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Avaliativa cultuas ll resolvida

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
Curso: Tecnologia em Agronegócios – 2020-1
Semestre: 5º 
Disciplina: Culturas II (Outras culturas)
ATIVIDADE AVALIATIVA ESPECIAL (AAE-Sub 2) - referente as aulas 5 a 8
Professor: Wilson Luiz de Miranda Finamore
ORIENTAÇÕES 
Cada Atividade respondida de forma correta terá até 1 ponto por anotação correta
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	9
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	A
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	C
	E
	E
	A
1. A matéria orgânica é, ela própria, uma fonte de nutrientes para as plantas, pois, durante o processo de decomposição, vários elementos vão sendo liberados, principalmente o nitrogênio, enxofre e fósforo. A partir da leitura do texto motivador, redija uma proposta, fundamentada em dois argumentos, sobre o seguinte tema:
 Com o manejo bem feito da matéria orgânica podemos substituir a adubação química pela orgânica?
R: Sim podemos, o adubo orgânico é feito através de matéria orgânica, ou seja, resíduos vivos de animais e vegetais. Nesse caso, o fertilizante é colocado na área de plantio e através do processo de decomposição, libera aos poucos os nutrientes presentes na mistura de restos vegetais (folhas, galhos, cascas de arroz, etc.), além de farinha de ossos e fezes de animais (boi, cavalo, porco, galinha, etc.). Já o inorgânico, também conhecido como fertilizante químico é feito através da extração de minerais. Ele é uma mistura de sais dos principais nutrientes necessários as plantas	Comment by Danilo Eduardo Maciel Botelho Botelho: 	Comment by Danilo Eduardo Maciel Botelho Botelho: 
Como o nitrogênio, potássio, fósforo, entre outros. Os dois tipos de adubos são vantajosos para a agricultura, sendo indispensáveis para um bom cultivo. Ambos possuem vantagens e desvantagens que devem ser estudadas pelos agrônomos a fim de escolher o que melhor se encaixa em cada caso.
 O fertilizante orgânico é mais indicado por ser e ter um processo mais natural, com ele o solo fica mais enriquecido. Assim sendo, aumenta a resistência das plantas as doenças, pragas e climas adversos, além de aumentar a capacidade do solo e armazenar agua. Já com a utilização do adubo
Inorgânico é possível saber quanto exatamente pode ser utilizado para o perfeito cultivo dos produtos. Outra grande vantagem do fertilizante químico é a rapidez em que os minerais são absorvidos pela planta, acelerando seu processo de crescimento.
2. Durante a maior parte do ciclo da planta de algodão existem diversos eventos ocorrendo ao mesmo tempo como, crescimento vegetativo, aparecimento de gemas reprodutivas, florescimento, crescimento e maturação dos frutos. Cada um desses eventos é de fundamental importância para uma boa produtividade, porém é necessário que eles ocorram de forma balanceada. Noites frias ou temperaturas diurnas baixas podem causar:
Alternativas
a) Perda das folhas e frutos
b) O crescimento e desenvolvimento do algodoeiro não são regulados pela temperatura.
c) Restringem o crescimento das plantas, levando-as a emitir poucos ramos frutíferos
d) Nenhuma das respostas anteriores
e) Todas as respostas anteriores.
3. A tabela abaixo, descreve a extração e exportação de macronutrientes da cultura de algodão.
Quantidades estimadas a partir dos seguintes coeficientes de exportação: N=49%, P2O5 = 48%; K2O= 30%; CaO=10%; MgO=53% e S=60% (FUNDAÇÃO MT, 1997; STAUT e KURIHARA, 2001). A extrapolação para maior nível de produtividade tende a superestimar a exportação, pois as cultivares mais produtivas produzem relativamente mais algodão por unidade de nutriente exportado. Fonte: Adaptado de Ferreira et al. (2004)
Analisando essas informações, conclui-se que:
Alternativas
a) A quantidade de nutrientes exportados da lavoura pela fibra e semente é relativamente alta, comparada a outras culturas de importância econômica, o algodoeiro não é considerado uma planta esgotante do solo
b) A quantidade de nutrientes exportados da lavoura pela fibra e semente é relativamente pequena, comparada a outras culturas de importância econômica, o algodoeiro é considerado uma planta esgotante do solo.
