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Slides de Aula Unidade IV LUMINOTÉCNICA, INSTALAÇÕES E SISTEMAS ESTRUTURAIS

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Profa. MSc. Patricia Scarabelli
UNIDADE IV
Luminotécnica, Instalações
e Sistemas Estruturais
 Instalação elétrica é um sistema composto de diversos componentes e materiais e que 
permite a transferência de energia da rede elétrica pública ou de geradores particulares até 
os pontos de utilização das edificações, sendo que estas devem estar preparadas para 
receber a energia e utilizá-la de forma adequada.
 Para tanto, é necessário que a instalação elétrica seja norteada por um projeto elétrico, 
desenvolvido por profissional tecnicamente habilitado, a fim de especificar os componentes e 
os materiais necessários a serem utilizados em uma instalação elétrica, observando as 
normas técnicas aplicáveis.
Projetar a instalação elétrica de um edifício consiste em:
 Quantificar, determinar os tipos e localizar os pontos de 
utilização de energia elétrica.
 Dimensionar, definir o tipo e o caminhamento de condutores 
e condutos.
 Dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos 
de proteção, comando, medição de energia elétrica e 
demais acessórios.
Instalação elétrica: definição
 É importante que o projeto elétrico esteja integrado com os demais projetos técnicos, tais 
como o arquitetônico, o hidráulico, o sanitário e o de design de interiores.
 Essa integração proporciona significativa economia na aquisição de materiais e na execução 
das instalações, evita o sub ou superdimensionamento dos materiais ou componentes e 
garante um resultado final funcional e harmônico com os ambientes.
 A compatibilização do projeto de design de interiores e o de arquitetura com o de instalações 
elétricas é fundamental para identificar conflitos e evitar problemas durante a execução 
das obras. 
 Esse mesmo procedimento deve ser adotado na compatibilização 
de outros projetos técnicos com o projeto de design de interiores, 
pois quanto mais controle se tem com relação às interferências, 
menos problemas são gerados quando da execução e da 
preparação dos ambientes projetados.
Instalação elétrica: definição
 Quando da realização de um projeto de instalação elétrica é necessário observar as normas 
da concessionária de energia elétrica do município e as normas específicas aplicáveis, as 
normas da ABNT, principalmente a NBR 5410/2004: instalações elétricas de baixa tensão –
procedimentos e a NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho.
 É importante que, antes de desenvolver o projeto de design de interiores, o profissional 
verifique a tensão da edificação, seja ela residência ou comércio, para que possa efetuar as 
especificações corretas e adequadas aos ambientes.
 Lembre-se de que caso haja divergência de voltagem de equipamentos e aparelhos 
especificados, haverá prejuízo ao cliente, uma vez que os produtos não funcionarão 
adequadamente ou sofrerão dano irreversível, como popularmente se diz: o produto queima.
 Um produto com tensão 127 V não pode 
ser usado em tensão 220 V e vice-versa.
Instalação elétrica: definição
Fonte: livro-texto
NOVO PADRÃO DE TOMADA (em vigor desde o dia 1º de julho de 2011)
 A NBR 5410/2004: instalações elétricas de baixa tensão estabelece as condições 
necessárias para instalações adequadas, de forma a garantir a segurança de pessoas e 
animais, bem como o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.
 Os princípios fundamentais elencados na norma são: proteção contra choques elétricos, 
proteção contra efeitos térmicos, proteção contra sobrecorrentes, proteção contra 
sobretensões, serviços de segurança, desligamento de emergência, seccionamento, 
independência da instalação elétrica, acessibilidade dos componentes, seleção dos 
componentes, prevenção de efeitos danosos ou indesejados, instalação dos componentes, 
verificação da instalação e qualificação profissional; de forma que 
o projeto, a execução, a verificação e a manutenção das 
instalações elétricas sejam realizadas apenas por pessoas 
qualificadas, com base na proteção às pessoas, aos animais e 
aos bens.
NBR 5410/2004: instalações elétricas de baixa tensão – procedimentos
 É importante que seja prevista a proteção contra choques elétricos, excluir qualquer risco de 
incêndio de materiais inflamáveis próximos à instalação elétrica, bem como de sobrecarga 
nos circuitos. Como proteção, também é necessário prever equipamentos destinados a 
funcionar em situações de emergência e, caso necessário, prever o desligamento de 
emergência, com a desenergização do(s) circuito(s) e, consequentemente, da instalação 
elétrica total.
 Para fins de manutenção, verificação, localização de defeitos e reparos, é importante que a 
alimentação elétrica, seus circuitos e equipamentos possam ser seccionados, além de ser 
concebidos e construídos livres de qualquer influência prejudicial entre as instalações 
elétricas e as não elétricas, ou seja, as demais instalações, tais 
como sanitárias, hidráulicas, estruturais, dentre outras.
