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UFBA 
Assistente em Administração 
 
 
1. Administração Pública Federal: Disposições Gerais (Constituição Federal, Título III, Capítulo VII). 2. 
Agente Público: função pública, atendimento ao cidadão. 3. Regime Jurídico dos Servidores Públicos 
Federais - Direitos, deveres, proibições e responsabilidades. (Lei nº 8.112, de 11/12/90). ....................... 1 
 
4. Ética na Administração Pública Federal (Decreto nº 1.171, de 22/06/1994) e sanções aplicáveis aos 
agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito (Lei nº. 8.429, de 02/06/1992). ............................. 1 
 
5. Estatuto e Regimento Geral da UFBA disponível em www.ufba.br. .............................................. 32 
 
6. Processo Administrativo: normas básicas no âmbito da Administração Federal. (Lei nº 9.784, de 
29/01/99). ............................................................................................................................................... 77 
 
7. Noções de Administração: acadêmica e financeira, de recursos humanos, de material e 
patrimônio .............................................................................................................................................. 78 
 
8. Licitação: conceito, finalidades, princípios e objeto; obrigatoriedade, dispensa, inexigibilidade e 
vedação; modalidades e tipos, revogação e anulação; sanções. (Lei nº 8.666, de 21/06/93 e Lei Nº 10.520, 
de 17/07/2002). .................................................................................................................................... 188 
 
9. Controle Interno e Controle Externo na Administração Pública: conceito e abrangência. ............. 188 
 
10. Lei de Acesso à Informação (Lei Federal 12.527/2011). ............................................................ 194 
 
Decreto nº 7.724/2012. .................................................................................................................... 213 
 
 
 
 
 
 
 
 
1291998 E-book gerado especialmente para ANA CONSTANCA CARDOSO GIGANTE
 
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Candidatos ao Concurso Público, 
O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas 
relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom 
desempenho na prova. 
As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar 
em contato, informe: 
- Apostila (concurso e cargo); 
- Disciplina (matéria); 
- Número da página onde se encontra a dúvida; e 
- Qual a dúvida. 
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O 
professor terá até cinco dias úteis para respondê-la. 
Bons estudos! 
 
1291998 E-book gerado especialmente para ANA CONSTANCA CARDOSO GIGANTE
 
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Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante 
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica 
foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida 
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente 
para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores @maxieduca.com.br 
 
Prezado candidato, este assunto será estudado na matéria de Conhecimentos Específicos, 
tópico 4. Legislação na Administração Pública: Constituição da República Federativa do Brasil de 
1988; Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais (Lei nº 8.112, de 11/12/90); 
 
 
 
Código de Ética Profissional do Serviço Público – Decreto Nº 1.171, de 22 de junho de 1994 
 
De acordo com Perla Muller1, a modernidade tem experimentado, cada vez mais, uma perda de 
padrões éticos. Diante a complexidade da vida nos dias atuais, tornou-se extremamente difícil ao homem 
médio a distinção entre o bem e o mal, o honesto e o desonesto, a virtude e o vício. Tal situação tem 
exigido uma crescente ampliação do Direito ao campo antes reservado à moral e à ética. O que antes era 
resolvido pela consciência do homem, hoje passa a ser regido pelo formalismo do Direito. É neste 
contexto que se destacam os “códigos de ética”, que se caracterizam por princípios e regras que visam 
justamente definir condutas a serem seguidas por um determinado grupo de profissionais. 
A necessidade de se definir os caminhos éticos a serem seguidos pelos profissionais de cada ramo 
específico fez multiplicar, nos últimos anos, os chamados “códigos de ética” relativos às mais diversas 
profissões (código de ética da advocacia, código de ética da medicina, etc.). 
Não poderia ser diferente em relação à profissão dos servidores públicos, sobretudo quando se leva 
em consideração que a Administração Pública deve se pautar pelo princípio da moralidade, sendo exigido 
de seus agentes, aos quais se incumbe a materialização da vontade do Estado por meio de atos e 
procedimentos administrativos – um comportamento regido pela ética.2 
Considerados os princípios administrativos basilares do art. 37 da CF, destaca-se a existência de um 
diploma específico que estabelece a ação ética esperada dos servidores públicos, qual seja o Decreto n° 
1.171/94. 
Outrossim, os “códigos de ética” são mais que um mero conjunto de leis a serem observadas por seus 
destinatários, no caso os servidores públicos, sob pena da sanção estatal. Os códigos de ética são, na 
realidade um conjunto de normas a serem observadas, não por medo da violência do Estado por sua 
inobservância (sanção), mas por senso e consciência moral livre, autônoma e íntima, por convicção 
interna, de que os serviços públicos devem orientar-se à consecução do bem comum e prestígio à 
 
1 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 37. 
2 BORTOLETO, Leandro; e MÜLLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p.37. 
1. Administração Pública Federal: Disposições Gerais (Constituição 
Federal, Título III, Capítulo VII). 
2. Agente Público: função pública, atendimento ao cidadão. 
3. Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais - Direitos, 
deveres, proibições e responsabilidades. (Lei nº 8.112, de 11/12/90). 
4. Ética na Administração Pública Federal (Decreto nº. 1.171, de 
22/06/1994) e sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de 
enriquecimento ilícito (Lei nº. 8.429, de 02/06/1992). 
1291998 E-book gerado especialmente para ANA CONSTANCA CARDOSO GIGANTE
 
