
o Candidíase 
o Aspergilose 
o Mucormicose (zigomicose) 
CANDIDÍASE 
 Kaiane Oliveira – MR01 
→ Candidíase é a infecção causada por Candida sp, mais 
frequentemente C. albicans; ela manifesta-se por lesões 
mucocutâneas, fungemia e, algumas vezes, infecção focal de 
múltiplos locais. 
→ Os sintomas dependem do local de infecção e incluem disfagia, lesões 
cutâneas e de mucosa, cegueira, prurido, queimação e corrimento 
vaginais, febre, choque, oligúria, insuficiência renal e coagulação 
intravascular disseminada. 
→ O diagnóstico é confirmado por histopatologia e culturas de locais 
habitualmente estéreis 
CANDIDÍASE DISSEMINADA 
→ Candidemia pode ocorrer em pacientes neutropênicos que estão 
hospitalizados por tempo prolongado. Essas infecções de corrente 
sanguínea são, muitas vezes, relacionadas a: 
o Cateteres venosos centrais 
o Cirurgia de grande porte 
o Terapia antibacteriana de amplo espectro 
o Hiperalimentação IV 
o Cateteres IV e de trato GI são as vias de entrada 
habituais. 
 
 
Eritema e ulceração superficial em áreas intertriginosas do abdômen e 
da virilha causados pelo crescimento excessivo de Candida. 
ASPERGILOSE 
→ Infecção oportunista causada por esporos inalados do fungo 
Aspergillus, comumente presente no ambiente; os esporos 
germinam e se transformam em hifas que entram nos vasos 
sanguíneos e, com doença invasiva, causam necrose hemorrágica e 
infarto. 
→ Os sintomas podem ser os mesmos de asma, pneumonia, sinusite, ou 
doença sistêmica rapidamente progressiva. 
→ O diagnóstico é principalmente clínico, mas pode ser auxiliado por 
estudos de imagem, histopatologia e coloração de esfregaços e 
cultura. 
→ Sinais e Sintomas Fatores de risco: 
o Neutropenia quando prolongada (tipicamente > 7 
dias) 
o Terapia com corticoide de alta dose a longo prazo 
o Transplante de órgão (especialmente transplante 
de medula óssea com doença de enxerto versus 
hospedeiro) 
o Distúrbios hereditários de função neutrofílica, como 
doença granulomatosa crônica 
→ Aspergilose pulmonar: A aspergilose se desenvolve em cavidades que 
se formamnos pulmões, causadas por doenças pulmonares 
preexistentes. 
o Aspergiloma - é uma bola de fungo Aspergillus 
composto de hifas, de fibrina, de muco, e dos restos 
celulares encontrados dentro dos seios paranasais e 
pulmões. 
→ Aspergilose invasiva extrapulmonar: ocorre em pacientes 
gravemente imunocomprometidos. Começa com lesões de pele, 
sinusite ou pneumonia; pode comprometer o fígado, os rins, o 
cérebro e outros tecidos, sendo, muitas vezes, rapidamente fatal. 
→ Aspergilose pulmonar invasiva crônica: costuma causar tosse, 
frequentemente com hemoptise, dor torácica pleurítica e respiração 
ofegante. 
 Kaiane Oliveira – MR01 
 
MUCORMICOSE 
→ Infecção causada por diversas espécies fúngicas, inclusive Rhizopus, 
Rhizomucor e Mucor. 
→ A maioria dos sintomas frequentemente resulta de lesões necróticas 
invasivas no nariz e no palato, acompanhadas de dor, febre, celulite 
orbitária, proptose e secreção nasal purulenta. 
→ Sintomas pulmonares são graves e incluem tosse produtiva, febre 
alta e dispneia. 
→ Infecção disseminada pode ocorrer em pacientes gravemente 
imunocomprometidos. 
→ O diagnóstico é principalmente clínico, requer um alto grau de 
suspeita e é confirmado por meio de histopatologia e cultura 
SINAIS E SINTOMAS: 
→ Mucormicose rinocerebral: lesões necróticas aparecem na mucosa 
nasal ou, algumas vezes, no palato. 
o A invasão vascular por hifas provoca a necrose 
progressiva de tecido, que pode envolver o septo 
nasal, o palato e os ossos que circundam a órbita ou 
os seios. 
o Manifestações podem incluir dor, febre, celulite 
orbitária, proptose, oftalmoplegia, perda da visão 
secreção nasal purulenta e necrose da mucosa. 
→ Mucormicose pulmonar: lembra a aspergilose invasiva. Os sintomas 
pulmonares são graves (p. ex., tosse produtiva, febre alta, dispneia). 
→ A mucormicose é uma infecção de pacientes com comprometimento 
imunitário, como aqueles com diabetes. 
→ Na mucormicose rinocerebral, Rhizopus, Rhizomuco r, ou outra 
espécie de fungo angioinvasivo penetra no espaço vascular e causa 
necrose tecidual do septo nasal, palato, órbita e seios da face. 
→ A infecção pode se estender para o cérebro, causando sinais de 
trombose do seio cavernoso, convulsão, afasia ou hemiplegia

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