NBR 5410/2004: instalações elétricas de baixa tensão – procedimentos
Principais definições da NBR 5410/2004:
 Quadro de distribuição principal: primeiro quadro de distribuição após a entrada da linha 
elétrica na edificação, sendo que o termo se aplica a todo quadro de distribuição que seja o 
único de uma edificação.
 Dispositivo de proteção à corrente diferencial residual (formas abreviadas: dispositivo à 
corrente diferencial residual, dispositivo diferencial, dispositivo DR): dispositivo de 
seccionamento mecânico ou associação de dispositivos destinados a provocar a abertura de 
contatos quando a corrente diferencial residual atinge um valor 
dado em condições especificadas.
Definição de termos técnicos da NBR 5410/2004
 Linha externa: linha que entra ou sai de uma edificação, seja a linha de energia, de sinal, uma 
tubulação de água, de gás ou de qualquer outra utilidade.
 Ponto de entrada (em uma edificação): ponto em que uma linha externa penetra na edificação.
 Ponto de utilização: ponto de uma linha elétrica destinado à conexão de equipamento 
de utilização.
 Ponto de tomada: ponto de utilização em que a conexão do equipamento ou equipamentos a 
serem alimentados é feita por meio de tomada de corrente.
Definição de termos técnicos da NBR 5410/2004
 Com relação à previsão da carga da instalação, pode-se separar em três grupos: geral, 
iluminação e pontos de tomada.
 Importante, ainda, ressaltar outros componentes do sistema de instalação elétrica predial, a 
fim de proporcionar maior segurança e controle da rede elétrica: aterramento, quadro de 
distribuição, disjuntor, dispositivo DR ou IDR, dispositivo DPS.
NBR 5410/2004: instalações elétricas de baixa tensão – procedimentos
Disjuntor: é um dispositivo de proteção à 
corrente diferencial nominal instalado no 
quadro de distribuição que funciona como 
interruptor automático do circuito elétrico, 
quando da sobrecarga elétrica e/ou curto-
circuito tendem a desarmar desligando o 
circuito elétrico ligado a ele.
IMPORTANTE SABER!
Quanto ao projeto de instalação elétrica, é correto o que se afirma em:
I. Quantificar, determinar os tipos e localizar os pontos de utilização de energia elétrica.
II. Dimensionar e definir o tipo e o caminhamento de condutores e condutos.
III. Dimensionar e definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção, comando, 
medição de energia elétrica e demais acessórios.
a) I está correto.
b) II está correto.
c) III está correto.
d) I e II estão corretos.
e) I, II e III estão corretos.
Interatividade
Quanto ao projeto de instalação elétrica, é correto o que se afirma em:
I. Quantificar, determinar os tipos e localizar os pontos de utilização de energia elétrica.
II. Dimensionar e definir o tipo e o caminhamento de condutores e condutos.
III. Dimensionar e definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção, comando, 
medição de energia elétrica e demais acessórios.
a) I está correto.
b) II está correto.
c) IIIestá correto.
d) I e II estão corretos.
e) I, II e III estão corretos.
Resposta
 Além das instalações elétricas de baixa tensão, é importante também conhecer a NBR 
ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho, que estabelece os requisitos de 
iluminação para locais de trabalho interno e os requisitos para o desempenho de tarefas 
visuais de forma eficiente, com conforto e segurança.
 Entende-se por locais de trabalho qualquer espaço, ambiente ou mobiliário em que se 
estabeleça uma relação de execução de tarefas, seja no âmbito residencial, comercial, 
industrial, empresarial, dentre outros.
NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho
Termo Definição
Tarefa visual Os elementos visuais da tarefa a ser realizada.
Área da tarefa
A área parcial em um local de trabalho no qual a tarefa visual 
está localizada e é realizada.
Entorno 
imediato
Uma zona de, no mínimo, 0,5 m de largura ao redor da área 
da tarefa dentro do campo de visão.
Iluminância 
mantida (Em)
Valor abaixo do qual não convém que a iluminância média da 
superfície especificada seja reduzida.
Índice de 
ofuscamento 
unificado (UGR)
Definição para o nível de desconforto por ofuscamento.
Índice limite de 
ofuscamento 
unificado (UGRL)
Valor máximo permitido do nível de ofuscamento unificado de 
projeto para uma instalação de iluminação.
Ângulo de corte
Ângulo medido a partir do plano horizontal, abaixo do qual 
a(s) lâmpada(s) é(são) protegida(s) da visão direta do 
observador pela luminária.
Plano de 
trabalho
Superfície de referência definida como o plano em que o 
trabalho é habitualmente realizado.