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solidariedade social como meios de sobrevivência e harmonia da sociedade para o que se exige o estrito 
respeito ao elemento ético que deve compor todo o agir humano.3 
No que se refere aos Servidores Públicos Civis do Poder Executivo Federal, que interessa ao nosso 
estudo, o Governo Federal, por meio do Decreto nº 1.171/94, instituiu o Código de ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Na “Exposição de Motivos” do ato normativo, destaca-
se que o objetivo pretendido é “instalar, na Administração Pública, a consciência ética na conduta do 
servidor público, com o restaurar da sua dignidade e da sua honorabilidade, criando assim incentivos à 
prática da solidariedade social”, bem como, expressamente, informar ao cidadão usuário dos serviços 
públicos “a adesão do Estado ao entendimento doutrinário de que sua conduta conforme à Ética consolida 
efetivamente o Poder, criando em torno da autoridade a colaboração espontânea da cidadania, em 
decorrência da consequente obtenção de serviços públicos mais satisfatórios”.4 
Vale lembrar que o Código de Ética foi expedido pelo Presidente da República, considerada a 
atribuição da Constituição Federal para dispor sobre a organização e o funcionamento da administração 
pública federal, conforme art. 84, IV e VI da Constituição Federal:"IV - sancionar, promulgar e fazer 
publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; [...] VI - dispor, 
mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar 
aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos 
públicos, quando vagos". Exatamente por causa desta atribuição que o Código de Ética em estudo adota 
a forma de decreto e não de lei, já que as leis são elaboradas pelo Poder Legislativo (Congresso 
Nacional). 
O Decreto n° 1.171/94 é um exemplo do chamado poder regulamentar inerente ao Executivo, que se 
perfaz em decretos regulamentares. Embora sejam factíveis decretos autônomos5, não é o caso do 
decreto em estudo, o qual encontra conexão com diplomas como as Leis n° 8.112/90 (regime jurídico dos 
servidores públicos federais) e Lei n° 8.429/92 (lei de improbidade administrativa), além da Constituição 
Federal. 
Disso extrai-se que a adoção da forma de decreto não significa, de forma alguma, que suas diretrizes 
não sejam obrigatórias: o servidor público federal que desobedecê-las estará sujeito à apuração de sua 
conduta perante a respectiva Comissão de Ética, que enviará informações ao processo administrativo 
disciplinar, podendo gerar até mesmo a perda do cargo, ou aplicará a pena de censura nos casos menos 
graves. 
O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal divide-se da 
seguinte maneira: 
 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal – Decreto Nº 1.171/94 
Capítulo I Capítulo II 
Seção I – Das regras deontológicas; 
Seção II – Dos principais deveres do servidor público; 
Seção III – Das vedações ao servidor público. 
 
Das comissões de ética. 
 
O Código de Ética dos Servidores Públicos foi aprovado pelo Decreto Federal 1.171/94 para os 
servidores públicos do Poder Executivo Federal com o objetivo de impor as regras que norteiam os 
princípios, deveres e proibições, os fundamentos e as regras morais que devem ser seguidas pelos 
servidores públicos do Poder Executivo Federal. 
As regras deontológicas, previstas no Capítulo I, Seção I, são os valores morais que devem reger 
determinado grupo social, no caso, os servidores públicos do Poder Executivo Federal. 
Os servidores públicos devem ter consciência de que seus atos são regidos por princípios éticos e 
morais, devendo ponderar a legalidade e a finalidade dos atos administrativos, para preservar a 
moralidade de todos os atos administrativos que praticar. 
Outrossim, o Capítulo I, Seção II, trata dos deveres do servidor público, que devem ser seguidos, para 
preservação, também, da moralidade e legalidade dos atos administrativos. 
Já o Capítulo I, Seção III, trata das proibições feitas ao servidor público em questão, como por exemplo, 
não prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam. 
Por fim, o Capítulo II, trata das comissões de ética que devem ter em todos os órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade 
que exerça atribuições delegadas pelo poder público. 
 
 
3 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 38. 
4 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 38. 
5 LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 
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Segue abaixo a lei na íntegra: 
DECRETO Nº 1.171/1994 
 
Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
 
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal, que com este baixa. 
 
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta implementarão, em 
sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante a 
Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de 
cargo efetivo ou emprego permanente. 
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à Secretaria da Administração 
Federal da Presidência da República, com a indicação dos respectivos membros titulares e suplentes. 
 
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Como afirma Perla Muller6, de acordo com o artigo 2º do Decreto, foi determinado à época que 
os órgãos da administração direta e as entidades da administração indireta federal deveriam 
implementar, no prazo de sessenta dias, “as providências necessárias à plena vigência do Código 
de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três 
servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente” e, posteriormente, 
a constituição da Comissão de Ética deveria ser comunicada à, então existente, Secretaria da 
Administração Federal Presidência da República, com a indicação dos respectivos membros 
titulares e suplentes. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO 
FEDERAL 
 
CAPÍTULO I 
Seção I 
Das Regras Deontológicas 
 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores 
que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá 
o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão 
direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá 
que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno 
e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 
37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser 
acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na 
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por 
todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se 
integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como 
consequência, em fator de legalidade. 
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como 
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse 
trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio. 
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular 
de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada 
poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e 
da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos 
 
6 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 38. 
1291998 E-book gerado especialmente para ANA CONSTANCA CARDOSO GIGANTE
 
. 4 
da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando 
sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. 
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,ainda que contrária 
aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer 
ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre 
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço 
pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-
lhe dano moral. Da mesma forma, causar danos a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, 
deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às 
instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu 
tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. 
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que 
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na 
prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas 
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos. 
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso 
e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência 
no desempenho da função pública. 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do 
serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. 
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas 
e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande 
oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação. 
 
Seção II 
Dos Principais Deveres do Servidor Público 
 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando 
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra 
espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de 
evitar dano moral ao usuário; 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, 
quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; 
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e 
serviços da coletividade a seu cargo; 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e 
contato com o público; 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada 
prestação dos serviços públicos; 
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações 
individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de 
raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, 
de causar-lhes dano moral; 
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer 
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que 
visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, 
ilegais ou aéticas e denunciá-las; 
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança 
coletiva; 
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho 
ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse 
público, exigindo as providências cabíveis; 
1291998 E-book gerado especialmente para ANA CONSTANCA CARDOSO GIGANTE
 
. 5 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua 
organização e distribuição; 
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas 
funções, tendo por escopo a realização do bem comum; 
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função; 
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão 
onde exerce suas funções; 
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo 
ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa 
ordem. 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de 
fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados 
administrativos; 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha 
ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação 
expressa à lei; 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, 
estimulando o seu integral cumprimento. 
 
