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RELATÓRIO LAR PADRE EUCLIDES finalizado

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
 
 
 
GISLAINE APARECIDA FIGUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR 
LAR PADRE EUCLIDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIBEIRÃO PRETO - SP 
2022 
 
 
GISLAINE APARECIDA FIGUEIRA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR 
LAR PADRE EUCLIDES 
 
 
 
 
Relatório de atividades de estágio 
curricular na área de idosos - Lar Padre 
Euclides, apresentado à Universidade 
Paulista - Unip como parte das exigências 
para a obtenção do Bacharelado em 
Nutrição. 
 
Coordenador(a): Profa. Dra. Patrícia 
Teixeira Meirelles Villela 
Supervisores: Carolina Alves Pereira 
Corrêa 
 
 
 
 
 
 
 
RIBEIRÃO PRETO - SP 
2022 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. ESTUDO DE CASO ................................................................................................ 4 
1.1. Apresentação do caso clínico ..................................................................... 4 
1.1.1. Diagnóstico Clínico................................................................................... 4 
1.1.2. História Clínica ........................................................................................ 14 
1.1.3. Exames Laboratoriais ............................................................................. 15 
1.1.4. Medicamentos Prescritos ....................................................................... 15 
1.1.5. História Alimentar ................................................................................... 17 
1.1.6. Dados Antropométricos ......................................................................... 19 
2. DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL............................................................................23 
2.1. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO IDOSO ANTES DO LAR .................. 23 
2.2. LOCAL, PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO e ATIVIDADES 
REALIZADAS..................................................................................................23 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 26 
4. ANEXOS.............................................................................................................27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. ESTUDO DE CASO 
1.1. Apresentação do caso clínico 
Nome: M.C.J 
Sexo: Feminino 
Idade: 81 anos 
Data Nascimento: 18/03/1942 
Estado Civil: Separada 
Escolaridade: Ensino fundamental 
Profissão: Aposentada 
Tempo na Instituição: Desde 2015 (07 anos) 
Dependência: Grau I 
 
1.1.1. Diagnóstico Clínico 
• Hipertensão arterial (HAS) 
A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica não transmissível (DCNT) 
definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não 
medicamentoso e/ ou medicamentoso) superam os riscos. Trata-se de uma condição 
multifatorial, que depende de fatores genéticos/ epigenéticos, ambientais e sociais, 
caracterizada por elevação persistente da pressão arterial (PA), ou seja, PA sistólica 
(PAS) maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA diastólica (PAD) maior ou igual a 90 
mmHg, medida com a técnica correta, em pelo menos duas ocasiões diferentes, na 
ausência de medicação anti-hipertensiva. Por se tratar de condição frequentemente 
assintomática, a HA costuma evoluir com alterações estruturais e/ou funcionais em 
órgãos-alvo, como coração, cérebro, rins e vasos. Além disso, apresenta impacto 
significativo nos custos médicos e socioeconômicos, decorrentes das complicações 
nos órgãos-alvo, fatais e não fatais, como: coração: doença arterial coronária (DAC), 
insuficiência cardíaca (IC), fibrilação atrial (FA) e morte súbita; cérebro: acidente 
vascular encefálico (AVE) isquêmico (AVEI) ou hemorrágico (AVEH), demência; rins: 
DRC que pode evoluir para necessidade de terapia dialítica; e sistema arterial: 
doença arterial obstrutiva periférica (DAOP). Os fatores de risco para Hipertensão 
Arterial São: genética, idade, sexo, etnia, sobrepeso/obesidade, ingestão de sódio e 
potássio (ingestão média é superior a 2 g de sódio, o equivalente a 5 g de sal de 
cozinha), ingestão de álcool, fatores socioeconômicos (menor escolaridade e 
5 
 
condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar). Além dos 
fatores clássicos mencionados, é importante destacar que algumas medicações, 
muitas vezes adquiridas sem prescrição médica, e drogas ilícitas têm potencial de 
promover elevação da PA ou dificultar seu controle, entre eles, estão: os inibidores 
da monoaminaoxidase e os simpatomiméticos, como descongestionantes nasais 
(fenilefrina), antidepressivos tricíclicos (imipramina e outros), hormônios tireoidianos, 
contraceptivos orais, anti-inflamatórios não esteroides, carbexonolona e liquorice, 
glicocorticoides, ciclosporina, eritropoietina, drogas ilícitas (cocaína, cannabis sativa, 
anfetamina e 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA). Apneia Obstrutiva do Sono 
(AOS), há clara evidência que sustenta a relação entre a AOS e a HA e o aumento 
do risco para HA resistente. 
As DCV são a principal causa de morte, hospitalizações e atendimentos 
ambulatoriais em todo o mundo, inclusive em países em desenvolvimento como o 
Brasil. A HA estava associada em 45% destas mortes cardíacas, vale ressaltar que a 
HA mata mais por suas lesões nos órgãos. 
A abordagem adequada dos fatores de risco para o desenvolvimento da HA 
deve ser o grande foco do SUS. Controle do peso, a obesidade geral e a obesidade 
abdominal foram associadas ao aumento do risco de HA. Por outro lado, a 
diminuição do peso promove a diminuição da PA tanto em indivíduos normotensos 
quanto em hipertensos. Nesse sentido, a dieta DASH e suas variantes (baixa 
quantidade de gordura, mediterrânea, vegetariana/vegana, nórdica, baixo teor de 
carboidratos etc.). Convém recomendações para se ter muito cuidado com a 
quantidade de sal adicionado e com os alimentos com alto teor de sal (produtos 
industrializados e processados). A suplementação de potássio constitui-se em uma 
alternativa segura, sem importantes efeitos adversos, com impacto modesto, mas 
significativo, na PA e pode ser recomendada para a prevenção do aparecimento da 
HA. Atividade Física: o sedentarismo é um dos dez principais fatores de risco para a 
mortalidade global, todos os adultos devem ser aconselhados a praticar pelo menos 
150 min/semana de atividades físicas moderadas ou 75 min/semana de vigorosas. 
Os exercícios aeróbicos (caminhada, corrida, ciclismo ou natação) podem ser 
praticados por 30 minutos em 5 a 7 dias por semana. A realização de exercícios 
resistidos em 2 a 3 dias por semana também pode ser recomendada. O consumo 
excessivo de álcool, responsável por cerca de 10-30% dos casos de HA e por 
aproximadamente 6% da mortalidade de todas as causas no mundo, a ingestão de 
6 
 
bebida alcoólica deve ser limitada a 30 g de álcool/dia. Fatores Psicossociais, o 
controle do estresse emocional, por diversas técnicas existentes, pode contribuir 
para a prevenção da HÁ, e ações adicionais: incorporação das ações de prevenção, 
detecção e controle da HA nos programas de atenção primária à saúde, incluindo 
crianças e adolescentes e, particularmente, programas de saúde escolar; 
implementação de programas de assistência multiprofissional; fortalecimento de 
normas governamentais para reduzir o conteúdo de sódio e gorduras saturadas dos 
alimentos industrializados; aperfeiçoamento na rotulagem do conteúdo nutricional 
dos alimentos; e monitorização das ações de prevenção e controle da HA e seus 
resultados por meio de eficientes indicadores de saúde. 
As metas de PA para a população idosa devem levar em conta, além da idade 
cronológica (considerando ≥ 60 anos nos países de baixa renda e ≥ 65 anos nos 
demais, de acordo com a maioria das sociedades internacionais), o estado funcional, 
a fragilidade e as comorbidades presentes. Dessa forma, o alvo terapêutico deve ter 
equilíbrio entre os potenciaisbenefícios e prejuízos com os valores de PA atingidos. 
• Dislipidemia 
Dos pontos de vista fisiológico e clínico, os lípides biologicamente mais 
relevantes são os fosfolípides, o colesterol, os Triglicérides (TG) e os ácidos graxos. 
Os fosfolípides formam a estrutura básica das membranas celulares. O colesterol é 
precursor dos hormônios esteroides, dos ácidos biliares e da vitamina D. Além disso, 
como constituinte das membranas celulares, o colesterol atua na fluidez destas e na 
ativação de enzimas aí situadas. Os TG são formados a partir de três ácidos graxos 
ligados a uma molécula de glicerol e constituem uma das formas de armazenamento 
energético mais importantes no organismo, sendo depositados nos tecidos adiposo 
e muscular. Os ácidos graxos podem ser classificados como saturados (sem duplas 
ligações entre seus átomos de carbono), mono ou poliinsaturados, de acordo com o 
número de ligações duplas em sua cadeia. Os ácidos graxos saturados mais 
frequentemente presentes em nossa alimentação são: láurico, mirístico, palmítico e 
esteárico (que variam de 12 a 18 átomos de carbono). Entre os monoinsaturados, o 
mais frequente é o ácido oleico, que contém 18 átomos de carbono. Quanto aos 
poliinsaturados, podem ser classificados como ômega 3 (Eicosapentaenoico − EPA, 
Docosaexaenoico − DHA e linolênico), ou ômega 6 (linoleico), de acordo com 
presença da primeira dupla ligação entre os carbonos, a partir do grupo hidroxila. 
Lipoproteínas: estrutura e função As lipoproteínas permitem a solubilização e o 
7 
 