Definição de termos técnicos da NBR ISO/CIE 8995-1/2013
A norma estabelece alguns critérios para o projeto de iluminação, uma vez que a prática de 
uma boa iluminação é muito mais que apenas fornecer uma boa visualização da tarefa a 
ser executada:
 Ambiente luminoso: as tarefas devem ser realizadas de maneira fácil e com conforto e a 
iluminação deve satisfazer os aspectos quantitativos e qualitativos exigidos pelo ambiente, 
assegurando conforto, desempenho e segurança visual, tendo como principais parâmetros:
 distribuição da luminância;
 iluminância;
 ofuscamento;
 direcionalidade da luz;
 aspectos da cor da luz e superfícies;
 cintilação;
 luz natural;
 manutenção.
NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho
 Distribuição da luminância: a distribuição da luminância no campo de visão da tarefa 
controla o nível de adaptação dos olhos e a ocorrência de luminâncias variadas afeta o 
conforto visual, assim, a luminância das superfícies é importante e determinada pela 
refletância e pela iluminância nas superfícies.
NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho
Fonte: livro-texto
 Iluminância: seus valores e sua distribuição nas áreas de trabalho e no entorno imediato 
têm impacto maior na maneira como a pessoa percebe e realiza a tarefa visual de forma 
rápida, segura e confortável.
NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho
Fonte: livro-texto
 Ofuscamento: é a sensação visual de desconforto causada por áreas brilhantes dentro do 
campo de visão ou por reflexões em superfícies especulares e/ou espelhadas, assim é 
importante limitar ou evitar o ofuscamento aos usuários de forma a prevenir erros, fadiga e 
acidentes.
NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho
≤ 15º  = 90º
 = 65º
 = 0º
Lmédio ≤ 1000 cd/m
2 ou ≤ 200 cd/m2
Fonte: adaptado de: livro-texto
 Direcionalidade: a iluminação direcional ou direcionável ou direcionada aumenta a 
visibilidade de uma tarefa visual, bem como destaca objetos, ressalta texturas e melhora, em 
alguns casos, a aparência das pessoas em determinado espaço.
 Modelagem: é o equilíbrio entre a luz difusa e a direcional, fazendo que sejam realçados, em 
um ambiente interno, sua estrutura, pessoas e objetos, de forma que as texturas sejam 
reveladas de forma clara e agradável.
NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho
 A relação do aspecto da cor também é abordado nessa norma, uma vez que a qualidade da 
cor de uma lâmpada é caracterizada por dois atributos: a aparência de cor da própria 
lâmpada e a sua capacidade de reprodução de cor.
 A aparência da cor pode ser correlacionada por sua temperatura de cor, que é uma questão 
psicológica, estética e do que é considerado natural ou não. A especificação da temperatura 
de cor depende da iluminância, das cores do ambiente e mobiliário, bem como do clima e da 
aplicação.
NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho
Fonte: livro-texto
 O índice de reprodução de cor, por sua vez, é importante para a sensação de conforto e 
bem-estar na reprodução natural e correta das cores de ambientes, objetos e da pele 
humana, de forma que as pessoas tenham uma aparência atrativa e saudável.
 Para tanto, determinou-se o índice geral de reprodução de cor Ra, sendo que o valor máximo 
de Ra é 100.
 Assim, um Ra 100 assemelha-se à luz solar, luz natural eficiente e realista na reprodução de 
cor. Não se recomenda a utilização de lâmpadas com Ra inferior a 80 em interiores em que 
há a realização de tarefas ou a permanência por longos períodos.
NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho
 A iluminância de um ambiente pode ser obtida pelo luxímetro, aparelho que mede a 
quantidade de lux e a medição deve ser realizada em pontos específicos e em áreas 
pertinentes. Para medições repetidas devem ser utilizados os mesmos pontos.
 Com relação ao ofuscamento, o fabricante da luminária deve fornecer os dados de índice de 
ofuscamento. O leiaute da instalação e o acabamento das superfícies devem ser 
comparados com os especificados em projeto.
 Os fabricantes de lâmpadas devem, ainda, fornecer dados de índice de reprodução de cor 
para as lâmpadas a serem utilizadas no projeto. As lâmpadas 
devem ser verificadas de acordo com as especificações de 
projeto e devem ter um IRC que não seja inferior ao valor 
especificado no projeto.
NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho
No que se refere a NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho, é correto 
o que se afirma em:
I. Estabelece os requisitos de iluminação para locais de trabalho interno.
II. Estabelece os requisitos para o desempenho de tarefas visuais de forma eficiente, com 
conforto e segurança.
III. Estabelece alguns critérios para o projeto de iluminação, uma vez que a prática de uma 
boa iluminação é muito mais que apenas fornecer uma boa visualização da tarefa a ser 
executada.
a) I está correto.
b) II está correto.
c) III está correto.
d) I e II estão corretos.
e) I, II e III estão corretos.