Seção III 
Das Vedações ao Servidor Público 
 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam; 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de 
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, 
causando-lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister; 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal 
interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente 
superiores ou inferiores; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, 
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o 
cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos; 
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem 
pertencente ao patrimônio público; 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício 
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade 
da pessoa humana; 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. 
 
CAPÍTULO II 
DAS COMISSÕES DE ÉTICA 
 
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e 
fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuiçõesdelegadas pelo poder público, 
deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional 
do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer 
concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura; 
1291998 E-book gerado especialmente para ANA CONSTANCA CARDOSO GIGANTE
 
. 6 
XVII (Revogado); 
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro 
de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar 
promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público; 
XIX - (Revogado); 
XX - (Revogado); 
XXI (Revogado); 
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua 
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do 
faltoso; 
XXIII (Revogado); 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele 
que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, 
temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente 
a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, 
as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o 
interesse do Estado. 
 
Definição de Servidor Público para Fins de Apuração de Comprometimento Ético 
Aquele que por força de: Preste Serviços de Natureza: Desde que ligado: 
- Lei; 
- Contrato ou; 
- Qualquer Ato Jurídico. 
- Permanente; 
- Temporária; 
- Excepcional; 
Ainda que sem retribuição 
financeira. 
- Direta ou; 
- Indiretamente; 
A qualquer órgão do poder 
estatal, como as autarquias, as 
fundações públicas, as 
entidades paraestatais, as 
empresas públicas e as 
sociedades de economia mista, 
ou em qualquer setor onde 
prevaleça o interesse do 
Estado. 
 
Para Perla Muller7, conforme anteriormente apontado, é de extrema necessidade compelir os agentes 
públicos a seguirem um padrão ético condizente com a moralidade que deve cercar os atos 
administrativos, de modo que o próprio Estado edita normas deontológicas, ditando limites à ação de seus 
servidores, encontrando-se positivados, além de normas e princípios gerais, normas específicas aos 
diversos setores da Administração Pública. 
Quanto às Regras Deontológicas, as mesmas são insertas nos chamados “códigos de ética” que 
positivam os princípios éticos na forma das normas jurídicas que, por um lado, impõem-se como elemento 
obrigatório da conduta do servidor público e, por outro lado, apresentam-se como “informativos” aos 
usuários dos serviços públicos de que devem ser tratados com respeito e dignidade, bem como de que 
os atos e processos administrativos devem ser dotados de moralidade como condição de sua eficácia e 
validade.8 
Como se vê, o Código de Ética dos Servidores Públicos Federais, reforça a ideia, logo em seu primeiro 
dispositivo legal (inciso I), de que o servidor público deve manter seu comportamento e seus atos 
sempre direcionados pelos princípios morais. Tal determinação decorre obviamente do princípio da 
moralidade previsto expressamente na Constituição Federal de 1988.9 
 
Conduta do Servidor Público 
Moralidade, dignidade, decoro, zelo, eficácia. Dentro do serviço público e fora dele – 
Comportamento dentro da moralidade para 
preservação da honra e tradição dos serviços 
públicos. 
 
 
7 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 39. 
8 BORTOLETO, Leandro; e MÜLLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p.39. 
9 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 40. 
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Deve o servidor perseguir sempre o “equilíbrio entre a legalidade e a finalidade” para concluir 
sobre a moralidade, conforme nos informa o inciso III do código de ética. Sendo assim, o ato administrativo 
não pode se pautar somente pela legalidade sem que observe uma finalidade que satisfaça o interesse 
público. Por outro lado, o ato ilegal não se convalesce pelo simples fato de ser mais vantajoso para o 
interesse público. O que deve se buscar é a perfeita simbiose entre a legalidade e o interesse 
público.10 
 
Decisões do Servidor devem sempre ponderar entre: 
Legal x Ilegal 
Honesto x Desonesto (moralidade do ato) e 
Preponderância do Interesse Público 
Justo x Injusto 
Conveniente x Inconveniente 
Oportuno x Inoportuno 
 
Observe: 
 
Remuneração do Servidor pela Sociedade → Contraprestação: Serviço Público de qualidade e 
pautado pela moralidade. 
 
Serviço Público prestado com virtude e eficácia = Benefício ao próprio servidor na vida social; 
Conduta viciada e desregrada na vida social = Prejuízo ao servidor no ambiente de trabalho. 
 
Conforme deflui do inciso VII do Código de Ética, a publicidade é o que permite a transparência dos 
atos administrativos. Sem dúvida, somente com a transparência dos atos administrativos é que se pode 
avaliar se o ato está ou não em sintonia com a moralidade. Portanto, somente se admite sigilo quando a 
segurança nacional assim o exigir, ou em caso de investigações policiais ou, ainda, na hipótese de existir 
interesse do Estado e da Administração Pública, devendo, nesses casos, ser previamente declarado o 
sigilo, seguindo-se, para tanto, os termos da lei.11 
 
REGRA EXCEÇÃO 
Publicidade de todo e qualquer ato administrativo; 
requisito de eficácia e moralidade. 
Sigilo declarado em processo nos termos da lei, 
em caso de: Segurança Nacional, investigações 
policiais, e interesse superior do Estado e da 
Administração Pública. 
 
Quanto aos principais deveres do servidor público, o servidor deve ter consciência de que: os 
Princípios Éticos: 
- Regem o seu trabalho; 
- Materializam-se na adequada prestação do serviço público. 
 
É DEVER DO SERVIDOR 
Ser: 
- Probo; 
- Reto; 
- Leal; 
- Justo. 
Demonstrando toda a integridade do seu 
caráter; 
Escolhendo sempre, quando estiver diante de 
duas opções, a melhor e a mais vantajosa para 
o bem comum. 
 
