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Guia de criaçao de caranguejeiras1 1

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Guia para a 
 criação das 
principais 
 espécies de 
(caranguejeiras) 
 
 
(by HDG – c/ anexação de outras fontes da 
 
internet) 
 
 
 
 
 1 
ÍNDICE 
 
 
O terrário......................................................................................................................2 
A alimentação...............................................................................................................4 
 Criação de grilos................................................................................................5 
 Criação de baratas.............................................................................................8 
 Criação de tenébrios..........................................................................................9 
 Criação de besouros do amendoim................................................................11 
 Criação/captura de drosóphilas.....................................................................12 
Identificação macho/fêmea (sexagem).....................................................................13 
Reprodução................................................................................................................15 
Principais espécies: 
 Lasiodora parahybana......................................................................................17 
 Lasiodora klugi.................................................................................................18 
 Avicularia versicolor.........................................................................................20 
 Avicularia metallica..........................................................................................21 
 Grammostola pulchra.......................................................................................22 
 Grammostola ihering........................................................................................23 
 Acanthoscurria geniculata...............................................................................24 
 Acanthoscurria atrox........................................................................................25 
 Acanthoscurria fracta.......................................................................................26 
 Grammostola rosea...........................................................................................27 
 Grammostola aureostriata ou Grammostola pulchripes.................................28 
 Brachypelma albopilosum................................................................................29 
 Brachypelma smith...........................................................................................30 
 Brachypelma boehmei......................................................................................31 
 Brachypelma emilia..........................................................................................32 
 Poeciloitheria regalis........................................................................................33 
 Poecilotheria rufilata........................................................................................34 
 Poecilotheria metallica.....................................................................................35 
 Heteroscodra maculata.....................................................................................36 
 Pterinochilus murinus......................................................................................37 
 Theraphosa blondi............................................................................................38 
 Vitalius paranaensis.........................................................................................39 
 Vitalius sorocabae.............................................................................................40 
 Vitalius dubius..................................................................................................41 
 Vitalius roseus...................................................................................................42 
 Ephebopus murinus..........................................................................................43 
 
 
 
 
 
 
 2 
Manual do iniciante 
O terrário 
 
Tamanho 
 
As aranhas exigem terrários bem simples, que devem ser construídos de acordo com a 
espécie, arbóreas, cavernícolas ou terrestres. As arbóreas suportam quedas de até 2 metros. 
Gostam de escalar e de ficar coladas na lateral do terrário, pois na natureza, vivem em 
árvores. Decorar com galhos e troncos é bom, pois servem de toca e é onde escoram a teia. 
As terrestres precisam de solo mais profundo de no mínimo cinco centímetros onde cavam 
tocas, bem como de uma folha sobre a superfície, que também serve de abrigo. O tamanho 
no primeiro ano de vida, um espaço de 10x10x10cm é suficiente, já que as aranhas nascem 
com meio centímetro e levam tempo para crescer. Depois, até três anos, pode ser usado um 
terrário de 20x15x15cm, com tela bem fina em cima para ventilação. Adultas necessitam de 
terrários que variam de 20X20X20 (para espécies como a sickius longibulbi) a terrários com 
60X40X40 (como a Theraphosa leiblondi), tudo dependendo da espécie e do 
comportamento (terrestres, arborícolas ou cavernícolas). 
 
Material e Substratos 
 
Paredes transparentes, de preferência de vidro para visualização; Tampa para ventilação 
com tela bem fina e os melhores substratos para caranguejeira são: areia, cascalho de rio, 
terra vegetal (sem nenhuma adição de adubo ou qualquer outra coisa), pó de casca de coco 
ou vermiculita. Cuidado com o uso de terra preta ou vegetal, assim como com restos de 
comida, pois isso pode, e provavelmente irá, causar o surgimento de microorganismos no 
solo, o que pode levar a caranga à morte se esses mesmos microorganismos se proliferarem 
de maneira desordenada. A limpeza do substrato deve ser mensal, mas o ideal é retirar os 
restos de alimentos e outras coisas indesejáveis sempre. Na decoração de terrários para 
aranhas terrestres podem ser usados algumas pedras e troncos caídos ou cascas de árvore, 
que proporcionam um esconderijo, já as arborícolas preferem apenas alguns galhos e 
troncos, que é necessário. O uso de plantas nos terrário deve ser feito com muito cuidado, 
pois a maioria dos terrários não possui a iluminação adequada, podendo levar essas plantas 
a morte e consequentemente a contaminação do substrato. 
 
Esterilização 
 
(NOTA PARTICULAR, SEMPRE ESTERILIZE O PO DE CÔCO E A CASCA DE 
PINUS, POIS ESTES FREQUENTEMENTE CONTEM OVOS DE ANIMAIS QUE 
PODEM CAUSAR INFESTAÇÕES NO TERRARIO E ATE MESMO LEVAR A 
ARANHA A MORTE!) O uso de folhagens secas, terra, areia, cascas de árvore, pó de casca 
de coco e musgo como substrato em terrários é muito atrativo, pois deixa o ambiente mais 
natural, mas esses substratos podem vir com parasitas (inclusive carrapatos, piolhos e 
pulgas) e fungos que prejudicam a aranha. Para isso é preciso esterilizar antes de usá-lo no 
terrário. A melhor forma de se esterilizar areia e terra é peneirar bem e depois colocar em 
uma bandeja e deixar no forno, a 230°C, durante cerca de 10 min. Com a folhagem e o pó 
de casca de coco é mesma coisa, mas antes é bom dar uma lavada nas folhas e no pó de 
casca de coco. Com as folhagens, é melhor manter o forno a temperaturas um pouco mais 
 3 
baixas (em torno de 150-170°C) e manter por um pouco mais de tempo. Folhas que ainda 
não estão secas, após permanecerem esse período no forno, tornarão secas, e algumas 
podem até exalar um odor agradável; algumas espécies de hera, por exemplo, após serem 
secas no forno, exalam um cheiro parecido com o de amendoim, minimizando qualquer 
cheiro desagradável. No caso do musgo e pedaços de cascas de árvore trituradas, já existem 
os industrializados feitos propriamente para serem usados como substrato e decoração de 
terrários que já passam por um processo de limpeza. Em floriculturas pode se encontrar 
musgo que não sãoesterilizados. Para esterilizar esse musgo pode se fazer da mesma forma 
que se usa para esterilizar folhas secas e cascas de árvore. Antes de colocar troncos, galhos, 
pedras e outros apetrechos pegos em qualquer lugar também se deve dar uma boa lavada e 
deixar secar ao sol antes de colocar no terrário. 
Todos os comentários acima acerca de esterilização são técnicas nem sempre utilizadas 
por alguns criadores, pois os mesmos alegam que a esterilização irá acabar, além dos 
agentes patógenos, com os organismos protetores, e isso também poderia vir a causar 
problemas no futuro, não existe nada comprovado para nenhum dos dois casos. 
Cada criador deve tirar suas próprias conclusões e fazer da maneira que acha melhor 
para a sua realidade. 
 
Umidade 
 
Água é fundamental, refresca e sacia a sede da aranha, mantendo a umidade. Pode ser 
oferecida em vasilha ou pote. Algumas espécies como a Grammostola chegam a mergulhar 
nos potes quando está muito quente. 
 