Interatividade
No que se refere a NBR ISO/CIE 8995-1/2013: iluminação de ambientes de trabalho, é correto 
o que se afirma em:
I. Estabelece os requisitos de iluminação para locais de trabalho interno.
II. Estabelece os requisitos para o desempenho de tarefas visuais de forma eficiente, com 
conforto e segurança.
III. Estabelece alguns critérios para o projeto de iluminação, uma vez que a prática de uma 
boa iluminação é muito mais que apenas fornecer uma boa visualização da tarefa a ser 
executada.
a) I está correto.
b) II está correto.
c) III está correto.
d) I e II estão corretos.
e) I, II e III estão corretos.
Resposta
 A escolha e a especificação dos materiais utilizados no sistema predial de instalação elétrica 
são fundamentais para o bom funcionamento do conjunto e devem seguir o estabelecido na 
NBR 5410/2004, obedecendo as medidas de proteção de forma a garantir a segurança e o 
funcionamento adequado da instalação.
 Para tal, os componentes especificados devem respeitar, de modo geral, a tensão nominal, a 
corrente de projeto, a frequência e a potência elétrica.
Materiais e componentes elétricos
Eletrodutos:
 São condutos aparentes ou embutidos destinadosa abrigar 
os condutores elétricos, que fazem a ligação entre os pontos 
de eletricidade e o quadro de energia.
 Protegem a fiação contra ações mecânicas, corrosão e 
intempéries.
 Podem ser rígidos (aço ou PVC), semirrígidos (polietileno) e 
flexíveis metálicos.
 Os eletrodutos rígidos e semirrígidos podem ser embutidos na 
alvenaria ou na laje.
Materiais e componentes elétricos
Fonte: livro-texto
Caixas:
 Têm várias funções na instalação elétrica, como a fixação de luminárias e dispositivos de 
comando. 
 Permitem o acesso à fiação e a manutenção das instalações.
 Podem ser retangulares e quadradas, quando utilizadas para interruptores e tomadas; 
hexagonais, quando usadas para fixação de luminárias em parede; octogonais, quando 
usadas em laje para fixação de luminárias e eletrodutos.
 Normalmente, são de PVC, mas também podem ser de chapa de aço zincadas, esmaltadas 
ou galvanizadas.
Materiais e componentes elétricos
Condutores de eletricidade (fios):
 Materiais condutores e destinados a transportar corrente 
elétrica, fabricados de cobre e, em alguns casos, de alumínio.
 São fios e cabos, sendo que os fios são rígidos e não 
possibilitam dobras ou curvas acentuadas; os cabos, por sua 
vez, são flexíveis e permitem curvas. 
 A bitola (diâmetro) dos fios é determinada pela quantidade e 
pela potência dos aparelhos que estão ligados na rede, 
portanto, quanto mais grosso o fio, maior sua capacidade de 
conduzir a corrente elétrica.
 Por questão de segurança, a NBR 5410/2004 especifica a cor 
do condutor neutro, que deve ser azul-claro e o condutor de 
proteção (fio terra) deve ser verde ou verde-amarelo e os 
demais fios podem ser de qualquer cor.
Materiais e componentes elétricos
Fonte: livro-texto
Interruptores:
 Dispositivo para comando de circuitos.
 Devem ser instalados em locais de fácil acesso e nas 
entradas e nas saídas dos ambientes. 
 Altura de instalação de interruptor varia de 0,90 m a 1,10 m do 
piso acabado. 
 Podem ter uma, duas ou três seções (botões) que são os 
acendimentos dos pontos de iluminação. 
 Podem funcionar em paralelo, em que o acionamento é feito 
de dois pontos distintos interligados, ou de maneira simples, 
com acendimento em um único ponto. 
 Há diversos modelos no mercado, relacionando design, 
materiais e dimensões.
Materiais e componentes elétricos
Fonte: livro-texto
Dimmer e interruptores remotos:
 Interruptores que funcionam como um controle da intensidade da iluminação.
 Podem ser manuais ou acionados por controle remoto.
 Também servem para apagar e acender a luz.
Materiais e componentes elétricos
Disjuntor:
 Dispositivo de proteção à corrente diferencial-nominal 
instalado no quadro de distribuição, que funciona como 
interruptor automático do circuito elétrico, e quando da 
sobrecarga elétrica e/ou curto-circuito, tendem a desarmar 
desligando o circuito elétrico ligado a ele.
Materiais e componentes elétricos
Fonte: livro-texto
A escolha e a especificação dos materiais utilizados no sistema predial de instalação elétrica 
são fundamentais para o bom funcionamento do conjunto. Assim, é correto o que se afirma em:
I. Condutores de eletricidade são fios e cabos, sendo que os fios são flexíveis e não 
possibilitam dobras ou curvas acentuadas e os cabos são rígidos e permitem curvas. 