Das Comissões de Ética: 
 
“Estabelecido um código de ética, para uma classe, cada indivíduo a ele passa a subordinar-se, sob 
pena de incorrer em transgressão, punível pelo órgão competente, incumbido de fiscalizar o exercício 
profissional. [...] A fiscalização do exercício da profissão pelos órgãos de classe compreende as fases 
preventiva (ou educacional) e executiva (ou de direta verificação da qualidade das práticas). Grande parte 
dos erros cometidos derivam-se em parte do pouco conhecimento sobre a conduta, ou seja, da educação 
insuficiente, e outra parte, bem menor, deriva-se de atos propositadamente praticados. Os órgãos de 
 
10 MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p. 41. 
11 BORTOLETO, Leandro; e MÜLLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p.42. 
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fiscalização assumem, por conseguinte, um papel relevante de garantia sobre a qualidade dos serviços 
prestados e da conduta humana dos profissionais” 12. 
Com efeito, as Comissões de Ética possuem função de orientação e aconselhamento, devendo se 
fazer presentes em todo órgão ou entidade da administração direta ou indireta. 
A Comissão de Ética não tem por finalidade aplicar sanções disciplinares contra os servidores Civis. 
Muito pelo contrário: a sua atuação tem por princípio evitar a instauração desses processos, mediante 
trabalho de orientação e aconselhamento. A finalidade do código de ética consiste emproduzir na pessoa 
do servidor público a consciência de sua adesão às normas ético-profissionais preexistentes à luz de um 
espírito crítico, para efeito de facilitar a prática do cumprimento dos deveres legais por parte de cada um 
e, em consequência, o resgate do respeito ao serviço público e à dignidade social de cada servidor. O 
objetivo deste código é a divulgação ampla dos deveres e das vedações previstas, através de um trabalho 
de cunho educativo com os servidores públicos federais. 
A única sanção que pode ser aplicada diretamente pela Comissão de Ética é a de censura, que é a 
pena mais branda pela prática de uma conduta inadequada que seja praticada no exercício das funções. 
Nos demais casos, caberá sindicância ou processo administrativo disciplinar, sendo que a Comissão de 
Ética fornecerá elementos para instrução. 
Censura é o poder do Estado de interditar ou restringir a livre manifestação de pensamento, oral ou 
escrito, quando se considera que tal pode ameaçar a ordem pública vigente. 
 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele 
que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, 
temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou 
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as 
entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer 
setor onde prevaleça o interesse do Estado. 
 
Este último inciso do Código de Ética é de fundamental importância para fins de concurso público, pois 
define quem é o servidor público que se sujeita a ele. 
“Uma classe profissional caracteriza-se pela homogeneidade do trabalho executado, pela natureza do 
conhecimento exigido preferencialmente para tal execução e pela identidade de habilitação para o 
exercício da mesma. A classe profissional é, pois, um grupo dentro da sociedade, específico, definido por 
sua especialidade de desempenho de tarefa” 13. 
Elementos do conceito de servidor público: 
a) Instrumento de vinculação: por força de lei (por exemplo, prestação de serviços como jurado ou 
mesário), contrato (contratação direta, sem concurso público, para atender a uma urgência ou 
emergência) ou qualquer outro ato jurídico (é o caso da nomeação por aprovação em concurso público) 
- enfim, não importa o instrumento da vinculação à administração pública, desde que esteja realmente 
vinculado; 
b) Serviço prestado: permanente, temporário ou excepcional - isto é, ainda que preste o serviço só 
por um dia, como no caso do mesário de eleição, é servidor público, da mesma forma que aquele que foi 
aprovado em concurso público e tomou posse; com ou sem retribuição financeira - por exemplo, o 
jurado não recebe por seus serviços, mas não deixa de ser servidor público; 
c) Instituição ou órgão de prestação: ligado à administração direta ou indireta, isto é, a qualquer órgão 
que tenha algum vínculo com o poder estatal. O conceito é o mais amplo possível, abrangendo 
autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista, enfim, qualquer 
entidade ou setor que vise atender o interesse do Estado. 
 
Atenção! 
 
De acordo com Perla Muller14, a Seção II do Código de Ética, no inciso XIV, elenca os principais 
deveres do servidor público, que estão encadeados nas alíneas “a” a “v” do dispositivo. 
 
É INDISPENSÁVEL a leitura e memorização dos deveres, pois são cobrados com bastante 
frequência nas provas de Técnico e Analista, atentando-se, ainda, para não se fazer confusão com os 
 
12 SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
13 SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
14 BORTOLETO, Leandro; e MÜLLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. Salvador: Editora Jus Podivm, 2014, p.44. 
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deveres elencados no Artigo 116 da Lei Nº 8.112/90, especialmente porque as sanções são 
diferentes. 
CUIDADO! 
 
No caso específico do servidor público federal, nos termos do artigo 127, da Lei nº 8.112/90, as penas 
disciplinares passíveis de aplicação são: advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria 
e disponibilidade, destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada. 
Quanto ao Decreto 1171/94, deve ser ressaltado que a única pena passível de aplicação pela 
Comissão de Ética, com fundamento no Código de Ética, é a censura, conforme os incisos XVI e XXII. 
Nenhuma outra é possível. Entretanto, determinado fato praticado pelo servidor pode ser, 
simultaneamente, falta ética e infração disciplinar e penal e, assim, poderá haver a responsabilização do 
servidor em cada uma das esferas. 
O inciso XXII determina, ainda, que para a aplicação da pena de censura pela Comissão de Ética 
deverá haver a devida fundamentação em parecer, que deve ser assinado por todos os membros 
da comissão, devendo ser dada ciência ao servidor infrator. 
Foi atribuída, também, às comissões a função de fornecer os registros de conduta ética dos servidores 
aos respectivos órgãos públicos, para instruir promoções e demais procedimentos inerentes à carreira 
(inciso XVIII). 
 