transporte dos lípides, que são substâncias geralmente hidrofóbicas, no meio 
aquoso plasmático. Existem quatro grandes classes de lipoproteínas separadas em 
dois grupos: 1- as ricas em TG, maiores e menos densas, representadas pelos 
quilomícrons, de origem intestinal, e pelas Lipoproteínas de Densidade Muito Baixa 
(VLDL, sigla do inglês very low density lipoprotein), de origem hepática; e 2- as ricas 
em colesterol, incluindo as LDL e as de Alta Densidade (HDL, do inglês high density 
lipoprotein). Os TG representam a maior parte das gorduras ingeridas. Após 
ingestão, as lipases pancreáticas hidrolisam os TG em ácidos graxos livres, 
monoglicerídeos e diglicerídeos. Sais biliares liberados na luz intestinal emulsificam 
estes e outros lípides oriundos da dieta e da circulação êntero-hepática, com 
formação de micelas. No interior das células, o colesterol livre pode ser esterificado 
para depósito por ação da enzima Acil-CoA:Colesteril Aciltransferase (ACAT). A 
expressão dos LDLR nos hepatócitos é a principal responsável pelo nível de 
colesterol no sangue e depende da atividade da enzima Hidroximetilglutaril 
Coenzima A (HMGCoA) redutase, enzima-chave para a síntese intracelular do 
colesterol hepático. A inibição da HMG-CoA redutase e, portanto, da síntese 
intracelular do colesterol é um importante alvo terapêutico no tratamento da 
hipercolesterolemia. Com a queda do conteúdo intracelular do colesterol, ocorrem o 
aumento da expressão de LDLR nos hepatócitos e a maior captura de LDL, IDL e 
VLDL circulantes por estas células. As partículas de HDL são formadas no fígado, 
no intestino e na circulação. Seu principal conteúdo proteico é representado pelas 
apos AI e AII. O colesterol livre da HDL, recebido das membranas celulares, é 
esterificado por ação da Lecitina Colesterol Aciltransferase (LCAT). A ApoA-I, 
principal proteína da HDL, é cofator desta enzima. O processo de esterificação do 
colesterol, que ocorre principalmente nas HDL, é fundamental para sua estabilização 
e seu transporte no plasma, no centro desta partícula. A HDL transporta o colesterol 
até o fígado, no qual ela é captada pelos receptores SR-B1. 
As dislipidemias podem ser classificadas em hiperlipidemias (níveis elevados 
de lipoproteínas) e hipolipidemias (níveis plasmáticos de lipoproteínas baixos): 
Causas primárias: são aquelas nas quais o distúrbio lipídico é de origem genética e 
causas secundárias: a dislipidemia é decorrente de estilo de vida inadequado, de 
certas condições mórbidas, ou de medicamentos. As dislipidemias podem ser 
classificadas de acordo com a fração lipídica alterada em: 
• Hipercolesterolemia isolada: aumento isolado do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dl). 
8 
 
• Hipertrigliceridemia isolada: aumento isolado dos triglicérides (TG ≥ 150 mg/dl 
ou ≥ 175 mg/dl, se a amostra for obtida sem jejum). 
• Hiperlipidemia mista: aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dl) e dos TG (TG ≥ 
150 mg/dl ou ≥ 175 mg/ dl, se a amostra for obtida sem jejum). Se TG ≥ 400 mg/dl, o 
cálculo do LDL-c pela fórmula de Friede Wald é inadequado, devendo-se considerar 
a hiperlipidemia mista quando o não HDL-c ≥ 190 mg/dl. 
• HDL-c baixo: redução do HDL-c (homens < 40 mg/dl e mulheres < 50 mg/dl) 
isolada ou em associação ao aumento de LDL-c ou de TG. 
Para o Tratamento Não Medicamentoso das Dislipidemias são indicadas 
medidas no controle da hipercolesterolemia, como a Terapia nutricional: Controle de 
peso corporal, redução de bebida alcoólica, redução de açúcares e de carboidratos, 
substituição parcial de ácidos graxos saturados por mono e poliinsaturados, . O 
padrão alimentar e o estilo de vida saudável ganharam evidência em estudos 
epidemiológicos observacionais e de intervenção, como o DASH (Dietary Approachs 
to Stop Hypertension), o INTERHEART e o PREDIMED (PREvención con DIeta 
MEDiterránea), e reforçaram as diretrizes nutricionais que preconizam dieta isenta 
de ácidos graxos trans, o consumo de < 10% do valor calórico total de ácidos graxos 
saturados para indivíduos saudáveis e < 7% do valor calórico total para aqueles que 
apresentarem risco cardiovascular aumentado. O padrão alimentar deve ser 
resgatado por meio do incentivo à alimentação saudável, juntamente da orientação 
sobre a seleção dos alimentos, o modo de preparo, a quantidade e as possíveis 
substituições alimentares, sempre em sintonia com a mudança do estilo de vida. 
Substituição parcial de ácidos graxos saturados por mono e poliinsaturados. 
Indivíduos de muito alto risco cardiovascular, o LDL-c deve ser reduzido para < 50 
mg/dl e o não HDL-c < 80 mg/dl, indivíduos de alto risco cardiovascular, o LDL-c 
deve ser reduzido para < 70 mg/dl e o não HDL-c < 100 mg/dl, indivíduos de alto e 
muito alto risco cardiovascular, sempre que possível e tolerado, deve-se dar 
preferência para o uso de estatina de alta intensidade ou ezetimiba associada à 
estatina (sinvastatina 40 mg ou outra estatina com potência pelo menos 
equivalente), indivíduos de risco cardiovascular intermediário, o LDL-c deve ser 
reduzido para < 100 mg/dl e o não HDL-c < 130 mg/dl, indivíduos de risco 
cardiovascular intermediário, sempre que possível e tolerado, deve-se dar 
preferência para o uso de estatina de intensidade pelo menos moderada, indivíduos 
de baixo risco cardiovascular, a meta de LDL-c deve ser < 130 mg/dl e o não HDL-c 
9 
 
< 160 mg/dl. Não se recomenda tratamento medicamentoso visando à elevação dos 
níveis de HDL-c. Indivíduos com níveis de triglicérides > 500 mg/dl devem receber 
terapia apropriada para redução do risco de pancreatite, indivíduos com níveis de 
triglicérides entre 150 e 499 mg/dl devem receber terapia, com base no risco 
cardiovascular e nas condições associadas a LDL: colesterol da lipoproteína de 
baixa densidade; HDL-c: colesterol da lipoproteína de alta densidade. ponto de vista 
metabólico124 quanto o cardiovascular,125,126 em razão de elevar o colesterol 
plasmático e por sua ação pró-inflamatória. Importante salientar que para o 
tratamento da hipercolesterolemia recomendam-se no máximo 7% das calorias na 
forma de ácidos graxos saturados e, segundo os dados do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), o consumo médio atual deste ácido é de 9%. 
 
