Buscar

projeto

Prévia do material em texto

ULBRA
 
EDILENA RAMOS
O MEIO AMBIENTE
PROJETO DE ESTÁGIO 
EM EDUCAÇÃO INFANTIL
JUSCIMEIRA-MT
2010
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
CURSO DE PEDAGOGIA
EDILENE RAMOS
PROJETO DE ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto apresentado à disciplina Prática de Ensino (Estágio Supervisionado em Educação Infantil), no 6º módulo do Curso de Pedagogia, sob a orientação da Professora Selma da França como requisito de avaliação final do Estágio em educação infantil.
JUSCIMEIRA-MT
2010
Introdução
Este é um projeto que tem como tema: “O Meio Ambiente”, e será desenvolvido na Creche Enedina Martins Barbosa em uma sala de Pré II no período de regência do Estágio Supervisionado na Educação Infantil, dentro das exigências do curso de Pedagogia da ULBRA.
Observando a necessidade de trabalhar no âmbito escolar com a educação ambiental, por acreditar que a escola é um veículo com grandes poderes de transmissão de pensamento e também auxiliadora no processo de construção de conhecimento, esse projeto apresenta propostas de aula a serem desenvolvidas na educação infantil.

Objetivo Geral
· Conscientizar as crianças sobre a importância do meio ambiente e como o homem esta inserido neste meio; 
Objetivos Específicos
· Explorar o meio ambiente; 
· Incentivar o cuidado ao ambiente que vivemos;
· Valorização da água;
· Importância da reciclagem;
· Desenvolver e estimular na criança a criatividade;
· Proporcionar novos conhecimentos e vivências; 
· Estimular para que perceba a importância do homem na transformação do meio em que vive e o que as interferências negativas têm causado à natureza;

Justificativa
	Nos dias atuais os professores contribuem com a conscientização de que os problemas ambientais dizem respeito a todos os cidadãos e só podem ser solucionados mediantes uma postura participativa sensibilizada e motivada pelo professor. Neste trabalho queremos entender e compreender a visão do professor em questão ao meio ambiente.
	Verificarem-se os problemas ambientais mais freqüentes e próximos dos alunos como grande quantidade de lixo gerado nos centros urbanos, ou o nível de toxidade da água nas áreas rurais de grandes plantações, pode ser mais bem entendido com a observação e a compreensão das relações que ocorrem nas escolas.
	A principal função de se trabalhar com o tema O Meio Ambiente é contribuir na realidade sócio-ambiental de um modo comprometido com a vida, como bem estar de cada um e da sociedade local e global.