Temperatura 
 
Entre 20 a 30 graus, Variando para algumas espécies. Essa temperatura é a natural em 
diversos estados do nosso pequeno Brasil, mais em alguns são atingidas temperaturas 
abaixo de 20, 15 e as vezes 10 graus, para resolver esse problema pode ser usada uma pedra 
aquecida, alguns criadores se utilizam de lâmpadas para aquecer os terrários. 
 
Iluminação 
 
Você pode usar a lâmpada nigthglo que faz parecer o luar e estimula a aranha a caçar. 
(NOTA PARTICULAR: NAO PRECISA DE NENHUMA ILUMINAÇÃO, SÓ UTILIZO 
UMA LAMPADA INCANDESCENTE DE 40 W EM CIMA DO TERRARIO DAS 
ESPECIES DE CLIMA QUENTE, QUANDO FICA MUITO FRIO) 
 
 
 
 
 4 
Manual do iniciante 
 
A alimentação 
 
Lings 
 
Ou “slings” (spider lings, algo como filhotes de aranha), são Animais que possuam em 
torno de 10 a 20% do tamanho esperado para espécie. 
Podem ser alimentadas com patas de grilos (pegam super bem), larvas de besouro do 
amendoim, tenébrios, grilinhos, baratinhas e drosófilas. 
 
Jovens 
 
Animais com tamanho em torno de20 a 60% do tamanho esperado para espécie. 
Podem ser alimentados com tenébrios, grilos, baratas e neonatos de camundongo. 
 
Fêmeas adultas 
 
Animais com mais de 60% do tamanho esperado para espécie. 
Podem ser alimentados com camundongos adultos ou jovens (dependendo da espécie), 
grilos, baratas e tenébrios gigantes. 
 
Machos adultos 
 
Animais já maturados sexualmente, em geral são menores que as fêmeas. Praticamente 
não se alimentam após a maturação, mais podem vir a comer grilos, baratas e tenébrios 
gigantes. Normalmente não comem camundongos. 
 
Dúvidas mais comuns 
 
Minha aranha já está a 1 semana sem aceitar comida o que pode estar 
acontecendo? 
Provavelmente ela está recusando alimentação porque está satisfeita naquele momento, 
pode ser ecdise que está por vir, ou simplesmente ela não está afim de comer mesmo. 
Carangas as vezes são temperamentais, é normal elas ficarem sem comer por longos 
períodos de tempo, desde que as condições do terrário estejam dentro da normalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
Criação de grilos 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Os grilos são encontrados em diversas partes do mundo, e a criação em cativeiro é feita a 
mais de mil anos em países como a China e o Japão 
A maneira como eram criados antigamente lembra e muito a forma como temos nossos 
pássaros hoje em dia: em nossas residências, colocados em gaiolas ricamente ornamentadas, 
e com o mais belo canto possível. 
Eram considerados amuletos de boa sorte, e por incrível que pareça: criavam-se “grilos-
de-briga”, que disputavam torneios tão populares como as rinhas de galos-de-briga. 
Os adversários eram deixados por um longo período de jejum, e o prêmio do vencedor 
era poder devorar o oponente. 
Atualmente são criados em larga escala em vários países, para serem vendidos como 
alimento vivo em lojas de animais de estimação, como iscas para pescaria em pesque-
pagues, e como iguaria culinária em restaurantes especializados. 
Pertencem a classe dos Insetos, ordem Orthoptera e família Grillidae. São onívoros, 
terrestres e noturnos. 
Grilos são insetos muito asseados, sendo fácil criá-los, mas alguns fatores devem ser 
considerados antes de dar inicio a uma criação: 
 Grilos fazem barulho – para minimizar esse problema, uma dica é reduzir o 
número de machos na caixa de criação (1 macho para 3 fêmeas). 
 Necessitam de atenção diária, para se verificar a existência de água limpa e 
comida. 
 Considere que algumas fugas serão inevitáveis! 
Os grilos têm um odor definido, mas se a colônia é bem manejada e mantida limpa, a 
maioria das pessoas não considera esse odor desagradável. 
 
VALOR NUTRICIONAL 
 
Grilos são um excelente alimento para nossas aves, ricos em proteínas, gorduras e 
vitaminas. Porém, insetos em geral, apresentam em sua composição uma relação 
cálcio/fósforo inadequada. Uma relação adequada para aves seria de 1:1 à 2:1. 
 
 Grilo 
Tenebrio 
comum 
Tenebrio 
gigante 
Umidade (%) 69,07 62,44 59,37 
Gordura (%) 6,01 12,72 17,89 
Proteína (%) 21,32 20,27 17,41 
Fibras (%) 3,2 1,73 6,80 
Cinzas (%) 2,17 1,57 1,20 
 6 
Cálcio (ppm) 345 133 124 
Fósforo (ppm) 4238 3345 2320 
Relação 
Cálcio/Fósforo 
0,08/1 0,04/1 0,05/1 
 
Estudos demonstraram que mesmo se elevando o nível de cálcio a 8% na dieta (nível 
máximo aceitável), não se resolveu o problema. 
Uma maneira utilizada por criadores de répteis para se contornar esse problema é 
“polvilhar” os insetos com uma fonte de cálcio imediatamente antes do fornecimento. Basta 
colocá-los num recipiente fechado com o pó e agitar algumas vezes. 
 
INSTALAÇÕES 
 
 Condições ambientais 
 
Grilos vivem melhor em ambientes limpos, ventilados, secos e quentes. 
Temperaturas mais altas aceleram o crescimento e reduzem a duração do ciclo do inseto, 
sendo a temperatura ideal encontrada no intervalo de 26 a 32ºC. 
Não suportam o frio, e uma queda brusca de temperatura pode matar muitos grilos. Em 
regiões de clima frio, uma lâmpada de 15W será suficiente para manter a temperatura da 
caixa por volta de 30ºC. 
 
 Tela para cobertura 
 
Tem como objetivo prevenir fugas e ataque de predadores, como aranhas e roedores. 
A melhor tela é feita de metal, de preferência de alumínio, com a malha adequada ao 
tamanho dos grilos que irá conter. Telas de nylon não devem ser utilizadas, pois podem ser 
cortadas facilmente. 
 
 Abrigos 
 
As bandejas para ovos feitas em papelão são muito úteis na caixa de criação. Elas 
poderão ser manipuladas mais facilmente se forem amarradas em conjuntos de 4 ou 5 
unidades, muito útil no momento da limpeza da colônia e na captura dos insetos. 
Com o tempo haverá um acumulo de detritos nas bandejas (sobras de alimentos, fezes e 
insetos mortos), momento em que devem ser substituídas. 
 
Vale lembrar o comentário feito em relação as sobras da cultura do Tenebrio molitor: 
trata-se de um excelente adubo para horta e o jardim, mas devemos utilizar proteção para a 
pele, os olhos e o sistema respiratório quando manipulamos esse material. 
 
Uma caixa com cerca de 50cm de lado é suficiente para se manter 250 grilos adultos. 
Grilos adultos chegam a saltar 40cm de altura, e por isso as caixas devem ser altas. 
 7 
Devemos lembrar que o aumento excessivo da população de insetos dentro da caixa de 
criação tende a reduzir o crescimento corporal dos indivíduos, e aumentar a ocorrência de 
canibalismo. 
 
 Modelos de caixas de criação 
 
As caixas mais utilizadas são de plástico ou vidro, por serem fáceis de limpar, visualizar, 
não absorverem umidade, serem leves, e principalmente, por dificultarem as fugas, já que os 
grilos adultos não conseguem escalar superfícies lisas. 
 
