DIREITO ELEITORAL 6 -FILIAÇÃO PARTIDÁRIA, FIDELIDADE PARTIDÁRIA

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 DIREITO ELEITORAL
6a aula
 Lupa 
 
Exercício: CCJ0066_EX_A6_201904036091_V1 17/10/2022
Aluno(a): CELSO MENDES DE OLIVEIRA JUNIOR 2022.2
Disciplina: CCJ0066 - DIREITO ELEITORAL 201904036091
 
NÃO é vedada a filiação partidária daquele que:
possui idade inferior a dezesseis anos.
 tenha sua inelegibilidade reconhecida pela Justiça Eleitoral em face de ter sido, na condição de magistrado,
compulsoriamente aposentado, há três anos, por decisão sancionatória.
tenha sido, há cinco anos, condenado em decisão judicial definitiva por improbidade administrativa em face de
ter adquirido, para si ou para outrem, no exercício de cargo público, bens cujo valor seja desproporcional à
evolução do patrimônio ou à renda do agente público.
tenha sua naturalização cancelada por sentença transitada em julgado.
seja regularmente considerado analfabeto, mesmo que não tenha efetivado seu alistamento eleitoral.
Respondido em 17/10/2022 10:16:56
Gabarito
Comentado
 
 
m 2007, por meio da Resolução n. 22.610, o Tribunal Superior Eleitoral instituiu a norma que disciplina o processo de
perda de cargo eletivo, bem como de justificação de desfiliação partidária. Esta resolução ficou conhecida popularmente
como a ¿lei da fidelidade partidária¿. Para algumas circunstâncias de justa causa, a resolução autoriza a requisição de
desfiliação partidária sem pena de perda de mandato a quem estiver exercendo cargo eletivo. Segundo este instrumento
legal, pode ocorrer a desfiliação quando o requerente:
está filiado há, no mínimo, cinco anos em seu partido de origem.
está nos primeiros seis meses de seu mandato.
 cria um novo partido político.
procede com nova filiação em partido de maior visibilidade.
apresenta o pedido formal de um partido político manifestando o interesse em recebê-lo.
Respondido em 17/10/2022 10:17:04
Gabarito
Comentado
 
 
"Orkontro" reúne 2.000 em protesto contra crimes eleitorais no Rio LUISA BELCHIORcolaboração para a Folha Online, no
Rio Mobilizadas pelo Orkut, cerca de 2.000 pessoas participaram dessa sexta-feira de uma manifestação no centro do Rio
para pedir que a Justiça Eleitoral julgue supostos crimes eleitorais cometidos durante a campanha dos candidatos. O
 Questão1
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grupo, batizado de Movimento Pró-Democracia, negou ter vínculo com o candidato, mas, durante o protesto, alguns
manifestantes pediam a anulação do segundo turno no Rio. Em sua maioria jovens universitários, os manifestantes, todos
vestidos de preto e com faixas e bandeiras do Brasil, ocuparam a escadaria da Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, e
depois seguiram até o prédio do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro, onde protocolaram ofício no qual
pedem que as irregularidades sejam julgadas.'Nós temos um código eleitoral, e ele foi violado durante a campanha.
Queremos que isso seja julgado, afirmou a estudante Gabriela França, 22, uma das organizadoras. Considerando os
princípios constitucionais de caráter político-eleitoral, a afirmação da estudante, uma das organizadoras da manifestação,
refere-se notadamente:
Ao princípio republicano, tendo em vista a periodicidade das eleições.
Ao princípio da representatividade, tendo em vista que requer a apuração dos crimes eleitorais cometidos
durante a campanha.
 Ao princípio democrático, já que os manifestantes reclamaram o cumprimento das normas eleitorais, como
instrumento de exercício da soberania popular.
Ao princípio federativo, já que a manifestação foi em âmbito do município.
Ao princípio da anterioridade eleitoral, vez que a manifestação reivindica alteração do processo eleitoral.
Respondido em 17/10/2022 10:17:11
 
 
Partidos políticos desempenham papel fundamental na democracia brasileira, vez que ninguém pode ser eleito sem filiar-
se a algum partido político. Neste sentido, pode-se afirmar que:
 Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, aos militares da ativa não se exige o lapso temporal de
um ano para a filiação partidária, como condição de elegibilidade.
Magistrados e membros do Ministério Público, para disputarem cargo eletivo, devem estar filiados a partidos
políticos por pelo menos um ano antes do pleito.
A Lei 9504/97 - Lei das Eleições - dispensa a filiação partidária daqueles que já exercem mandato eletivo e são
candidatos à reeleição.
A filiação partidária não é condição de elegibilidade.
A Constituição de 1988 admitiu expressamente a atividade político-partidária dos servidores civis e militares.
Respondido em 17/10/2022 10:17:18
 
 
Explicação:
 O TSE entende que o pedido de registro de candidatura, apresentado pelo partido ou coligação, devidamente autorizado
pelo candidato e após a prévia escolha em convenção, supre a exigência da filiação partidária (Res. 21.608/04).
 Portanto, a filiação partidária contida no art. 14, § 3º, V, da CF não é exigível ao militar da ativa que pretenda
concorrer a cargo eletivo.
 