c) A quantidade de nutrientes exportados da lavoura pela fibra e semente é relativamente pequena, comparada a outras culturas de importância econômica, o algodoeiro não é considerado uma planta esgotante do solo.
d) A quantidade de nutrientes exportados da lavoura pela fibra e semente é relativamente alta, comparada a outras culturas de importância econômica, o algodoeiro é considerado uma planta esgotante do solo.
e) A quantidade de nutrientes exportados da lavoura pela fibra e semente é relativamente pequena, comparada a outras culturas de importância econômica, o algodoeiro é considerado uma planta normal quanto a absorção e exportação de nutrientes do solo.
4. A colheita do algodão em caroço é de grande importância para a qualidade global do produto final; por isto deve ser feita com todo cuidado e no tempo certo.
 O importante para uma boa colheita é colher o máximo, e seja feita somente através da colheita mecânica, sem prejuízo do tipo e da qualidade do produto colhido.
I. A qualidade final da semente e da fibra do algodoeiro depende do dono da propriedade. É importante salientar que o método empregado na última fase é fundamental para a qualidade assim como, deles também depende o tempo de armazenamento, importante no que diz respeito à comercialização do produto.
II. O uso dos nutrientes tem efeito positivo sobre a qualidade da fibra. O nitrogênio é um dos nutrientes mais importantes; o P, K e S são igualmente importantes. Deve-se atentar para a dose, a fonte e a época de aplicação de cada nutriente. A adubação fosfatada tende a aumentar o comprimento da fibra, enquanto a potássica melhora consideravelmente a uniformidade de comprimento, aumentando, também, o teor de celulose depositado na parede celular e, consequentemente, a maturidade. Esta exerce grande influência em outras características tecnológicas da fibra do algodão, como comprimento, uniformidade de comprimento e finura, proporcionando maiores valores às referidas características.
III. Ataques intensos de pragas, principalmente de ácaros, lagarta da maçã e bicudo, provocam a abertura prematura dos capulhos, prejudicando a finura e a maturidade da fibra e resultando em rebaixamento do tipo do algodão em caroço, tendo em vista a má aparência do produto. Uma das causas da pegajosidade da fibra do algodão (algodão-doce), um problema internacional, que causa diversos problemas na indústria, é a incidência de pulgão e mosca branca, insetos sugadores que excretam açúcares na planta, durante a fase de frutificação do algodoeiro irrigado, contaminando a fibra, podendo levar à imaturidade e reduzir a percentagem de fibra. É preciso um controle efetivo destas pragas no campo, durante o cultivo, pois a irrigação associada às altas temperaturas da época seca do ano, são favoráveis à proliferação desses insetos.
É correto apenas o que se afirmar em:
Alternativas
a) I e IV
b) I, II e III
c) III e IV
d) II, III e IV
e) I, II, III e IV
5. O plantio da mandioca é realizado com manivas ou manivas-sementes, também denominadas manaíba ou toletes ou rebolos, que são partes das hastes ou ramas do terço médio da planta, com mais ou menos 20 cm de comprimento e com 5 a 7 gemas. Devido a multiplicação vegetativa a seleção das ramas e o preparo das manivas são pontos importantes para o sucesso da plantação.
A seleção e preparo do material de plantio são determinantes para um ótimo desenvolvimento da cultura da mandioca, resultando em aumento de produção com pequenos custos. Nesta fase alguns aspectos de ordem fitossanitária e agronômica devem ser considerados. Dentro do aspecto fitossanitário vale ressaltar que o material de plantio deve estar sadio, ou seja, livre de pragas e doenças, considerando que a disseminação de patógenos é maior nas culturas propagadas vegetativamente do que nas espécies propagadas por meio de sementes sexuais. Sendo necessário, entretanto, inspeção constante da área com o plantio de onde serão retiradas as ramas para avaliar sua sanidade.