ALIMENTAÇÃO 
 
Alimentar os grilos com uma dieta adequada é fundamental para: garantir condições 
ótimas ao desenvolvimento dos insetos e sua procriação; fornecer as aves um alimento vivo 
com alto valor nutricional e reduzir o índice de canibalismo dentro da cultura deinsetos. 
 
 Ração 
 
Rações para peixes, aves, cães e gatos são as mais utilizadas, de preferência rações 
grosseiramente moídas. 
 
 Fonte de umidade 
 
Qualquer fruta, legume ou verdura pode ser usada, desde que de boa qualidade e isenta 
de agrotóxicos. 
O importante é que criador conheça o consumo diário de vegetais em sua colônia e 
forneça uma quantidade para que haja o mínimo possível de sobras, e essas deverão ser 
retiradas diariamente. 
 
REPRODUÇÃO 
 
 Ciclo de vida 
 
São insetos de metamorfose incompleta (ovo – ninfa - adulto), ou seja, não possuem o 
estágio de pupa. 
Os ovos medem cerca de 2mm, têm formato de bastões, são amarelados e razoavelmente 
translúcidos, podendo ser vistos a olho nu. 
Demoram de 15 a 20 dias para eclodir. 
Os grilos recém nascidos se parecem com pequenas formigas que invadiram o aquário. 
Os grilos filhotes são chamados de ninfas. Essa fase vai desde o nascimento até a 
maturidade sexual. 
As ninfas são semelhantes aos adultos, porém menores. 
Elas passam por 5 a 7 trocas de exoesqueleto até se tornarem adultos. O exoesqueleto é 
rígido, e precisa ser trocado para permitir o desenvolvimento corporal. 
Sabemos que um grupo de grilos chegou a fase de adulto quando começamos a ouvir o 
som dos machos “cantando” vindo de dentro da caixa. 
De uma maneira geral, a fase adulta tem início aos 60 dias de vida, e com cerca de 90 
dias terminam o ciclo e morrem. 
 8 
Cada fêmea coloca cerca de 100 ovos durante seu período reprodutivo. 
 
 Dimorfismo sexual 
 
São características das fêmeas adultas: 
 
o possuem 3 longos tubos na região posterior. O tubo central é o ovopositor, com cerca 
de 1,5cm de comprimento, o órgão com o qual ela introduz os ovos no solo. 
o possuem as asas completamente desenvolvidas e lisas 
o geralmente são maiores que os machos. 
o Não produzem som relevante. 
 
São características dos machos adultos: 
 
o possuem apenas 2 tubos longos na região posterior. Não possuem ovopositor. 
o possuem as asas mais ásperas, com aspecto de amassadas. 
o geralmente são menores que as fêmeas. 
o emitem um som para atrair as fêmeas e delimitar um território. 
 
 Ninho, incubação e eclosão 
 
A reprodução pode ser conseguida da seguinte maneira: coloca-se na caixa de criação, 
um pires com uma camada de cerca de 2cm de algodão hidrófilo embebido em água. 
É absolutamente necessário que esteja sempre úmido, porém jamais deverá ficar 
encharcado. As fêmeas farão a postura no algodão. 
Ao fim de oito dias, transporta-se o pedaço de algodão para outra caixa , onde a 
temperatura deverá ser constante, por volta de 30ºC. 
De 2 a 3 semanas depois deverá surgir um grande número de pequeninos grilinhos. 
 
Criação de baratas 
 
Além de possuírem muita proteína e serem muito bem aceitas por animais insetívoros, as 
baratas não são difíceis de criar. 
 
1- LISTA DE MATERIAIS: 
 
1 aquário de 10 litros 
1 caixa de ovos 
1 pote de sorvete 
1 bebedouro de passarinhos 
1 vasilha para comida ração de cachorros/gatos 
Estilete 
Tesoura 
Vaselina 
algodão 
1 colônia de baratas 
 
PROCEDIMENTO: 
 9 
2 - Corte as laterais do pote de sorvete com o estilete. 
3 - Corte a caixa de ovos em pedaços. 
4 - Coloque os pedaços da caixa de ovos dentro do pote de sorvete. 
5 e 6 - Passe uma fina camada de vaselina em toda parte superior da borda interna de seu 
aquário. 
7 - Coloque um pedacinho de algodão na entrada do bebedouro para evitar que essas pobres 
e estúpidas criaturas morram afogadas. 
8 - abasteça a vasilha de comida. 
9 - monte tudo. 
10 - coloque suas baratas aí dentro. 
 
Higiene é fundamental na criação, caso contrário as baratas (assim como qualquer outro 
alimento vivo) podem contrair doenças que serão transmitidas para o seu animal. Troque 
sempre a comida quando estiver suja e mantenha a água sempre limpa.Espere uns dois a três 
meses até começar a servir as baratas para seu animal para dar um tempo para elas 
procriarem. 
 
Criação de tenébrios 
 
O Tenebrio comum (Tenebrio molitor) é um dos insetos mais criados em todo mundo. 
Trata-se de uma espécie de besouro (Coleóptero), e é a larva desse besouro que nos 
interessa. 
O Tenebrio é muito importante na alimentação de animais onívoros (que comem “de tudo”), 
insetívoros (que comem insetos) e também para aqueles que precisam de insetos em alguma 
fase da vida. 
Quando criado de forma higiênica e fornecido em quantidade adequada, se traduz 
basicamente em Saúde e Atividade Psíquica e Motora para o animal que o consome. 
 
Tenebrio comum, um alimento vivo 
O mais importante aspecto a se considerar sobre o uso de alimentos vivos, é o efeito que 
esses insetos provocam em termos de “bem estar animal” e em termos de “enriquecimento 
ambiental”. 
Muitos animais criados em cativeiro adoecem devido à monotonia, e isso geralmente 
provoca comportamentos autodestrutivos, como a queda no consumo de alimentos e a auto-
mutilação. Oferecer uma presa viva, móvel e palatável, pode manter um animal ocupado por 
várias horas. 
Na criação de animais silvestres em cativeiro fica evidente a importância desse tipo de 
alimento. Insetos despertam os instintos de caça, de sobrevivência. 
 
Utilização 
Pequenos mamíferos como o sagüi e o gerbil, escorpiões, aranhas, iguanas, rãs, tartarugas e 
peixes apreciam Tenebrios. 
 10 
Na criação de aves são utilizados na alimentação de filhotes de emas, faisões, cracídeos e de 
galos combatentes. Diversos granívoros de nossa avifauna utilizam insetos em algum 
período do ciclo biológico, como o canário-da-terra, que não dispensa esse “banquete” 
quando tem filhotes no ninho. 
São muito utilizados também como prêmios em programas de adestramento e como iscas 
em pescarias. 
 
Valor Nutricional 
O valor nutricional das larvas do Tenebrio é outra importante característica. São excelentes 
como fonte de proteínas de alta digestibilidade, gorduras, fósforo e vitaminas. 
 
