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resumo amebíase

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AMEBÍASE 
- Existem várias espécies de amebas intestinais, 
mas a responsável pela maioria das doenças 
sintomáticas é a Entamoeba histolytica. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
- Segunda maior causa de mortes por doença 
parasitológica (40 mil a 110 mil mortes/ano). 
- No brasil: registros em todas as regiões, sendo 
a maioria na região amazônica e assintomática. 
 
MORFOLOGIA 
- Trofozoíto: 20 - 40um, geralmente com só um 
núcleo. Não tem formato definido, quando 
fixado e corado o núcleo é bem visível e 
destacado, geralmente esférico. 
- Pré-cisto: fase intermediária entre o trofozoíto 
e o cisto. É oval ou ligeiramente arredondado, 
menor que o trofozoíto. O núcleo é semelhante 
ao do trofozoíto. No citoplasma podem ser 
vistos corpos cromatóides, em forma de 
bastonetes, com pontas arredondadas. 
- Cistos: São esféricos ou ovais, medindo 8 - 
20um de diâmetro. 
- Metacisto: forma multinucleada que emerge 
do cisto no intestino delgado, onde sofre 
divisões, dando origem aos trofozoítos. 
 
HABITAT 
- Os trofozoítos normalmente vivem na luz no 
intestino grosso. 
- Ocasionalmente podem penetrar na mucosa e 
produzir ulcerações intestinais. 
- Outras regiões do organismo como fígado, 
pulmão, rim e cérebro. 
 
HOSPEDEIRO 
- Homem (ciclo monóxeno). 
 
TRANSMISSÃO 
- Ingestão de cistos: 
→ Contato fecal-oral. 
→ Alimentos ou água contaminada. 
→ Transmissão sexual oral-anal. 
- O cisto permanece viável no ambiente por 
até 20 dias. 
- Uma pessoa infectada excreta cistos pelas 
fezes durante anos. 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 
 
 
PATOGENIA 
- Variabilidade quanto ao potencial patogênico 
e à diferença de virulência. 
- Dentre os fatores diretamente ligados ao 
meio ambiente onde as amebas vivem, 
destaca-se a microbiota bacteriana associada. 
- Outros fatores, como o colesterol, passagens 
sucessivas em diversos hospedeiros e 
reinfecções sucessivas podem aumentar a 
virulência. 
 
SINTOMAS 
- Amebíase intestinal: 
→ Diarreia. 
→ Dores abdominais. 
→ Cólicas abdominais. 
→ Sangue/muco nas fezes. 
→ Desidratação. 
- Amebíase extra intestinal (mais comum é a 
forma hepática): 
→ Febre. 
→ Dor. 
→ Hepatomegalia. 
 
DIAGNÓSTICO 
- Exame parasitológico de fezes: 
Fezes firmes: cisto 
Fezes líquidas: trofozoítos 
- Métodos sorológicos: Elisa e 
imunofluorescência indireta. 
- Exames de imagem (para amebíase extra 
intestinal): tomografia e ultrassonografia. 
 
TRATAMENTO 
- Amebicidas que atuam diretamente na luz 
intestinal: têm ação direta e por contato com a 
E. histolytica aderida à parede ou na luz 
intestinal. 
- Amebicidas tissulares: atuam na submucosa 
do intestino e no fígado. 
- Amebicidas que atuam tanto na luz quanto 
nos tecidos: realiza ação dupla. Ex: 
Metronidazol, secnidazol e tinidazol. 
 
 
PROFILAXIA 
- Lavar as mãos. 
- Lavar os alimentos com água potável e deixar 
imersos em hipoclorito de sódio. 
- Saneamento básico. 
- Evitar beber água potencialmente 
contaminada. 
- Educação sanitária.

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