referencial Teórico
Em alguns momentos aparecem no Brasil preocupações maiores com o meio ambiente, que vem se fortalecendo nos dias atuais, seja com o objetivo de planejar a exploração dos recursos existentes no país ou por conseqüência dos efeitos do modelo de desenvolvimento adotado em território brasileiro.
A questão ambiental vem sendo considerada como cada vez mais urgente e importante para a sociedade, pois o futuro da humanidade depende da relação estabelecida entre a natureza e o uso pelo homem dos recursos naturais disponíveis.
O desenvolvimento da consciência ambiental, em nível internacional, pode ser traçado ao longo das últimas décadas, com base em eventos como as Conferências de Estocolmo (1972) e a de Tbilisi (1977) que originaram as primeiras manifestações dentro da Educação Socioambiental. No Brasil, logo após a efervescência da ECO 92, a Educação Socioambiental, naquele momento citada apenas com Educação Ambiental, surge como uma possibilidade tanto nas escolas quanto fora delas. A atual lei constitucional brasileira, bem como as leis estaduais, prescreve o ensino da ESA, em todos os níveis escolares.
 Nos últimos anos, essa perspectiva foi retomada e referendada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), com a proposta do Meio Ambiente como tema transversal, e passou a ser um projeto nacional contido nas palavras de ordem, “educar para o meio” e “a partir do meio” (PCNs, 1997). 
Não objetivando detalhar historicamente todo esse processo, é possível identificar alguns marcos importantes de preocupação ambiental em nosso país, nos últimos vinte anos. Tratam-se de ações legais, governamentais, e de parte da sociedade que procuram discutir e atuar em defesa da preservação e do equilíbrio do meio ambiente.
A preocupação com a água e com a cobertura vegetal aparece no Governo de Getúlio Vargas, quando é criado em 1934, o Código das Águas, importante instrumento legal de controle ambiental.
Outro momento importante é a criação do Código Florestal em 1965, que mesmo com alterações posteriores, vigora até o presente momento. Tais mecanismos passam a compor a base legal para gerenciar os usos da água de superfície e dos recursos vegetais, sobretudo de madeira, estabelecendo critérios para o desmatamento.
O Brasil segue modelos europeus e norte-americanos que criam legislação específica, porém, anteriores à criação e estruturação de instituições que tratarão das questões relativas ao assunto. Só em 1973 no Brasil é criada a Secretaria do Meio Ambiente, de caráter nacional, culminando com ações mais significativas na criação de diversas Unidades de Conservação e favorecendo a criação das SEMAs estaduais.
É no início da década de 1980 que o Governo Federal institui a lei sobre a Política Nacional do Meio ambiente, que obriga os Estudos de Impactos Ambientais (EIAs), na realização de grandes empreendimentos, seja a construção ou reforma de estradas, construção de usinas hidrelétricas, a instalação de parques industriais, entre outros empreendimentos, que de alguma forma venham provocar grandes impactos no espaço, com conseqüências significativas, seja de ordem natural, social, econômica, etc.
É de 1986 a criação do Conselho Nacional do Meio ambiente (CONAMA), que regulamenta os EIAs e os Relatórios de Impactos Ambientais (RIMAs), documentos que devem acompanhar os EIAs, no licenciamento de grandes empreendimentos no país.
A Constituição de 1988 é lembrada como uma grande tentativa na busca da resolução de problemas de ordem ambiental, seja porque reforça a Resolução do CONAMA, que trata dos EIA-RIMAs, ou pelo fato de que exige de estados e municípios um comprometimento em relação às diretrizes nacionais para esse fim sem, contudo, desconsiderar e desrespeitar a realidade de cada lugar. Nos estados por intermédio do CONAMA houve a condição da criação dos Conselhos Estaduais do Meio Ambiente – CONSEMAs, onde municípios se viram obrigados a promulgar suas leis orgânicas, em concordância com as leis federais e estaduais.
Em relação à Constituição Federal de 1988, ainda que possa ser considerada como um grande avanço no que envolve as questões ambientais no Brasil, é possível, segundo Ab’Saber (1988), destacar ao menos um problema sério na sua elaboração. Trata-se da pequena participação da comunidade científica na discussão ambiental, necessitando-se de um mutirão nacional para se decidir ações a esse respeito, considerando que a Constituição do país não é um a mera composição jurídica e sim um documento que deve ser justo, normativo e regulador.
No ano seguinte ao da promulgação da Constituição Federal, em 1989 é criado o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, absorvendo, além de outros órgãos públicos, a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA-PR).
Dá-se início com o IBAMA o Programa Nacional de Desenvolvimento do Meio Ambiente – PNMA, criando programas de pesquisa ambiental envolvendo grandes áreas do país, como é o caso do Pantanal Mato-grossense, do litoral e da Mata Atlântica, financiados pelo Banco Internacional de Desenvolvimento – BIRD. Esses projetos apresentaram, segundo Ross & Del Prette (1998), diversas dificuldades de implantação, seja pelos desencontros técnico-burocráticos, pelas quebras de continuidade nas práticas administrativas, incluindo arranjos e rearranjos de instituições públicas federais e a troca dos administradores dessas instituições, mas, principalmente, porque eram criados sem adequação conforme a capacidade financeira e técnica dos estados envolvidos, resultando no desinteresse de alguns dessesestados, sem vontade política para a implementação dos trabalhos.
Só em 1993 é criado no Brasil um ministério para o meio ambiente, até mesmo, por circunstancias geradas pela Conferência Mundial do Desenvolvimento e Meio Ambiente realizada no Rio de Janeiro em 1992, responsável pela divulgação das ONGs e pela discussão daquilo que se convencionou chamar de desenvolvimento sustentável. O Ministério do Meio ambiente acaba por incorporar a Secretaria dos Recursos Hídricos – SRH, uma instituição que estabelece uma administração das águas do ponto de vista dos seus variados usos, num contexto mais amplo de gestão ambiental.