Tabela 1 - Valores referenciais do perfil lipídico (adultos > 20 anos) 
Lípides Com jejum (mg/dl) Sem jejum Categoria referencial 
Colesterol total< 190 < 190 Desejável 
HDL-c > 40 > 40 Desejável 
Triglicérides < 150 < 175 Desejável 
 
LDL-c < 130 < 130 Baixo 
 < 100 < 100 Intermediário 
 < 70 < 70 Alto 
 < 50 < 50 Muito alto 
 
Não HDL-c < 160 < 160 Baixo 
 < 130 < 130 Intermediário 
 < 100 < 100 Alto 
 < 80 < 80 Muito alto 
 
A decisão do tratamento dos idosos com dislipidemia continua um dilema na 
prática clínica. Esta população apresenta particularidades importantes, como 
farmacocinética dos medicamentos, etiologia das dislipidemias, falta de evidência de 
benefícios clínicos em determinadas faixas etárias e elevada prevalência de 
aterosclerose subclínica em adultos com mais de 65 anos de idade. Alguns cuidados 
são necessários nesta população, pelo risco aumentado de interação 
medicamentosa, devido à coexistência de múltiplas comorbidades e à necessidade 
de polifarmácia. Na avaliação do benefício do tratamento com estatinas nos idosos, 
é necessário compreender a diferença entre redução de risco relativo e absoluto. 
• Insônia 
10 
 
Insônia é um problema comum em todos os estágios da vida, mas é 
particularmente comum após os 65 anos de idade. É definida como uma dificuldade 
para iniciar o sono ou para se manter dormindo. Os distúrbios do sono nos idosos 
são comuns e multifatoriais. Vários fatores, incluindo idade avançada, influências 
psicossociais, doenças clínicas e psiquiátricas e uso de medicações podem estar 
associados com insônia. Apesar disso, os fatores de risco envolvidos no 
desenvolvimento de insônia não têm sido completamente identificados. A privação 
do sono interfere de maneira negativa na qualidade de vida. É definida como uma 
dificuldade para iniciar o sono ou para se manter dormindo, quando pode haver uma 
diminuição total ou parcial da quantidade e/ou da qualidade do sono. Pode ser 
classificada em inicial, intermediária ou final, e, quanto à duração, em transitória (< 1 
mês), de curto tempo (1 – 6 meses) ou crônica (> 6 meses). 
Entre as desordens primárias, destacam-se: a apneia do sono e a síndrome 
das pernas inquietas, patologias que também atingem a população idosa. Apneia do 
sono é uma condição definida por paradas repetidas e temporárias da respiração 
durante o sono, por obstrução das vias aéreas. Este distúrbio frequentemente é 
associado com pacientes obesos e que roncam, com queixa de sonolência diurna 
excessiva, sono não reparador, despertares frequentes durante a noite, cefaleia 
matutina e irritabilidade. A síndrome das pernas inquietas é uma desordem 
neurológica associada a sensações anormais nas pernas, uma irresistível 
necessidade de movimentar os membros inferiores, acompanhada de sensações de 
arrastamento das pernas. Estes sintomas causam despertares noturnos, que 
resultam na redução no período de sono e sonolência diurna. Cerca de 5 a 10% da 
população geral é acometida por este problema e a prevalência aumenta com o 
avançar da idade, chegando a atingir 10% das pessoas acima de 65 anos. 
Insônia pode ser secundária a causas situacionais, como nos processos de 
institucionalização, internação hospitalar, viagens ou locais estranhos, onde o idoso, 
nessas situações, pode ter grande dificuldade de adaptação inicial, por se tratar de 
um ambiente estranho, às vezes barulhento, com outros horários e rotina. Também 
pode ser consequência de efeitos colaterais de alguns fármacos, como: anti-
hipertensivos (metildopa, clonidina, reserpina, propranolol, atenolol e pindolol), 
anticolinérgicos (brometo de ipratrópio), broncodilatadores (terbutalina, salmeterol), 
xantinas (teofilina) e antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina. Entre 
as doenças clínicas, consideradas fatores de risco para insônia, destacam-se: 
11 
 
doenças gênito-urinárias (hiperplasia prostática benigna e incontinência urinária), 
doenças gastrointestinais (doença do refluxo gastroesofágico e úlceras 
gastroduodenais), doenças cardiovasculares (insuficiência cardíaca descompensada 
e doença vascular periférica arterial ou venosa), doenças respiratórias crônicas, 
doenças metabólicas (diabetes, obesidade e hipertireoidismo) e doenças 
osteomioarticulares (osteoartrose, osteoporose e tendinites). É clássica também a 
associação de insônia com doenças psiquiátricas. As três situações psiquiátricas 
mais associadas à insônia no idoso são ansiedade, depressão e demência. 
Insônia é hoje um problema de saúde pública e não é apenas importante por 
ser um problema comum, mas, sobretudo, por ser uma causa de fragilidade na 
população idosa, estando relacionada com grande prejuízo clínico e funcional. O 
padrão normal do sono muda com o avançar da idade. Mudanças sociais e 
fisiológicas do envelhecimento contribuem para tal fato. Mudança do padrão social, 
dos padrões familiares, diminuição do ciclo de amizades, inatividade física e 
profissional favorecem maior sonolência diurna, consequentemente, redução do 
sono noturno. 
É importante diferenciar o normal do patológico quando se fala em insônia, 
avaliar e conhecer as mudanças que surgem com a idade, saber obter informações 
relacionadas com os distúrbios do sono e conhecer as condições patológicas mais 
comuns relacionadas à insônia, para que o tratamento seja realmente efetivo. O uso 
de questionários direcionados para esse problema ajuda a caracterizar melhor a 
queixa. O diário do sono também deve ter seu foco direcionado para identificar 
causas primárias e/ou secundárias. A busca ativa de insônia e sua correta avaliação 
são passos fundamentais na avaliação geriátrica. 
• Depressão 
A depressão é um transtorno comum, mas sério, que interfere na vida diária, 
capacidade de trabalhar, dormir, estudar, comer e aproveitar a vida. É causada por 
uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. O 
transtorno depressivo tem um potencial significativo de morbidade e mortalidade, 
contribuindo para o suicídio, a incidência e os resultados adversos de doenças 
médicas, a interrupção das relações interpessoais, o abuso de substâncias e o 
tempo de trabalho perdido. 
Alguns tipos de depressão tendem a ocorrer em famílias. No entanto, a 
depressão também pode ocorrer em pessoas sem histórico familiar do transtorno. 
12 
 
Nem todas as pessoas com transtornos depressivos apresentam os mesmos 
sintomas. A gravidade, frequência e duração variam dependendo do indivíduo e de 
sua condição específica. 
A maioria das pessoas com transtorno depressiva não aparenta estar doente. 
Em pacientes com sintomas mais graves, pode-se observar um declínio na higiene, 
bem como uma mudança no peso. As pessoas com esse diagnóstico também 
podem mostrar o seguinte: 
• Retardo psicomotor 
• Perda de reatividade no afeto do paciente (isto é, expressão emocional) 
• Agitação psicomotora 
Um episódio depressivo pode ser categorizado como leve, moderado ou 
grave, a depender da intensidade dos sintomas. Um indivíduo com um episódio 
depressivo leve terá alguma dificuldade em continuar um trabalho simples e 
atividades sociais, mas sem grande prejuízo ao funcionamento global. Durante um 
episódio depressivo grave, é improvável que a pessoa afetada possa continuar com 
atividades sociais, de trabalho ou domésticas. A depressão é resultado de uma 
complexa interação de fatores sociais, psicológicos e biológicos. Pessoas que 
passaram por eventos adversos durante a vida (desemprego, luto, trauma 
psicológico) são mais propensas a desenvolver depressão. A depressão pode, por 
sua vez, levar a mais estresse e disfunção e piorar a situação de vida da pessoa 
afetada e o transtorno em si. 
Há relação entre a depressão e a saúde física; doenças cardiovasculares, por 
exemplo, podem levar à depressão e vice e versa. 
Existem tratamentos eficazes para depressão moderada e grave. 
Profissionais de saúde podem oferecer tratamentos psicológicos, como ativação 
comportamental,terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia interpessoal ou 
medicamentos antidepressivos. Os tratamentos psicossociais também são efetivos 
para depressão leve. Os antidepressivos podem ser eficazes no caso de depressão 
moderada-grave, mas não são a primeira linha de tratamento para os casos mais 
brandos. Esses medicamentos não devem ser usados para tratar depressão em 
crianças e não são, também, a primeira linha de tratamento para adolescentes. É 
preciso utilizá-los com cautela. 
É importante também que não se confunda a depressão com a tristeza, que é 
uma emoção passageira. Enquanto a depressão é um fenômeno constante. 
13 
 