Preparação e manejo da colônia 
A preparação de uma colônia de Tenebrios é muito simples, sendo necessário apenas uma 
caixa plástica, substrato e as larvas, itens disponíveis em nossa loja virtual. 
A caixa deve ser mantida em local seco, escuro e ventilado. 
Para montar a colônia, basta transferir a porção de tenebrios do recipiente de transporte para 
a caixa de criação, e completar com substrato até uma altura de 10 cm. 
Como abrigo para as larvas, colocamos um pano dobrado (ou jornal) cobrindo 50% da 
superfície do substrato. 
Dicas fundamentais no manejo de uma colônia de Tenebrio molitor: 
 Fonte de umidade: recomendamos o uso de cenoura, chuchu ou batata. Cortar finas 
fatias do legume, com cerca de 2 mm de espessura, e colocar uma quantidade 
suficiente para 1 dia. A quantidade ideal a fornecer é aquele em que 24h após o 
fornecimento, praticamente não encontramos sobras. A retirada de sobras 
diariamente irá impedir o desenvolvimento de fungos na caixa. 
 Outros alimentos: não recomendamos o uso de nenhum outro tipo de alimento na 
caixa além do substrato e da fonte de umidade. 
 Troca do substrato: quando se verificar que o substrato se transformou num pó fino e 
cinza, é hora da troca do material. Para isso, basta passar a colônia numa peneira de 
maneira a separar os insetos dos resíduos. Limpe bem a caixa, coloque o novo 
substrato e em seguida os insetos coletados. Sempre utilize proteção para os olhos e 
narinas quando for peneirar sua caixa de criação. 
 Reprodução: Tenebrios são insetos que passam pelas fases de ovo, larva, pupa e 
besouro. De 30 a 60 dias após o recebimento das larvas o criador verificará o 
aparecimento de besouros na colônia. A fase besouro indica início da postura de 
ovos, início da fase reprodutiva. 
 Conservação sob refrigeração: uma das mais notáveis características do Tenebrio 
molitor é a capacidade de resistir a baixas temperaturas. Entre 0 a 5ºC positivos o 
inseto entra em “hibernação”, e com isso o desenvolvimento é muitomais lento. 
Essa técnica é muito útil para criadores que querem impedir que as larvas cresçam, e 
para atrasar a transformação de larvas em pupas. Na prática, basta colocar a colônia 
sob temperatura de geladeira, e retirar por 24h a cada 10 dias para que os insetos se 
alimentem. 
 11 
Criação de besouros do amendoim 
 
O Besouro do Amendoim (Palembus dermestoides) produz larvas que não ultrapassam 
1,2cm de comprimento, sendo por isso uma dos opções para criação de filhotes de pássaros 
de pequeno porte como coleiros, caboclinhos e pintassilgos. 
Também são muito utilizadas na criação de pequenos anfíbios e peixes ornamentais como o 
Betta Splendens. 
O Besouro do amendoim é um Coleóptero, da família Tenebrionidae e tem origem asiática 
Foi introduzido em nosso país por pessoas que os utilizavam com fins terapêuticos, no 
tratamento de asma principalmente. Poderes afrodisíacos também são atribuídos ao 
consumo desse pequeno inseto. 
Preparação e manejo da colônia 
A preparação de uma colônia de Besouros do amendoim é muito simples, sendo necessário 
apenas uma caixa plástica, amendoim cru e a porção de besouros e larvas , itens disponíveis 
em nossa loja virtual. 
A caixa deve ser mantida em local seco, escuro e ventilado. Podemos criar esse inseto 
dentro de um armário, desde que se proporcione algum tipo de ventilação. 
Para montar a colônia, basta transferir a porção besouros do recipiente de transporte para a 
caixa de criação, e completar com amendoim até uma altura de 5 cm. 
Como abrigo para as larvas, colocamos um pano dobrado (ou jornal) cobrindo 50% da 
superfície do substrato. 
Dicas fundamentais no manejo de uma colônia de Palembus dermestoides: 
 Fonte de umidade: recomendamos o uso de cenoura, chuchu ou batata. Cortar finas 
fatias do legume, com cerca de 2 mm de espessura, e colocar uma quantidade 
suficiente para 1 dia. A quantidade ideal a fornecer é aquele em que 24h após o 
fornecimento, praticamente não encontramos sobras. A retirada de sobras 
diariamente irá impedir o desenvolvimento de fungos na caixa. O fornecimento deve 
ser feito de 2-3 vezes por semana. 
 Outros alimentos: Podem ser utilizado os mesmo alimentos utilizados para tenébrios, 
mais o desenvolvimento da colônia será mais lento que o normal. 
 Renovação da colônia: quando se verificar que o substrato se transformou num pó 
fino e cinza, é hora de renovar a colonia. Para isso, basta preparar uma nova caixa 
conforme explicação acima, e tranferir gradualmente os insetos para a nova 
caixa. Podemos utilizar as fatias de cenoura para atrair os insetos, e em seguida fazer 
a transferencia para a nova caixa. Sempre utilize proteção para os olhos e narinas 
quando for peneirar sua caixa de criação. 
 Reprodução: Besouros do amendoim são insetos que passam pelas fases de ovo, 
larva, pupa e besouro. A porção de besouros segue com insetos em todas as fases, e a 
reprodução ocorrerá de imediato após a preparação da colonia. A fase besouro 
indica início da postura de ovos, início da fase reprodutiva. 
 Conservação sob refrigeração: não é indicada para esse inseto. 
 
 
 12 
Criação/captura de drosóphilas 
 
Amasse uma banana, coloque uma colher (café ) de fermento... e misture bem... 
... coloque tudo dentro de um pote pequeno (que tenha tampa) e leve o pote a algum lugar 
aberto, mas que não bata sol (cozinha é o lugar ideal). Depois de umas 24 horas, você 
poderá notar que terá varias mosquinhas (drosófilas). 
....deixe o pote aberto com as mosquinhas ainda exposto por uns 5 dias...depois (quando 
estiver cheio de drosófilas) feche o pote com as drosófilas dentro.... depois, passe as 
drosófilas vivas para um saquinho de plástico, ou um pote limpo, e leve a geladeira por uns 
3 minutos, ou até você perceber que as drosófilas estão “paralisadas”... retire da geladeira e 
sirva para os lings... após alguns minutos as drosófilas vão começar a se mexer novamente... 
e é aí que o ling percebe e come!!! 
 
Ingredientes: 
 
05g de levedura* (fermento biologico de pao, mas com fungos msm) 
02g de Agar** 
01 colher (sopa) de açucar 
01 colher (sopa) de vinagre 
01 xicara (300ml) d'água 
 
Leve no fogo mas não ferva a água só esquente até o ponto de dissolução do agar e da 
levedura, +- 50º. 
 
Depois de esquentar e misturar tudo bem homogênicamente, divida em potinhos de 
gatorade, cobrindo o fundo com +/- 1,5 cm de altura do liquido, espere endurecer e no outro 
dia já pode colocar as moscas, tape com um maço de algudão com gase e sertifique-se que a 
tampa ficou bem justa. 
Este maço é uma bola de algodão com gase em volta, vc coloca ela na boca da garrafa como 
se fosse uma rolha, ela veda bem e permite trocas gasosas. 
 
*: levedura é fermento biológico de pão, nao é pó royal eh fermento com fungos msm, vc 
compra em qlqr mercado. 
**: Agar é uma espécie de gelatina, mas é na verdade retirada de algas e utilizada p/ 
endurecer meios de cultura, é um gelificante, vc compra em qlqr farmácia de manipulação. 
 