 
A respeito da filiação partidária é INCORRETO afirmar que:
 é facultado aos partidos políticos estabelecer, em seu estatuto, prazos de filiação partidária inferiores aos
previstos em lei, com vistas a candidaturas a cargos eletivos.
quem se filia a outro partido deve fazer comunicação ao partido e ao Juiz de sua respectiva Zona Eleitoral, para
cancelar sua filiação.
os prazos de filiação partidária, fixados no estatuto do partido, com vistas a candidatura a cargos eletivos, não
podem ser alterados no ano da eleição.
considera-se deferida, para todos os efeitos, a filiação partidária, com o atendimento das regras estatutárias do
partido.
para desligar-se do partido, o filiado faz comunicação escrita ao órgão de direção municipal e ao Juiz Eleitoral da
Zona em que for inscrito.
Respondido em 17/10/2022 10:17:29
 
 
Indique a assertiva incorreta quanto ao sistema de financiamento e prestação de contas eleitorais e partidárias:
 Os partidos políticos podem utilizar nas campanhas os recursos provenientes do Fundo Partidário, excluídos
aqueles arrecadados em exercícios anteriores;
É possível a arrecadação de recursos após o dia do pleito, para a quitação de despesas contraídas e, até aquele
momento, não pagas, embora devam estar integralmente quitadas até a entrega da prestação de contas à
 Questão4
 Questão5
 Questão6
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Justiça Eleitoral;
O candidato, o partido político e o comitê financeiro não poderão receber doação em dinheiro ou estimável em
dinheiro de concessionário ou permissionário de serviço público, sendo estes, portanto, uma fonte de
arrecadação vedada;
o partido político, não poderá receber doação de entidade ou governo estrangeiro;
No Brasil, o sistema de financiamento das campanhas eleitorais é misto, ou seja, há a presença simultânea de
recursos públicos e de recursos privados;
Respondido em 17/10/2022 10:17:36
 
 
A respeito da fidelidade partidária, assinale a opção correta:
Embora o mandato legislativo pertença ao partido político, não perderá o mandato o parlamentar que justificar
sua saída do partido para fundar um novo.
 O mandato legislativo pertence ao partido político, diferentemente dos relacionados aos cargos do Poder
Executivo, cujos detentores não se sujeitam à fidelidade partidária.
Dada a polêmica gerada, no âmbito do TSE, a respeito da natureza jurídica do vínculo entre o mandatário e o
seu mandato, a matéria encontra-se sub judice.
O mandato do parlamentar pertence ao próprio detentor do cargo caso os votos a ele conferidos sejam
suficientes para alcançar o quociente eleitoral, independentemente dos votos de seus companheiros de legenda.
Os eleitores, aos quais pertence o mandato do parlamentar, podem cassá-lo mediante procedimentodenominado
recall.
Respondido em 17/10/2022 10:17:43
 
 
É vedado, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive
por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de
organizações da sociedade civil de interesse público; pessoa jurídica sem fins lucrativos que receba recursos do
exterior; indústria de material bélico; universidades privadas de qualquer natureza
 entidade ou governo estrangeiro; concessionário ou permissionário de serviço público; entidade de utilidade
pública; entidades beneficentes e religiosas; entidades esportivas
organizações não-governamentais que recebam recursos públicos; concessionário ou permissionário de serviço
público; consórcio de empresas administradora de bens de capital; instituições bancárias e financeiras
cooperativas cujos cooperados não sejam concessionários ou permissionários de serviços públicos; pessoa física
inscrita em dívida ativa do poder público; entidade ou classe sindical.
órgão da Administração Pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do Poder
Público; instituições bancárias, financeiras ou administradora de valores; entidade de direito privado que receba,
na condição de beneficiária, contribuição compulsória em virtude de disposição legal.
Respondido em 17/10/2022 10:17:48
Gabarito
Comentado
 
 
 
 Questão7
 Questão8
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