• Ansiedade 
Ansiedade e depressão são transtornos que possuem relação entre si. Mas 
que possuem causas, sintomas e tratamentos diferentes. 
Cada transtorno tem seus próprios aspectos, e que geralmente são opostos. 
Porém, uma única pessoa pode vir a ter os dois problemas. 
Ambas fazem com que o indivíduo tenha comportamentos que atrapalhem a 
sua rotina, acarretando diversos prejuízos, no âmbito social, profissional e em 
relacionamentos de forma geral. 
Ansiedade é um estado emocional, que se caracteriza por sentimentos de 
tensão, preocupações e pensamentos ruins que qualquer pessoa pode ter ao longo 
de seu dia, que podem estar relacionadas a falar em público, véspera de prova ou 
entrevista de emprego. 
A ansiedade natural é benéfica, pois faz com que as pessoas realizem 
projetos e estabeleçam planos para o futuro. O que se torna preocupante é o seu 
excesso. 
Ela somente pode ser considerada uma doença quando ocorre de forma 
frequente e intensa, comprometendo a saúde emocional da pessoa e interferindo em 
sua vida cotidiana. 
A ansiedade pode se transformar em um transtorno, dependendo da 
frequência e intensidade de seus sintomas. Sendo assim, o transtorno de ansiedade 
é considerado uma doença, onde os indivíduos apresentam preocupação excessiva 
e medo intenso que acabam por interferir em sua vida cotidiana. Pessoas com esse 
tipo de transtorno podem apresentar sintomas de ordem física e psicológica. 
Dentre os transtornos de ansiedades mais comuns temos: as fobias, que é o 
medo irracional de objetos, situações e seres mesmo que o perigo não seja real; o 
transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e o transtorno de pânico. 
Alguns sintomas são mais característicos e comuns, como: medos sem 
aparente explicação ou emergência real, alterações do ciclo de sono e do apetite, 
inquietação, a ansiedade também se manifesta em sintomas físicos como sudorese 
em excesso, tremores pelo corpo, cansaço frequente, náuseas, calafrios e 
problemas no sistema gastrointestinal. 
É comum também o desenvolvimentos de outros transtornos como 
o transtorno bipolar e transtornos depressivos, então fique atento a alterações 
https://www.gruporecanto.com.br/blog/transtorno-de-humor/
14 
 
súbitas de humor que podem ser características de diversos desses transtornos. 
Existem três tipos de ansiedade: a moralista, a real e a neurótica. 
A ansiedade é o sentimento natural que cada ser humano carrega e que 
apesar de parecer ruim inicialmente é essencial para nossa sobrevivência no meio 
social. 
Já o transtorno de ansiedade é quando a ansiedade está operando de 
maneira disfuncional e trazendo malefícios a vida da pessoa, de maneira a 
comprometer o modelo de vida biopsicossocial. 
A ansiedade e a depressão são ambos transtornos mentais que 
frequentemente andam juntos, pois pessoas que têm depressão acabam por 
desenvolver ansiedade e o contrário também é verdadeiro. É comum que essas 
doenças sejam comorbidades uma da outra. A diferença é que depressão é um 
transtorno psiquiátrico crônico grave, que está relacionada a sentimentos de caráter 
emocional, onde o indivíduo apresenta alterações de humor e ansiedade é algo 
natural do ser humano, que pode surgir ao enfrentarmos acontecimentos 
estressantes. 
 
1.1.2. História Clínica 
• I.D.A (Interrogatório dos Diversos Aparelhos) 
Apetite: ( ) regular ( X ) normal ( ) aumentado ( ) diminuído 
Mastigação: ( X ) normal ( ) dificultada // por quê: _____________________________ 
Deglutição: ( X ) normal ( ) dor // por quê: ___________________________________ 
Alergia alimentar: ( ) sim ( X ) não // Qual: ___________________________________ 
Intolerância alimentar: ( ) sim ( X ) não // Qual: _______________________________ 
Problema decorrente da intolerância: 
Desconforto gastrintestinal: ( ) sim ( X ) não 
Qual: ( ) vômitos ( ) azia ( ) cólica ( ) diarreia ( ) náuseas ( ) gases 
( ) constipação ( ) distensão abdominal 
Evacuações/dia: 3x/dia _________________________________________________ 
Características das fezes: tipo 4 (às vezes tipo 5 – raramente) __________________ 
Cor da urina: tipo 3_____________________________________________________ 
Uso de Laxante: ( ) sim ( x ) não // Qual: _________________ Frequência: ________ 
 
https://www.gruporecanto.com.br/blog/comorbidades/
15 
 
Sintomas: nenhum 
( ) Disfagia (dificuldade ao engolir) 
( ) Odinofagia (dor ao engolir) 
( ) Xerostomia (boca seca) 
( ) Disgeusia (alteração do paladar) 
AP (Antecedentes Pessoais): 
Cirurgia: ( X ) sim ( ) não // Qual: Histerectomia (retirada do útero) 
 Quando: Há ± 40 anos__ 
AC (Antecedentes Comportamentais): 
Insônia: ( X ) sim ( ) não // Frequência: todos os dias____________________ 
Tabagista: ( ) sim ( X ) não // Quantos cigarros/dia: _____________________ 
Consumo de Álcool: ( X ) sim ( ) não // Frequência: socialmente (1 lata 350ml) 
Avaliação Física (Mobilidade): 
( X ) Deambulando ( ) Baixa mobilidade ( ) Acamado 
 
1.1.3. Exames Laboratoriais 
Não foi possível ter acesso aos exames laboratoriais e resultados. Ambos não 
se encontravam nos prontuários da enfermaria. 
 
1.1.4. Medicamentos Prescritos 
Tabela 2 - Medicamentos de uso contínuo 
Nome Frequência Reações Adversas / Interações 
fármaco-nutrientes 
Diazepam 5mg 
(indicado para alívio 
sintomático da ansiedade, 
tensão e outras queixas 
somáticas ou psicológicas 
associadas com a síndrome da 
ansiedade. Pode também ser 
útil como coadjuvante no 
tratamento da ansiedade ou 
agitação associada a 
desordens psiquiátricas. 
01 compr. 19hr Cansaço, sonolência e fraqueza 
muscular; em geral, estão relacionados 
com a dose administrada. Esses 
efeitos ocorrem predominantemente no 
início do tratamento e geralmente 
desaparecem com a administração 
prolongada. 
Alimentos e antiácidos podem reduzir 
a taxa, mas não diminuirão a extensão 
da absorção dos comprimidos de 
Diazepam. Isso pode levar a efeitos 
atenuados após uma única dose, mas 
não influenciar as concentrações no 
estado de equilíbrio durante a terapia 
com múltiplas doses. A utilização de 
16 
 