OBS: o frasco deve ser mantido sempre em local ventilado e sombreado. 
As mosquinhas não gostam de muita luz e o meio de cultura derrete se esquentar muito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
Identificação macho/fêmea (sexagem): 
 
 Determinar o sexo da caranga é importante por vários motivos, se você planeja 
reproduzi-la, taxas de alimentação podem ser aumentadas e reduzidas para coincidir com a 
chegada de machos, espcécies podem ser vendidos com a sexualidade garantida para 
preencher as solicitações dos clientes, já que machos não maduros podem ser comprados a 
um preço mais baixo como futuro investimento (não que todo mundo procrie carangas pelo 
dinheiro, é claro!). 
 Para sexar uma caranguejeira é necessário observar, na exuvia (casca resultante da 
ecdise do animal) a região do epígino, que se localiza entre os pulmões foleáceos (as quatro 
marcas brancas que aparecem na região do abdômen). Ai se encontra a espermateca (no 
caso das fêmeas). 
 Em um primeiro estágio no desenvolvimento das aranhas, os sinais de uma fêmea são 
relativamente óbvios e embora a espermateca (órgãos sexuais que recebem e armazenam o 
esperma) não esteja completamente formados, a determinação com certeza é possível graças 
ao aparecimento de uma área dobrada, conhecida como uterus externus (o pedaço de “pele” 
semitransparente, largo e curvado para cima) e uma borda larga inferior. Esta borda está 
presente antes de qualquer sinal da espermateca aparecer e há uma notável diferença no 
macho imaturo. Novamente a inspeção da exúvia mostrará um possível macho no caso do 
abdômen do espécime ser largo, já que não terá nenhuma das características descritas acima. 
 A determinação precisa de uma caranguejeira através de sua exúvia é possível a partir 
da quarta ecdise, com a ajuda de um microscópio. Falando de uma caranguejeira fêmea, e 
carangas em geral, já passadas da sexta ecdise, o processo é relativamente simples - requer 
pouco mais do que uma exúvia recém trocada, uma pinça e se possível uma pequena lente 
de aumento. 
 
 
 
 14 
 (macho) 
 
 
 
 
 (fêmea) 
 
 
 15 
Reprodução: 
 
 De forma resumida tentarei explicar como copular ou acasalar sua caranguejeira. 
Primeiro será necessário ter dois exemplares maturados (adultos, com todo o aparelho 
reprodutivo formado), de mesma espécie (espécies diferentes até podem ser acasalados, em 
certos gêneros, gerando os chamados híbridos, que são inférteis e podem trazer uma série de 
conseqüências, como doenças, morte precoce, poluição de nichos ecológicos, etc.) e de 
sexos diferentes (óbvio um macho e uma fêmea). O clima adequado é quente, 
principalmente no verão, pelo menos para a maioria das espécies que conheço. 
 
 Os machos maturados possuem as extremidades dos pedipalpos em forma de luva de 
boxe, nos quais existe uma protuberância em cada, pelos quais ele irá depositar o esperma 
no epígeno na parte ventral do abdômen da fêmea (versexagem), através da cópula, onde o 
macho e a fêmea ficam de frente um para o outro, e o macho praticamente fica embaixo da 
fêmea, para poder alcançar com os pedipalpos a região do epígeno da fêmea. Ai que a 
maioria dos machos são mortos pelas fêmeas, no final do processo, quando estão se 
separando, pois eles se encontram em uma posição vulnerável. E necessário que ambos 
sejam separados rapidamente quando estiverem se separando para evitar que isso ocorra. 
 
 O macho tece, regularmente, a teia espermática, na lateral do terrário, a qual se 
parece com uma “barraca”, na qual ele deposita o esperma e, posteriormente, entra em baixo 
desta, com a parte dorsal voltada para baixo e as patas para cima, recolhendo o esperma com 
os bulbos (como se fosse uma seringa de injeção), só depois ele estará apto a copular com 
uma fêmea. É necessário colocar o macho no terrário da fêmea logo após ele fazer esse 
procedimento, para garantir uma maior chance de a fêmea ser copulada. O macho fica 
vários dias com o esperma “ativo”, mais quanto antes melhor. 
 
 Coloca-se o macho dentro de um pote com furos (qualquer pote plástico que tenha 
espaço para o animal se mover um pouco serve), e coloca-se este no terrário da fêmea 
(relembrando que a fêmea deve estar maturada). O pote deve estar bem fechado, apenas 
com os furos de cerca de 1 cm, para a fêmea não entrar e matar o macho. A fêmea também 
deve estar bem alimentada para reduzir os riscos de ela matar o macho após a cópula. Com 
o passar dos dias (geralmente leva cerca de uma semana) a fêmea se aproxima de uma 
forma menos agressiva e começa a vibrar e bater com as patas no chão, próximo ao pote do 
macho. Este é o momento de soltar o macho do pote com a fêmea, e ficar bem atento e 
preparado para a separação em caso de briga. Sempre se deve estar em mãos com algo para 
separar (uma prancheta para papeis ou uma régua) e um pote para prender e retirar o macho. 
A cópula pode demorar poucos minutos ou até horas, e durante todo o processo deve se 
estar atento. Quando os dois estiverem se separando, deve-se rapidamente interferir com 
algo (a régua ou a prancheta) e já colocar o pote sobre o macho e retirá-lo do terrário. 
 
 Para uma maior porcentagem de sucesso, pode-se repetir a operação, no dia seguinte, 
copulando o macho com a fêmea novamente e seguindo todo o processo já descrito 
anteriormente. Alguns criadores copulam mais de cinco vezes seguidas seus animais, isso 
depende da avaliação de cada um, mas lembrando que uma vez já é o suficiente, pois na 
natureza dificilmente um macho sobrevive para copular duas vezes (embora outro macho 
possa copular com uma fêmea já copulada, nem sempre há outro macho disponível para tal). 
Eu recomendo entre duas e três cópulas seguidas. 
 16 
 
 O processo de “gestação” demora cerca de três meses mais varia muito de espécie 
para espécie. A fêmea tece uma espécie de “cama” de teia e deposita os ovos no centro desta 
teia, enrolando isso posteriormente, formando a ooteca, que leva cerca de um mês para 
eclodir (os filhotes começam a sair). Dias antes da eclosão é possível abrir com uma pinça a 
ooteca e verificar que já tem alguns filhotes se locomovendo no seu interior. 
 
 A ooteca pode ser retirada da mãe após três semanas e mantida em um pote em banho 
maria com água, dentro de outro maior, dentro de uma caixa de papelão com uma lâmpada 
incandescente (no caso de frio intenso) a cerca de 25ºC (incubadora), isso aumenta a 
probabilidade de mais filhotes nascerem e caso surjam dias de frio garante a sobrevivência 
dos mesmos. A ooteca também pode ser deixada com a mãe até a eclosão. Os filhotes 
sofrerão ecdises e quando estiverem com cerca de 5 mm (varia de espécie para espécie, 
geralmente são duas ecdises após a eclosão) devem ser separados e mantidos em potinhos 
plásticos com algodão ou papel higiênico umedecido no fundo. Exemplo de incubadora: 
 
 
 
 
 17 
Principais espécies: 
 
Lasiodora parahybana: 
 
 
 