Deve-se eliminar as manivas com:
Alternativasa) Manchas causadas por fungos, sinais de perfurações de brocas ou outros insetos e as com danos mecânicos causados por fricção durante as operações de armazenamento e transporte.
b) As ramas devem ser maduras, provenientes de plantas com 10 a 14 meses de idade, e do terço médio da planta, eliminando-se a parte herbácea superior, que possui poucas reservas, e a parte de baixo, muito lenhosa e com gemas geralmente inviáveis ou "cegas".
c) É importante verificar o teor de umidade da rama, o que pode ser comprovado se ocorrer o fluxo de látex imediatamente após o corte.
d) A escolha da cultivar deverá ser realizada de acordo com o objetivo da exploração, se para alimentação humana in natura, uso industrial ou forrageiro, e a que melhor se adapte às condições da região.
e) É sempre indicado o plantio de uma só cultivar numa mesma área, evitando-se a mistura de cultivares. Necessitando-se usar mais de uma cultivar, o plantio deverá ser feito em quadras separadas.
6. Separam-se as mandiocas conforme suas finalidades de uso:
 Alternativas
a) Indústria (farinha, amido, raspas, álcool), consumo humano (mesa) e para forragem (raízes frescas e desidratadas, parte aérea fresca e fenada), mistas (para farinha e forragem).
b) Ainda se separam as mandiocas conforme suas finalidades de uso: indústria (farinha, amido, raspas, álcool) e consumo humano (mesa).
c) Ainda se separam as mandiocas conforme suas finalidades de uso: indústria (farinha, amido, raspas, álcool), consumo humano (raízes desidratadas) e para forragem (raízes frescas e desidratadas, parte aérea fresca e fenada), mistas (para farinha e forragem).
d) Ainda se separam as mandiocas conforme suas finalidades de uso: indústria (farinha, amido, raspas, álcool), consumo humano (raízes desidratadas) e para forragem (parte aérea fresca), mistas (para farinha e forragem).
e) Ainda se separam as mandiocas conforme suas finalidades de uso: indústria (farinha, amido, raspas, álcool), consumo humano (raízes desidratadas) e para forragem (raízes frescas e desidratadas, parte aérea fresca e fenada).
7. A colheita é realizada quando a cultura alcança alto rendimento de raízes e de percentual de amido, quando o destino é a indústria, ocorrendo geralmente de 12 a 18 meses de idade da planta. Para a mandioca de mesa (macaxeira) a colheita é feita geralmente a partir dos oitavo mês, pois colheitas tardias podem reduzir a qualidade das raízes para o consumo. A colheita das raízes é feita praticamente de forma manual. São arrancadas pela base do caule e sacudidas para eliminar o excesso de solo aderente às raízes.
Raízes de mandioca são perecíveis; após a colheita ocorre processo de murchamento e arroxeamento. Portanto, a comercialização ou o processamento das raízes para produção de farinha ou amido deve acontecer logo em seguida. O início da colheita da mandioca depende de fatores como:
I. Técnicos: Ciclo das cultivares (precoces - 10-12 meses; semiprecoces - 14-16 meses; e tardias - 18-20 meses).
II. Técnicos: Considerando também o objetivo do produto, se mandioca de mesa, aipim ou macaxeira, colhidas aos 8 a 14 meses e para indústria 12 a 24 meses.
III. Técnicos: Ocorrências observadas ao longo do ciclo de cada cultivar ou de cada gleba, como o ataque de pragas ou doenças, que podem mudar a colheita.
IV. Técnicos: Condições em que se encontram as diferentes áreas de mandioca na ocasião da colheita, como o grau de infestação de plantas daninhas e a recuperação das plantas, por exemplo, do ataque de mandarovás e/ou de ácaros, já tendo ocorrida a reposição do amido consumido na reconstituição da parte aérea danificada.