O servidor deve ter consciência de que: 
Princípios Éticos Regem o seu trabalho; 
Materializam-se na adequada prestação do 
serviço público 
 
O Servidor Deve: 
 
Cumprir as tarefas; 
Ter respeito à hierarquia; 
Resistir e denunciar todas as pressões; 
Comunicar imediatamente a seus superiores todo e quaisquer atos ou fatos contrários ao interesse 
público; 
Exercer suas atribuições. 
 
Em relação aos Usuários de Serviço Público, o Servidor Público deve: 
 
Tratar cuidadosamente; 
Ser cortês; 
Ter: urbanidade, disponibilidade e atenção. 
 
Questões 
 
01. (ANAC – Técnico Administrativo – ESAF/2016) Conforme o item XV, do Artigo 3, do Decreto n. 
1.171/1994, que institui o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal, é vedado ao servidor, exceto: 
(A) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha 
ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação 
expressa à lei. 
(B) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, 
prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para 
o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim. 
(C) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem 
pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas 
hierarquicamente superiores ou inferiores. 
(D) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, 
causando-lhe dano moral ou material. 
(E) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem. 
 
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02. (CFP – Analista Técnico – Quadrix/2016) Segundo o Decreto nº 1.171/94, que aprova o Código 
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, são deveres fundamentais do 
servidor público, exceto: 
(A) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão 
onde exerce suas funções. 
(B) facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito. 
(C) exercer com estrita austeridade as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se 
de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados 
administrativos. 
(D) abster-se, de forma absoluta, de exercer suafunção, poder ou autoridade com finalidade estranha 
ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação 
expressa à lei. 
(E) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, 
estimulando o seu integral cumprimento. 
 
03. (UFRB – Assistente em Administração – FUNRIO/2015) Quais são os deveres fundamentais do 
servidor público, nos termos de seu Código de Ética? 
(A) Comunicar quando possível a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse 
público ou privado, exigindo as providências cabíveis. 
(B) Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando 
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, independentemente de filas ou de qualquer outra 
espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de 
evitar dano material ao usuário. 
(C) Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, 
quando estiver diante de duas opções, a melhor, independentemente da vantajosidade para o bem 
comum. 
(D) Jamais retardar qualquer prestação de contas, condição secundária da gestão dos bens, direitos 
e serviços da coletividade a seu cargo. 
(E) Desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular. 
 
04. (UFPA – Assistente em Administração – CEPS/UFPA/2015) De acordo com o Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto nº 1.171/94), é vedado, dentre 
outros, ao servidor público 
(A) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; usar de artifício para procrastinar ou dificultar o exercício regular 
de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; alterar ou deturpar o teor de 
documentos que deva encaminhar para providências; apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele 
habitualmente; atender com presteza. 
(B) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou 
de cidadãos que deles dependam; guardar sigilo sobre assunto da repartição; alterar ou deturpar o teor 
de documentos que deva encaminhar para providências; apresentar-se embriagado no serviço ou fora 
dele habitualmente. 
(C) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou 
de cidadãos que deles dependam; usar de artifício para procrastinar ou dificultar o exercício regular de 
direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; alterar ou deturpar o teor de 
documentos que deva encaminhar para providências; apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele 
habitualmente. 
(D) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; tratar com urbanidade as pessoas; prejudicar deliberadamente a 
reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam; usar de artifício para procrastinar 
ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; 
apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente. 
(E) observar as normas legais e regulamentares; prejudicar deliberadamente a reputação de outros 
servidores ou de cidadãos que deles dependam; usar de artifício para procrastinar ou dificultar o exercício 
regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; alterar ou deturpar o teor 
de documentos que deva encaminhar para providências; apresentar-se embriagado no serviço ou fora 
dele habitualmente. 
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05. (IF/TO – Enfermeiro do Trabalho – IF/TO/2015) Segundo o Código de Ética do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal, Decreto nº 1.171/94, são vedações destinadas ao servidor, exceto: 
(A) Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua 
organização e distribuição. 
(B) Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister. 
(C) Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, 
prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para 
o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim 
(D) Dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade 
da pessoa humana. 
(E) Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos. 
 
06. (UFF – Auxiliar em Administração – COSEAC/2015) Servidor que se apresenta embriagado no 
serviço; servidor que representa contra superior hierárquico que viola dever funcional. Pelas regras 
previstas no Código de Ética do Servidor Público Federal (Decreto n° 1.171/94): 
(A) a segunda conduta não viola o Código; a primeira só viola o Código se for habitual. 
(B) a segunda conduta viola o Código; a primeira, não. 
(C) ambas as condutas violam o Código. 
(D) nenhuma das condutas viola o Código. 
(E) a primeira conduta viola o Código; a segunda, não. 
 
07. (UFRB – Assistente em Administração – FUNRIO/2015) Não constitui vedação ao servidor 
público nos termos de seu Código de Ética, Decreto nº 1.171/94: 
(A) Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam. 
(B) Apresentar-se embriagado no serviço, porém não fora dele, mesmo que habitualmente. 
(C) Fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício 
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros. 
(D) Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister. 
(E) Exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. 
 