Diazepam associada a uma dieta rica 
em lipídeos resulta em um aumento do 
nível sérico do Diazepam podendo 
acarretar toxicidade. 
Sinvastatina 20mg 
(para reduzir os níveis elevados 
de colesterol total, LDL-
colesterol, Apolipoproteína B 
(apo B) e triglicérides e para 
aumentar os níveis de HDL-
colesterol em pacientes com 
hipercolesterolemia primária) 
01 compr. 19hr Geralmente bem tolerada; a maioria 
das experiências adversas foi de 
natureza leve e transitória. 
As estatinas, como por exemplo 
Sinvastatina e Lovastatina, tem como 
principal alteração no estado 
nutricional, deficiência da coenzima 
Q10, responsável por sintomas como 
cansaço e desânimo. Essas 
medicações devem ser evitadas junto 
com suco de toranja e cranberry. O 
consumo de 1 litro ou mais do suco por 
dia pode aumentar a biodisponibilidade 
da sinvastatina. 
Losartana 50mg 
(para hipertensão (pressão alta) 
ou insuficiência cardíaca 
(enfraquecimento do coração)) 
01 compr. 07 e 19hr Alguns dos efeitos colaterais mais 
comuns que podem ocorrer incluem 
tontura, diminuição da pressão arterial, 
dor de cabeça, alteração dos 
batimentos cardíacos, dificuldade para 
respirar, cansaço excessivo, pressãoarterial baixa ao se levantar, 
hipoglicemia e vertigens. 
Não interage com alimentos ou outros 
medicamentos que você possa estar 
tomando. Suco de grapefruit provoca o 
aumento da meia vida da losartana. 
Furosemida 40mg 
(Hipertensão arterial leve a 
moderada; Edema devido a 
distúrbios cardíacos, hepáticos 
e renais; Edemas devido a 
queimaduras.) 
01 compr. 07hr Muito Comum: distúrbios eletrolíticos 
(incluindo sintomáticos), desidratação 
e hipovolemia, especialmente em 
pacientes idosos, aumento nos níveis 
séricos de creatinina e triglicérides. 
Comum: hiponatremia, hipocloremia, 
hipopotassemia, aumento nos níveis 
séricos de colesterol e ácido úrico, 
crises de gota e aumento no volume 
urinário. 
A influência da administração 
concomitante de alimentos na 
absorção da Furosemida depende da 
forma farmacêutica. Alimentos de 
modo geral Alimentos diminuem a 
absorção da furosemida. A utilização 
prolongada deste diurético, 
furosemida, provoca o aumento da 
excreção de minerais como potássio, 
magnésio, sódio, zinco e cálcio e o 
aumento da excreção desses íons 
poderá levar ao aparecimento de 
algumas patologias. 
Anlodipino 5mg 
(tratamento da hipertensão, 
01 compr. 07 e 19hr É bem tolerado, os efeitos colaterais 
mais comumente observados foram 
17 
 
podendo ser utilizado na 
maioria dos pacientes como 
agente único de controle da 
pressão sanguínea e no 
tratamento da isquemia 
miocárdica) 
dor de cabeça, edema, fadiga, 
sonolência, náusea, dor abdominal, 
rubor, palpitações e tontura. 
A administração de anlodipino com 
grapefruit ou suco de grapefruit não é 
recomendada uma vez que a 
biodisponibilidade pode ser aumentada 
em alguns pacientes resultando em 
maiores efeitos de redução da pressão 
sanguínea, podendo causar bloqueio 
do metabolismo do anlodipino pelo 
fígado. 
Óleo mineral 
(Laxante e terapia em uso 
tópico para pele ressecada e 
áspera) 
10ml 19hr O uso oral de óleo mineral aumenta o 
risco de desenvolvimento de 
pneumonia lipídica. Pacientes com 
disfagia, desordens neuromusculares 
que afetam a deglutição e o reflexo do 
vômito, além de alterações estruturais 
da faringe e esôfago apresentam risco 
aumentado de desenvolvimento de 
pneumonia lipídica. Esta predisposição 
é potencializada em neonatos e 
idosos. 
O uso prolongado pode reduzir a 
absorção das vitaminas lipossolúveis 
(a d, e, k), cálcio, fosfatos e alguns 
medicamentos administrador por via 
oral, como anticoagulantes, 
cumarínicos, ou indandiônicos, 
anticoncepcionais e glicosídeos 
cardíacos. 
 
1.1.5. História Alimentar 
Tabela 3 – Frequência Alimentar (no lar) 
Alimentos Não come 1 2 3 5 7 OBS 
Leite e derivados X leite 
Pães X Sem miolo 
Bolachas X 
Arroz X 
Feijão X 
Macarrão X 
Batata, mandioca X 
Ovos X 
Carne vermelha (bovina, suína) X raramente 
Frango X 
Salada crua (alface, rúcula, 
almeirão) 
 X Menos alface/pepino 
Legumes (cenoura, beterraba, 
beringela) 
 X 
Frutas X 
Doces X 
Suco X 
Refrigerante X 
18 
 
• Aceitação da Dieta: Boa. Gosta da comida oferecida pelo lar, come de tudo. 
• Preferências Alimentares: Prefere ovo à carne 
• Aversões Alimentares: Alface e pepino 
• Ingestão Hídrica (copos/dia): ±02 lts/dia 
 
• Questionário de frequência alimentar 
Necessita que o indivíduo preencha uma lista contendo vários alimentos a 
serem investigados e relate a frequência que realiza seu consumo, seja diário, 
semanal, quinzenal, mensal ou anual. Assim, o método oferece apenas dados 
qualitativos dos alimentos e não quantitativos. 
Tabela 4 – História Dietética (antes do lar) 
REFEIÇÃO HORÁRIO ALIMENTO QUANTIDADE 
CAFÉ DA MANHÃ 7H00 Pão francês s/miolo 
Manteiga 
Café 
Leite 
1 unidade 
1 colher sobremesa 
1 xícara café 
1 copo requeijão 
COLAÇÃO ----- -------------------- --------------------- 
ALMOÇO 12H00 Arroz 
Feijão 
Legume 
Salada 
Carne 
Suco 
fruta 
1.1/2 colher de arroz 
¼ concha 
02 colheres de sopa 
1 prato sobremesa 
1 pedaço pequeno 
1 copo requeijão 
1 unidade 
LANCHE DA TARDE ----- -------------------- --------------------- 
JANTAR 18H00 Sopa 1 concha média 
CEIA 20H00 Leite ou 
Chá verde 
1 xícara chá 
1 xícara chá 
 
O consumo alimentar é avaliado através de questionários alimentares. Não 
existe um padrão ideal para se utilizar, na verdade depende de qual o objetivo do 
avaliador, o que está sendo investigado, depende da compreensão e das 
características do entrevistado, como a idade, por exemplo. Os métodos 
retrospectivos incluem o “Recordatório de 24 horas”; “Frequência alimentar”; 
“Frequência alimentar semiquantitativa” e “História dietética”. 
 
19 
 
1.1.6. Dados Antropométricos 
Os cálculos necessários utilizados para a avaliação antropométrica do idoso 
que estão deambulando consistem em: Peso, altura, IMC, peso ideal médio, 
circunferência muscular do braço, circunferência do abdômen, e circunferência da 
panturrilha e para os idosos que se encontram acamados ou em cadeiras de rodas, 
na enfermaria foram feitos cálculos sobre a altura e peso estimados, através da 
altura do joelho e circunferência do braço. Feito isso, calcula-se a taxa de 
metabolismo basal (TMB), o valor calórico total (VCT). Diante dos cálculos feitos 
temos o resultado da necessidade energética do indivíduo de acordo com seu 
diagnóstico clínico. 
Para realizar a aferição do peso dos pacientes, é utilizada uma balança 
mecânica de plataforma. Peso ideal é definido através da idade, sexo, altura e 
biótipo, os resultados estão sujeitos a variações, em média 10% para mais ou para 
menos, uma vez que há variações entre os indivíduos. Para avaliar este parâmetro 
são utilizados diversos caminhos, um deles é o cálculo a partir do IMC, realizado por 
intermédio da fórmula (Peso ideal (PI)= IMC desejado x altura²). 
Para medir a altura, utiliza-se o Estadiometro vertical, composto por uma 
escala numérica, uma parte móvel e um ponto para leitura da medida. Podem ser 
aferidos por meios diretos ou indiretos, dependerá das condições do paciente. Por 
meio direto, utiliza-se o Estadiometro ou uma haste de medida, em casos que o 
indivíduo possua condições de se manter de pé ou em posição reclinada reta. Já por 
meios indiretos, em que o indivíduo esteja impossibilitado de ficar em pé ou em 
posição ereta, utiliza-se alternativas como altura do joelho, envergadura dos braços 
ou altura recumbente. Para realização destas medidas, utiliza-se uma fita métrica. 
As medidas de circunferência são parâmetros valiosos para comparações de 
evolução nos pacientes, podendo ser repetidas em intervalos de tempo mensais, ou 
como for necessário para detectar mudanças e informações sobre o estado 
nutricional. Utiliza-se também a circunferência do braço, esta é medida no ponto 
médio entre o acrômio e o olecrano. 
Circunferência do braço (CB): Medida que avalia a soma das áreas 
constituídas pelos tecidos ósseo, muscular e gorduroso do braço. Deve-se medir, 
com o braço flexionado em 90º, o ponto médio do braço, localizado entre o acrômio 
e o olecrano. Então, o paciente é instruído a manter relaxar o braço, estendendo-o 
20 
 
junto ao corpo, com a palma da mão voltada para dentro, e contorna-se o braço 
com a fita métrica em cima do ponto médio encontrado (CUPPARI, 2002). 
Circunferência abdominal (CA): A medida abdominal é feita sobre a cicatriz 
umbilical. 
 