Apresentação: A Caranguejeira Comedora de Pássaros Salmão Rosa Brasileira 
(Lasiodora parahybana), não muito se difere das outras tarântulas. Tem o nome pela sua 
coloração rosa, e por ser originária do Brasil, mais especificamente o nordeste brasileiro. 
Esta espécie é reconhecida por muitos como a 2° maior aranha do mundo, perdendo apenas 
para a Aranha Golias Comedora de Pássaros (Theraphosa blondi), que habita a floresta 
amazônica. 
Comportamento: Apresenta comportamento defensivo, não representando muitos 
riscos para o homem. Possui veneno fraco, o maior perigo seria os pêlos urticantes. 
rápidas, grandes e poderem liberar seu pêlos sob uma situação de estresse. 
Tempo de Vida: As fêmeas vivem de 10-15 anos. Os machos correm o risco de 
morrer na cópula,porque a fêmea costuma comê-los após o cruzamento, atingem maturidade 
sexual, por volta dos 3 ou 4 anos. 
Tamanho: De inicio de vida não são muito grandes mas chegam a medir até 25 cm de 
extensão. 
Alimentação: Podem comer baratas, gafanhotos, grilos, lagartixas, pequenos roedores 
e tambêm tem comportamento canibalístico, podendo comer outras aranhas. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tar%C3%A2ntula
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nordeste_brasileiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Theraphosa_blondi
http://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_amaz%C3%B4nica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_amaz%C3%B4nica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Veneno
http://pt.wikipedia.org/wiki/Urticante
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estresse
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3pula
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maturidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Baratas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gafanhotos
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Grilos&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lagartixas&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canibal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aranhas
 18 
Habitat: Vivem em tocas rasteiras estas são encontradas disponíveis ou são escavadas 
pelos próprios indivíduos e revestidos por uma fina camada de teia. Gostam de ambientes 
úmidos com temperatura por volta dos 25ºC e umidade 70-80%. 
Terrario: 40x30 x 40cm (mínimo) 50 x 30 x 40 cm (ideal). Substrato: terravegetal, 
casca de pinus e pó de coco. Uma toca de casca de árvore esterilizada vai bem. 
 
Lasiodora klugi: 
 
 (< macho) - (Fêmea acima ^) 
Apresentação: Bahia Scarlat Tarantula, é semelhante a L. Parahybana, mas a sua 
coloração é mais escura (preta) com o diferencial dos pêlos abdominais serem bem 
avermelhados, quando mais velhas tendem a uma coloração mais desbotada, e o abdômen 
tende a cor de cobre. 
Comportamento: São aranhas bem ágeis, rápidas, ótimas escaladoras, possuem 
veneno pouco ativo no homem, podendo causar pequena dormência no local da picada; 
Devido as grandes quelíceras, e o seu tamanho, o animal tem uma picada dolorosa, muito 
forte. Possuem principalmente no abdômem pêlos urticantes, utilizados em sua defesa. 
Geralmente "forram" o chão do terrário com sua teia, também utilizando a mesma 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teia
 19 
principalmente na toca, mais densa na época da ecdise. O macho também utiliza essa teia, 
para poder depositar o esperma. 
Tempo de Vida: Lasiodora Klugi, tempo de vida de indivíduos machos variando 
em torno de 4 (quatro) anos, e os indivíduos fêmeas tendo o tempo de vida em torno dos 
13 anos. 
Tamanho: Ambos com tamanho médio variando entre 18 e 14 cm. Em alguns casos, 
principalmente as fêmeas passam dos 20cm. 
Alimentação: Composta inicialmente por pequenos insetos como baratas, grilos, após 
atingir um certo tamanho as mesmas podem alimentar-se de pequenos répteis, neonatos, 
gafanhotos, inclusive também outras aranhas. Têm preferencia, pelos criadores, os 
indivíduos do sexo feminino, pois as mesmas possuem apetite maior, são mais vorazes; já os 
indivíduos machos possuem um longo período de jejum. Preferencialmente no 
desenvolvimento destas aranhas, é recomendadadieta com alto teor de proteínas, e cálcio, 
responsável pelo endurecimento do exoesqueleto. 
Terrario: Como não encontrei muita informação acredito que pode ser igual ao da L. 
parahybana, : 40x30 x 40cm (mínimo) 50 x 30 x 40 cm (ideal). Substrato: terravegetal, 
casca de pinus e pó de coco. Uma toca de casca de árvore esterilizada vai bem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
Avicularia versicolor: 
 
 
 
Apresentação: A Avicularia versicolor Originária das Ilhas do Caribe. Tem várias 
colorações, azul, vermelho, rosa, roxo e verde, que a torna de fácil identificação. É uma 
aranha arbícola, Florestas tropicais, faz o seu ninho de teia em árvores. 
 
Comportamento: É muito rápida e dócil, diferente das outras tarântulas, elas não 
conseguem lançar seus pelos urticantes. Todas essas características leva a ser uma Tarântula 
muito apreciada por criadores. 
 
Tempo de Vida: acima de 10 anos. 
 
Tamanho: Até 15 cm. 
 
Alimentação: Grilos, Tenébrios, Zophobas, Moscas da fruta (Enquanto recém 
nascidas), Baratas. Podem comer pequenos roedores, lagartos e anfíbios e tambêm tem 
comportamento canibalístico. 
 
Terrário: Enquanto "spiderlings (recém nascidas)" podem viver num contentor de 
plástico alto com vários buracos para respiração, Enquanto adultos convém ter um terrário 
alto, e nao com uma base larga ao contrario das caranguejeiras Terrestres e/ou Escavadora, 
quanto a decoração: Lianas, Troncos e ramos e algumas folhas para se sentir no seu habitat. 
Toca natural na parte superior do terrário. 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caribe
http://pt.wikipedia.org/wiki/Azul
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vermelho
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roxo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Verde
http://pt.wikipedia.org/wiki/Urticante
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roedores
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lagartos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canibal
 21 
Avicularia metallica: 
 
 
 
Apresentação: Conhecida como tarântula de botas, esta é uma das mais bonitas 
dentre as aviculárias. 
 
Comportamento: Sua origem vem do Brasil, Guiana e Suriname. Esta espécie 
possui hábitos arbóreos, fácil de cuidar, se adapta bem ao cativeiro, costuma ser calma ao 
ser manuseada sendo uma boa opção para criadores iniciantes. 
 
Tempo de Vida: Até 10 anos. 
 
Tamanho: Cerca de 12 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos. 
 
Terrário: Deve ser horizontalizado, pois é uma espécie arbícola. Igual ao da A. 
Versicolor, Troncos e ramos e algumas folhas para se sentir no seu habitat, com uma toca 
natural na parte superior do terrário. 
 
 
 
 
 
 22 
Grammostola pulchra: 
 
 
Apresentação: A caranguejeira negra brasileira, Grammostola pulchra é um animal 
muito recomendado para criadores e colecionadores principiantes, por ser muito calma e 
robusta e por ser de fácil adaptação em ambiante doméstico. 
Comportamento: pouco agressiva e dificilmente libera pêlos, apresenta hábito 
errante e gosta de ambiente: semi-árido. 
 
Tempo de Vida: até 20 anos. 
 
Tamanho: Cerca de 17 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já está bom. Substrato: pó de côco, casca de pinus, terra e 
uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
Grammostola ihering: 
 
 
 
Apresentação: Uma das mais belas Grammostolas. Possui uma coloração preta 
escura aveludada, sendo vermelha com uma marcação metálica sobre o abdômen 
característica. Pouco agressiva e dificilmente libera pêlos urticantes, é originária do sul do 
Brasil e Uruguai. 
 
Comportamento: pouco agressiva e dificilmente libera pêlos, apresenta hábito 
errante. Humidade entre 50 e 60% e temperatura intermediaria e de habito errante. 
 
Tempo de Vida: podem passar dos 20 anos. 
 
Tamanho: Maiores de 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já está bom. Substrato: pó de côco, casca de pinus, terra e 
uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
Acanthoscurria geniculata: 
 
 
 
Apresentação: Espécie típica da floresta amazônica brasileira, conhecida também 
como Caranguejeira Gigante de patas brancas, devido à marcação característica nas patas. 
 