08. (DEPEN – Conhecimentos Básicos para Agente e Técnico – CESPE/2015) Com base no 
Decreto n.º 1.171/1994, na Lei n.º 8.112/1990 e na Lei n.º 8.429/1992, julgue o próximo item. 
De acordo com o decreto mencionado, a remoção é uma das penalidades aplicáveis ao servidor por 
comissões de ética. 
(....) Certo (....) Errado 
 
09. (MEC – Conhecimentos Básicos – CESPE/2015) Consoante o Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto n.º 1.171/1994), julgue o item seguinte. 
O servidor que tem seu nome ligado a empreendimentos de cunho duvidoso fere o Regime Jurídico 
dos servidores públicos (Lei n.º 8.112/1990), mas não seu Código de Ética (Decreto n.º 1.171/1994). 
(....) Certo (....) Errado 
 
10. (MPU – Analista do MPU – CESPE/2015) Considerando as disposições do Decreto n.º 1.171/1994 
e as resoluções da Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP), julgue o item a seguir. 
É vedado ao servidor público, conforme o Decreto n.º 1.171/1994, retirar da repartição pública qualquer 
documento pertencente ao patrimônio público, salvo se estiver legalmente autorizado a fazê-lo. 
(....) Certo (....) Errado 
 
11. (CRF/TO – Assistente Administrativo – CRF/TO/2015) O Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 
1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e trata 
da conduta do servidor público. Nesse sentido, indique a conduta que não é vedada ao servidor: 
(A) O uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem. 
(B) Exercer com estrita moderaçãoas prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se 
de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados 
administrativos. 
(C) Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam. 
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(D) Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, 
causando-lhe dano moral ou material. 
 
12. (MDS – Atividades Técnicas de Suporte – CETRO/2015) De acordo com o previsto no Decreto 
nº 1.171/1994, que aprova o Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
assinale a alternativa correta. 
(A) A aplicação do Código de Ética padece de regulamentação legal, a qual ainda não está em vigor. 
(B) O Código de Ética é aplicável, obrigatoriamente, aos servidores e empregados dos órgãos e 
entidades da Administração Pública direta e indireta para os níveis federal, estadual e municipal. 
(C) O Código de Ética é aplicável aos servidores e empregados dos órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal direta e indireta. 
(D) O Código de Ética é, obrigatoriamente, aplicável apenas aos servidores e empregados dos órgãos 
e entidade da Administração Pública direta. 
(E) O Código de Ética somente é aplicável, obrigatoriamente, aos servidores públicos, e, 
facultativamente, aos empregados de órgãos e entidades da Administração Pública indireta. 
 
13. (UFSJ – Auxiliar em Administração – UFSJ/2015) Genésio Tavares, servidor público efetivo da 
Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), retirou do seu local de trabalho, sem estar legalmente 
autorizado, 20 folhas de papel ofício para que seu filho pudesse fazer um trabalho de escola. 
Sobre o fato acima, é CORRETO afirmar que Genésio 
(A) praticou conduta vedada pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal. 
(B) não cometeu nenhuma infração ética prevista no Código de Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal. 
(C) por ser servidor de universidade, não está sujeito ao Código de Ética Profissional do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal. 
(D) não teve comportamento antiético, uma vez que ele retirou apenas 20 folhas de papel ofício. 
 
14. (TRE/MT – Conhecimentos Gerais – CESPE/2015) Constitui regra deontológica do Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
(A) o dever do servidor de prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. 
(B) a vedação ao servidor público de usar do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição 
e influências para obter qualquer favorecimento para si ou para outrem. 
(C) a vedação ao servidor público de prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou 
de cidadãos que deles dependam. 
(D) o dever do servidor de tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo 
de comunicação e contato com o público. 
(E) o dever do servidor de jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão 
dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo. 
 
15. (TRE/MT – Conhecimentos Gerais – CESPE/2015) Constitui regra deontológica do Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
(A) o dever do servidor de tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo 
de comunicação e contato com o público. 
(B) o dever do servidor de jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão 
dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo. 
(C) o dever do servidor de prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. 
(D) a vedação ao servidor público de usar do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição 
e influências para obter qualquer favorecimento para si ou para outrem. 
(E) a vedação ao servidor público de prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou 
de cidadãos que deles dependam. 
 
16. (TRE/MT – Conhecimentos Gerais – CESPE/2015) Constitui regra deontológica do Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
(A) o dever do servidor público de jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. 
(B) a vedação, ao servidor público, de usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular 
de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material. 
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(C) a vedação, ao servidor público, de exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a 
empreendimentos de cunho duvidoso. 
(D) o dever do servidor de ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se 
materializam na adequada prestação dos serviços públicos. 
(E) o dever do servidor de ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, 
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem 
comum. 
 
17. (TRE/MT – Conhecimentos Gerais – CESPE/2015) Constitui regra deontológica do Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal 
(A) a vedação, ao servidor público, de exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a 
empreendimentos de cunho duvidoso. 
(B) o dever do servidor de ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se 
materializam na adequada prestação dos serviços públicos. 
(C) o dever do servidor de ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, 
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem 
comum. 
(D) o dever do servidor público de jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. 
(E) a vedação, ao servidor público, de usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular 
de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material. 
 
18. (UFRPE – Assistente em Administração – SUGEP/2016) Para fins de apuração do 
comprometimento ético, o Decreto nº 1.171/1994 entende por servidor público: 
(A) somente os empregados públicos das autarquias, as fundações públicas, as entidades 
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde 
prevaleça o interesse do Estado. 
(B) somente os servidores dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e empregados públicos das 
fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, 
ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. 
(C) qualquer pessoa que preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda 
que sem retribuição financeira, direta ou indiretamente, a qualquer órgão do poder estatal ou em qualquer 
setor onde prevaleça o interesse do Estado. 
(D) qualquer pessoa que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de 
natureza permanente aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ainda que sem retribuição 
financeira, desde que ligado diretamente a qualquer órgão do poder estatal. 
(E) somente os servidores da administração direta do Poder Executivo, visto que as fundações 
públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, serem 
pessoas jurídicas de direito privado. 
 
19. (IF/TO – Assistente em Administração – IF/TO/2016) De acordo com o Decreto nº 1.171, de 22 
de junho de 1994, consiste em vedações ao servidor público, exceto. 
(A) Dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade 
da pessoa humana. 
(B) Desviar servidor público para atendimento ainteresse particular. 
(C) Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele eventualmente. 
(D) Fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício 
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros. 
(E) Alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências. 
 