Tabela 5– Risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, de acordo com a medida 
da circunferência da cintura 
Sexo Masculino Feminino 
Risco aumentado 94 – 102 cm 80 – 88 cm 
Risco muito aumentado > 88 cm > 88 cm 
Fonte: III Diretriz sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose (2001). 
 
• Cálculos realizados 
• Peso ideal mínimo, médio e máximo: São medidos pela fórmula: 
 
Fonte: Apostila Avaliação Nutricional do Adulto e Idoso Unip - Estágio Supervisionado 
 
• IMC(Índice de Massa Corporal): Fórmula do IMC Atual: 
 
A partir desse resultado, temos o indicador nutricional para idosos, de 
acordo com as classificações abaixo, segundo a Organização Mundial da Saúde 
(1995 e 1997), em: 
IMC Idoso 
IMC Diagnóstico Nutricional 
≤ 22 Baixo Peso 
> 22 e < 27 Eutrofia 
≥ 27 Sobrepeso 
IMC Diagnóstico Nutricional 
Fonte: Lipschitz, 1994. 
 
 
21 
 
• TMB e VCT: A taxa metabólica basal (TMB) é definida como a 
quantidade mínima de energia gasta que é compatível com as funções vitais de 
cada um, durante as 24 horas do dia (FRARY; JOHNSON, 2010). 
 
Equações para o cálculo da TMB a partir do peso corporal 
(Peso Ideal ou desejável). 
 
Fonte: Organizacion Mundial de La Salud. Necesidades de energia y de proteínas. 
 
O valor calórico total (VCT) é medido através do TMB, considerando o fator 
atividade (FA): VCT = TMB x FA. 
 
Fonte: FAO/OMS 2001. 
 
Atividade leve: empregado de escritório, trabalhos domésticos, professor, 
praticante de atividade física 3x na semana; 
Atividade moderada: operário de indústria leve, estudante, trabalhador de loja, 
praticante de atividade física 5x na semana; 
Atividade intensa: fazendeiro, dançarino, atleta, operário de construção. 
 
22 
 
• Fórmula para cálculo de VCT pela FAO 
VCT= TMB x NAF 
 
• Fórmulas para estimativa de peso e altura 
Para estimativa de altura foi utilizado Chumlea, conforme abaixo: 
 
 Para estimativa de peso foi utilizado Ross, conforme abaixo: 
 
Fonte: MELO et al. Métodos de estimativa de peso corporal e altura em adultos hospitalizados: 
Uma análise comparativa. Revista brasileira de CINEANTROPOMETRIA e desempenho humano; 
2014, 16(4): 475-484. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rbcdh/a/RmYJqCqFJ4YSBZVJMVxYBGt/?format=pdf&lang=pt 
 
• Avaliação Nutricional do Idoso em questão: 
 
Data Peso Peso Estimado Altura IMC Diagnóstico CA CB CP Peso Ideal 
23/08/22 64kg ------------- 1,63m² 24 Eutrofia 88 28 34 ------ 
 
 
TMB = 1268Kcal VCT = 1500Kcal 
 
TMB = 10.5 x PI + 596 VCT = TMB x NAF 
TMB = 10.5 x 64 + 596 VCT = 1268 x 1,2 
TMB = 672 + 596 VCT = 1521Kcal ≅1500Kcal 
TMB = 1268Kcal 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
2. DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL 
A determinação do estado nutricional do indivíduo, foi elaborado com base em 
dados clínicos, antropométricos e dietéticos, obtidos quando da avaliação nutricional 
e durante o acompanhamento individualizado. 
Foram feitos exame físicos para a identificação de sinais e sintomas de 
carências nutricionais, não constatando carências, avaliação da ingestão de 
alimentos e bebidas e do comportamento do consumo de alimentos, identificando o 
tipo, a quantidade e a qualidade de alimentos e bebidas consumidos ao longo de 2 
(duas) semanas, verificando que a idosa que tem uma boa alimentação e exame das 
medidas do corpo para avaliar o desenvolvimento, além de todos os cálculos 
necessários para a classificação do diagnóstico nutricional que é o de Eutrofia, ou 
seja, o idoso está dentro do esperado, da normalidade. 
 
2.1. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO IDOSO ANTES DO LAR 
A idosa M.C.J. de 81 anos é aposentada desde os 60 anos de idade. Era 
cuidadora de idosos e morava sozinha por opção, apesar de se dar muito bem com 
as filhas. Tem 2 netos e 4 bisnetos. Aos 70 anos teve um derrame, porém sem 
sequelas. 
É lúcida, pratica esporte (vôlei) e faz ginástica no núcleo do idoso todos os 
dias e agora começou academia. Sempre cuidou da alimentação. Quis vir para o lar 
para não ter que morar com ninguém, gosta da sua liberdade e independência. Não 
tem restrição alimentar, não requer uso de equipamentos de autoajuda, é 
consciente, orientada, deambula sem auxílio, faz uso de prótese dentária e toma 
banho de chuveiro sem supervisão. Independência total. Se alimenta bem. 
 
2.2. LOCAL, PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO e ATIVIDADES 
REALIZADAS 
O estágio foi realizado no Lar Padre Euclides, localizado na Av. da Saudade, 1577, 
bairro Campos Elíseos, cidade de Ribeirão Preto – SP. O telefone para contato é o 
(16) 3961-1740, os pacientes atendidos são idosos que tem permanência fixa na 
instituição. O estágio está sob responsabilidade da coordenadora Profa. Dra. 
Patrícia Teixeira Meirelles Villela, as atividades e atendimentos são supervisionadas 
pelo nutricionista supervisora: Carolina Alves Pereira Corrêa. 
24 
 
 Teve início no dia 16 de agosto de 2022 e foi concluído no dia 26 de agosto 
de 
2022. É realizado de terça à sexta-feira das 07h00 às 13:00h, 6 horas diárias e 24 
horas semanais, totalizando assim, 48 horas de estágio curricular na saúde do 
idoso. 
 Além de pesar, medir altura, tirar as circunferências do braço, abdômen, 
panturrilha de 38 idosos que estão deambulando e têm uma certa autonomia, onde 
desses 38, somente 29 foram entrevistados, faltando fazer a entrevista com 09 
idosos e fazer a estimativa de peso e altura em 11 idosos da enfermaria que se 
encontram em um grau de dependência parcial ou total, também participamos de 
palestras, atividades pedagógicas, sugestões de preparações de cardápio e por fim 
desenvolvemos uma atividade culinária, onde 06 idosos participaram preparando um 
delicioso brigadeiro de casca de banana (fotos abaixo). 
 O período de estágio que passamos neste local foi incrível, um aprendizado 
para a vida toda. Foi possível observar o estado de saúde e nutricional dos Idosos, 
observar e estudar suas comorbidades e saber quais são suas reais necessidades 
tanto fisiológicas quanto nutricionais. 
 
Fotos Atividade Culinária 
 
25 
 
 
Fonte: Próprio autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
KAMIMURA et al. Avaliação nutricional: Guia de Nutrição clínica no adulto. 3. ed. 
Barueri: Manole, 2014. p. 111-149. 
LOPES et al. Nutrição do adulto: diretrizes para a assistência ambulatorial. 976. 
ed. PALMAS: EDUFT, 2019. 
MUSSOI; IN: T. D. Avaliação nutricional na prática clínica: da gestação ao 
envelhecimento. Capítulo 2. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. p. 5-
129. 
 