II. Eletrodutos são condutos aparentes ou embutidos destinados a abrigar os condutores 
elétricos, que fazem a ligação entre os pontos de eletricidade e o quadro de energia.
III. Disjuntor é um dispositivo de proteção à corrente diferencial-nominal instalado no quadro 
de distribuição.
a) I está correto.
b) II está correto.
c) I e II estão corretos.
d) II e III estão corretos.
e) I e III estão corretos.
Interatividade
A escolha e a especificação dos materiais utilizados no sistema predial de instalação elétrica 
são fundamentais para o bom funcionamento do conjunto. Assim, é correto o que se afirma em:
I. Condutores de eletricidade são fios e cabos, sendo que os fios são flexíveis e não 
possibilitam dobras ou curvas acentuadas e os cabos são rígidos e permitem curvas. 
II. Eletrodutos são condutos aparentes ou embutidos destinados a abrigar os condutores 
elétricos, que fazem a ligação entre os pontos de eletricidade e o quadro de energia.
III. Disjuntor é um dispositivo de proteção à corrente diferencial-nominal instalado no quadro 
de distribuição.
a) I está correto.
b) II está correto.
c) I e II estão corretos.
d) II e III estão corretos.
e) I e III estão corretos.
Resposta
 O projeto luminotécnico deve ser criativo, atualizado com a tecnologia, preocupado com a 
eficiência da iluminação e, principalmente, atender as necessidades dos usuários. 
 Atualmente, existe uma variedade de opções em iluminação, sendo que é possível dividir, 
basicamente, em dois grupos: iluminação geral e iluminação dirigida.
Luminotécnica: fonte artificial de luz
Fonte: livro-texto
 As luminárias são aparelhos com a função de distribuir, filtrar e controlar a luz gerada por 
uma ou mais lâmpadas. 
 Cada luminária tem uma finalidade e é destinada para um tipo de lâmpada, seja 
incandescente, fluorescente, de LED, vapor de mercúrio etc. 
 Além disso, é importante também que a luminária seja esteticamente interessante, pois fará 
parte de um ambiente cuidadosamente planejado para impactar e/ou acolher os usuários. 
 Dessa forma, a escolha da luminária deve levar em consideração a tecnologia e o design.
Luminotécnica: luminárias
Uma boa luminária deve apresentar os seguintes itens:
 Fornecer suporte, encaixe e proteção às lâmpadas.
 Disponibilizar ligação elétrica e circuito de controle necessário.
 Dissipar o calor gerado no processo de transformação da energia em luz.
 Modificar a distribuição de luz da lâmpada para atingir a distribuição de intensidade 
necessária com o mínimo de perda de luz.
 Fornecer acesso para limpeza do produto e substituição de peças acessórias e lâmpada.
Luminotécnica: luminárias
Luminotécnica: luminárias
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
 As luminárias podem ser usadas para iluminação indireta, difusa ou focal. No caso da 
iluminação indireta, a luz é refletida em uma superfície, normalmente, interna à luminária, 
para depois chegar ao ambiente. A iluminação difusa, por sua vez, é difundida no ambiente 
de forma igual, sem destaque da lâmpada. E, por fim, a iluminação focal é quando um ponto 
específico é iluminado de forma intencional.
 Antes de especificar e adquirir a luminária é necessário verificar se o teto será de laje ou de 
gesso, pois essa informação norteará a escolha da luminária e se ela deve ser embutida em 
gesso ou sobreposta à laje. Outra informação importante é em qual ambiente a luminária 
será instalada, se é interno ou externo, pois há produtos que 
não podem sofrer ação das intempéries (chuva, sol, vento etc.).
Luminotécnica: luminárias
Plafon:
 Instalado próximo ao teto.
 É parecido com um prato raso, normalmente redondo ou 
quadrado, de vidro jateado ou plástico. 
 A luz produzida pode ser indireta, sendo que a luz é irradiada 
para o teto que a reflete para o ambiente; ou difusa, quando a 
luz é irradiada através do material em direção ao ambiente de 
forma direta. 
 Atualmente, o plafon é utilizado em banheiros, corredores e 
algumas salas. 
 Pode ter lâmpadas fluorescentes compactas ou eletrônicas, 
halógenas ou LED.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
Embutida:
 É uma peça de instalar embutida no gesso e/ou na madeira. 
 Pode ter fechamento em vidro ou acrílico, com lâmpadas 
fluorescentes compactas ou eletrônicas, halógenas ou LED, 
podendo, ainda, ser direcionáveis ou não.
 O uso desse tipo de luminária proporciona um ambiente 
limpo, clean, praticamente sem interferências no teto.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
Pendente:
 É uma peça que fica pendurada por cabos de aço, em razão 
do pesoda peça, e fios elétricos. 
 Além de ser funcional, também é uma peça decorativa devido 
ao design comumente apresentado. 