20. (IF/TO – Assistente em Administração – IF/TO/2016) De acordo com o Decreto nº 1.171, de 22 
de junho de 1994, não constitui dever do servidor público. 
(A) Deixar de comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao 
interesse público, exigindo as providências cabíveis, a fim de não gerar possíveis desentendimentos na 
repartição. 
(B) Manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão 
onde exerce suas funções. 
(C) Ter consciência de que o trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada 
prestação dos serviços públicos. 
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. 14 
(D) Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando, 
prioritariamente, resolver situações procrastinatórias, principalmente, diante de filas ou de qualquer outra 
espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de 
evitar dano moral ao usuário. 
(E) Zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da 
segurança coletiva. 
 
21. (Prefeitura de Cascavel – Arquiteto – CONSULPLAN/2016) São regras morais que devem ser 
seguidas pelos servidores públicos, segundo o Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, EXCETO: 
(A) O servidor não pode omitir ou falsear a verdade, que é um direito de toda pessoa, mesmo 
contrariando interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. 
(B) Devido à função pública de sua atividade profissional, os fatos e atos verificados na conduta do 
servidor em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
(C) De forma irrestrita, a publicidade de todos os atos administrativos constitui requisito de eficácia e 
moralidade, ensejando sua omissão e comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a 
negar. 
(D) Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano 
moral, assim como se constitui em ofensa ao Estado e as pessoas deixar um bem público deteriorar por 
descuido ou má vontade. 
(E) Além de atitude contra a ética ou ato de desumanidade, caracteriza-se grave dano moral aos 
usuários dos serviços públicos, o servidor deixar de oferecer solução a uma situação que compete a ele 
ou seu setor, permitindo a formação de longas filas ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do 
serviço. 
 
22. (IF/TO – Professor de Administração – IF/TO/2016) Através do Decreto nº 1.171\1994 fica 
aprovado o código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. São 
deveres fundamentais do Servidor Público: 
(A) informar o código de ética apenas aos integrantes do seu setor. 
(B) apresentar-se ao trabalho com vestimentas proporcional ao seu estilo pessoal. 
(C) manter limpo o ambiente de trabalho, mas sem necessidade específica a sua organização e 
distribuição. 
(D) comunicar aos seus superiores atitudes que não condiz com sua cultura pessoal e exigir conforme 
o código de ética o seu sigilo. 
(E) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada 
prestação dos serviços públicos. 
 
Respostas 
 
01. Resposta: A. 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha 
ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação 
expressa à lei. 
 
02. Resposta: C. 
(a) Lei 1.171, XIV, q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação 
pertinentes ao órgão onde exerce suas funções; 
(b) Lei 1.171, XIV, s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; 
(c) Lei 1.171, XIV, t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam 
atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço 
público e dos jurisdicionados administrativos; 
(d) Lei 1.171, XIV, u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com 
finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo 
qualquer violação expressa à lei; 
(e) Lei 1.171, XIV, v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste 
Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento. 
 
03. Resposta: E. 
São deveres fundamentais do servidor público: 
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a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular. 
04. Resposta: C. 
A) Atender com presteza (Isso não é vedado ao servidor, mas dever); 
B) Guardar sigilo sobre assuntos da repartição (Não é vedado ao servidor, mas dever); 
C) Correta – Decreto 1.171/94 - Seção III inc. XV; 
D) Trata com urbanidade as pessoas (É dever do servidor); 
E) Observar as normas legais e regulamentares (Também não e vedado ao servidor, mas dever). 
 
05. Resposta: A. 
A Letra A, é um dos Deveres do Servidor Público, vide Decreto 1171/94. 
Dos Principais Deveres do Servidor Público 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua 
organização e distribuição; 
As demais afirmações são consideradas como proibições: 
Das Vedações ao Servidor Público 
XV - E vedado ao servidor público; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, 
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o 
cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade 
da pessoa humana. 
 
06. Resposta: E. 
Decreto 1.171/1994 XIV (Dos Principais Deveres do Servidor Público) h) ter respeito à hierarquia, 
porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em 
que se funda o Poder Estatal; 
XV (Das Vedações ao Servidor Público) n) Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele 
habitualmente (O "habitualmente", pelo que entendo, aplica-se somente ao caso de estar embriagado 
fora do serviço). 
 
07. Resposta: B. 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam; 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de 
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, 
causando-lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister; 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal 
interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente 
superiores ou inferiores; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, 
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie,para si, familiares ou qualquer pessoa, para o 
cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos; 
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem 
pertencente ao patrimônio público; 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício 
próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; 
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o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade 
da pessoa humana; 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. 
 
08. Resposta: Errado. 
Remoção não é pena. E a única punição prevista no Código de Ética é a censura. 
Decreto 1.171. XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e 
sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência 
do faltoso. 
Lei 8.112/90. Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do 
mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 
 
09. Resposta: Errado. 
Segundo o Decreto 1.171/94 temos: Seção III - Das Vedações ao Servidor Público: 
XV - É vedado ao servidor público: 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. 
 
10. Resposta: Certo. 
Decreto 1.171/94 
Das Vedações ao Servidor Público: 
XV - E vedado ao servidor público; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem 
pertencente ao patrimônio público. 
 
11. Resposta: B. 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de 
fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados 
administrativos. 
 
12. Resposta: C. 
O Código de Ética dos Servidores Públicos foi aprovado pelo Decreto Federal 1.171/94 para os 
servidores públicos do Poder Executivo Federal com o objetivo de impor as regras que norteiam os 
princípios, deveres e proibições, os fundamentos e as regras morais que devem ser seguidas pelos 
servidores públicos do Poder Executivo Federal. 
 