ORGANIZADOR:SAMPAIO; RAMOS, Lílian. Avaliação nutricional: conceitos e 
importância para a formação do nutricionista; Antropometria; Técnicas de medidas 
antropométricas; Inquérito alimentar. 1. ed. Salvador: EDUFBA - 
https://books.scielo.org/id/ddxwv - DOI:https://doi.org/10.7476/9788523218744, 
2012. p. 15-112. 
PANIGASSI; AL., G. Et. Apostila Avaliação Nutricional do adulto e idoso. Clínica 
de Nutrição: Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica e Saúde Pública. (“UFTM 
abre 2 vagas para Professores Substitutos em ...”) 1. ed. Campinas: UNIP, 2022. 
PRODIET. Https://prodiet.com.br/blog/2019/08/16/areas-de-atuacao-e-a-
importancia-do-nutricionista. Disponível em: 
https://prodiet.com.br/blog/2019/08/16/areas-de-atuacao-e-a-importancia-do-
nutricionista/#:~:text=Nutricionistas%20que%20atuam%20na%20%C3%A1rea,exam
es%20e%20prescrevem%20suplementos%20nutricionais. Acesso em: 24 abr. 2022. 
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020 Barroso et al. Arquivos 
Brasileiros de Cardiologia [online]. [Acessado 27 agosto 2022] , Disponível em:< 
http://abccardiol.org/article/diretrizes-brasileiras-de-hipertensao-arterial-2020/>. 
Arquivos Brasileiros de Cardiologia Filiada à Associação Médica Brasileira Volume 
109, Nº 1, agosto 2017 Indexação: ISI (Thomson Scientific), Cumulated Index 
Medicus (NLM), SCOPUS, MEDLINE, EMBASE, LILACS, SciELO, PubMed. 
Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 
2017 
Sá, Renata Maria Brito de, Motta, Luciana Branco da e Oliveira, Francisco José de 
INSÔNIA: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO RELACIONADOS EM 
POPULAÇÃO DE IDOSOS ACOMPANHADOS EM AMBULATÓRIO. RevistaBrasileira de Geriatria e Gerontologia [online]. 2007, v. 10, n. 2 [Acessado 28 agosto 
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https://consultaremedios.com.br/oleo-mineral-adv-farma/bula/
27 
 
 
4. ANEXOS 
1 – Dados dos Idosos 
 
28 
 
 
 
Fonte: Lar Padre Euclides 
 
 
 
 
 
29 
 
2 – Cardápio mensal oferecido aos Idosos 
Fonte: Lar Padre Euclides 
30 
 
3 - LISTA DE RECEITAS 
SUGESTÕES PARA LANCHES 
 
TORTA DE FRANGO COM REQUEIJÃO 
Ingredientes: 
- 1 copo de requeijão 
- 1 peito de frango desfiado e refogado 
- 1 lata de milho verde 
- 7 batatas para purê 
 
Modo de Preparo: 
Requeijão: ferva 1L de leite, desligue o fogo e acrescente 50ml de vinagre branco, 
mexa e depois que separar o soro, coe e bata no liquidificador com manteiga, sal e 
se necessário leite para dar consistência. 
Monte em camadas em uma assadeira o requeijão, o frango desfiado, o milho, o 
purê de batata e leve ao forno. 
 
QUIBE DE CABOTIÁ 
Ingredientes: 
- 5 xícaras de cabotiá picada 
- 2 xícaras de trigo para quibe 
- 1 limão 
- Cebola, alho, hortelã e sal 
 
Modo de Preparo: 
Faça um purê com a cabotiá, hidrate o trigo para quibe com 2 xícaras de água 
quente e espere uns 30 minutos. Misture todos os ingredientes. Unte uma assadeira, 
coloque a mistura e leve para assar em forno médio até dourar. 
 
SUCO DE COUVE COM LIMÃO 
Ingredientes: 
- Couve 
- Limão 
- Água 
 
Modo de Preparo: 
Bata todos os ingredientes no liquidificador e coe. 
Opção: Acrescentar maçã ou abacaxi. 
 
CAPONATA DE BERINJELA 
Ingredientes: 
- Berinjela 
- Pimentão 
- Tomate 
- Cebola 
- Alho 
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- Orégano 
- Sal 
- Azeite 
 
Modo de Preparo: 
Corte todos os ingredientes (de preferência corte a berinjela em tiras), misture tudo, 
coloque em uma assadeira e leve ao forno. 
 
TORTA DE LEGUMES 
Ingredientes: 
- 6 ovos 
- 1 copo americano de óleo 
- 1 pacote de queijo parmesão ralado (100g) 
- Trigo 
- Tomate 
- Cebola 
- Pimentão 
- Ervilha 
- Azeitona 
- Sal 
- Fermento em pó 
 
Modo de Preparo: 
Numa bacia coloque o óleo, os ovos, o sal, o queijo, ralado e misture bem, depois 
vai adicionando o trigo aos poucos até obter uma massa compacta, porém macia, 
logo após adicione os legumes picados, coloque as azeitonas com caldo, e no final o 
fermento. Misture tudo muito bem. Coloque em uma assadeira untada e enfarinhada, 
e por cima adicione orégano. Coloque no forno pré-aquecido à 180ºC por 
aproximadamente 50 minutos ou até que doure. 
OBS: Quantidade de trigo suficiente para deixar a massa compacta, nem dura, nem 
mole, tipo massa de pão mole. 
Fique à vontade para acrescentar outros tipos de legumes. 
 
BOLO COM CASCA DE BANANA 
Ingredientes: 
- Bananas com casca 
- ½ xícara de óleo 
- ½ xícara de açúcar ou adoçante 
- 3 ovos 
- 2 xícaras de farinha de aveia (trigo ou arroz) 
- Pitada de sal 
- Canela a gosto 
- 1 colher de sopa de fermento em pó 
 
Modo de Preparo: 
Bata no liquidificador as cascas da banana, os ovos, o óleo, o açúcar e duas 
bananas. Depois que estiver cremoso misture aos poucos a farinha (pode misturar 
mais de uma farinha respeitando a quantidade), a canela, uma banana picada e por 
32 
 
fim o fermento. Se preferir coloque aveia, castanhas, rodelas de banana ou gotas de 
chocolate para decorar. Leve ao forno em uma assadeira untada por 
aproximadamente 40 minutos. 
 
TORTA FRIA DE PÃO 
Ingredientes: 
- Pão de forma sem casca 
- Frango desfiado 
- Maionese 
- Leite 
- Temperos à gosto para o frango 
- Cenoura 
 
Modo de Preparo: 
Tempe o frango desfiado e misture com maionese. Coloque uma camada de pão de 
forma sem casca em uma forma e com uma colher umedeça com leite as fatias (mas 
não muito). Em seguida coloque uma camada de patê de frango e por cima cenoura 
ralada. Cubra com outra camada de pão umedecido e acrescente maionese por 
cima. 
 
PATÊ DE LEGUMES 
Ingredientes: 
- 1 cenoura ralada 
- ½ cebola em cubos 
- Cebolinha 
- 4 colheres de sopa de maionese 
- Sal a gosto 
 
Modo de preparo 
No liquidificador, bata todos os ingredientes até que a mistura fique uniforme. 
Acrescente outros legumes se desejar. Adicionar frango ou atum é uma opção para 
aumentar a quantidade de proteína. A receita pode ser servida no pão ou 
acompanhada de torradas. 
 
TORTA DE RABANADA 
Ingredientes: 
- 2 pães 
- ½ xícara (chá) de açúcar 
- 1 colher (sopa) de maisena 
- 1 colher (sobremesa) de canela em pó 
- 400ml de leite 
- 2 ovos 
- 1 colher (sopa) de essência de baunilha 
 
Modo de Preparo: 
Em um recipiente, misture os ovos, a maisena, o leite, a baunilha e reserve essa 
mistura. Pique os pães. Misture o açúcar com a canela. Unte uma forma com 
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manteiga e um pouco da mistura do açúcar com a canela. Coloque os pães picados 
na forma e adicione a mistura de ovos, maisena, leite e baunilha. Salpique o que 
sobrou do açúcar com canela e leve ao forno por 40 minutos a 200ºC. 
 