 É utilizada, geralmente, sobre bancadas, mesas de refeições, 
laterais de cama, mezaninos. 
 Pode ter lâmpadas fluorescentes compactas ou eletrônicas, 
halógenas ou LED.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
Lustre:
 Normalmente é uma peça decorativa, de iluminação geral, 
instalada no centro do ambiente, como sala de jantar, hall de 
entrada, saguão ou mezanino. 
 É instalado direto no teto, devido ao peso da peça, e pode 
necessitar de reforço no suporte da instalação. 
 Pode ser utilizado com lâmpadas fluorescentes compactas ou 
eletrônicas, halógenas ou LED; sendo as mais comuns 
lâmpadas halógenas ou LED com alto IRC e temperatura de 
cor por volta de 3.000 K.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
Spot:
 É instalado direto no teto. 
 É funcional e direcionável. 
 É indicado para iluminar pontos específicos do ambiente, 
como quadros, escultura, móveis etc. 
 Pode ter lâmpadas fluorescentes compactas ou eletrônicas, 
halógenas ou LED, desde que elas não fiquem para fora da 
luminária, pois o correto é que a lâmpada fique dentro da 
peça.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
Trilho:
 É uma barra eletrificada que permite o uso de spots
direcionáveis, de forma que eles possam ser deslocados no 
trilho para se adequar ao leiaute do ambiente.
 É uma luz focal que proporciona efeito cênico e é adequado 
para ser utilizado em galerias de arte e exposições.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
De mesa:
 Peça funcional e de design variado, utilizada para dar suporte 
na leitura e trabalho em mesas, laterais de cama ou mesa 
lateral de sofá. 
 Normalmente proporciona uma iluminação focal, mas 
dependendo do design, pode ser de iluminação indireta ou 
difusa. 
 Pode ser com lâmpadas fluorescentes compactas ou 
eletrônicas, halógenas ou LED.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
De pé:
 Peça funcional e de design variado, com base própria, 
utilizada para dar suporte na leitura e trabalho ou apenas 
como peça decorativa. 
 Proporciona uma iluminação focal ou, dependendo do design, 
iluminação indireta. 
 Pode ser com lâmpadas fluorescentes compactas ou 
eletrônicas, halógenas ou LED.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
Abajur:
 Peça de luz difusa usada em ambientes residenciais e 
comerciais, tanto em salas de estar quanto em quartos, 
recepção ou salas de espera. 
 Também se caracteriza como um elemento decorativo e 
proporciona um ambiente aconchegante, principalmente 
quando a cúpula é de tecido ou material que torna a luz 
difusa. 
 Pode ser utilizado com lâmpadas fluorescentes compactas ou 
eletrônicas, halógenas ou LED. 
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
Arandela:
 É instalada na parede e possui diversos modelos e design
variado. 
 Dependendo do material e do tipo de cúpula causa efeitos 
diferentes na luz, podendo ser rebatida na parede, ser difusa 
pelo material da cúpula ou criar feixes de luz que desenham a 
parede de forma decorativa. 
 Normalmente é utilizada com lâmpadas halógenas ou LED, 
mas também pode ser usada com lâmpadas fluorescentes 
compactas ou eletrônicas.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
Refletor:
 Utilizado em jardins, fachada ou como elemento de segurança 
de edifícios. 
 Normalmente é usado com lâmpada de vapor metálico, com 
luz forte e que reflete uma ampla área. 
 Pode ser fixado no teto, na parede e, em alguns casos, no 
chão.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
Up-light:
 É uma peça utilizada em jardins ou vasos e que proporciona 
um facho de luz de baixo para cima, em um efeito decorativo 
e interessante para a composição dos ambientes externos 
das edificações. 
 É utilizado com lâmpadas de grande alcance, como vapor 
metálico e lâmpadas refletoras.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: luminárias
Balizador:
 É uma peça utilizada para direcionamento de caminhos e 
balizamento de passagens, não sendo para iluminar 
ambientes. 
 Pode ser utilizado na área interna ou externa da residência, 
pois existem peças específicas para cada uso.
 Normalmente é utilizado com lâmpada halógena ou LED, 
devido ao balizador ser uma peça pequena.
Fonte: livro-texto
Luminotécnica: lâmpadas
 Atualmente existem no mercado diversos modelos de lâmpadas, divididos, basicamente, nos 
seguintes grupos: incandescentes, fluorescentes, mistas, halógenas, de descarga de alta 
pressão e LED.
 A diferença entre elas se dá pelo processo de geração da luz na conversão da energia 
elétrica em energia radiante.
 O acionamento pode ocorrer por aquecimento de filamento de metal, por meio da passagem 
de corrente elétrica através de um gás, ou pela passagem da corrente elétrica por um 
dispositivo semicondutor ou pelo princípio da fluorescência, 
quando a energia é absorvida pelo material e irradiada em 
diferentes frequências.