13. Resposta: A. 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem 
pertencente ao patrimônio público. 
 
14. Resposta: A. 
Com base no D 1171 
A) CERTO: CAPÍTULO I Seção I Das Regras Deontológicas 
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso 
e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência 
no desempenho da função pública 
B) Seção III Das Vedações ao Servidor Público 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem 
C) XV - E vedado ao servidor público; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam 
D) Seção II Dos Principais Deveres do Servidor Público 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e 
contato com o público 
E) XIV - São deveres fundamentais do servidor público 
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. 17 
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e 
serviços da coletividade a seu cargo 
 
15. Resposta: C. 
a) Dos Principais Deveres do Servidor Público 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e 
contato com o público 
b) XIV - São deveres fundamentais do servidor público 
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e 
serviços da coletividade a seu cargo 
c) Certo. Das Regras Deontológicas 
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso 
e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência 
no desempenho da função pública 
d) Das Vedações ao Servidor Público 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem 
e) Das Vedações ao Servidor Público 
XV - E vedado ao servidor público; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam 
 
16. Resposta: A. 
D1171 
a) Errado. (Das Regras Deontológicas) - II - O servidor público não poderá jamais desprezar o 
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o 
injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto 
e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. 
b) XV - E vedado ao servidor público; d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício 
regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; 
c) XV - E vedado ao servidor público; p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a 
empreendimentos de cunho duvidoso. 
d) XIV - São deveres fundamentais do servidor público: f) ter consciência de que seu trabalho é regido 
por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos; 
e) XIV - São deveres fundamentais do servidor público: c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando 
toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor 
e a mais vantajosa para o bem comum. 
 
17. Resposta: D. 
d) Das Regras Deontológicas: II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de 
sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente 
e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, 
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. 
e) d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, 
causando-lhe dano moral ou material; 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
b) f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada 
prestação dos serviços públicos; 
c) c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, 
quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum. 
 
18. Resposta: C. 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele 
que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, 
temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente 
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. 18 
a qualquer órgãodo poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, 
as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o 
interesse do Estado. 
19. Resposta: C. 
XV - E vedado ao servidor público; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente. 
 
20. Resposta: A. 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse 
público, exigindo as providências cabíveis. 
 
21. Resposta: C. 
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e 
da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos 
da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando 
sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. 
 
22. Resposta: E. 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: (...) 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada 
prestação dos serviços públicos. 
 
Improbidade administrativa é a falta de probidade do servidor no exercício de suas funções ou de 
governante no desempenho das atividades próprias de seu cargo. Os atos de improbidade administrativa 
importam a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o 
ressarcimento do Erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
A matéria é regulada no plano constitucional pelo art. 37, §4º, da Constituição Federal, e no plano 
infraconstitucional pela Lei Federal Nº 8.429, de 02.06.1992, que dispõe sobre “as sanções aplicáveis aos 
agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função 
na administração pública direta, indireta ou fundacional.” 
 
Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, em sua obra Direito Administrativo, 27ª edição, editora Atlas, 2014. 
 
“A improbidade administrativa, como ato ilícito, vem sendo prevista no direito positivo brasileiro 
desde longa data, para os agentes políticos, enquadrando-se como crime de responsabilidade. Para 
os servidores públicos em geral, a legislação não falava em improbidade, mas já denotava preocupação 
com o combate à corrupção, ao falar em enriquecimento ilícito no exercício do cargo ou função, que 
sujeitava o agente ao sequestro e perda de bens em favor da Fazenda Pública.” 
 
A referida lei pune os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, 
contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de 
entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por 
cento do patrimônio ou da receita anual. 
Pune ainda, os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, 
benefício ou incentivo fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou 
custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da 
receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a 
contribuição dos cofres públicos. 
Agente público, para os efeitos desta lei, é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem 
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou 
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades já mencionadas. Contudo, a lei também 
poderá ser aplicada, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do 
ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 
 
 
 
 
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IMPORTANTE: As entidades públicas mencionadas são as referidas no artigo 1º da Lei nº 8.429/92: 
 
Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a 
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de 
entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por 
cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. 
Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados 
contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de 
órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra 
com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a 
sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 
 
O agente que comete ato de improbidade está sujeito às sanções penais, civis e administrativas 
cabíveis ao caso concreto, além das seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou 
cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 
 
Sujeitos dos Atos de Improbidade 
O art. 1º da Lei de Improbidade elenca os sujeitos passivos dos atos de improbidade, a saber, as 
pessoas jurídicas que sofrerão as consequências desses atos. Essas pessoas jurídicas devem pertencer 
à Administração Direta ou Indireta de qualquer dos poderes, seja da União, dos Estados ou dos 
Municípios, bem como a empresa incorporada ao patrimônio público ou a entidade em cuja criação ou 
custeio haja concorrido o erário público com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual. 
O parágrafo único do mesmo artigo determina que também são puníveis os atos de improbidade 
praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo fiscal ou 
creditício de órgão público, assim como contra aquelas em que o erário público tenha concorrido ou 
concorra com mais de 50% do patrimônio. 
Deve-se ter em mente que é imprescindível a determinação do sujeito passivo, haja vista que somente 
os atos cometidos contra as pessoas descritas no art. 1º e em seu parágrafo único podem ser tipificados 
como de improbidade e, portanto, gerar a aplicação da Lei nº 8.429/92. 
 
Os sujeitos ativos são as pessoas que praticam os atos de improbidade, podendo ser agentes 
públicos ou terceiros. 
 
O art. 2º da Lei em estudo traz a conceituação de “agente público” para fins dessa lei. Já os terceiros 
estão conceituados no art. 3º. 
 
Ocorrendo o enriquecimento ilícito, o agente público ou terceiro beneficiário perderá os bens ou valores 
acrescidos ao seu patrimônio. Vamos observar o teor do art. 7º da Lei de Improbidade: 
 
Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento 
ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, 
para a indisponibilidade dos bens do indiciado. 
Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que 
assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do 
enriquecimento ilícito. 
 
O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito 
às cominações da Lei de Improbidade, até o limite do valor da herança. 
Os atos que constituem improbidade administrativa podem ser divididos em três espécies: 
1) Ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito; 
2) Ato de improbidade administrativa que importa lesão ao erário; 
3) Ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. 
 
 
 
 
 
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. 20 
Vamos analisar as três espécies.

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