A criação de órgãos e de medidas concretas podem ser citadas como atitudes de um interesse maior por parte do poder público na busca de soluções para os problemas ambientais, no entanto, enquanto isso o país presencia inúmeros casos de desrespeito ao meio ambiente através de incêndios criminosos em áreas de vegetação nativa, comprometimento de recursos naturais que se julgavam inesgotáveis como a água, isso sem mencionar o crescimento das cidades que sem infra-estrutura necessária vêem os seus problemas aumentarem comprometendo bastante a qualidade de vida da população que aí reside.
Tal situação de degradação do meio ambiente pode ser explicada, segundo Ross & Del Prette (1998), pelo modelo de desenvolvimento econômico brasileiro, que colocou o país entre as maiores economias do mundo, gerando graves conseqüências.
Entre os efeitos indesejáveis do modelo de desenvolvimento adotado pelo país está o crescimento das cidades, acendendo por sua vez, deficiências dos serviços públicos: saúde, educação, habitação e transporte, saneamento, etc., as cidades brasileiras não conseguiram acompanhar, de forma satisfatória, a nova realidade brasileira, recebendo uma população maior que sua capacidade de absorção. Faltou um planejamento nesse sentido, ou quando não, esses se mostraram ineficazes diante da velocidade do processo.
Os problemas ambientais e sociais ocorrem como resultado do mesmo processo histórico que marca o Brasil e vários outros países subdesenvolvidos, com conseqüências graves e visíveis, em especial, nas cidades. O problema da pobreza impõe-se à questão ambiental dada às proporções que tem alcançado, sobretudo, nos países do Sul.
No capitalismo dependente e excludente dos países subdesenvolvidos o Estado é, ao mesmo tempo, permeável às decisões do capital externo, o que pode ser justificado, segundo Cassetti (1995), pelo grau de dependência criado pela dívida externa, e subordinado ao capital interno, representado pelos latifúndios e por grandes grupos econômicos, onde decisões importantes para o desenvolvimento do sistema no Brasil não são postas em prática, como é o caso da reforma agrária que não avança devido à imposição do direito de propriedade, dando privilégios a determinadas classes por intermédio de legislação vigente.
Nas áreas urbanizadas o processo de ocupação é diferenciado dependendo do valor econômico da terra com contrastes entre bairros ricos e pobres. É visível a ocupação de áreas estáveis e permissíveis próximas de áreas de risco, clandestinas, instaladas em porções com declividades acentuadas ou em fundos de vale. E não é nada difícil encontrar, pelo Brasil afora, casos onde incorporadores transformam tais espaços de risco em lugares agradáveis, quando a legislação de uso do solo é, normalmente, burlada pelos detentores do capital com o apoio ou favorecimento do poder público(CASSETI, 1995).
CONTEÚDOS
• socialização com os alunos;
• Apresentação do projeto;
• Confeccionar cartazes;
• Historinhas contadas;
• Recortes e colagens;
• Músicas;
• Atividades mimeografadas;
Metodologia
Durante o período do Estágio em Educação Infantil, estaremos aplicando diversas atividades que poderão ajudar os alunos em sua aprendizagem, assim fazendo com que os alunos tenham uma melhor compreensão sobre a importância do meio ambiente para nos seres humanos.
Procuraremos despertar o interesse e curiosidade das crianças, assim serão realizadas algumas atividades propiciando uma melhor aprendizagem para esses alunos, trabalharemos com a socialização, cartazes músicas, estórias, para que os alunos possam fazer uma reflexão sobre o assunto abordado.
Como se infere da visão aqui exposta, a principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e a aprendizagem de habilidades e procedimentos. (Parâmetros Curriculares: Meio Ambiente e Saúde, p. 25, 1997). 
Estaremos trabalhando com questões referenciais que exigem dos alunos habilidades de observação, juízo de valores, julgamentos, tais habilidade estarão diretamente ligados aos conhecimentos individuais, desta forma estaremos abertos a ouvir cada aluno.	
 Recursos
• Livro de historinhas;
• Cartazes;
• Quadro negro;
• Papel sulfite;
• Cola;
• Cartolina;
• Papel pardo;
• Tesouras;
• Revistas; 
• Livros;
Avaliação
	 A avaliação na Educação Infantil deverá ser destinada a auxiliar no processo de aprendizagem, fortalecendo a auto-estima da criança. Auxiliando o educador a refletir sobre as condições de aprendizagens oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas pelas crianças. Tendo como função acompanhar, orientar, regular e redirecionar esse processo como um todo, tendo como objetivo principal a melhoria da ação educativa.
Na avaliação temos que acompanhar o processo de aprendizagem das crianças, se internando dos avanços e conquistas, compreendendo os objetivos e ações desenvolvidas pelas mesmas.
Será um processo contínuo, onde os alunos serão avaliados pela participação, cooperação e respeito às diferenças e individualidades de cada um.
Neste sentido estaremos avaliando de forma diária, valorizando o trabalho individual e coletivo, sempre verificando se os objetivos foram alcançados, pois a avaliação é um momento de reflexão sobre o trabalho desenvolvido tanto pelo educando, quanto do educador.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente/ saúde. V. 9. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
ROSS, J. L. S. A sociedade industrial e o ambiente. In:_____. Geografia do Brasil. São Paulo: Editora da USP, 1996, p. 209-238.
_____.; DEL PRETTE, M. E. Recursos hídricos e as bacias hidrográficas: Âncoras do planejamento e gestão ambiental. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, n. 12, p. 89-121, 1998.
CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1995.
SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani f. da F. Rosa – 3. ed. – Porto Alegre: ASrtMed, 200.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Meio Ambiente: Saúde. Secretaria de Educação Fundamental. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

Continue navegando