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A Resolução n06/2019 fala sobre as regras relacionadas à elaboração de documentos escritos produzidos pela psicóloga no exercício profissional. 1- O psicólogo ao elaborar o documento deve usar uma linguagem formal, ética e técnica do psicólogo, usando uma escrita impessoal e na terceira pessoa. O documento não pode conter uma descrição literal do atendimento físico. 2- Os envolvidos nos processos tem o direito em receber informações de quais são os objetivos e quais foram os resultados obtidos pelos documentos 3- O psicólogo deve observar as questões históricas e sociais e os efeitos delas nos fenômenos psicológicos. 4- Os documentos psicológicos concretizam informações fundamentais que devem conter dados fidedignos que validam a construção do pensamento psicológico e a finalidade a que se destina. 5- Deve ser considerada a natureza dinâmica, e não definitiva e cristalizada dos fenômenos psicológicos. 6- Os documentos produzidos deverão ser guardados por no mínimo 5 anos. A responsabilidade do armazenamento é do psicólogo. O prazo pode sofrer alteração caso seja pedido pela justiça. 7- Os documentos só podem ser entregues aos beneficiários ou aos responsáveis legais. Para uma maior segurança do profissional é necessário fazer um protocolo de entrega que será assinado pelo solicitante comprovando que o recebeu e que se responsabiliza pelo sigilo do documento. 8- Todo documento tem um prazo de validade que deverá ser indicado na última folha. 9- Para que seja entregue o relatório ou o laudo é necessário uma entrevista devolutiva, se não houver como realizar o psicólogo precisa apresentar as suas justificativas. 10- Em outros tipos de documento é recomendado uma entrevista devolutiva. Modalidade de documentos: 1- Declaração: essa modalidade passou por mudanças, sua finalidade não mudou, mas anteriormente era dito que não deveria ser feito o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos, com a mudança houve endurecimento das palavras, agora, tal ação é vedada. 2- Atestado Psicológico: na nova resolução foi adicionada uma escolha que a psicóloga pode fazer ao elaborar esse tipo de documento: podendo escolher informar, ao fim do documento, que o mesmo não poderá ser utilizado para outros fins que não o apontado no item de identificação, que o mesmo tem caráter sigiloso e que se trata de documento extrajudicial. 3-Relatório: essa modalidade também passou por mudanças com a nova resolução, agora ele passa a ser diferente do Laudo Psicológico, antes o relatório era um documento decorrente da avaliação psicológica pois era sinônimo de laudo e agora não mais. Se divide em: a) Relatório Psicológico: meio de comunicar a atuação da psicóloga em diferentes processos de trabalho, sem a finalidade de produzir diagnóstico psicológico. b) Relatório Multiprofissional: resultante da atuação da psicóloga em contexto multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas. 4- Laudo psicológico: é o resultado do processo da avaliação psicológica, a fim de contribuir para as decisões da demanda inicial. Há informações técnicas e cientificas dos fenômenos psicológicos e é necessário considerar as condições históricas e socias do sujeito avaliado. 5- Parecer psicológico: é um pronunciamento do profissional que visa diminuir dúvidas. Ele apresenta uma análise técnica que responda a uma questão-problema do campo psicológicos ou a questionamentos a documentos psicológicos.
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