Comportamento: Agressividade moderada/ alta, apresenta hábito errante, gosta da 
temperatura média de 25ºC e umidade em cerca de 70%. 
 
Tempo de Vida: podem viver até os 15 anos. 
 
Tamanho: Maiores de 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já está bom. Substrato: pó de côco, casca de pinus, terra e 
uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
Acanthoscurria atrox: 
 
 
 
Apresentação: Espécie típica do Brasil, principalmente serrados. Conhecida também 
como Mato Grosso Red Rump ou Brazilian Giant Black (encontrei com os dois nomes). 
 
Comportamento: Agressividade moderada, apresenta habito errante, gosta da 
temperatura média de 25ºC e umidade em cerca de 70%. 
 
Tempo de Vida: podem viver até os 15 anos. 
 
Tamanho: Maiores de 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já está bom. Substrato: pó de côco, casca de pinus, terra e 
uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
Acanthoscurria fracta: 
 
 
 
Apresentação: Espécie típica do norte do Brasil, também conhecida como Para 
Mongo Zebra. 
 
Comportamento: Agressividade média/alta, apresenta habito errante, gosta da 
temperatura média de 25ºC e umidade em cerca de 75%. 
 
Tempo de Vida: podem viver até os 15 anos. 
 
Tamanho: Maiores de 20 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm no mínimo. Substrato: pó de côco, casca de pinus, terra e 
uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
Grammostola rosea: 
 
 
 
Apresentação: Espécie típica da Bolívia, Chile (principalmente) y Argentina. Uma 
das espécies mais criadas em todo o mundo. Apresentam uma coloração que varia do 
marrom até mais rosada. Também conhecidas como rosa chilena. 
 
Comportamento: pouco agressiva e dificilmente libera pêlos, alguns exemplares se 
apresentam mais agressivos. Apresenta hábito errante, com temperatura em cerca de 25ºC e 
umidade mais baixa, em torno de 60%. 
 
Tempo de Vida: podem passar dos 20 anos. 
 
Tamanho: Cerca de 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já está bom. Substrato: pó de côco, casca de pinus e terra, 
além de uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 28 
 
Grammostola aureostriata / Grammostola pulchripes: 
 
 
 
 
Apresentação: Espécie típica da Argentina, também conhecida por chaco golden 
knee, com marcações características em amarelo das patas. 
 
Comportamento: pouco agressiva e dificilmente libera pêlos. Apresenta hábito 
errante, com temperatura entre 25ºC e 29ºC e umidade mais baixa, em torno de 60%. 
 
Tempo de Vida: podem passar dos 20 anos. 
 
Tamanho: Acima de 20 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm no mínimo. Substrato: pó de côco, casca de pinus e terra, 
além de uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
Brachypelma albopilosum: 
 
 
 
Apresentação: Também conhecida por Curlyhair pelos seus pelos crespos, é uma 
espécie típica da América central. O gênero das Brachypelma costuma ser muito pouco 
agressivo. 
 
Comportamento: pouco agressiva e dificilmente libera pêlos. Apresenta hábito 
errante, com temperatura entre cerca de 25ºC e umidade maisbaixa, em torno de 60%. 
 
Tempo de Vida: podem passar dos 20 anos 
 
Tamanho: Cerca de 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já é o suficiente. Substrato: pó de côco, casca de pinus e 
terra, além de uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
Brachypelma smith: 
 
 
 
Apresentação: Também conhecida por Patas Vermelhas Mexicana, uma das mais 
famosas caranguejeiras do hobby, costuma ser pouco agressiva e pode espalhar pêlos 
urticantes com certa freqüência. Originária do México. 
 
Comportamento: pouco agressiva/ moderado, libera pêlos mais facilmente. 
Apresenta hábito errante, com temperatura entre de 25ºC à 28ºC e umidade mais baixa, em 
torno de 60%. 
 
Tempo de Vida: podem passar dos 20 anos 
 
Tamanho: Cerca de 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já é o suficiente. Substrato: pó de côco, casca de pinus e 
terra, além de uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 31 
Brachypelma boehmei: 
 
 
 
Apresentação: Também conhecida por Mexican fire legs, outra famosa caranguejeira 
do hobby, um pouco mais agressiva que a outra espécie anterior, e pode espalhar pêlos 
urticantes com certa freqüência. Originária do estado de Guerrero, no México. 
 
Comportamento: comportamento moderado, libera pêlos mais facilmente. 
Apresenta hábito errante, com temperatura entre de 25ºC à 28ºC e umidade mais baixa, em 
torno de 60%. 
 
Tempo de Vida: podem passar dos 20 anos 
 
Tamanho: Passam os 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já é o suficiente. Substrato: pó de côco, casca de pinus e 
terra, além de uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
Brachypelma emilia: 
 
 
Apresentação: Esta é originária do México, conhecida também como Mexican redleg. 
Por ser extremamente bela, houve muita captura destes animais na natureza que foram 
classificadas em perigo de extinção. Sua reprodução é difícil de ser obtida em cativeiro, mas 
hoje algumas aranhas podem ser encontradas nos Estados Unidos e Europa advinda de 
criadores particulares. É uma espécie pouco agressiva à média agressividade, sendo de fácil 
manejo. Parecida com a boehmei. 
Comportamento: comportamento pouco agressivo/ moderada, eventualmente 
libera pêlos. Apresenta hábito errante, com temperatura entre de 25ºC à 28ºC e umidade 
moderada, em torno de 65% - 70%. 
 
Tempo de Vida: podem passar dos 20 anos 
 
Tamanho: Passam os 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já é o suficiente. Substrato: pó de côco, casca de pinus e 
terra, além de uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico
 33 
Poecilotheria regalis: 
 
 
 
Apresentação: Esta é a caranguejeira mais perigosa distribuída atualmente no hobby, 
pois é a que possui veneno mais ativo no ser humano, apesar de seu nome simpático e de 
sua beleza. Originária do sul da Índia, muito agressiva e uma das mais rápidas da natureza. 
 
Comportamento: Muito agressiva, com veneno ativo no ser humano. Possui hábitos 
arbóreos, com temperatura entre 22ºC à 28 ºC e humidade entre 70% à 80%. Tendem a ser 
uma das mais sociáveis com outras de sua espécie; 
 
Tempo de Vida: Até 15 anos 
 
Tamanho: Até 20 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 50 x 30 x 40cm é o ideal. Terrário arbícola, priorizando a altura. Substrato: 
pó de côco, casca de pinus e terra, com um tronco de árvore onde possa fazer sua toca. 
 
 
 
 
 
 
 34 
Poecilotheria rufilata: 
 
Apresentação: Esta é uma das mais belas Poecilotherias, na minha opinião, perde 
apenas para a P. Metallica. Assim como todo o gênero Poecilotheria, possui veneno ativo no 
ser humano, é uma das aranhas mais ameaçadas de extinção, assim como todo o gênero. È a 
maior aranha arbórea do mundo. Originária da Índia e do Sri Lanka. 
Comportamento: Muito agressiva/ defensiva (tenho exemplares defensivos e pouco 
agressivos, ocorre variações de animal p/ animal, não me pergunte por que, que não sei 
explicar), com veneno ativo no ser humano. Possui hábitos arbóreos, com temperatura entre 
22ºC à 28 ºC e humidade cerca de 75%; 
 
Tempo de Vida: Curta, cerca de 6 anos. 
 