SANDUÍCHE COM PERNIL DESFIADO AO MOLHO 
 
Modo de Preparo: 
Aproveitar o pernil que sobrou do almoço, desfiar, acrescentar um molho cremoso e 
servir no pão. 
 
SANDUÍCHE COM REQUEIJÃO 
 
Ingredientes: 
- Pão 
- Requeijão (ver receita caseira) 
- Tomate 
- Orégano 
 
Modo de Preparo: 
Cortar o pão ao meio no sentido do comprimento, espalhar o requeijão, colocar os 
tomates cortados em fatias e polvilhar orégano. Levar ao forno para assar. 
 
PUDIM DE PÃO 
 
Ingredientes: 
- 11 filões 
- 5 xícaras de açúcar 
- 2 litros de leite 
- 6 ovos 
- Raspas de limão ou laranja 
 
Modo de Preparo: 
Bater tudo no liquidificador. Colocar em forma caramelizada com açúcar. Assar em 
banho-maria. 
Rende aproximadamente 30 porções. 
 
PÃO RECHEADO COM CARNE MOÍDA 
 
Ingredientes: 
- Pão 
- Carne moída 
- Molho de tomate 
 
Modo de Preparo: 
Aproveitar a carne moída que sobrou do almoço, cozida e temperada. Acrescentar 
molho de tomate e rechear o pão. Se preferir adicione cenoura ou beterraba ralada 
ao recheio. 
 
BOLINHO DE FRANDO DESFIADO COM BATATA 
 
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Ingredientes 
- 4 Batatas Médias (700g) 
-500g de peito de frango temperado 
- 1 xícara (chá) de farinha de rosca 
 
Frango Temperado 
500g de Peito de Frango Cozido e Desfiado 
100ml de Água 
2 Colheres (Chá) de Páprica Doce ou Colorau 
1 e 1/2 Colher (Chá) de Sal 
Salsinha a Gosto 
 
Para fazer o frango coloque em uma panela, a água, a páprica doce e o sal, misture 
bem até dissolver na água, acrescente o peito de frango cozido com água e sal e 
misture bem. Desligue o fogo e adicione salsinha e cebolinha à gosto e misture. 
 
Modo de Preparo: 
Cozinhe as batatas com sal e amasse bem. Acrescente na batata já amassada, o 
frango cozido e já temperado. Adicione a farinha de rosca e, com as mãos, misture 
muito bem até homogeneizar e virar uma massa. 
Faça bolinhas com toda a massa. Passe na farinhade rosca ou aveia para empanar 
e leve ao forno para assar. Se preferir pode fritar em óleo quente. 
 
LANCHE FRIO 
 
Ingredientes: 
- Frango desfiado ou atum 
- Cenoura 
- Maionese 
- Alface 
- Pão 
 
Modo de Preparo: 
Desfie e tempere o frango e misture com maionese e cenoura ralada. Coloque a 
alface picada no pão e acrescente o patê de frango. 
 
PÃO COM CARNE LOUCA 
 
Ingredientes: 
- Carne desfiada 
- Pão 
- Pimentão 
- Tomate 
- Cebola 
 
Modo de Preparo: 
Aproveitar o lagarto ou carne bovina que sobrou do almoço, desfie, acrescente 
molho de tomate se necessário para ficar mais cremosa e recheie o pão. 
 
 
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BOLO DE MAÇÃ COM CANELA 
 
Ingredientes: 
- 2 xícaras de chá de farinha de trigo 
- 3 maçãs com casca e picadas 
- ½ xícara de chá de óleo 
- 2 xícaras de chá de açúcar 
- 3 ovos 
- 1 colher de sobremesa de fermento em pó 
- ½ colher de sopa e canela em pó 
 
Modo de Preparo: 
Bata todos os ingredientes no liquidificador, coloque em forma untada e enfarinhada 
e asse em forno pré-aquecido. 
Rende aproximadamente 20 porções. 
DICA: MAÇÃ É RICA EM PECTINA, FIBRA SOLÚVEL EM ÁGUA QUE AUXILIA NO 
CONTROLE DOS NÍVEIS DE COLESTEROL NO SANGUE. 
 
BOLO NUTRITIVO 
 
Ingredientes: 
- 2 ovos 
- 1 e 1/2 xícara de chá de beterraba picada 
- 1 xícara de chá de cenoura picada 
- 2 laranjas sem casca e sem sementes 
- ¾ xícara de chá de óleo 
- 3 xícaras chá de açúcar 
- 3 xícaras de chá de farinha de trigo 
- 1 colher de sopa de fermento em pó 
 
Modo de Preparo: 
Bater no liquidificador os ovos, a beterraba, cenoura, as laranjas, o óleo e o açúcar. 
Acrescente a farinha e o fermento e misture bem. Despejar em forma untada e 
enfarinha e assar em forno médio pré-aquecido. 
 
Rende aproximadamente 12 porções. 
DICA: RICO EM VITAMINA A 
 
BOLO DE FUBÁ CREMOSO 
 
Ingredientes: 
- 3 colheres de sopa de farinha de trigo 
- 1 e ½ xícara de chá de fubá 
- 1 e ½ xícara de chá de açúcar 
- 3 ovos 
- 1 e ½ colher de sopa de margarina 
- Queijo ralado a gosto 
- 3 e ½ xícaras de chá de leite 
- 1 colher de sopa de fermento em pó 
 
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Modo de Preparo: 
Bater tudo no liquidificar e assar em forma untada e enfarinhada. 
 
 
VITAMINAS DE FRUTAS 
 
Ingredientes: 
- Cenoura 
- Beterraba 
- Suco de laranja 
- Maçã 
- Banana 
- Mamão 
 
Modo de Preparo: 
Bater no liquidificador o suco de laranja, a beterraba e a cenoura. Acrescentar maçã, 
banana e mamão e bater novamente. Servir gelado. 
 
BOMBOCADO DE PÃO AMANHECIDO 
 
Ingredientes: 
- 5 pães amanhecidos cortados em fatias não muito finas 
- 4 ovos 
- 4 copos de leite 
- 100g de coco ralado 
- 150g de queijo ralado 
- 4 copos americanos de açúcar 
- 50g de manteiga ou margarina sem sal 
 
Modo de Preparo: 
Unte uma forma com margarina, coloque os pães em fatias. Bata todos os outros 
ingredientes no liquidificador, despeje sobre os pães e leve ao forno por 1 hora 
aproximadamente. 
 
 
SUGESTÕES PARA ALMOÇO/JANTAR 
 
Carne bovina 
Carne desfiada, de panela, assada, picadinho, strogonoff, bife, bife à rolê 
 
Carne bovina moída 
Carne moída refogada, escondidinho, polenta com carne moída ao molho, 
rocambole, almôndegas, hambúrguer, panqueca, kafta, croquete de batata com 
carne moída, quibe, parmegiana de carne moída 
 
Linguiça 
Linguiça recheada com vinagrete, linguiça refogada com batatas ao molho, 
hamburguer de linguiça, rocambole de linguiça, linguiça assada 
 
 
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Frango 
Frango refogado, assado, desfiado com requeijão, escondidinho, torta, fricassê, 
strogonoff, frango acebolado com requeijão e pimentão, panqueca 
 
CHARUTO DE COUVE 
 
Ingredientes: 
- Folha de couve 
- 1 kg de carne moída 
- 4 xícaras de arroz (xícara de chá) 
- 1 maço de hortelã 
- Noz moscada 
- 2 cebolas raladas 
- Alho amassado 
- 1 maço de cheiro verde 
- Sal 
- Molho de tomate 
 
Modo de Preparo: 
Higienize as folhas de couve, retire o talo e branqueie na água fervente. 
Misture todos os ingredientes e enrole na folha de couve. Coloque os charutos para 
cozinhar no molho de tomate com água até cobrir os charutos. 
 
LASANHA DE BERINJELA 
 
Ingredientes 
- Berinjela 
- Carne moída, frango desfiado ou presunto e queijo 
- Molho de tomate 
- Queijo 
 
Modo de Preparo 
Coloque o molho de tomate em uma forma e acrescente as berinjelas fatiadas, 
intercale com o recheio, molho e berinjela. Para finalizar acrescente o queijo e 
coloque para assar até derreter o queijo.

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