Incandescente:
 Lâmpadas antigas e foram utilizadas em larga escala até serem proibidas em 2010, pela 
Portaria Interministerial n. 1.007, de 31 de dezembro de 2010. Apenas as lâmpadas 
incandescentes específicas para estufas, equipamentos hospitalares, de fornos, sinalização 
de trânsito, semáforos e para uso automotivo são autorizadas. Para iluminação de ambientes, 
esse tipo de lâmpada está proibida no Brasil e não pode ser comercializada.
Características:
 Vida média: 1.000 horas
 Eficiência: 20 lm/W
 IRC 100 %
 Temperatura de cor: entre 2.700 K a 3.000 K
 Potência: 25, 40, 60, 100, 200, 500, 100 W
 Base: E-27 para uso residencial e E-40 para uso industrial
Luminotécnica: lâmpadas
Fonte: livro-texto
Fluorescente compacta:
 Lâmpada de vapor de mercúrio de baixa pressão. Dentro da lâmpada há um gás e uma 
pequena quantidade de mercúrio que quando acionados produzem radiação violeta. Essa luz 
é difusa e adequada para iluminar de forma uniforme os ambientes. É cerca de 79% mais 
econômica e produz 70% menos calor quando comparada à lâmpada incandescente, sendo 
sua substituta natural. Possui reator eletrônico integrado na base da lâmpada.
Características:
 Vida média: 8.000 horas
 Eficiência: 50 a 69 lm/W
 IRC: 85%
 Temperatura de cor: 2.700 K (luz amarelada semelhante à 
incandescente) e 5.000 K (com aparência de cor branca)
 Potências: 5, 7, 9, 11, 13, 18, 20, 22, 26, 32 W
 Base: E-27 e pino de ligação
Luminotécnica: lâmpadas
Fonte: livro-texto
Fluorescente tubular:
 É uma lâmpada de vapor de mercúrio de baixa pressão. Essa luz é difusa e adequada para 
iluminar de forma uniforme os ambientes. Necessita de dispositivo de partida, starter, com 
reator de partida. Também é utilizado o reator eletrônico que não necessita de dispositivo de 
partida ou starter. Esse tipo de reator ajuda na economia de energia na ordem de 5% a 10% 
com aumento também da vida útil da lâmpada.
Características:
 Vida média: 7.500 horas
 Eficiência: 60 a 70 lm/W
 IRC: 85%
 Temperatura de cor: 3.000 K (branca morna), 4.100 K (branca 
neutra) e 6.000 K (amarelada)
 Potências: 15, 16, 20, 30,32, 40, 65, 105, 110 W
 Base: pino de ligação
Luminotécnica: lâmpadas
Fonte: livro-texto
Halógenas:
 Quando utilizadas em rede de baixa tensão, ou seja, 12 V, é obrigatório o uso de 
transformador associado às lâmpadas. São lâmpadas compactas e permitem uma perfeita 
reprodução de cores. Na tensão de rede 110 V ou 220 V podem ser halógenas, palitos ou 
lapiseiras, haloPAR, halopin e bipino. Na tensão de rede 12 V são halógenas dicroicas, 
minidicroicas, PAR 16 e AR. Essas últimas lâmpadas possuem um refletor interno capaz de 
concentrar o facho luminoso e enviar para a parte de trás da lâmpada o calor emitido. 
Características:
 Vida média: 2.000 a 4.000 horas
 Eficiência: 20 lm/W
 IRC: 100%
 Temperatura de cor: 3.000 K
 Potências: 25, 40, 60, 50, 75, 90, 100, 200,300, 500 e 1000 W
 Base: E-27 e pino de ligação
Luminotécnica: lâmpadas
Fonte: livro-texto
LED – Lighting Emitted Diodes:
 É uma lâmpada que converte energia elétrica diretamente em energia luminosa por meio de 
pequenos chips. O LED tem baixo aquecimento, sendo possível segurá-lo enquanto ligado 
sem se queimar. O consumo de energia é baixo e a vida útil do produto é longa. Utiliza-se 
baixa tensão de rede, em 10 V ou 24 V, e necessita de transformador para converter a 
energia. É possível ter lâmpadas no formato das incandescentes, das fluorescentes ou das 
halógenas fabricadas em LED.
Características:
 Vida média: 70.000 horas
 Eficiência: 20 lm/W
 IRC: variável de 50% a 80%
 Temperatura de cor: indefinido
 Potências: 1 a 4 W
 Base: especial
Luminotécnica: lâmpadas
Fonte: livro-texto
Projeto luminotécnico
 O projeto luminotécnico deve ser realizado a partir das necessidades de iluminação dos 
espaços, mas também deve ser criativo e possuir um diferencial na especificação das 
lâmpadas e das luminárias.