É correto apenas o que se afirmar em:
Alternativas
a) III e IV
b) I, II e III
c) I, III e IV
d) II, III e IV
e) I, II, III e IV
8. Rotação de culturas consiste em se deixar de plantar uma lavoura, até que ocorra a completa decomposição microbiana dos restos culturais. Desta maneira, a rotação de culturas permite várias opções de uso, tais como:
I. culturas alternadas de espécies com habilidade diferenciada no aproveitamento de nutrientes do solo ou com sistema radicular, alcançando profundidades variadas;
II. culturas alternadas de espécies suscetíveis a certas doenças ou pragas, com outras resistentes;
III. culturas alternadas de espécies que apresentam efeitos negativos ou positivos de uma cultura sobre a subsequente. "A origem desses efeitos pode ser devido a substâncias tóxicas, nutrientes fornecidos e incremento de matéria orgânica: fenômeno denominado de alelopatia";
IV. cultivos alternados de espécies que tendem a exaurir o solo com culturas que contribuam para melhorar a fertilidade do mesmo e,
É correto apenas o que se afirma em:
Alternativas
a) II, III e IV
b) I, II, III e IV
c) I, II e IV
d) II, III e IV
e) I, III e IV
9. A rotação de culturas é uma prática agrícola recomendada desde há muito tempo. A observação e a experiência antiga mostraram aos agricultores a necessidade de variar as culturas em um mesmo campo, através da prática da rotação.
Essa troca deve ser efetuada de acordo com um planejamento adequado, no qual devem ser considerados diversos fatores, entre eles a cultura predominante da região, em torno da qual será programada a rotação, além dos fatores de ambiente que influirão nas culturas escolhidas para integrarem o sistema.
I. Rotação de culturas é a alternância ordenada de diferentes culturas, num espaço de tempo, na mesma lavoura, obedecendo a finalidades definidas, sendo que uma espécie vegetal não é repetida, no mesmo lugar, com intervalo menor do que dois e, se possível, três ou mais anos.
II. Sucessão de culturas é a sequência pré-estabelecida de culturas, dentro do mesmo ano agrícola.
III. Consórcio de culturas, é quando o agricultor utiliza uma mesma área de plantio com duas ou mais culturas.
IV. Monocultura é a semeadura repetida da mesma espécie vegetal, no mesmo lugar e em todos os anos. Desta maneira, a sucessão milho após soja ou vice-versa é uma dupla monocultura de inverno e de verão.
Alternativas
a) I e IV
b) I, II e III
c) I, III e IV
d) II, III e IV
e) I, II, III e IV
10. A rotação de culturas é a prática de manejo fundamentado na diferença nutricional das culturas, nas diferenças dos sistemas radiculares, na densidade de cobertura, no controle de pragas e doenças e no controle das plantas daninhas. A rotação de culturas é uma prática conservacionista que além de proteger o solo, promove a melhoria de suas propriedades físicas, químicas e biológicas. Se a rotação de culturas é utilizada continuamente proporciona inúmeros benefícios:
Alternativas
a) Fornece cobertura vegetal, aumenta teor de matéria orgânica, protege o solo das chuvas fortes, proporcionando diminuição da erosão, descompactando e favorecendo a infiltração e retenção de água no solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e a eficiência dos fertilizantes, diminui o alumínio trocável e eleva o pH do solo.
b) Fornece cobertura vegetal, aumenta teor de matéria orgânica, pouco protege o solo das chuvas fortes, proporcionando aumento da erosão, descompactando e favorecendo a infiltração e retenção de água no solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e a eficiência dos fertilizantes, diminui o alumínio trocável e eleva o pH do solo.
c) Fornece cobertura vegetal, aumenta teor de matéria orgânica, protege o solo das chuvas fortes, proporcionando diminuição da erosão, compacta e dificultando a infiltração e retenção de água no solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e a eficiência dos fertilizantes, diminui o alumínio trocável e eleva o pH do solo.
d) Fornece cobertura vegetal, aumenta teor de matéria orgânica, protege o solo das chuvas fortes, proporcionando diminuição da erosão, descompactando e favorecendo a infiltração e retenção de água no solo, diminui a disponibilidade de nutrientes e a eficiência dos fertilizantes, diminui o alumínio trocável e eleva o pH do solo.
e) Fornece cobertura vegetal, aumenta teor de matéria orgânica, protege o solo das chuvas fortes, proporcionando diminuição da erosão, descompactando e favorecendo ainfiltração e retenção de água no solo, diminui a disponibilidade de nutrientes e a eficiência dos fertilizantes, aumenta o alumínio trocável e eleva o pH do solo.

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