Tamanho: Mais de 20 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 50 x 30 x 40cm é o ideal. Terrário arbícola, priorizando a altura. Substrato: 
pó de côco, casca de pinus e terra, com um tronco de árvore onde possa fezer sua toca. 
 
 
 
 
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Poecilotheria metallica: 
 
 
 
 
 
Apresentação: Esta é uma das mais belas caranguejeiras, com tons de azul, cinza, 
branco e amarelo, também apresenta veneno ativo no ser humano e é bem agressiva e 
rápida. Originária da Índia e do Sri Lanka. 
 
Comportamento: Muito agressiva, com veneno ativo no ser humano. Possui hábitos 
arbóreos, com temperatura entre 22ºC à 28 ºC e humidade cerca de 75%; 
 
Tempo de Vida: Podem passar dos 10 anos 
 
Tamanho: Até 20 cm. 
 
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Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 50 x 30 x 40cm é o ideal. Terrário arbícola, priorizando a altura. Substrato: 
pó de côco, casca de pinus e terra, com um tronco de árvore onde possa fezer sua toca. 
 
Heteroscodra maculata: 
 
 
 
Apresentação: Esta espécie é originária do Togo, África. Possui veneno ativo no ser 
humano e é agressiva, com hábitos arbícolas. 
 
Comportamento: Muito agressiva, veloz e com veneno ativo no ser humano. Possui 
hábitos arbóreos, com temperatura entre 24ºC à 28 ºC e humidade cerca de 75%; 
 
Tempo de Vida: Cerca de 15 anos 
 
Tamanho: Mais de 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 50 x 30 x 40cm é o ideal. Terrário arbícola, priorizando a altura. Substrato: 
pó de côco, casca de pinus e terra, com um tronco de árvore onde possa fezer sua toca. 
 
 
 
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Pterinochilus murinus: 
 
 
 
 
Apresentação: Esta espécie é originária da Angola e África do Sul. È agressiva e 
possuem veneno ativo no ser humano. Possuem todo seu corpo da cor alaranjada, 
possuindo variantes de tonalidade. 
 
Comportamento: Muito agressiva, veloz e com veneno ativo no ser humano. Possui 
hábitos errantes e arbóreos, com temperatura entre 25ºC à 28 ºC e humidade cerca de 60% 
à 70%; 
 
Tempo de Vida: Cerca de 10 anos 
 
Tamanho: Cerca de 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já está bom. Substrato: pó de côco, casca de pinus e terra, 
com uma toca e alguns galhos de árvore. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Theraphosa blondi: 
 
 
 
Apresentação: Esta espécie é considerada a maior aranha do mundo, como o próprio 
nome diz, originaria da região amazônica do Brasil, Guiana, Suriname e Venezuela. Com 
crescimento muito rápido, chegam facilmente a 28 centímetros, sendo que existem relatos 
de animais com até 40 cm. Seu veneno pode causar vômitos e febre, segundo pesquisei, não 
devido a uma atividade forte no ser humano, mas sim, devido a esta espécie injetar grandes 
quantidades de peçonha em cada picada, mas de qualquer forma, é bom evitar a 
manipulação. 
 
Comportamento: Agressiva, com pêlos urticantes bem irritantes na região do 
abdômen, com hábito terrestre/ errante, estridulam, emitindo um barulho ao se sentirem 
ameaçadas. Temperatura entre 24ºC e 29ºC e humidade entre80% e 90%. 
 
Tempo de Vida: Cerca de 10 anos ( há relatos de mais de 20 anos para fêmeas) 
 
Tamanho: Podem passar dos 30 cm. 
Alimentação: Comem normalmente insetos como grilos, gafanhotos, baratas, mas 
podem comer pássaros, pequenos roedores, lagartos, sapos, algumas cobras e também têm 
comportamento canibalístico, podendo comer outras aranhas. 
 
Terrário: 60 x 45 x 40cm no mínimo, sendo 80 x 45 x 40 cm (comprimento x altura x 
largura) o ideal à (1m x 45 x 50cm). Substrato: predominantemente terra vegetal, um pouco 
de casca de pinus e pó de côco, com uma toca grande. O substrato deve ter cerca de 15 cm 
de profundidade, pois esta gosta de escavar. 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roedor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lagarto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sapo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canibal
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Vitalius paranaensis: 
 
 
 
 
Apresentação: Esta é uma espécie originária do Paraná, estado sul do Brasil, todas as 
do Gênero Vitalius são terrícolas em sua maioria, algumas possuem hábitos errantes, 
gostam de se enterrar em um bom substrato de no mínimo 15cm, `a 30 cm, embora sejam 
bem parecidas umas com as outras, geralmente são dóceis à moderado em seus 
comportamentos. 
 
Comportamento: Pouco agressivo à moderado, necessitam de uma humidade de 
cerca de 65% e températura em média de 25º C. 
 
Tempo de Vida: Mais de 10 anos. 
 
Tamanho: Mais de 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já está bom. Substrato: pó de côco, casca de pinus e 70 % de 
terra, com no mínimo uns 15 cm de profundidade, além de uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 40 
 
Vitalius sorocabae: 
 
 
 
Apresentação: Esta é uma espécie originária da cidade de Sorocaba, do estado de São 
Paulo. 
 
Comportamento: Pouco agressivo à moderado, de hábito terrestre, necessitam de 
uma humidade de cerca de 65% e températura em média de 25º C. 
 
Tempo de Vida: Cerca de 15 anos. 
 
Tamanho: Até 18 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já está bom. Substrato: pó de côco, casca de pinus e 70 % de 
terra, com no mínimo uns 15 cm de profundidade, além de uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vitalius dubius: 
 
 
 
Apresentação: Aranha encontrada principalmente em São Paulo e Minas Gerais, 
podendo ser encontrada em casas, possui hábitos noturnos e errante /terrícola. 
 
Comportamento: Pouco agressivo , necessitam de uma humidade de cerca de 65% 
e températura em média de 25º C. 
 
Tempo de Vida: Até 20 anos. 
 
Tamanho: Cerca de 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já está bom. Substrato: pó de côco, casca de pinus com 60 % 
de terra, além de uma toca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vitalius roseus: 
 
 
 
Apresentação: Esta é uma espécie originária do Sul do Brasil. 
 
Comportamento: Pouco agressivo à moderado, de hábito terrícola, necessitam de 
uma humidade de cerca de 65% e températura em média de 25º C. 
 
Tempo de Vida: Mais de 10 anos. 
 
Tamanho: Mais de 15 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já está bom. Substrato: pó de côco, casca de pinus e 70 % de 
terra, com no mínimo uns 15 cm de profundidade, além de uma toca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ephebopus murinus: 
 
 
 
Apresentação: Esta é uma espécie originária principalmente do norte do Brasil e 
Guiana Francesa, também conhecida como skeleton tarântula, devido a sua marcação em 
forma de ossos sobre as patas, muito difundida no hobby. 
 
Comportamento: Bastante agressivo, pica com facilidade e costuma soltar pêlos. 
Necessitam de uma humidade de cerca de 80% e températura em média entre 25ºC e 27ºC. 
Apresentam hábito terrícola. 
 
Tempo de Vida: Até 10 anos. 
 
Tamanho: Cerca de 13 cm. 
 
Alimentação: Sua dieta inclui grilos, baratas e gafanhotos, podem eventualmente 
comer filhotes de roedores. 
 
Terrário: 45 x 30 x 40cm já está bom. Substrato: pó de côco, casca de pinus e 70 % de 
terra, com no mínimo uns 15 cm de profundidade, além de uma toca.

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