 Garantir uma iluminação adequada é a responsabilidade do profissional que se dedica a esse 
tipo de projeto, assim, analisar e trabalhar simultaneamente as fontes de luz natural e 
artificial é fundamental. Durante o dia, a luz natural deve ser predominante nos ambientes e à 
noite deve-se prever o uso correto e adequado da luz artificial.
 A iluminação bem planejada é um diferencial na edificação e é 
um dos elementos de valorização no mercado da construção 
civil. Há várias possibilidades e efeitos de iluminação, assim 
como a utilização de recursos de forro para destacar ou criar 
elementos de iluminação específicos para cada ambiente.
Projeto luminotécnico
Entre os tipos e os efeitos de iluminação, destacam-se:
 Iluminação geral: pode ser direta ou indireta, isso vai depender da especificação da 
luminária, uma vez que se ela direcionar o facho de luz diretamente ao ambiente, a 
iluminação geral será direta, mas caso a luminária faça com que a luz seja rebatida pelo teto 
ou por outro material e depois enviada ao ambiente, tem-se a iluminação geral indireta. Há 
também a iluminação difusa, determinada pelo material da luminária, de forma que este 
difunda a luz pelo ambiente sem ofuscamento e de maneira uniforme.
 Iluminação dirigida: é quando a iluminação tem uma função específica ou está focada em 
algum objeto, móvel ou elemento de composição do ambiente. Pode ser assim subdividida:
 Tarefa: iluminação para leitura ou algum trabalho manual.
 Destaque: iluminação de destaque de pontos específicos da 
arquitetura ou da decoração do ambiente.
 Efeito: iluminação que cria efeitos e cenários nos ambientes.
 Balizamento: iluminação que marca a área de passagem.
Projeto luminotécnico
Fonte: livro-texto
Projeto luminotécnico
Fonte: livro-texto
Projeto luminotécnico
Fonte: livro-texto
Projeto luminotécnico
Fonte: livro-texto
Projeto luminotécnico
Fonte: livro-texto
Projeto luminotécnico
 Quando da realização do projeto luminotécnico é importante determinar, em cada ambiente, 
o posicionamento do ponto da luminária, representar, por símbolos, o tipo da luminária e da 
lâmpada, além de representar a existência de forro de gesso, sancas, rebaixos etc. Essas 
informações são relevantes para a boa leitura do projeto e para o entendimento da 
iluminação que se pretende no ambiente que está sendo trabalhado.
 O design de interiores pode estabelecer sua própria simbologia no projeto luminotécnico, 
desde que ela seja clara, entendível e relacionada à legenda presente na prancha de projeto. 
Ainda é possível elencar as lâmpadas e as luminárias em uma prancha à parte, 
especificando todas as características dos produtos, bem como suas quantidades e, em 
alguns casos, preços.
Projeto luminotécnico
Legenda:
1. Spots quadrados com dicroica de LED com 
efeito de lavar a parede.
2. Luz de destaque nas mesas de centro com 
lâmpadas AR 70.
3. Pendente sobre mesa de jantar.
4. Iluminação de destaque com lâmpada AR 70 
com facho de luz fechado com foco em 
aparador.
5. Lâmpada halógena em painel.
6. Lâmpadas dicroicas de LED alinhadas em 
frente ao móvel da TV como luz de tarefa.
7. Mangueira de LED instalada em sanca de 
gesso.
8. Lâmpadas dicroicas de LED com efeito de 
lavar a parede.
Fonte: livro-texto
Com relação ao projeto luminotécnico, é correto o que se afirma em:
I. Deve ser criativo, atualizado com a tecnologia, preocupado com a eficiência da iluminação 
e, principalmente, atender as necessidades dos usuários. 
II. Atualmente, existe uma variedade de opções em iluminação, sendo que é possível dividir, 
basicamente, em dois grupos: iluminação geral e iluminação dirigida.
III. A iluminação bem planejada é um diferencial na edificação e é um dos elementos de 
desvalorização no mercado da construção civil.
a) I está correto.
b) II está correto.
c) III está correto.
d) I e II estão corretos.
e) II e III estão corretos.
Interatividade
Com relação ao projeto luminotécnico, é correto o que se afirma em:
I. Deve ser criativo, atualizado com a tecnologia, preocupado com a eficiência da iluminação 
e, principalmente, atender as necessidades dos usuários. 
II. Atualmente, existe uma variedade de opções em iluminação, sendo que é possível dividir, 
basicamente, em dois grupos: iluminação geral e iluminação dirigida.
III. A iluminação bem planejada é um diferencial na edificação e é um dos elementos de 
desvalorização no mercado da construção civil.
a) I está correto.
b) II está correto.
c) III está correto.
d) I e II estão corretos.
e) II e III estão corretos.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!